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“A mídia faz a cabeça dos leitores? Menos do que se imagina, porque os leitores têm cabeça.” Olhar sobre a mídia – Comissão de Cidadania e Reprodução (2002). Mídia e qualidade de vida. Ellen Cristie Gonçalves da Silva Mendes Subeditora do caderno Bem Viver Jornal Estado de Minas
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“A mídia faz a cabeça dos leitores? Menos do que se imagina, porque os leitores têm cabeça.” Olhar sobre a mídia – Comissão de Cidadania e Reprodução (2002) Mídia e qualidade de vida Ellen Cristie Gonçalves da Silva Mendes Subeditora do caderno Bem Viver Jornal Estado de Minas ellen.cristie@gmail.com
Como tudo começou...o Bem Viver e outras histórias Um breve histórico • Em 80 anos de existência, o jornal Estado de Minas cobriu e têm divulgado as principais notícias nas áreas de ciência e medicina. • Nos anos 1930/1940, as pestes dizimavam populações inteiras e os médicos ainda não sabiam como lidar com tantas doenças e seus doentes. • Nos anos 1950, as manchetes alertavam sobre a revolução da pílula anticoncepcional. Várias polêmicas eclodiram. • Nos anos 1970, foi a vez de outras questões: da autonomia feminina e da legalização do aborto. • Nos anos 1990, a revolução da saúde chegou aos jornais impressos. A QUALIDADE DE VIDA PASSOU A SER INCORPORADA ÀS MANCHETES
Continuando... • Em 26 de maio de 2002, nasce o Bem Viver, um caderno semanal, publicado aos domingos, com oito páginas no formato standard. Principais objetivos: • Elaborar pautas que fossem de interesse público, que refletissem as dúvidas, os questionamentos e as principais questões levantadas pelos consumidores de informação. • Ouvir os principais profissionais de saúde de Minas Gerais e do Brasil, numa linguagem acessível a todos. • Fazer uma ponte entre esses profissionais e o leigo. • Proporcionar ao leitor um domingo em que ele pudesse buscar informações extremamente úteis à sua saúde, mas sem que, com isso, a leitura se tornasse um martírio. • Ser um reflexo da sociedade, do que está sendo debatido, e porta-voz das mais importantes descobertas e estudos científicos.
Temas abordados No início, optamos por pautas mais simples: Casamento, família, estresse, amizade entre irmãos, diabetes, gripe, doenças cardiovasculares, esportes (corrida, caminhada, ginástica), obesidade, homeopatia, campanhas (de multivacinação, contra o colesterol, pressão alta), cânceres, envelhecimento, dietas e tantos outros temas. Atualmente, seis anos depois do lançamento, o espectro é bastante amplo: Pautas com certo grau de complexidade são comuns: doenças raras, fitoterapia, alcoolismo, homossexualidade, alimentação funcional, transtornos alimentares, tanatologia, dislipidemia, pilates, ecovilas, psicoterapia breve, culinária viva, com quem o idoso deve ficar e tantos outros temas. Mas há ainda os assuntos recorrentes, que perduram e interessam: Doenças cardiovasculares, cânceres, Aids, sexualidade, problemas sexuais (disfunção erétil, falta de libido, ejaculação precoce, falta de orgasmo), dietas, obesidade, qualidade de vida, nutrição, odontologia, oftalmologia, transtornos psicológicos, calvície, déficit de atenção, hiperatividade e tantos outros temas.
Estrutura Equipe Teresa Caram – editora e repórter Ellen Cristie – subeditora e repórter Augusto Pio - repórter Carolina Lenoir – repórter Déa Januzzi – repórter especial e cronista Elian Guimarães – repórter Humberto Siqueira – repórter Márcia Maria Cruz - repórter Vanessa Jacinto - repórter Fechamento Quartas-feiras, às 16h, para publicação aos domingos E-mail: bemviver.em@uai.com.br
Rotina de produção Formas de recepção das pautas: • Sugestão dos leitores por telefone ou e-mail • Material elaborado por assessorias de imprensa • Contato com profissionais da área de saúde • Sugestões que surgem nas reuniões de pauta • Histórias vividas pelos próprios jornalistas • Pautas “recomendadas” • Indicação de amigos e familiares • Pautas colhidas na rua • Releitura ou desdobramento de pautas diárias
Critérios para escolha dos temas A maioria das matérias segue esta ordem: • Interesse, anseios, dúvidas do leitor • Tipo e extensão da doença (tanto por afetar muitas pessoas como poucas) • Data das campanhas nacionais e mundiais • Pesquisas científicas e estudos (brasileiros ou mundiais) • Lançamento de medicamentos (divulgamos apenas o princípio ativo) • Hábitos comportamentais da sociedade (o que está na moda) • Histórias particulares de jornalistas, amigos, parentes
Atualização dos profissionais Embora a área de saúde ainda não esteja no patamar de editorias como política, economia e cidades e os repórteres não cubram somente medicina, existem iniciativas individuais, tanto por parte dos profissionais da informação, como também de laboratórios e até dos próprios médicos no sentido de capacitar os comunicadores para transmitirem dados de forma didática ao público-leigo. • Workshops • Seminários • Congressos • Treinamento • Visitas aos hospitais • Entrevistas coletivas • Cursos de pós-graduação. Ex: Labjor (Unicamp) • Livros da área médica/material didático
Desafios para jornalistas de saúde Fazer com que a medicina e os avanços científicos sejam tratados de forma MAIS humana e MENOS científica. Ampliar o espectro de cobertura para que temas como as terapias alternativas sejam tratadas com seriedade e não com descrença. Fazer com que as matérias tenham repercussões mais profundas junto aos órgãos de saúde e à classe médica. Lutar para que cada vez mais a informação chegue a todas as camadas da população. Manter uma postura ética, saber separar os aspectos profissionais e os afetivos. Fazer mais parcerias com laboratórios e médicos para que as campanhas sejam eficazes no sentido de mudar o comportamento do brasileiro com relação à saúde. Sempre que possível, divulgar a importância da qualidade de vida, do viver bem.