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Brasil:Vento, Energia e Investimento. Financiamento e Investimento em Energia Eólica e outras Renováveis. Considerações sobre Financiamento. Guilherme Ballvé Alice São Paulo, 23 de Novembro de 2007. Zero Hora, 3 de Março de 2007. O Cenário Atual. Barreiras Históricas ao Investimento.
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Brasil:Vento, Energia e Investimento Financiamento e Investimento em Energia Eólica e outras Renováveis Considerações sobre Financiamento Guilherme Ballvé Alice São Paulo, 23 de Novembro de 2007
O Cenário Atual Barreiras Históricas ao Investimento Fatores de Atração do Investimento O ABN AMRO e o mercado de Renováveis Wind Energy Conclusão Agenda
O Cenário Atual Barreiras Históricas ao Investimento Fatores de Atração do Investimento O ABN AMRO e o mercado de Renováveis Wind Energy Conclusão Agenda
FDI IED O Cenário Atual O mercado de capitais e dívida do Brasil tornou-se um dos prefereridos do mercado. A turbulência do momento não deve atrapalhar o caminho do Brasil rumo à conquista do Grau de Investimento no curto prazo. BBB- Há um crescente fluxo de capitais com perspectiva de longo prazo. IED Aceleração no nível de crescimento aumenta a pressão sobre a necessidade geral de infra-estrutura – neste contexto, fontes de energia de rápida implementação tem especial importância. Aumento da demanda e do consumo promovidos pela estabilidade econômica exigem uma forte visão a longo prazo.
IED em USD bilhões Privatização em USD bilhões 7,1 6,1 8,8 1,1 0,2 5,2 0,3 25,7 20,9 22,8 21,4 19,8 18,6 2,3 18,1 16,3 15,1 13,8 10,1 8,5 4,4 2022 1995 1999 2003 2007(1) Fonte: BACEN (1) Até Junho/2007 Investimento Estrangeiro Direto (IED)...
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Barreiras Históricas ao Investimento Custo de Capital Infra-estrutura exige capital intensivo... Riscos de Projeto Globalização equaliza os riscos. Formas de mitigação (MIGA, OPIC, seguros de risco país) são, em geral, insuficientes e/ou caras. Risco Soberano A maioria dos investimentos em infra-estrutura produz non-tradables e aumenta a importância do financiamento local. Risco Cambial Risco Socioambiental É preciso analisar também os impactos sociais e ambientais. Risco Regulatório É uma das maiores preocupações dos investidores.
O Cenário Atual Barreiras Históricas ao Investimento O ABN AMRO e o mercado de Renováveis Wind Energy Conclusão Agenda Fatores de Atração do Investimento
Fatores de Atração do Investimento Racional Sentidos estratégico e econômico da oportunidade. Precisa estar alinhado à percepção dos riscos envolvidos no investimento. Retorno Os aspectos sociais e ambientais se associam aos econômicos para avaliar a continuidade do projeto. Sustentabilidade A atratividade de um mercado está diretamente vinculada ao seu potencial de negócios. Replicabilidade O perfil de risco deve ser não somente aceitável ao investidor, como também aos financiadores. Bancabilidade
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ABN AMRO no Proinfa – PCHs Contratadas ABN AMRO no Proinfa - Eólicas Contratadas ABN AMRO no Proinfa – PCHs Efetivadas ABN AMRO no Proinfa - Eólicas Efetivadas O ABN AMRO e as fontes Renováveis 2006/7
Iniciativas Sustentáveis 7 6 Projeto Rio do Fogo (RN) Parque Eólico (49,3 MW) Investimento: R$ 210 milhões ABN AMRO: Assessor e Emprestador Projeto Guascor (AC, PA, RO) Geradores Termoelétricos (172MW) Investimento: R$ 134 milhões ABN AMRO: Assessor e Emprestador 8 Projeto ESPRA (BA) Complexo de 3 PCHs (41,8 MW) Investimento: R$ 192 milhões ABN AMRO: Assessor e Garantidor 5 Projeto CRIN (PR) Planta Injetores Diesel (1,1mln peças/ano) Investimento: R$ 240milhões ABN AMRO: Assessor Financeiro 1 4 Projeto Brasil PCH (ES,GO, MG, RJ) Conjunto de 13 PCHs (291 MW) Investimento: R$ 1,14 bilhão ABN AMRO: Assessor e Emprestador Projeto GMR (SC) Complexo de 2 PCHs (37 MW) Investimento: R$ 88,2 milhões ABN AMRO: Assessor e Emprestador 3 2 Projeto CERP (RS) Complexo de 2 PCHs (54 MW) Investimento: R$ 227,2 milhões ABN AMRO: Assessor e Emprestador Projeto Ventos do Sul (RS) Parque Eólico (150 MW) Investimento: R$ 662 milhões ABN AMRO: Assessor e Emprestador
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As “Fontes” Mercado de Bancos- querem financiar projetos de infra-estrutura em condições de mercado a prazos longos (12/18 anos). Destaque para BNDES (desembolsos de R$ 45,4 bilhões desde 2004). Fonte: BNDES Mercado de Capitais – alternativa de financiamento. Desde 2004, foram levantados aproximadamente R$ 6,7 bilhões em investimentos no setor. Fonte: ABN AMRO Fundos– têm “apetite” para projetos de infraestrutura. Principais fundos: ABN Infra Brasil, Brasil Energia, AG – Angra Infra-estrutura, Darby Brazil Mezanino e Logística Brasil. Total de recursos: R$ 3,8 bilhões Fonte: Anuário EXAME 06/07
Aspectos de Risco • Aspectos de Risco Usuais em Plantas Eólicas • Estudos de Vento • Séries Históricas de Dados • Pontos de Referência – Correlação • Perdas Técnicas • MeasureCorrelatePredict - P50 Vs. P75 Vs. P90 • Disponibilidade de Equipamento • Capacidade Financeira do Fornecedor • Adequação do Equipamento ao Vento • Micrositing • EPC • Linha de Transmissão / Distância da Rede Básica • Licenciamento • COD Faseado, etc. J K L K K L K K J L K K L
Wind Policy – Aspectos de Risco • Aspectos Técnicos • Wind Yield Risk (velocidade, distribuição e direção) • Consistência vs. Precisão • Power Losses • Características da Turbina (power curve) • Eficiência da Transmissão Elétrica • Turbine icing e Degradação das Pás • Previsão de longo prazo da densidade e intensidade da turbulência do ar no site (high wind hysteresis) • Shear (ventos diferentes a diferentes alturas) • Manuntenção da Subestação • Utility ou Grid down time • Columnar Control Loss • Wind Yield Probabilities and Models • P50 vs P75 vs P90 • Aspectos Regulatórios
Wind Policy - Guidelines • Análise Caso-a-Caso; • Foco em Projetos de grande porte – priorizar o “Portfolio Approach”; • Evitar wind yield risk (foco em projetos com quantidades fixas de subsídio ou off-take indepedente da efetiva velocidade do vento ou energia despachada); • Utilizar pelo menos 10 anos de dados a P90 e avaliações independentes; • Projetos devem suportar pelo menos 2-3 anos de ‘bad wind’ (20% abaixo do projetado); • Incluir weather derivatives, estrutura de repagamento vinculada a wind yields, revisão da estrutura baseada na história de vento ou cash sweeps); • Mudanças significativas nos mecanismos regulatórios deverão trigger eventos de default; • LLCR e DSCR mínimos de respectivamente 2.0 e 1.5; • Horizonte de financiamento de até 15 anos.
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Conclusão O que esperar do futuro? Energia é e continuará sendo o principal entrave para a “aceleração do crescimento”. No cenário atual, somente as fontes renováveis – biomassa, PCH’s e Eólicas – serão capazes de enfrentar, com modicidade tarifária, de forma distribuída e nos prazos previstos, todo o crescimento de demanda esperado para os próximos anos. Neste cenário, a energia eólica depende unicamente do reconhecimento do governo que diversidade de fontes fortalece o mercado. E neste contexto, modicidade não é um aspecto absoluto – é específico a cada uma das fontes. O momento atual é uma oportunidade ímpar para quem estiver interessado em investir num mercado com um forte racional – tanto de recursos como de demanda – antecipando-se a um grande novo mercado que certamente acontecerá! A Hora de Investir é Agora!!