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Produção e publicação de trabalhos intelectuais qualificados

XIII Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa nas IES Particulares VII Encontro Nacional do FOREXP. Produção e publicação de trabalhos intelectuais qualificados. Profª. Marlene Catarina de Oliveira Lopes Melo E-mail: lenemelo@unihorizontes.br

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Produção e publicação de trabalhos intelectuais qualificados

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Presentation Transcript


  1. XIII Encontro Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa nas IES ParticularesVII Encontro Nacional do FOREXP Produção e publicação de trabalhos intelectuais qualificados Profª. Marlene Catarina de Oliveira Lopes Melo E-mail: lenemelo@unihorizontes.br Programa de Mestrado Acadêmico em Administração

  2. Fonte: ZAGO, Marco Antonio, FASESP, São Paulo, Junho, 2011.

  3. Crescimento relativo da produção científica no Brasil e no mundo Fonte: Base de dados NSI, editada pela Thomson Reuters Scientific INC, 2009; dados secundários da CAPES.

  4. Áreas de Maior Produção Científica 2000-2009 Fonte: ZAGO, Marco Antonio, FASESP, São Paulo, Junho, 2011.

  5. Número de artigos e porcentagem em relação a produção mundial Continua...

  6. Fonte: Plano Nacional de Pós-Graduação – PNPG 2011-2020 / Coordenação de Pessoal de Nível Superior. – Brasília, DF: CAPES, 2010

  7. Produção Científica: 22 Áreas - Brasil X Mundo 2005 - 2009

  8. Produção Científica: 22 Áreas - Brasil X Mundo 2005 - 2009 Fonte: Plano Nacional de Pós-Graduação – PNPG 2011-2020 / Coordenação de Pessoal de Nível Superior. – Brasília, DF: CAPES, 2010

  9. Qualidade da produção científica brasileira • A pesquisa e a produção científica brasileira vem alcançando um • progresso quantitativo significativo; • O progresso qualitativo foi menos expressivo; • Globalmente a pesquisa brasileira ainda tem impacto reduzido; • Presença da lógica do produtivismo acadêmico tupiniquim: cultura do • desempenho; • Docente “vale quanto pesa”: uma “elite” definida pelo desempenho • obtido nos editais de pesquisa, nas bolsas recebidas, nos artigos • publicados, enfim, pela pontuação atingida no escore da produtividade • acadêmica (RICCI, 2009); • “Consumidores repetidores e divulgadores de ideias produzidas alhures” • (BERTERO e KEINET, 1994): falta originalidade na produção científica • brasileira;

  10. Qualidade da produção científica brasileira • Auto-citação ou “narcisismo acadêmico” (CALDAS e TUNOCO, 2004); • Corporativismo acadêmico – criação de uma espécie de cinismo nas defesas • de dissertações e teses: banca e candidato saem redimidos (RICCI, 2009); • Corporativismo acadêmico cristalizado em “comunidade de pesquisadores”: • redes de publicações num esforço de auto-referenciamento contínuo, “o • mercado cativo” (RICCI, 2009); • Financiamento à pesquisa ainda restrito às Instituições públicas ou privadas • sem fins lucrativos (somos diferentes, mas os objetivos de pesquisa, são • iguais; • Ausência de uma cultura pedagógica voltada para a produção acadêmica nos • cursos de graduação.

  11. Dificuldades na elaboração de um trabalho científico na visão de graduandos Fonte: FREITAS, T.C. Sutter – FURB, IX ANPED SUL, 2012

  12. Dificuldades na elaboração de um trabalho científico na visão de graduandos • A preocupação com a formatação e a norma do trabalho acadêmico; • A preocupação com a produção intelectual não é recorrente entre eles; • Apenas um aluno explicitou sobre a dificuldade do exercício da autoria; • Os docentes possuem papel fundamental de apoio e motivação diante das • dificuldades da redação do trabalho acadêmico nas IES; • O aluno necessita de abordagem ampliada em pesquisa, já que no Ensino • Básico, Fundamental e Médio aprendeu a copiar e decorar conteúdos; • “Não se aprende a escrever por meio da leitura da palavra escrita ou quando • alguém nos diz como escrever, mas se aprende a escrever, sobretudo • escrevendo, da mesma forma que se aprende pesquisar pesquisando” • (RAUSCH, 2010 p. 172)

  13. Produção acadêmica: dilema e desafios • Estruturação recente da pós-graduação no país: ausência de uma cultura • de produção acadêmica; • Nossa produção científica nacional é como um iceberg, em que 80% fica • submersa por falta de indexação em bases internacionais (MEDEIROS, 2003); • 50% das dissertações e teses feitas no Brasil não são publicadas (YOSHIDA, • 2005); • Cultura de áreas do conhecimento que considera o trabalho publicado em • anais como produto final; • Por outro lado, a grande maioria dos trabalhos submetidos a eventos, não • tem qualidade para submissão a periódicos (GUIMARÃES, 2010);

  14. Produção acadêmica: dilema e desafios • Atraso no processo de avaliações de artigos e na revisão dos mesmos; • Crença de que se deve evitar revisões sucessivas de um artigo; • Contradição entre produção (original e criativo) e reprodução (imitar, copiar, • repetir).

  15. Rumo a uma produtividade acadêmica • A produção acadêmica não é mais individualizada: precisamos compreender e • “nos esforçarmos em desenvolver espaços epistêmicos com nossos pares, • nossos alunos e orientandos e, com todos aqueles disponíveis a troca de • saberes” (ANDRADE, 2007); • Desenvolvimento de novas concepções epistemológicas e metodológicas; • A produção acadêmica não começa na pós-graduação; • A importância dos orientadores de iniciação científica, mestrado, doutorado , • bem como de professores de metodologia científica na formação de produtores • e consumidores críticos da ciência (WITTER, 2004);

  16. Rumo a uma produtividade acadêmica • Toda pesquisa (iniciação científica, trabalho de conclusão de curso, • mestrado, doutorado, projetos de professores) ele precisa objetivar publicação; • A produção acadêmica, para ser eficiente, precisa ser planejada: o papel das • linhas de pesquisas; • O papel do controle “CAPES” em relação a produção acadêmica (os dois lados • da moeda); • Reconhecimento institucional aos melhores trabalhos publicados; • Desenvolvimento de novos modelos de organização da pesquisa.

  17. Rumo a uma produtividade acadêmica Exemplo: Modelo de Organização da Pesquisa Fonte: ZAGO, Marco Antonio, FASESP, São Paulo, Junho, 2011.

  18. Rumo a uma produtividade acadêmica • Ênfase em diretrizes que sustentem a inovação e a produtividade: • Estímulo à formação de redes de pesquisa de pós-graduação, envolvendo parceiros nacionais e internacionais; • Concurso de variadas metodologias e conceitos disciplinares para o enfrentamento de diferentes problemas; • Programa, áreas de concentração e linhas de pesquisa que promovam a convergência de temas e o compartilhamento de pesquisa-problema; • Interdisciplinaridade como concepção e processo de produção do conhecimento.

  19. O poder criativo é aprendido e é um elemento importante no exercício da autoria (FREITAS, 2012). “Apenas os pensamentos próprios são verdadeiros e tem vida, pois somente eles são entendidos de modo autêntico e completo. Pensamentos alheios e lidos são como sobras da refeição de outra pessoa” (SHOPENHAUER, 2009 p.41). OBRIGADA !

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