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O meu livro é:. Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra Diana Rodrigues Barreiro Nº12 10ºF – 2007/2008. Escolha do livro. Tudo começa com a minha curiosidade sobre o mundo da droga.
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O meu livro é: Escola Básica 2,3/S de Vale de Cambra Diana Rodrigues Barreiro Nº12 10ºF – 2007/2008
Escolha do livro Tudo começa com a minha curiosidade sobre o mundo da droga. Olho à minha volta e vejo cada vez mais jovens nesta vida a perderem – se por caminhos incertos. Não consigo compreender a força que os leva até ao fundo do túnel. Com algum receio e muita vontade de descobrir esse terrível mundo, interessei – me e li este livro. Uma dia, numa conversa com um amigo, ele contou – me a sua experiência. Já não falávamos há muito tempo mas sabia que ele fumava raramente droga. Depois, perdi o seu contacto, até que há bem pouco tempo ele lembrou – se de me dizer um “olá”. Contou – me como andava a vida e claro que ocorreu o assunto da droga. Fiquei extremamente triste quando ele me disse que consumia diariamente Haxixe. Nesta altura, estando a ler este livro, já pude compreender melhor o que se passava e ouvi – lo, aconselhando – o na medida do possível, porque a visão que Manuel Arouca me deixou acerca deste tema não é das melhores.
Andava no dia-a-dia com as suas palavras marcadas no pensamento e revoltada porque inexperiente, nada mais poderia fazer. Se até a psicóloga Elsa, uma das personagens centrais, se sentiu incapaz de resolver o que ela chamou de “missão impossível”, como poderia eu ajudar? Esperava e gostava de saber mais sobre este problema que tanto tem afectado sobretudo os jovens, na expectativa de poder fazer alguma coisa útil, começando não por resolver casos concretos de droga, mas sim casos em que existe possibilidades dos jovens se envolverem . Há muito a aprender no domínio social e psicológico nesta área que se revela de extrema complexidade, daí nunca ser demais lermos acerca deste assunto.
O que pretendia com a leitura deste livro? • Uma pergunta interessante. Por vezes paramos no tempo para pensar na vida, por vezes sentimos falta de olhar para o nosso mundo e para o dos outros. Surgem – nos perguntas constantes acerca das quais é importante obtermos respostas. Vejamos exemplos de algumas: • O que leva um jovem a experimentar a droga mesmo sabendo que corre muito perigo de vida? • O que leva um jovem à sua auto destruição? • O que leva um pai a levar a sua família por agua abaixo? • Será que a droga atenua os nossos problemas? • A legalização da droga será uma solução ou um perigo? • Quais os riscos de saúde concretos da droga? • A ajuda psicológica é importante? • O que pode a família e os amigos fazer para ajudar? • A morte é certa?
Informaçoes gerais • Título: Haxe • Tema: As drogas • Autor: Manuel Arouca • Número da páginas: 151 • Número de capítulos: 23 • Linguagem: Simples e fácil de entender • Duração de leitura do livro: 2 semanas
Manuel Arouca Manuel Arouca Manuel Arouca nasce em Porto Amélia, Moçambique, a 3 de Janeiro de 1955. Marcado pela sua infância em África, tem uma adolescência rebelde, o que o faz viajar mais tarde pela Europa e Estados Unidos. Entra na Faculdade de Direito com vinte e cinco anos e é nesse período que escreve Filhos da Costa do Sol, o seu primeiro romance, considerado um dos mais importantes best-sellers dos anos oitenta, e Ricos, Bonitos e Loucos. Desiste da advocacia e dedica-se inteiramente à escrita. Foi autor de argumentos de novelas, nomeadamente Jardins Proibidos, A Jóia de África, Baía de Mulheres, entre outras. Interrompeu, em 2004, a sua actividade como guionista para se dedicar exclusivamente à escrita de Deixei O Meu Coração Em África.
A história Haxe apresenta a vida de uma família normal, na qual um pai liberal do anos 60, resolve dar Haxe ao seu filho e fumar com ele, convencido de que assim o solta mais porque o filho é um marrão muito atado com as raparigas. O resultado é que, a partir daí a vida do filho vai por água abaixo, arrastando com ele toda a família. Tudo começa quando a irmã de Edgar, Sónia, vai ter com uma psicóloga expondo a sua vida familiar complicada: os pais achavam – na louca e tinham arrastado o irmão para o mundo da droga. A acção surge então numa retrospectiva, contada pela própria Sónia que faz uma espécie de confissão à psicóloga. A história desta família, especialmente a de Edgar, é relatada de forma trágica e alarmante. Numa festa, vê - se confrontado com a seguinte situação: está apaixonado pela namorada do seu melhor amigo e não tem coragem de se envolver com ela. Em sequência disto, o pai oferece – lhe drogas. A partir daí, Edgar, que era um rapaz “certinho”, vai – se tornar um “puto rebelde” e um ser humano com a vida em constante destruição.
No livro fica a perceber – se que o Haxixe contém hoje em dia substâncias muito mais viciantes do que antigamente, ou seja, já não é apenas uma droga recreativa. A obra, cujos capítulos parecem dividir – se em sequências, foi escrito com o realismo e a rapidez de acção próprias do cinema. As personagem parecem saltar do papel e encarnar ao nosso lado, conseguindo o leitor sentir – lhes o desespero. O leitor poderá respirar fundo nalguns momentos de humor e ternura, a história torna – se tão forte que deixá – lo – à sem folgo. Esta é acima de tudo uma história para dar que pensar, por ser baseada em factos verídicos, por fazer vacilar os alicerces de algumas crenças liberalizantes e por denunciar as posturas geracionais que não resistem aos dias de hoje. O fim de Edgar não deixa margens para esperanças vãs. O jovem procura, tal como a irmã, a psicóloga e esta, confirma o que lhe tinha sido revelado por Sónia: Sabe que este é mais um caso de psicose, “este é um dos casos que pode classificar como missão impossível”
Categorias da narrativa • Personagens: • Edgar, o personagem central • Sónia, irmã de Edgar • Lopes, o pai • A mãe de Edgar e Sónia • Elsa, a psicóloga • Sérgio, amigo do pai • Verónica, namorada de Edgar • Sandra, Sónia – As amigas
Acção: • Divide – se em 23 capítulos, com subtítulos que identificam melhor o assunto a tratar. • Os capítulos são curtos, de fácil leitura e sequenciais. • Esta divisão da acção torna a leitura da obra mais clara e facilitada. • Tempo: • É relativamente curto: Período da adolescência de Edgar. • Recorre – se à analepse (recuo no tempo): A irmã de Edgar relata num tempo presente à psicóloga a história do seu irmão e da sua família, recuando – se então do presente para o passado.
Espaço: • Os espaços são sempre fechados e restritos: o consultório, a discoteca, a casa. • Os espaços relacionam – se intimamente com a acção na medida em que estão carregados de negativismo, sofrimento e dor. • Linguagem: • A linguagem é simples, clara e acessível. • Uso exagerado do calão, “… alta cena.”, “curtir”, “tretas”, “gritava bué”, que tipifica a geração retratada (a adolescência). • Abundância do diálogo, com curtas falas.
O porquê da minha escolha? Escolhi esta imagem para a minha capa e contra - capa pois é uma imagem que nos demonstra uma realidade verdadeira do mundo da droga. Nela podemos observar uma pessoa sentada no chão, desorientada, sem luz, sem caminhos opcionais, sendo um reflexo deste mundo sem saída que nos conduz sem escolhas por um trilho, mundo este, consequente do consumo de drogas. Contudo, há sempre uma esperança, uma luz ao fundo do túnel, só que por vezes este é demasiado longo, penoso e extenso e nem todos consegues lutar até ao fim.
Actividade plantas • Queres saber mais sobre esta substância nociva que é a droga? Então, completa o texto identificando os números com as palavras adequadas: Funções proibida Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas 1 . As drogas naturaissão obtidas através de determinadas 2 e de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a 3 (presente no tabaco), o ópio (na papoila) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em 4, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas normalmente suscita a ideia de uma substância 5, de uso ilegal e 6 ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o 7.Asdrogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das actividades 8. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afectam o 9, modificando as actividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser 10 de várias formas: por injecção, por inalação, via oral, injecção intravenosa ou aplicadas via rectal (supositório). laboratório nocivo comportamento nicotina mentais Sistema Nervoso Central absorvidas
Soluções 1. funções Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que, introduzida no organismo modifica suas 1 . As drogas naturaissão obtidas através de determinadas 2 e de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a 3 (presente no tabaco), o ópio (na papoila) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha). As drogas sintéticas são fabricadas em 4, exigindo para isso técnicas especiais. O termo droga, presta-se a várias interpretações, mas normalmente suscita a ideia de uma substância 5, de uso ilegal e 6 ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações, o humor e o 7.Asdrogas estão classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das actividades 8. O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas, são as drogas que tem tropismo e afectam o 9, modificando as actividades psíquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser 10 de várias formas: por injecção, por inalação, via oral, injecção intravenosa ou aplicadas via rectal (supositório). 2. plantas 3. nicotina 4. laboratório 5. proibida 6. nocivo 7. comportamento 8. mentais 9. Sistema Nervoso Central 10. absorvidas
Bibliografia • http://www.antidrogas.com.br/oquedrogas.php • http://www.google.com (imagens) • Raciocínio próprio