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SEMINÁRIO DE AMBIENTES E PEDAGOGIAS EMERGENTES. Handbook of Emerging Technologies. George Siemens Peter Tittenberger. DOCENTE: Doutora Lina Morgado DOUTORANDAS: Alexandra Pinto Edineide Paes. Actividade. FUNDAMENTOS CONCEITUAIS DAS PEDAGOGIAS E AMBIENTES EMERGENTES OBJECTIVOS:
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SEMINÁRIO DE AMBIENTES E PEDAGOGIAS EMERGENTES Handbook of Emerging Technologies George Siemens Peter Tittenberger DOCENTE: Doutora Lina Morgado DOUTORANDAS: Alexandra Pinto Edineide Paes
Actividade FUNDAMENTOS CONCEITUAIS DAS PEDAGOGIAS E AMBIENTES EMERGENTES OBJECTIVOS: • Aprofundar o conhecimento sobre Fundamentos Conceptuais das Pedagogias e Ambientes Emergentes; • Dominar os princípios essenciais da pedagogia dos ambientes emergentes; • Analisar, discutir a temática assincronamente; • Elaborar um relatório em equipa de acordo com as regras da escrita académica com a qualidade requerida no âmbito académico; SEMINÁRIO DE AMBIENTES E PEDAGOGIAS EMERGENTES
Índice Prefácio Introdução • Mudança no ensino superior • Aprendizagem • Tecnologia, Ensino e Aprendizagem • Mídias e Tecnologia • Ciclos de Mudança e Padrões Futuros • Novos Alunos? Novos Educadores? Novas Competências? • Ferramentas • Pesquisa Conclusão
Prefácio Durante a participação em eventos científicos, os autores perceberam a preocupação de docentes universitários em incentivar o envolvimento dos alunos no processo de ensino e aprendizagem, dentro e fora da sala de aula Este Manual foi criado para possibilitar a melhoria da integração dos alunos durante o processo de ensino e aprendizagem por meio das Tecnologias Emergentes para a Aprendizagem (HETL). HETL
Introdução Abordagens realizadas pelos autores no manual: • Mudança transformadora: conceitual, industrial e tecnológica. Ocorridas a partir do século XVIII, transformaram significativamente as relações no contexto social. • Educação e informações fragmentadas: jornais, revistas e livros, considerados meios de informação limitados/fragmentados ,dão lugar a meios ilimitados, referente tanto ao conteúdo como à disponibilidade de acesso. • Coerência e fragmentação: buscando a superação da fragmentação no ensino superior, a rede de integração de informações evidencia a necessidade de utilização de ferramentas tecnológicas que possibilitem o intercâmbio permanente entre os alunos, mesmo que em horários diferenciados.
Introdução Cont. • Ciclo da informação: deixando de ser pré-elaborada , a informação passa a ser construída em colaboração por todos os envolvidos no processo de aprendizagem. • Validação de informações: nos ambientes emergentes ocorre de forma colaborativa, em que os participantes decidem pela validação de informações. “Instead of relying on experts, Wikipedia (and sites like Digg) rely on the activity of many to discuss and validate information.” (Siemens & Tittenberger, 2009, p. 3)
1. Mudança no ensino superior • Era de mudança X efetivação da mudança: apesar da necessidade emergente de mudança no processo pedagógico nas universidade diante do avanço tecnológico e do novo ritmo nas relações sociais, os envolvidos não efetivam essa necessidade. • Transformação nas universidades: aprendizagem on-line em ascensão diante da convencional; aprendizagem por meio eletrônico depende do envolvimento de seus atores.
1. Mudança no ensino superior Alerações Globais Alterações globais, como o efeito estufa e as mudanças demográficas levam à busca pela manutenção das universidades em redes de integração nacionais e internacionais. “The hegemony of higher education in western countries is also being challenged22, raising the need for increased university partnerships between established and emerging economies.” (Siemens & Tittenberger, 2009, p. 5)
1. Mudança no ensino superior (cont.) Factores Sociais e Políticos As relações sociais e estratégias políticas valorizam a produção de conhecimentos, o trabalho criativo e colaborativo , sendo utilizadas para do as redes para constituição de novas organizações sociais e institucionais. Pressões de mudanças educacionais Diversas inovações tecnológicas difundidas para ampliação de banda, armazenamento, velocidade de processamento e programas de impacto, que propiciam a criação e compartilhamento de informações, ampliaram as possibilidades pedagógicas , principalmente e-learning: web participativa; serviços de redes sociais; netbooks.
1. Mudança no ensino superior (cont.) A necessidade de acesso e de disseminação da aprendizagem científica, da institucionalização académica, a popularização tecnológica, impulsionam para a constituição de sistemas educacionais mais abrangentes e organizados em redes nacionais e internacionais. As more information is freely available online (OCW, Open Yale, Open Learn and numerous related projects), tools of collaboration grow in prominence (wikis and blogs), and means of discovering and networking with others (social network resources) become more popular, substantial change can be expected in education.” (Siemens & Tittenberger, 2009, p. 6) Disseminação da tecnologia
1. Mudança no ensino superior (cont.) Diante das tendências, os autores empreendem 10 pontos necessitando de equilíbrio nas universidades para rompimento da institucionalidade tradicional, sendo: 1. Educação e negócio: definição do papel da educação sistemática diante das influências tecnológicas, não inferir, apenas, o retorno financeiro; 2. Credenciamentoe reputação: constituição de suporte, principalmente tecnológico, para constituição de credibilidade da universidade no meio social e, não apenas, em ter fama; 3. Transformação e utilidade: há uma dicotomia entre o discurso humanista na formação académica para transformação social e a utilidade do profissional formado ao mercado de trabalho;
1. Mudança no ensino superior (cont.) 4. Investigação e resposta: oacesso à internet e ao serviço móvel possibilitou a popularização à informação para o estudo académico, o que antes era possível somente em universidades bem estruturadas financeiramente, porém elas ainda necessitam responder a esse avanço ampliando seu potencial tecnológico e pedagógico para acompanhar as mudanças e necessidades sociais. 5. formal e informal: há necessidade de transcendência do modelo formal de educação para valorização dos aprendizados em processos informais ocorridos nas relações sociais; 6. aberta e fechada: os sistemas computacionais passaram a ser considerados instrumentos de política de negócios e da educação, travando um embate entre o mercado de acesso livre ou fechado .
1. Mudança no ensino superior (cont.) 7. Experiência e amadorismo: há discordância acerca da validade de informações disponibilizadas na rede por profissionais experientes e amadores do senso comum, sendo uma com linguagem técnica e outra de mais fácil compreensão. 8. hierarquia, rede e comando e criação: as circunstância indicam a substituição dos modelos curriculares existentes para os de rede de aprendizagens. 9. Ritmo e profundidade: o alto fluxo de informações disponibilizadas na rede requer um tratamento (gestão) de forma adequada para usufruto das mesmas, sendo necessário tempo, esforço e empenho, porém não garante a constituição de conhecimento aprofundado em determinada área. 10. Epistemologia e ontologia: necessidade de mudança do currículo com base especificamente no conhecimento(epistemológico) para o que valoriza os atributos e qualidade dos alunos enquanto seres humanos(ontológico).
2. Aprendizagem A princípio, os autores abordam o aspecto da aprendizagem com base em 4 grandes componentes:
2. Aprendizagem (Cont.) Aprendizagem em rede – apresenta 3 níveis com atributos semelhantes: 1. neural: o desenvolvimento físico do cérebro ocorre por meio de conexões neurais(novos estímulos, entrada e experiências), sendo o conhecimento um fator emergente de padrões de conectividade neural; 2. conceitual: ocorre em uma disciplina ou campo do conhecimento, onde os principais conceitos fazem parte da rede estrutural, a partir da formação de conexões conceituais; 3. externo: a tecnologia de web participativa(blogs, wikis, sites de redes sociais) possibilita a estruturação de informações pessoais e sociais. A combinação de informações em vários contextos propicia a formação de redes, contribuindo assim, para a formação de relações conceituais precisas em cada campo de conhecimento. A facilitação de acesso e o domínio tecnológico elevam a quantidade de participação nas redes sociais, ferramentas tecnológicas desperdiçadas pelo processo educacional.
2. Aprendizagem (Cont.) • O “nó” no processo de aprendizagem em rede.
2. Aprendizagem (Cont.) Questões para reflexão: • A conexão em redes, então, é suficiente para que o aluno desenvolva sua aprendizagem? • Basta ter acesso a informações variadas e disposição para conversas em redes de relações sociais para desenvolver a aprendizagem? • A aprendizagem em rede ocorre de forma aprofundada e com qualidade? Conforme Siemens e Tittenberger (2009), a aprendizagem pode ocorrer de forma objetiva, simplista, básica ou de forma complexa, ampla ou aprofundada, portanto a simples conexão em redes pode proporcionar a construção de conhecimentos básicos, para aprofundá-los necessita muito mais que o simples bate papo em redes de relações sociais.
2. Aprendizagem (Cont.) Assim, a aprendizagem pode ser de:
2. Aprendizagem (Cont.) Portanto, o processo de construção da aprendizagem não é meramente uma questão de redes, mas de oportunidades proporcionadas, relações estabelecidas, envolvimento dos sujeitos, troca de experiências, aplicabilidade coerente dos recursos, definição clara de onde se quer chegar e de que forma. Nesse contexto de redes de aprendizagem, a figura do mediador se faz necessária, sendo o educador o responsável em elucidar, e não definir como no convencional, alguns caminhos a serem seguidos pelos aprendizes, pois diante de tantas necessidades para a aprendizagem, um guia auxiliador proporciona a clarificação de conceitos, procedimentos, recursos etc, que viabilizem o alcance da aprendizagem desejada.
2. Aprendizagem (Cont.) Contudo, diversas barreiras são apontadas pelas instituições de ensino para viabilização do processo de aprendizagem em rede, sendo um grande desafio transcender tais barreiras de conexão para efetivação desse processo, cabendo ao educador orientar e auxiliar na condução desse processo para possibilitar a garantia da qualidade da aprendizagem.
3. Tecnologia, Ensino e Aprendizagem Não é apenas no século XXI que as tecnologias aparecem em estreita relação com o processo formal de ensino e aprendizagem, seja convencionalmente ou à distância, porém a partir do final da década de 1990, as instituições de nível superior que já utilizavam os sistemas de gestão de aprendizagem passaram a ampliar as possibilidades de uso pedagógico dessas ferramentas, introduzindo o uso de fóruns de discussão e chats ao vivo. Com o acesso às tecnologias de relacionamentos sociais, como Google Docs, Skype, blogs, wikis, podcasts, flickr, YouTube, as possibilidades de meios de aprendizagem foram ampliadas, porém, para usufruto dessa vasta tecnologia no processo de ensino e aprendizagem , as universidades necessitam de pessoal qualificado e de alunos seguramente habilidosos em ferramentas on-line.
3. Tecnologia, Ensino e Aprendizagem (Cont.) Algumas ferramentas que possibilitam uma interação mais dinâmica via on-line: Second Life Blogs Wikis Sharepoint ou Groove Chat Skype Fóruns de Discussão Voice Thread Bookmarking social: del.icio.us Google Groups, mailing list software Integratedsuites (Elluminate) Redes Sociais Flickr
3. Tecnologia, Ensino e Aprendizagem (Cont.) No processo de ensino e aprendizagem, a opção pela utilização de qualquer recurso perpassa pela escolha adequada, em consonância com a proposta pedagógica ensejada, o que reflete no tipo de enfoque que se pretende e, na universidade, o tipo de profissional que se deseja formar. O uso desses recursos sempre virá acompanhado de princípios ideológicos que serão repassados aos envolvidos no processo.
3. Tecnologia, Ensino e Aprendizagem (Cont.) Para o emprego adequado das tecnologia emergentes no processo de ensino e aprendizagem, conforme Siemens e Tittenberger (2009), é necessário:
3. Tecnologia, Ensino e Aprendizagem (Cont.) As tecnologia emergentes não são recursos exclusivos de práticas pedagógicas totalmente on-line, elas podem ser utilizadas no processo de ensino e aprendizagem:
3. Tecnologia, Ensino e Aprendizagem (Cont.) Apesar da possibilidade de diversidade metodológica e da amplitude de interações e de construção da aprendizagem por meio do uso de tecnologias emergentes, compreendemos que a adoção dessas ferramentas não é sinônimo de uma pedagogia também emergente. O processo educacional agoniza na limitação das práticas pedagógicas pautadas no behaviorismo, suplicando por uma pedagogia emergente, porém muitas vezes essa prática diferencia-se, apenas, pela aplicação de novas ferramentas tecnológicas, não empreendendo novas concepções e novos paradigmas.
4. Mídias e Tecnologia Considerando a necessidade de transcender o processo de ensino e aprendizagem behaviorista, numa transição de foco pedagógico epistêmico para o ontológico, as tecnologias favoráveis aos diversificados meios de interação, informação e comunicação devem ser concebidas como proporcionadoras da formação do indivíduo que apresente competência para atitudes coerentes diante do inesperado em seu contexto social, a partir de um processo de aprendizagem que lhe oportunize a amplitude e complexidade de conhecimentos, bem como de experiências significativas com o uso de meios tecnológicos que propiciem maior interação em qualquer tipo de ambiente, seja presencial ou virtual.
4. Mídias e Tecnologia (Cont.) No “Handbook of Emerging Technologies for Learning”, Siemens e Tittenberger (2009) descrevem algumas tecnologias sociais emergentes enfocando seus aspectos positivos e negativos, bem como possibilidades de utilização na aprendizagem, envolvendo diversos meios de interação: textual, sonoro, vídeo, multimídia. Contudo, as concepções e apreciações destacadas pelos autores não esgotam as possibilidades e análises acerca das tecnologias apresentadas, nem tão pouco esgotam a diversidade de tecnologias propiciados do processo de aprendizagem.
4. Mídias e Tecnologia (Cont.) Porém, a envergadura necessária para utilização dessas tecnologias no contexto educacional perpassa pela previa seleção dos recursos para alcance da aprendizagem esperada. 1. Definição clara dos objetivos pretendidos: se não houver uma determinação bem estabelecida sobre o que se deseja na aprendizagem, o processo a ser construído pelo aluno ser torna distorcido e fora do alcance esperado. 2. Avaliação e vantagens: a tecnologia deve propiciar um diferencial na abordagem a ser desenvolvida, para que diversifique e dinamize o processo de aprendizagem, proporcionando o alcance dos objetivos propostos.
4. Mídias e Tecnologia (Cont.) 3. Adequação ao contexto institucional , pedagógico e da clientela: a disponibilidade, acessibilidade, coerência e o domínio da ferramenta tecnológica também são aspectos que devem ser considerados no momento de seleção para uso no processo de ensino e aprendizagem, sendo importante averiguar se a instituição ou os alunos dispõem ou têm acesso à tecnologia, se está de acordo com as condições institucionais e dos alunos(financeira,material), bem como com a proposta pedagógica da instituição e da disciplina. Os cuidados apresentados pelos autores acerca do emprego de tecnologias no contexto educacional, configuram-se em estratégias que contribuirão para o desenvolvimento de uma aprendizagem com resultados positivos , complementadas com outros aspectos motivacionais que compõem o processo educativo.
5. Ciclos de Mudança e Padrões Futuros Enquanto parte integrante do contexto social, o processo educativo apresenta influências das mudanças ocorridas no mundo que o cerca. Como vem ocorrendo historicamente, as revoluções sociais levam a mudanças de ordem paradigmáticas nos diversos campos, inclusive no educacional, o que não é diferente com as influências oriundas das mudanças políticas, tecnológicas e da ciência. As universidades reagem, também, às influências dessas mudanças por meio de propostas pedagógicas que contribuam para o atendimento das exigências sociais e garantia da qualidade de ensino, visando a formação de profissionais competentes e capazes de contribuir com a continuidade das transformações sociais.
5. Ciclos de Mudança e Padrões Futuros(Cont.) Neste sentido, devem garantir prática que possibilitem a qualidade no conteúdo trabalho , proporcionar formas diversificadas de interação e credibilidade sobre o processo educacional desenvolvido e o tipo de profissional que será formado. As universidades apresentam algumas propostas inovadoras que agregam o uso de tecnologias emergentes, seja no processo de ensino e aprendizagem convencional ou no a distância, reservando um futuro massivo de aprendizagem on-line.
6. Novos Alunos? Novos Educadores? Novas Competências? Num ambiente online, as disciplinas podem utilizar as tecnologias para conteúdos específicos em diferentes formas de aprendizagem. No entanto, os alunos têm de possuir diversas competências digitais, requeridas para um ensino a distância, tais como, ficar concentrado nas demais tarefas; Filtrar a informação mais relevante; Interagir com outras pessoas; pensamento critico e criativo entre outras competências. No que se refere ao controle das actividades entre os professores e alunos, os autores defendem que o grau de presença do professor (orientador) é mais eficaz se for guiada/ orientada, eles afirmam que a orientação mínima não é tão eficaz. Os PLEs( personallearningenvironments) são ambientes de aprendizagem que oferecem uma grande variedade de ferramentas, controladas utilizador. Os PLEs são mais que uma peça de software são ambientes de desenvolvimento onde pessoas, ferramentas e recursos interagem.
6. Novos Alunos? Novos Educadores? Novas Competências? (Cont.) O papel do professor no processo de aprendizagem tem sido motivo de grande discussão por parte de diversos autores. Neste sentido, numa era tecnológica são sugeridos quatro modelos de professor – aluno, a saber:
6. Novos Alunos? Novos Educadores? Novas Competências? (Cont.) Os quatro modelos apresentados anteriormente exibem um atributo comum de associar o professor na construção do conhecimento do aluno. O professor tem uma função activa onde desempenha a função de orientar, dirigir e avaliar as actividades dos alunos. Curtis Bonk’s – Porteiro de Aprendizagem • modelo onde o professor desempenha o papel de porteiro que orienta os seus alunos nos recursos ou nas oportunidades de aprendizagem. George Siemens’ – Curador de Aprendizagem • modelo onde o professor cria espaços onde o conhecimento pode ser criado, explorado e partilhado pelos alunos.
6. Novos Alunos? Novos Educadores? Novas Competências? (Cont.) De acordo com o Laurillard’s Conversational Model, é nos apresentado cinco tipos de actividades de aprendizagem para o Blended e-learning: Actividade assimilativa – que consiste em gerir e estruturar a informação através de palestras ou leituras de textos, retirando as palavras chave, ideias cruciais, utilizando como tecnologia o processador de texto (Word), software de apresentação, texto, imagem, áudio e vídeo, através das seguintes ferramentas, CMAP, Hot Potatoes, Google, Office Products, Social Bookmarking, Blogs, Wikis, Pageflakes, Google Reader. Actividade adaptativa – que consiste num ambiente virtual que muda com a entrada do aluno, através da modelagem, por exemplo os mundos virtuais e jogos de simulação como o Second Life e MMORPG que é o próprio utilizador que cria o seu ambiente.
6. Novos Alunos? Novos Educadores? Novas Competências? (Cont.) Actividade Comunicativa – cujo seu principal objectivo é “discutir” em discussões assíncronas ou síncronas, onde fomenta o raciocínio, argumento e debate do aluno através da utilização de email, fóruns de discussão, blogs entre outros como o Skype, Blogspot, Wikis, Redes Sociais. Actividade Produtiva – onde os alunos produzem algo, o objectivo é que o alunos desenvolvam, criem, escrevam e produzam por exemplo um relatório, um exercício, um portfólio através de aplicações criativas e instrumentos de avaliação assistida por um computador num ambiente de aprendizagem electrónica, recorrendo por exemplo ao Inbdesign, Photoshop, Youtube, Office, etc. Actividade experimental – que consistem em actividades interactivas que focam a resolução de problemas, os alunos praticam, experimenta, exploram, investigam através de estudos de caso, experiências de laboratórios, utilizando um laboratório virtual ou um ambiente imersivo 3D, como o Google Earth, Second Life e MMORPG.
6. Novos Alunos? Novos Educadores? Novas Competências? (Cont.) O planeamento do uso da tecnologia no processo de ensino aprendizagem, requer a consideração de vários factores: o contexto de uso, as características dos alunos, e a combinação dos diversos formatos de media destinados a actividades de aprendizagem. Com a evolução das tecnologias sociais é possível promover a interacção entre o professor aluno. O apoio à aprendizagem online, o desenvolvimento dos cursos e-learning, requer uma abordagem baseada numa equipa: Equipa de suporte online
7. Ferramentas Software social, é uma ferramenta que permite os utilizadores interagirem e partilharem o conhecimento. Seguidamente podemos observar as diversas ferramentas apresentadas pelos autores assim como o seu funcionamento e uso no processo de ensino-aprendizagem:
8. Pesquisa Têm sido realizadas muitas pesquisas sobre as modalidades, distância e modelos de educação que influenciam a qualidade da aprendizagem. Autores como CarolTwiggdizem-nos que a técnica de ensino está atrasada em relação ao desenvolvimento tecnológico. O ensino e a pesquisa em termos de tecnologia educacional ainda têm de atingir um ponto de equilíbrio. “An essential component of effective strategic change is an active research and development component of the system designed to insure that pedagogical, technological, sociological, political and commercial changes and opportunities are both developed and exploited within that system. These insights from effective research and development, originate both from within education domains as well as being imported from related disciplines”
9. Conclusões A utilização da tecnologia no processo de aprendizagem é influenciada pela evolução de diversas áreas: Tecnologia, tendências Globais, Tendências Sociais e tendências na pesquisa educacional. Nas últimas décadas, na educação, têm sido discutidas quais os conteúdos a leccionar. Mais matemática? Ciência? Ética? Como devemos ensinar? Grande parte da reforma educacional tem se preocupado com o conteúdo, ao invés de um modelo de aprendizagem num mundo cada vez mais tecnológico. As pressões de mudança que a educação hoje enfrenta são mais profundas do que uma simples mudança no conteúdo ou na pedagogia. Para os professores e departamentos universitários uma maior utilização das tecnologias emergentes pode ajudar no processo de transição entre o ensino tradicional e um futuro que ainda não está claramente definido.