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Psicologia Comportamental Aula 4

Psicologia Comportamental Aula 4. Bernardo Gomes Agosto 2011. Aula Passada. Texto Baum Ainda dúvidas e pouca leitura Hoje: Coersão (introdução) Capítulo 1 e 2 4 M. Sidman : “Coerção e suas Implicações”. Exemplos não Faltam. Do que fala o autor. Coersão Controle comportamental

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Presentation Transcript


  1. Psicologia ComportamentalAula 4 Bernardo Gomes Agosto 2011

  2. Aula Passada • Texto Baum • Ainda dúvidas e pouca leitura • Hoje: • Coersão (introdução) • Capítulo 1 e 2 4 M. Sidman: “Coerção e suas Implicações”

  3. Exemplos não Faltam

  4. Do que fala o autor • Coersão • Controle comportamental • Punição • Fuga • Esquiva PGE

  5. O Mundo Coersivo • Muitos exemplos de coerção: A principal maneiras de aprendizagem • De cara: o autor se coloca contra a coerção • A questão da natureza: ambiente hostil • A comunidade hostil

  6. Definição de Coerção • “Por coerção eu me refiro a nosso uso da punição e da ameaça de punição para conseguir que os outros ajam como nós gostaríamos E à nossa prática de recompensar pessoas deixando-as escapar de nossas punições e ameaças.” Sidman, 1989

  7. Em outras palavras...

  8. Controle Comportamental • O Autor questiona o próprio conceito de controle: • Para o Behaviorismo estamos SEMPRE sujeitos ao controle pelo ambiente e pelas consequencias de nossos comportamentos • Caberia então, compreender quais REGRAS/LEIS governam este controle no lugar de negá-lo ou satanizá-lo

  9. Comportamento • Públicos: Andar, comer, escrever • Privados: Pensar, prestar atenção, imaginar Ciência do comportamento: Busca Leis que se apliquem a toda conduta dentro de certos limites Objeto: PROBABILIDADE de que uma ação ocorra

  10. Tarefa Reforçada Positivamente • Em grupos de cinco observar na estória os principais elementos coercitivos • Entregar em folha a parte • Reforço: 1 ponto na NP1

  11. O Homem que Pôs um Ovo Um marido tinha uma mulher muito gabola de saber guardar segredo. Vivia dizendo que as outras eram saco rasgado e ninguém podia confiar no juízo dela. Tanto se gabou e se gabou que o marido pensou em fazer uma experiência para ver se a mulher era mesmo segura de língua.Uma noite, voltando tarde para casa, o homem trouxe um grande ovo de pata, que é muito maior do que os da galinha e deitou-se na cama. Lá para as tantas da madrugada, acordou a mulher, todo assustado e pedindo que ela guardasse todo segredo, contou que acabara de pôr um ovo! A mulher só faltou morrer de admiração mas o marido mostrou o ovo e ela acreditou, jurando que nem ao padre confessor havia de dizer o que soubera.Ora muito bem. Pela manhã, assim que o marido saiu para o trabalho a mulher correu para a vizinha e, pedindo segredo de amiga, contou que o marido pusera um ovo na cama e estava todo aborrecido com essa desgraça. A vizinha prometeu que ninguém saberia mas passou o dia contando o caso, ao marido, aos vizinhos, aos conhecidos, sempre pedindo segredo. E como quem conta um conto aumenta um ponto, toda vez que a história passava adiante o ovo ia mudando de número. Primeiro era um, depois dois, depois três. Ao anoitecer já o homem pusera meio cento de ovos. Voltando para casa, o marido encontrou-se com um amigo e este lhe disse que havia novidade naquela rua.- Qual é a novidade?- Não soube? Uma cousa esquisita! Imagine que um morador nesta rua pôs, penso eu, quase um cento de ovos, seu mano! Diz que está muito doente e que cada ovo tem duas gemas. É o fim do mundo.O marido não quis saber quem estava de vigia. Entrou em casa, chamou a mulher, agarrou uma bengala e passou-lhe a lenha com vontade, dando uma surra de preceito, que a deixou de cama, toda doída e com panos de água e sal.Depois o homem saiu contando como o caso começara e a mulher ficou desmoralizada. Por isso é que os antigos diziam que: Quem tiver o seu segredoNão conte a mulher casadaEla conta ao seu maridoO marido aos camaradas... (Cascudo, L.C.)

  12. Próxima Aula • Tema: A Punição e seus efeitos • Bibliografia Básica: SIDMAN, M. Coerção e suas implicações. Campinas: Editora Livro Pleno, 2003, Cap. 4 e 5.

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