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Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David Azulay Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro PSORÍASE. PSORÍASE. Giselly De Crignis Luciana de Abreu. Histórico. Hipocrates (460-377 a.C.) utilizou as palavras
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Instituto de Dermatologia Prof. Rubem David AzulaySanta Casa de Misericórdia do Rio de JaneiroPSORÍASE PSORÍASE GisellyDe Crignis Luciana de Abreu
Histórico • Hipocrates (460-377 a.C.) utilizou as palavras psora (em grego = prurido) e lepra para descrever psoríase. • Robert Willan (1757-1812) distinguiu a psoríase da lepra subdividindo-a em dois tipos, com nomenclaturas confusas: lepra graecorum e psora leprosa. • Von Hebra (1816-1880) unificou a terminologia definitiva para psoríase.
Definição • Uma condição comum, crônica, desfigurante, inflamatória e proliferativa da pele, sobre a qual, influências genéticas e ambientais tem um papel crítico. • As lesões mais características são eritemato- escamosas, bem demarcadas, com placas enduradas e se apresentam sobre superfícies extensoras e couro cabeludo. • A doença tem uma enorme variabilidade de duração, periodicidade das exacerbações e extensão.
Epidemiologia • É uma doença universal • A prevalência maior é descrita nas ilhas Faroes no norte da Europa e Escandinávia com 1.5 a 3 % da população branca afetada. • Sofre influência racial- China prevalência estimada em torno de 0.3% da população, sendo praticamente inexistente na população indígena americana. É rara nos países do oeste da África, apresentando baixa incidência no Japão. • Sofre influência climática- aumento da prevalência em países com altas latitudes próximas ao Equador.
Epidemiologia • A incidência da doença foi realizada com boa acurácia somente em um único estudo, indicando 60 indivíduos por 100.000 ao ano iniciando tratamento de psoríase pela primeira vez. • Foi evidenciado uma variação sazonal, com 68% dos casos registrados nos meses de inverno ou primavera. • A maioria dos casos relatados desenvolviam psoríase vulgar, com uma estimativa de 10% de variantes clínicas.
Epidemiologia • Idade de início do quadro: • Ilhas Faroe -12 anos • USA – 28 anos • China- 36 anos( 35% dos casos antes dos 20 anos e 58% dos casos antes dos 30 anos). • Um recenteestudobritânico – 33anos • A doença tem um pico bimodal de distribuição. Um estudo alemão evidenciou um pico entre 16-22 anos e outro pico mais tardio de 57-60 anos. • Indivíduos com início precoce da doença, geralmente, desenvolvem doença mais severa e afetam, provavelmente, outros parentes de primeiro grau.
Epidemiologia • Homens e mulheres são igualmente afetados pela psoríase, sendo o acometimento mais precoce nas mulheres. • Estudo alemão- pico 22 anos nos homens e 16 anos nas mulheres. • Não há evidência que a doença seja fenotipicamente diferente entre os sexos.
Etiologia • Estudo Lomholt’s - ilhas Faroe(1963) Emmais de 10.000 habitantes do estudoforamobservadosincidência maior de psoríase entre parentes de 1ᵒ e 2ᵒ graus. • Estudo Suécia Prevalência de psoríase 7.8% em parentes de 1ᵒ grau, comparados com 3.14% em um controle pareado e 1.97% na população geral. • Estudo Alemanha O risco de uma criança desenvolver psoríase é de 14% se acometer um parente e 41% se acometer dois parentes, sendo 6% se um irmão afetado, contra 2% se nenhum parente ou irmão acometido.
Etiologia • Henseler e Christophers Existência de 2 formas distintas patogeneticamente:
Etiologia • Estudos recentes sugerem que o modo de herança seja multifatorial e poligênico. • Estudo Escócia - início precoce da doença quando transmitida por herança paterna. • DanishTwin Registry- concordância de psoríase em gêmeos monozigóticos de 64% e 15% em dizigóticos. • A não ocorrência de 100% entre os monozigóticos indica que fatores ambientais contribuem na etiologia da moléstia.
Etiologia • Fatores ambientais: • Trauma- físico, quimico, elétrico, cirúrgico,inflamatório. Fenômeno de Koebner. • Infecção- estreptocócica, particularmente de garganta, associada a psoríase aguda,em gotas e vírus HIV com exacerbação do quadro. • Drogas-lítio, beta- bloqueadores, anti-maláricos, AINES, inibidores ECA,corticosteróides. • Exposição solar- minoria dos casos pode ser agravada pelo fenômeno de Koebner.
Etiologia • Fatores ambientais: • Fatores metabólicos- hipocalcemia, influência hormonal • Álcool- exacerba lesões pré- existentes, mas não parece induzir o quadro • Fumo- mais de 15 cigarros/dia- psoríase palmo-plantar • HIV - associaçãopsoríasesevera e psoríase artropática • Fatores emocionais
Patogênese • Características cardinais da Psoríase: • 1- Hiperproliferação epidérmica com perda da diferenciação • 2- Dilatação e proliferação dos vasos da derme • 3- Acúmulo de cels inflamatórias, neutrófilos e linfócitos T A proliferação aumentada dos queratinócitos é consequência do aumento da proliferação celular da camada basal e supra basal e não devido ao encurtamento do tempo do ciclo celular. O ciclo germinativo sofre um aumento de 7 vezes.
Patogênese • Os capilares da derme papilar estão dilatados e tortuosos • Os queratinócitos da epiderme são os responsáveis pela atividade angiogênica, produzindo mediadores como IL-8, TGF-α, TNF-α e fator de crescimento vascular endotelial (VEGF). • Pelo menos 8 loci de susceptibilidade foram descritos na psoríase PSORS1 – PSORS8. • O PSORS1 está dentro do complexo maior de histocompatibilidade, no braço curto do cromossomo 6 e tem forte correlação com HLA.
Patogênese • Na placa psoriásica tem-se ativação de células T secretando linfocinas, células apresentadoras de antígenos, macrófagos e células dendríticas , com predomínio da resposta Th1. • As citocinas detectadas correspondem aquelas do perfil Th1 com preponderância de IL2, IL-6, IL-8, IL-12, INF-γ e particularmente TNF-α. • O que desencadearia esse processo??? Antígenos convencionais x Superantígenos bacterianos • Fenômeno de Koebner- 7 a 14 dias pós- trauma Incidência entre 38 a 76% dos pacientes. Tendência a início e recidivas precoces.
Histopatologia • No início:vasodilatação , edema de papila, infiltrado leucocitário com espongiose • Alongamento das cristas epiteliais com afinamento na porção suprapapilar • Paraqueratose, desaparecimento da granulosa • Grupamentos de neutrófilos na córnea- microabscessos de Munro • Grupamentos de neutrófilos na camada de Malpighi- pústulas espongiformes de Kogoj (Psoríase pustulosa)
Psoríase Vulgar • Placas eritemato-escamosas , de coloração “salmon pink”,bem delimitadas e simétricas , com escamas branco-prateadas , circundadas por um halo periférico claro (halo de Woronoff). • Topografia: face extensora de membros, principalmentejoelhos e cotovelos, courocabeludo, umbigo e região sacra. • Pode acometer áreas flexurais e semimucosas(genitais ou lábios). • Unhas acometimento frequente- pittings, manchas de óleo, onicólise, hiperqueratosesubungueal. Sd das 20 unhas • Curetagem Metódica de Brocq- sinal da vela e sinal do orvalho sangrento de Auspitz.
Psoríase Gutata • Afeta crianças e adultos jovens • Aparecimento súbito de pequenas lesões 0.5 a 1 cm , redondas ou ovais no tronco, parte proximal dos membros, face, orelhas e couro cabeludo. • Precedida de infecção estreptocócica, geralmente VAS. • Pode ter resolução espontânea ou evoluir para psoríase em placas.
Psoríase Rupióide, Elefantiásica • Largas placas associadas a hiperqueratose grosseira e persistente na região lombar, membros inferiores, quadris e região plantar. • Termos em desuso- psoríase ostreácea
Psoríase Eritrodérmica • Eritema intenso generalizado com descamação discreta • Desencadeada: terapias intempetivas e retiradas bruscas de corticóides, infecção, hipocalcemia e antimaláricos. • Maior frequência: psoríase artropática, AIDS. • Complicações: hipotermia, bacteremia, insuficiência cardíaca, hipoalbuminemia, deficiência ferro, vitamina B12 e ácido fólico.
Características quanto a topografia: • Couro cabeludo- placas espessas, princ. região occipital, firmemente aderidas, vários tamanhos. Placas asbesto-like aderidas aos cabelos . Alopecia não é comum. • Pênis- comum na glande de homens não circuncisados. • Invertida- áreas flexuras,vulva, axilas, inframamária, face interna glúteos. Escamas são escassas devido a maceração e fissuras. Associada a fenômeno de Koebner sobre intertrigo infeccioso ou seborréico • Mãos e pés- placas argênticas bem definidas, sem vesículas,relação com trauma ou irritante ocupacional. • Ungueal- pitting, descoloração, hiperqueratose e onicólise.
Formas atípicas • Local incomum-Digital e interdigital • Lesões verrucosas- membros inferiores • Forma folicular- crianças • Variedade liquenóide- flexuras e extremidades • Forma linear ou zosteriforme- fenômeno de Koebner D.diferencial- NEVIL • Psoríase seborréica- seborríase • Lesões mucosas-rara. Associação psoríase e língua geográfica com HLA-Cw6 • Lesões oculares-uveíte, conjuntivite, blefarite. Associação com artrite psoriática e psoríase pustulosa generalizada.
Doenças associadas • Doença coronariana • Diabetes mellitus • HAS • Doença de Crohn • Penfigóidebolhoso • Vitiligo • Gota • Hipocalcemia • Osteomielite crônica recorrente multifocal- SAPHO • Câncer não-melanoma e linfoproliferativo
Artrite Psoriática • Conceito- Artrite crônica inflamatória associada a psoríase na pele e/ou unhas, usualmente com fator reumatóide negativo e ausência de nódulos reumatóides. • Epidemiologia- Prevalência 5 a 40 % Afeta igualmente ambos os sexos Picos de incidência- quarta década , 9 a 12 anos(juvenil) Associação ao tipo 1, início precoce da psoríase vulgar
Artrite Psoriática • Etiologia Associação com HLA Cw6, B13, B17,DR3. Específica com HLA- B27 – espondiloartropatia HLA-B37 e B38- artrite periférica • Fatores ambientais Antígenos estreptocócicos, HIV, hepatite C • Característica clínica- as lesões cutâneas precedem a artrite em 65%, a artrite antecede as lesões cutâneas em 19% e em 16% ocorrem simultaneamente. O acometimento articular pode ser agudo ou crônico, mono, oligo, poliarticular.
Artrite Psoriática • Subgrupos: 1-Oligoartrite assimétrica periférica- aspecto de dedos em salsicha, 70% dos casos. 2- Artrite interfalangiana distal- mais típica, 5% dos casos. 3- Poliartrite simétrica- indistinguível da AR, 15% dos casos. 4-Artrite mutilante- lesões osteolíticas e anquilose, 5% dos casos. 5- Artrite axial- espondilite com ou sem artrite periférica, acomete a coluna vertebral com calcificações paravertebrais, 5% dos casos.
PSORÍASE PUSTULOSA • Infiltradoneutrofíliconaepiderme: todas as formas • psoríasepustulosa = visualizaçãomacroscópica de pústulas
PSORÍASE PUSTULOSAPSORÍASE PUSTULOSA LOCALIZADA: • PUSTULOSE PALMO- PLANTAR (Barber) • doençacomum, placaseritematoescamosas sob pústulasestéreispersistentes, • não tem variaçãosazonal, • Patogênese: relação com p.vulgar (lesões, familial, pré-disposição); isoladamente - entidadedistinta?? • sempredominância HLA- B13 e HLA- B17 • + comumsemeventosprovocativos • fatoresprovocativos: focoséptico, lítio, japoneses (tonsilas), fumo (alteração no padrão dos receptoresnicotínicos de Ach – respostaanormal à nicotina = inflamação)
PSORÍASE PUSTULOSAPSORÍASE PUSTULOSA LOCALIZADA: • PUSTULOSE PALMO- PLANTAR - Associações: hipo/hipertireoidismo , diabetes Dçainflam. Intestinal (AC anti-gliadina) FERNANDES EI, FERREIRA C T, SILVEIRA T R, CESTARI T F. Psoríase pustulosa associada à doença de Crohn: relato de caso.AnbrasDermatol, Rio de Janeiro, 75(1):57-64, jan./fev. 2000. tabagismo (≥ 90%) artropatias :S inovite A cne P ustulose H iperostose O steite,
PPP • Mulheres (3:1), 50-60 a • semmanif. sitêmicas, • crônico • pústulassobreplacaeritemato- escamosabemdefinida • variosestágiosevolutivos • Mãos : regtenar/hipotenar, pés • simetria (lesõessolitárias) • prurido(variável), • sensação de queimação • Resistenteaosttos
PSORÍASE PUSTULOSAPSORÍASE PUSTULOSA LOCALIZADA: • ACRODERMATITE CONTÍNUA DE HALLOPEAU • placaseritematoescamosabemdefinidas = com pústulas, dor local; falange distal dos dedosmãosextensão local/outrosdígitos; ass. PPG(forma localizada) • Mulheres,40-50a, cças; raraemadultojovem • Começa no 1oQD, pctecorrelaciona a trauma/infecção • Unhas: onicodistrofia • Alteraçõesósseas: osteólisedafalande distal, reabsorçãoóssea ≈ esclerodermia (isquemia, sensib. frio) • Diferencial: infecçãoSthapyloc. Tínea, DC, candidíase ( imunocomp.), disidrose, d. pust. subcórnea Lenta
PÚSTULA ESPONGIFORME DE KOGOJ NEUTRÓFILOS NA CAM. ESPINHOSA MICROABSCESSO DE MUNRO NEUTRÓFILOS NO ESTRATO CÓRNEO INFILTRADO LINFOCÍTICO PERIVASCULAR
PSORÍASE PUSTULOSAPSORÍASE PUSTULOSA LOCALIZADA: • TRATAMENTO: • Iniciar : ttotópico (sozinhos = ineficazes) - ctcaltapotência , oclusivo, máx.4sem (atrofia) - calcipotriol ,calcitriol - tazaroteno - 8-MOP • Ttosistêmico: melhores, alcançamremissão - retinóides – acitretin 25-50mg/dia e Re-PUVA - tetraciclina 250mg, 2X/dia - ciclosporina 2.5mg/kg/dia (1mg/kg/dia) - MTX - Dapsona (quimiotaxia dos neutrofilos)
Azulay-Abulafia L, Brotas A, Braga A, Volta A C, Gripp AC.Psoríase Pustulosa da Gestação (Impetigo Herpetiforme): Relato de Dois Casos e Revisão da Literatura. RBGO - v. 26, nº 2, 2004 Azulay-Abulafia L, Brotas A, Braga A, Volta A C, Gripp AC.Psoríase Pustulosa da Gestação (Impetigo Herpetiforme): Relato de Dois Casos e Revisão da Literatura. RBGO - v. 26, nº 2, 2004 Azulay-Abulafia L, Brotas A, Braga A, Volta A C, Gripp AC.Psoríase Pustulosa da Gestação (Impetigo Herpetiforme): Relato de Dois Casos e Revisão da Literatura. RBGO - v. 26, nº 2, 2004 PSORÍASE PUSTULOSAPSORÍASE PUSTULOSA GENERALIZADA: • Psoríase vulgar + suspensãooucorticóidesistêmico • Hipocalcemia (má absorção, hipoalbuminemia, hipoparatiroidismo) • contracepção hormonal, estresse, à infecção bacteriana, à variação sazonal • medicamentos (corticoterapia tópica oclusiva, ciclosporina,carvão ativado, lítio, fenilbutazona, progesterona, terbinafina, bupropiona, iodeto de potássio e salicilatos) • HLA-B27 (artrites), HLA CW1, HLA DQβ*0303 • Histopatologia: intensainflamação, muitaspústulasEspongiformes de kogoj e microabscessos( macroscópicosrapidamente) Azulay-Abulafia L et al.. Psoríase Pustulosa da Gestação (Impetigo Herpetiforme): Relato de Dois Casos e Revisão da Literatura. RBGO - v. 26, nº 2, 2004
PSORÍASE PUSTULOSAPSORÍASE PUSTULOSA GENERALIZADA: • P.P.G AGUDA (VON ZUMBUSCH): • febrealta, perda de peso, fraquezamusc., leucocitose) , • Laboratório: VHS leucocitose hipoalbuminemia Zn e Ca • Erupçãosúbitageneralizada, emsurtos • Tronco, membros, palmas e plantas, unhas, face= poupada • Pústulasestéreis( 2 a 3mm) sobrepeleintensamenteeritematosadescolamentosepidérmicos (≈ NET) • Ausência de lesõestípicas de psoríase • Doençasitêmica grave, falhacardíaca, infecções, fatal confluência
PSORÍASE PUSTULOSAPSORÍASE PUSTULOSA GENERALIZADA: • P. P. G. DA GESTAÇÃO (Impetigo herpetiforme) • Grave (fatal), rara, só 350 casos; Psoríase (faseaguda) dagravidez • Alteraçõeshormonais = deflagadoras • Ausência de HX prévia de psoríaseou HX familial • 30 trim – até o parto ; puerpério=regride; recorrências • Insuf. Placentária, anormalidadesfetais, hipocalcemia • Artralgia, febre, sudorese, diarréia, vômitos, tetania • Erupçãosimétricageneralizada, placaseritematosasagrupadas, com pústulasnasmargens das lesões, evoluemparacrostas e extendem-se reg. inguinal/MMII – 7-10dias; erosõesemmucosas (boca, língua, esôfago), poupa face e pp
PSORÍASE PUSTULOSAPSORÍASE PUSTULOSA GENERALIZADA: • P. P. G. DA GESTAÇÃO (Impetigo herpetiforme) • Tto: corticóidesitêmico = escolha ! • ciclosporina(cat.C), • / NB-UVB, • antibióticos, • suplem. Cálcio e vit.D • reposição endovenosa de fluido e eletrólitos • aumento do risco de morte fetal
PSORÍASE PUSTULOSAPSORÍASE PUSTULOSA GENERALIZADA: • P.P.G. INFANTIL/JUVENIL • Raraemcças • 2 a0s 10 anos; Congênito - 1oano • Masc >fem (3:2) • Benigno, ausência de sintomassistêmicos, remissõesespontâneas • Padrão PPG Zumbusch • Lesõesanulares, circinadas - eritrodermia • Prognósticovariável
PSORÍASE PUSTULOSAPSORÍASE PUSTULOSA GENERALIZADA: • P. P. G. CIRCINADA • Descritacomopsoríaserecorrentecircinadaeritematosa • Subaguda, crônica • Começo: discretasáreas de eritema e edema que se extendemcentrifugamente • Pústulasperiféricas com escamo-crosasnaperiferia • Benigno, ausência de sintomassistêmicos, remissõesespontâneas • P. P. G. LOCALIZADA (NÃO NAS MÃO E PÉS) • Termomaisapropriado: psoríase com pústulas • Não é PPP ouacropustulose
PSORÍASE DIAGNÓSTICO • Clínico, • curetagemmetódica de Brocq • 1o )Hiper/paraceratose: escamasesbranquiçadas = Sinalda vela……………….prosseguindocuretagem…….. • 2o) Adelgaçamentosuprapapilar: película(membrana de Duncan) – ápicespapilaresdescobertos = Sinal do orvalhosanguineo de Auspitz ACHADOS LABORATORIAIS • HIPERURICEMIA (epidermopoiese), Leucocitose • folato • IgA, Gamopatia monoclonal porIgG • Hipocalcemia (impetigo herpetiforme)
PSORÍASEDIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS: • Dermatiteseborréica • Liquenplano (MMII, genital, palmas) • Pitiríaseliquenóidecrônica(pso. gutata) • Candidíase (dobras) • Tíneacruris • Pitiríaserubrapilar • Sífilis 2a • dermatosepustulosasubcórnea de Sneddon-wilkinson • AGEP – pustuloseexantemáticaaguda e generalizada • Pênfigofoliáceo • Sd. Reiter, Sd. Sweet
TRATAMENTO • Objetivo: melhoraclínica, não a cura • Terapias combinadas, rotatórias e seqüenciais. • Parâmetros:extensão corporal(>10%SC), PASI (eritema + espessura + descamação) (0-72) ≥ 18 – ttosistêmico assoc DQLI (DermatologicalLifeQualityIndex) PDI (Psorias is Di sabi li ty Index ) • TERAPIA LOCAL • Formaslocalizadas • FOTOTERAPIA • TERAPIA SISTÊMICA • MISCELÂNEA - biológicos
TRATAMENTO TÓPICO Daivonex® 40%SC, máx 100g/sem Silkis® 35%SC, máx = 30g/dia Protopic® Elidel®
TRATAMENTO – FOTOTERAPIA UVB: PSORALENO GRAVIDEZ INFÂNCIA LACTAÇÃO (300 SESSÕES) • UVB associações: • GOECKERMAN: • UVB + coaltar • INGRAM: • UVB + antralina • UVA associações: • medicação V.O. • (P+UVA) • medicaçãotópica • REPUVA (250 SESSÕES)
MTX/ ACITRETINA/CICLOSPORINA • anti-metabólico, analogoác. fólico • Inibedihidro-folatoredutase (sintese DNA) • - açaosobrecél T • -antiinflamatório: quimiotaxia • - imunomodulador: IL-1, célLangerhans,APC • Suplementarác.fólico 1-5mg/dia, excetodias MTX • proliferaçãoqueratinócito; formaspust/eritrodérmica • inibecalcineurina-fosfatase • formação das citocinas, mol.adesão,APC
TRATAMENTO - BIOLÓGICOS (sc) Embrel® * -indução :2-6sem -manutenção: 8sem Remicade ® - maisrápidaação!! + mtx = evita AC contra-biológico *veloc.