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CAPACITAÇÃO DE TUTORES COMO ESTRATEGIA FONOAUDIOLÓGICA PARA INSERÇÃO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO EM CLASSE REGULAR DE ENSINO DE UMA ESCOLA PRIVADA. Marta C. R. Gertel - Doutoranda em Fonoaudiologia PUC- SP
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CAPACITAÇÃO DE TUTORES COMO ESTRATEGIA FONOAUDIOLÓGICA PARA INSERÇÃO DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO EM CLASSE REGULAR DE ENSINO DE UMA ESCOLA PRIVADA. Marta C. R. Gertel - Doutoranda em Fonoaudiologia PUC-SP Orientador: Luiz A. P. Souza- Doutor em Psicologia Clínica-Professor Titular da Faculdade de Ciências Humanas e da SaúdePUC-SP. Contato: martagertel@uol.com.br
Introdução • Literatura fonoaudiológica:vasta em referências quanto às atividades do fonoaudiólogo junto à Escola : rede regular de ensino, classe especial, escola especial. • Destaquenosultimosanos: inclusão crianças com necessidades especiaisnarede regular de ensinodemanda ações intersetoriais Fonoaudiólogo pode e deve contribuir nesse processo. • Dadas as dificuldades na adaptação de crianças com necessidades especiais tem sido observado um crescimento da presença de tutores e acompanhantes terapêuticos no ambiente escolar. • Escola: espaço coletivo compartilhado por alunos, professores, coordenadores, família Potencial+ papel a desenvolver + limites a respeitar A permanência e progresso das crianças no cotidiano escolar sejam cada vez mais efetivos.
Crianças com TGD: prejuízo acentuadointeração social + comunicação + repertório restrito de atividades/interesses dificuldade inclusãosocial Foco no ambiente escolar TUTOR: intervir em situações do dia-a dia para que, gradativamente, a criança se torne membro efetivo do grupo-classe PERTENCER À COMUNIDADE ESCOLAR • Nossapropostasurgiu a partir de vivenciasclínicas (paciente e família) + contato com escola • fruto de um trabalho realizado há 5 anos em uma instituição privada da rede regular de ensino no município de São Pauloque tem 2 alunos com diagnóstico de TGD que frequentam classe regular de ensino desde a pré-escola e são acompanhados por tutores diariamente no período escolar.
Açõesrealizadas • objetivo principal: integrar essas crianças ao grupo classe. • Inicialmente a título de experiência por um semestre, a proposta foi aceita pela escola e pelos pais (2007) • pais são responsáveis legalmente pela contratação do tutor • presença do tutor no período escolar só foi efetivada após reuniões realizadas com os pais, coordenação pedagógica e professores • Nestas reuniões discussão sobre: a proposta da inclusão escolar, o diagnóstico de TGD, características do grupo classe, a proposta curricular mensal, o papel do tutor em sala de aula. • Aassessoria fonoaudiológica para esse trabalho inclui: • reuniões da fonoaudióloga com o tutor semanalmente; • com tutor, coordenação pedagógica e professores quinzenalmente • com tutor, coordenação pedagógica, professores e família mensalmente. • Na conclusão do semestre de experiência da presença do tutor em classe, optou-se por dar continuidade a esta proposta de trabalho que continua até hoje.
Consideraçõesfinais • Observou-se desenvolvimento significativo naintegraçãosocial,comunicação e no aproveitamentopedagógico • Educação: acolher a diferença e compreenderque a singularidade não é prerrogativa de pessoas com necessidades especiais, mas simnatureza desenvolvimento humano • Fonoaudiólogo pode contribuir ativamentenacapacitação de tutores para a inclusão de crianças com TGD em classeregular ReferênciasBibliograficas • Bastos, M. B. Impasses vividos pela professora na inclusão escolar. R. Estilos da Clínica. 2001; 6 (11): 47-55. • D’Agua, S. V. N. L. Inclusão de alunos com necessidades educacionais na rede regular de ensino: análise da experiência da diretoria de ensino regional de Franca: desafios e possibilidades [Tese]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - Faculdade de Educação e Currículo; 2007 • Gertel, M.C.R. O papel do fonoaudiólogo na rede de relações sociais de uma criança com Transtorno Global do Desenvolvimento: Estudo de Caso [dissertação]. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia; 2008. • Martins, V. A. C. Espaço escolar como herdeiro das funções parentais. Estilos da Clinica. 2001. 6 (11): 27-32. • Mesquita, R.B.; Landim, F.L.P.; Collares, P.M.; Luna, C.G. Análise de redes sociais informais: aplicação na realidade da escola inclusiva. Interface - Comunic. Saúde, Educ. 2008. 12 (26):549-62.. • Oliveira, A. A.S; Leite, L. P. Construção de um sistema educacional inclusivo: um desafio político-pedagógico. Ensaio: aval. pol. publ. Educ. 2007. 15(57): 511-24. • Serapompa, M. T.; Maia, S. M. Acolhimento e inclusão: da clínica ao acompanhamento escolar de um sujeito com Síndrome de Down. R. Dis da Comum. 2006. 18(3): 313-322. • Trenche, M. C. B; Baliero, C. R. Fonoaudiologia e Inclusão Social. In: Ferreira L.P.; Befi-Lopes, D.M.; Limongi, S.C.O (orgs). Tratado de Fonoaudiologia. São Paulo: Rocca; 2005. p. 725-731.