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Unidade Curricular: Heterogeneidade e Estudos Aprofundados em Problemas Cognitivos e Motores

Paralisia Cerebral Problemas de linguagem oral. Unidade Curricular: Heterogeneidade e Estudos Aprofundados em Problemas Cognitivos e Motores Docente : Doutora Rosa Lima Trabalho realizado pelas alunas: Cláudia Cardoso Paula Silva Patrícia Rebelo. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO.

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  1. Paralisia Cerebral Problemas de linguagem oral Unidade Curricular: Heterogeneidade e Estudos Aprofundados em Problemas Cognitivos e Motores Docente: Doutora Rosa Lima Trabalho realizado pelas alunas: Cláudia Cardoso Paula Silva Patrícia Rebelo

  2. ENQUADRAMENTO HISTÓRICO A PC tem como origem uma lesão no sistema nervoso central (ainda imatura e em desenvolvimento) que ocorre na gestação ou nos primeiros anos de vida, e levará a uma alteração de movimentos e postura, onde a coordenação muscular não é correcta e o tónus muscular está com alterações.

  3. DEFINIÇÃO CONCEPTUAL “Uma sequela de uma afecção encefálica, que se caracterizada primordialmente por um transtorno persistente, mas não invariável do tônus da postura e movimento, que na primeira infância e que não somente é directamente secundária a essa lesão não evolutiva do encéfalo, como devido também a influência que tal lesão exerce sobre a maturação neurológica” LittleClub (1958), Ponces, Barraquer, Corominas e Torras (1996)

  4. Resultante das várias interpretações podemos considerar: • .

  5. ETIOLOGIA A paralisia Cerebral não surge associada a qualquer deficiência dos pais ou doença hereditária, excluindo-se a possibilidade de transmissão de pais para filhos. Factores endógenos

  6. A Paralisia Cerebral: • Não está dependente só das suas causas mas também da sua topologia: maior gravidade ou menor gravidade; • A Fase etária em que ocorre distúrbio poderá ser: Precoce ou Tardia • Multifactorial

  7. Período Pré-natal

  8. Período Peri-natal

  9. Período Pós-natal

  10. Segundo, Wiggleworth, as principais origens de uma lesão cerebral em prematuros e não prematuros, estão relacionadas com as lesões hemorrágicas.

  11. CLASSIFICAÇÃO As classificações na paralisia cerebral “assentam essencialmente, nos critérios de tipo (aspectos morfológicos) grau, tonicidade (distribuição do tónus muscular) e possíveis disfunções associadas”.

  12. Classificação baseada no tónus muscular

  13. “A espasticidadecaracteriza-se pela rigidez muscular que dificulta ou impossibilita o movimento, em especial dos braços e dos membros inferiores. Os sintomas podem variar desde uma leve contracção até uma deformidade severa”. • Andrade (2009) • Lesão ao nível do sistema piramidal TIPO ESPÁSTICO

  14. Caracteriza-se por uma perturbação em que o movimento caracteriza-se por irregular, lento contínuo e involuntário. • Estes movimentos podem caracterizar-se nas extremidades ou alargar-se a todo o corpo. • Lesão ao nível do sistema extra-piramidal TIPO ATETÓSICO

  15. “Está presente uma grande descoordenação motora, tanto fina como global reflectindo-se também na linguagem falada, esta com grandes imprecisões na coordenação fonoarticulatória e no ritmo de produção verbal.” • Lima (2002:15) • Área afectada é geralmente o cerebelo e as vias cerebelosas. TIPO ATÁXICO

  16. Classificação tipo Topográfica

  17. Classificação baseada no grau de Afectação

  18. Problemas associados à paralisia cerebral

  19. Conceitos associados ao desenvolvimento da linguagem:

  20. A fala, depende de movimentos rápidos e bem coordenados da cavidade orofaríngea assentas essencialmente em processos motores que através da interacção activa entre os sistemas respiratório, fonatório e articulatório, transformam padrões específicos de movimento em produtos de fala.

  21. Factores que podem dificultar a produção de fala e a comunicação:

  22. Alterações da Fonação Fonação: capacidade normal do individuo produzir sons A criança com PC apresenta: que “as sinergias motoras da laringe totalmente descoordenado ou desarmónico.” Lima (2002:21) A descoordenação pneumofóbica, vai-se repercutir a nível da actividade pré linguística da criança e das suas características principais.

  23. Alterações da Articulação Disartria “Sinónimo de dificuldades de expressão devido a alterações do tonus e do movimento dos músculos fonoarticulatórios, secundários a lesões dos SNC” Lima (2000:231)

  24. Alterações da Articulação

  25. INTERVENÇÃO Na Intervenção na criança com Paralisia Cerebral Torna-se importante: - Iniciar a intervenção o mais cedo possível; - Diagnostico da criança;

  26. 1ºFASE 2ºFASE - Recolha de informação; - Capacidade intelectual; -Personalidade; - Ao nível de comunicação; - Capacidade motora; - Ao grau de desenvolvimento; - À aprendizagem da criança. - A recolha de informação junto dos pais e outros profissionais; - A história do parto; - Do seu desenvolvimento; - A alimentação; - A saúde;

  27. ALIMENTAÇÃO

  28. ALIMENTAÇÃO

  29. RESPIRAÇÃO

  30. FONAÇÃO O decúbito dorsal é considerada umas das formas mais adequadas para iniciar os sons. De modo a vibrar o tórax, a criança deve com a mão estendida para incitar as vocalizações, os choros o riso ou gritos podem servir de suporte para a iniciação da fala.

  31. ARTICULAÇÃO Deve-se executar movimentos inicialmente isolados e posteriormente mais coordenados iniciando-se pelos fonemas sonoros e sílabas inversas. Assim que a criança articule os fonemas começamos a ensinar sílabas com sentido/monossílabos.

  32. Comunicação aumentativa e alternativa “O ser humano está (…) geneticamente preparado para a interacção social (…), só o envolvimento social (…), pode proporcionar experiências interactivas contingentes e reciprocamente reguladas que desenvolvem na criança um sentimento de competência como parceiro social.” Leitão (1994:19)

  33. (SAAC). Sistemas alternativos /aumentativos Uma resposta fundamental para colmatar as lacunas existentes na área da comunicação em adultos e crianças com limitações físicas para a produção oral, revelando-se como um meio eficaz para a acção verbal.

  34. CATEGORIAS DIVERSIFICADAS

  35. No fundo, através de um sistema alternativo e comunicativo de comunicação, é possível promover capacidades comunicativas e linguísticas em pessoas severamente incapacitadas, tornando-as capazes de interagir, comunicar, de expressar necessidades e sentimentos de partilhar experiencias e informações, de codificar as suas representações, o que evitam o isolamento inter-comunicativo e contribuem para o desenvolvimento do seu potencial humano.

  36. Puxa por mim! Vê quão longe posso chegar! Faz-me trabalhar até cair. Depois levanta-me do chão. Abre uma porta e faz-me correr até ela antes que se feche. Ensina-me para que possa aprender, depois deixa que entre no túnel das experiências sozinhas. E quando, próximo do fim, me voltar para te ver ajudar outro a embarcar nesta aventura, ver-me-ás sorrir. Kathleen, 2008 Citado por Tomlinson no livro “Diferenciação Pedagógica e Divessidade”: Porto Editora

  37. Bibliografia ALVES, A. etal (2004), Crescer com Paralisia Cerebral, Cadernos de Educação de Infância, n.º 72, Lisboa Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral (2009).Web site: http://www.apifarma.pt/uploads/17-APPC.pdf BAUTISTA, R. (1997). Necessidades Educativas. Lisboa: Dinalivro. FERREIRA, F. (2009). Um olhar sobre o funcionamento das unidades de apoio à multideficiencia no distrito de Braga. Web site:http://repositorio.uportu.pt/dspace/bitstream/123456789/171/1/TME%20385.pdf FRANCISCO, Ana, GOMES, Ana, OlIVEIRA, Carina, (2009/10), Sistemas de comunicação aumentativa e alternativa, Unidade Electiva “Tecnologias de Apoio a comunicação para as crianças com NEE”, Escola Superior de Educação de Lisboa, Lisboa, disponível de ttp://1.bp.blogspot.com/_kNan2zUsKb4/Su69_9ehVlI/AAAAAAAAAFo/uX2W_Tg7ukI/s1600-h/1.bmp, em 17 de Janeiro, 2001 LIMA, Rosa (2000). Linguagem Infantil: da Normalidade à Patologia. Edições APPACDM Distrital de Braga Braga. MACHADO, S. (2008). Estudo de Cariz Circum- Fonológico de Crianças com e sem Lesão Cerebral. Web site:http://repositorio.esepf.pt/bitstream/handle/10000/112/PG-EE-2008SofiaMachado.pdf?sequence=1 PRIETO, A. Garcia(1999). Ninos Y Ninas com Parálisis Cerebral. Madrid: Narcea, SA. SANTOS, P. (2003). Paralisia Cerebral. Associação Portuguesa de Investigação Educacional. Web site:http://edif.blogs.sapo.pt/10120.html TOMÁS, A. (2005). Dossier: Espasticidade. Web site:http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt/action/2/cnt_id/2188/ TOMLINSON, C. A. (2008). Diferenciação pedagógica. Ensino de Alunos em Turmas com Diferentes Níveis de Capacidades. Porto: Porto Editora.  

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