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Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo massaro@usp.br

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: IMPORTÂNCIA E RESPONSABILIDADE DE TODOS. Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo massaro@usp.br. TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS. Modalidade terapêutica que possibilita a reversão do quadro terminal de uma falência orgânica.

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Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo massaro@usp.br

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  1. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: IMPORTÂNCIA E RESPONSABILIDADE DE TODOS Maria Cristina Komatsu Braga Massarollo massaro@usp.br

  2. TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS • Modalidade terapêutica que possibilita a reversão do quadro terminal de uma falência orgânica. • Para muitos, significa a possibilidade de viver, quando não existe outra forma de tratamento.

  3. Transplante de Órgãos • fígado • coração • pulmão X morte Não há formas alternativas de tratamento

  4. TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS Pacientes candidatos ao transplante Física Psicológica Social Econômica VULNERABILIDADE

  5. TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS • Dificuldades: - escassez de órgãos para atender a demanda existente. - longa espera pela disponibilidade de um enxerto para a realização do procedimento. - aparecimento de complicações, tornando o paciente de alto risco para o transplante.

  6. TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS • Desafio:suprir a necessidade de enxertos • Enxertos: • doadores falecidos (morte encefálica) - ideal - limítrofes (fatores de risco que podem comprometer a sobrevida do enxerto ou do receptor) - doadores vivos (Transplante intervivos:utilização de enxertos provenientes de doadores vivos, relacionados ou não) - relacionado (consangüineo) - não-relacionado : com vínculo(cônjuge) : sem vínculo - dominó (Repique:cirurgias simultâneas na qual um receptor PAF, depois de receber um fígado ‘normal’, doa o seu para um outro doente)

  7. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS INTERVIVOS DOAÇÃO INTERVIVOS Beneficência x não-maleficência Aspecto controverso do procedimento: realização de cirurgia de grande porte em pessoas sãs, para doação de um órgão ou parte de um. Benefício para outra pessoa: questão ética concernente aos riscos associados ao procedimento (anestésicos, cirúrgicos, além de possíveis complicações e seqüelas que podem advir, não só nos aspectos físicos e orgânicos, mas, também, no psicológico e social). É ético submeter uma pessoa saudável aos riscos de uma cirurgia de grande porte para salvar ou melhorar a vida de outra pessoa?

  8. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS INTERVIVOS Doação intervivos Beneficência Não-maleficência Autonomia

  9. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS INTERVIVOS • Autonomia: • Esclarecimento sobre os riscos de morbidade e mortalidade da cirurgia. • Benefícios esperados com a opção terapêutica. • Possíveis desconfortos. • Informações acerca da probabilidade de sucesso ou de fracasso e dos riscos implicados. • Orientações necessárias, adequadas e claras. Quanto mais complexo o procedimento, mais complexa a orientação. • Vulnerabilidade do paciente (fraqueza, fadiga, medo).

  10. Doadores efetivos pmp/ano - 2009 Fonte: Transplant Procurement Management TPM– 2009.

  11. Principais legislações

  12. 10º Liberação do Corpo para a família 1º Identificação da ME e Manutenção PD 9º Extração e implante dos órgãos 2º Confirmação da ME 8º Equipes de Transplante Processo de Doação de Órgãos e Tecidos 3º Notificação à CNCDO 7º Seleção dos Receptores 4º Avaliação do PD 6º Informação do Doador 5º Entrevista Familiar Moraes et al, 2009

  13. TRANSPARÊNCIA

  14. Critérios Clínicos de Morte Encefálica (ME) Resolução CFM Nº 1.480/97 O que é Morte Encefálica? Morte encefálica significa a morte da pessoa É uma lesãoirrecuperáveleirreversíveldo cérebro e tronco cerebral, após traumatismo craniano grave, tumor intracraniano ou derrame cerebral. É a interrupção definitiva de todas as atividades encefálicas.

  15. Órgãos e tecidos que podem ser doados após a morte Fígado Coração Pulmões Pâncreas Rins Intestino Vasos Valvas Córneas Músculos Pele Ossos

  16. Identificação de Potenciais Doadores de Órgãos e Tecidos para Transplante objetivo: • DETECÇÃO DOS • CASOS DE ME

  17. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS • Notificação de morte encefálica • obrigatória (médico e instituição) • regime de urgência • independente de doação dos órgãos • hospital público e privado

  18. Manutenção clínica em UTI: - ventilação mecânica; - controle da hipotermia; - controle choque / hipovolemia; - correção de desequilíbrio eletrolítico e ácido-básico; - controle diabetes insipidus: - Objetivo: conservar a função dos órgãos para transplante. Manutenção do Doador

  19. Causas de recusa familiar Negação do diagnóstico de morte encefálica. Fé em milagres. Revolta com relação ao atendimento no hospital. Descrédito no sistema. Ausência de manifestação em vida sobre doação de órgãos e tecidos. Repulsa com relação à idéia de mutilação e deformação do corpo. Entrevista familiar

  20. Fatores que influenciam favoravelmente à doação Bom relacionamento entre a equipe médica e a família. Assistência adequada ao paciente. Conhecimento prévio da vontade do falecido. Entrevista familiar

  21. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS Órgãos Critérios de alocação Justos Transparentes Monitoráveis

  22. LEI Nº 10.211/2001 Filhos Avós Pais Netos 2º grau 1º grau 1º grau 2º grau Doador 2º grau Irmãos Cônjuge

  23. DOAÇÃO DE ÓRGÃOS FATORES GOVERNAMENTAIS FATORES ORGANIZACIONAIS/ PROFISSIONAIS DOAÇÃO FATORES INDIVIDUAIS

  24. Resolução CFM nº 1826/2007 Dispõe sobre a legalidade e o caráter ético da suspensão dos procedimentos de suportes terapêuticos quando da determinação de morte encefálica de indivíduo não doador. • Não se pode falar em condutas médicas restritivas para a pessoa em morte encefálica.

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