1 / 15

O MUNDO GLOBALIZADO E O RISCO DE DOENÇA DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR

O MUNDO GLOBALIZADO E O RISCO DE DOENÇA DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR. Maria Bernadete de Paula Eduardo DDTHA/CVE/CCD/SES-SP. Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

binta
Download Presentation

O MUNDO GLOBALIZADO E O RISCO DE DOENÇA DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. O MUNDO GLOBALIZADO E O RISCO DE DOENÇA DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR Maria Bernadete de Paula Eduardo DDTHA/CVE/CCD/SES-SP Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

  2. O MUNDO GLOBALIZADO E O RISCO DE DOENÇA DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR • O fenômeno da migração das populações é fato conhecido e antigo associado à disseminação de doenças: • o homem portando doenças e contaminando as coleções hídricas, • trazendo sua culinária e outros hábitos alimentares e modos de vida, disseminando os microorganismos. • Que diferenças há entre o passado e o presente? • Uma importante constatação: as migrações constituem atualmente fenômeno de dimensão mundial, que afeta a todos os países: todos são países de origem, de trânsito ou de destino de migrantes. Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

  3. Dias para dar uma volta ao mundo População Dias População em bilhões Ano Intensa mobilização das populações: Viajantes internacionais Migrantes legais e ilegais Refugiados Trabalhadores de empresas Vítimas do tráfico Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

  4. GLOBALIZAÇÃO DO COMÉRCIO DE ALIMENTOS • Exemplo (negativo) e atual da centralização da produção e distribuição em larga escala do produto e do risco à saúde é o leite produzido na China, misturado com água e com melamina, substância química utilizada com propósitos de fraude: dá maior consistência aos líquidos e engana os testes de detecção de proteínas. • O produto causa cálculos renais e são inúmeras crianças com danos renais, e pelo menos 10 óbitos ocorridos. Mais de 24 países estão mobilizados para impedir a importação do produto e para apreender toneladas de bebidas lácteas, chocolates, balas, entre outros produtos com esse veneno. • Importação/Exportação: • Frutas e verduras (crus ou processados), cereais, carnes, pratos pré-fabricados, enlatados, sucos, leite e derivados, doces, etc. • Matrizes para criação de animais para o consumo alimentar (aves, gado bovino, suíno, etc.) • Insumos para a criação de animais de consumo alimentar (farinhas/rações, hormônios e antimicrobianos, etc.) • Fábricas ou Lojas multi/internacionais (centralização dos processos de preparação, produção e distribuição em larga escala) Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

  5. HÁBITOS ALIMENTARES • Diferentes tipos de processamento industrial ou preparo de determinados alimentos se universalizam • Cultura do alimento cru ou “in natura” considerado como mais saudável • Comer fora de casa (restaurantes e outros serviços de alimentação) • Culinárias “exóticas” se espalham A globalização também se faz por meio dos alimentos: o hambúrguer, por exemplo, “.... é um objeto simples, mas culturalmente e politicamente (...) tão complexo e poderoso como aparelhos eletrônicos que, como os telefones celulares, estão modificando o mundo" (Richard Wilk/Indiana University). Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

  6. GRUPOS POPULACIONAIS DE RISCO • Institucionalização das pessoas: creches, orfanatos, casas de idosos, etc. • Procedimentos médicos invasivos e uso de antimicrobianos produzindo linhagens bacterianas resistentes às drogas • Aumento da população imunodeprimida, de idosos e maior sobrevida às doenças crônicas Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

  7. EMERGENTES E REEMERGENTES • Surgimento de novos patógenos, alguns ocupando o nicho deixado por outros • Velhos patógenos com novos comportamentos • Aumento da resistência aos antibióticos • Regulamentações sanitárias insuficientes – novas soluções devem ser procuradas Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

  8. EMERGENTES E REEMERGENTES Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

  9. O CAMINHO DE ALGUNS PATÓGENOS NO ESP • Salmonella Enteritidis – matrizes de aves importadas da Europa e Estados Unidos • E. coli O157:H7 – carne importada? Importação de matrizes reprodutoras do exterior? Ração importada? • Cyclospora cayetanensis – chegou a General Salgado, região de São José do Rio Preto, em 1999/2000, provavelmente pela mobilização de pessoas vindas de Bolívia, Peru e Colômbia ou pela importação de alguns produtos agrícolas desses países, disseminando-se por toda a cidade por problemas na água de abastecimento público e sistema de esgoto. • A difilobotríase, registrada em múmias do Peru e Chile, datadas de 4.000 e 5.000 anos atrás, chegou a São Paulo, pela importação de salmão, por caminhão ou avião, do Chile, em toneladas, para o preparo de sushi/sashimi, a partir de 2003/2004. Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

  10. VELHAS DOENÇAS ERRADICADAS OU CONTROLADAS NO ESP • Erradicação da Poliomielite: último caso de poliovírus selvagem – 1988 • Vigilância das Paralisias Flácidas Agudas para identificação precoce de possível reintrodução de casos, frente à não erradicação da doença em vários países da África, Ásia e Oriente Médio, integrada ao programa de vacinação anti-pólio. • Monitoramento da Síndrome Pós-Poliomielite: contabilização do agravo que acomete os sobreviventes da Poliomielite, cerca de 20 a 40 anos. Objetivo: maior conhecimento da doença e subsídio ao desenvolvimento de programa de atenção médica ao portadores da síndrome. • Controle da Febre Tifóide: coeficientes menores que 0,1 casos por 100 mil habitantes. • Controle da Cólera: Não se instalou no ESP, apesar de grandes epidemias em outros estados do Brasil – último caso registrado em 1999, importado da Bahia. Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

  11. DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS:A FILOSOFIA DA PREVENÇÃO • Não há vacinas para a maioria dos patógenos • A educação de consumidores, de manipuladores e produtores é extremamente importante mas não suficiente • A contaminação pode ocorrer desde a plantação/criação até a mesa do consumidor • Compreender os mecanismos de contaminação é importante para alertar o consumidor e prevenir doenças • Investigar surtos e realizar estudos e pesquisas nos ensinam a prevenir novos surtos e casos e especialmente estabelecer estratégias mais amplas de prevenção • Políticas de segurança de alimentos e novos processos de produção (re-engenharia de alimentos) mostram-se cada vez mais necessários Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

  12. Kb 1135 668,9 452,7 398,4 336,5 310,1 244,4 216,9 138,9 104,5 78,2 54,7 33,3 28,8 20,5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Bandas 1,5,10 = Padrão S. Braenderup H9812 ; Bandas 2,3,4 = Votuporanga; Bandas 6,7,8,9 = Catanduva OS SISTEMAS DE VIGILÂNCIA PARA ENFRENTAR EMERGENTES/REEMERGENTES • Novos sistemas de vigilância e estruturas foram implantados a partir de 1999 para identificação precoce de casos e surtos de DTA (1999-2008): • Vigilância de Surtos de DTA: 2.421 surtos com 73.454 casos notificados, incluindo-se botulismo (0,3%), hepatite A (12,3%) e surtos de diarréia (87,3%), destacando-se entre os surtos com etiologia identificada os bacterianos (62%), especialmente a Salmonella Enteritidis (mais de 40%), devido ao hábito de ingestão de ovos crus (maionese, “ovo quente”, doces, etc.). • Vigilância Ativa com base em laboratório de patógenos emergentes e a Rede de Vigilância da Salmonella (CVE e IAL integrados à rede OMS e CDC/Atlanta) Fonte: DDTHA/CVE Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais. Fonte: IAL

  13. OUTROS SISTEMAS DE VIGILÂNCIA PARA ENFRENTAR EMERGENTES/REEMERGENTES • Vigilância do Botulismo e a criação do Centro de Referência do Botulismo • Vigilância da Doença de Creutzfeldt-Jakob e outras doença priônicas • Vigilância Sindrômica da Doença Diarréica Aguda • Vigilância do Rotavírus (incluindo-se o monitoramento pós-vacina) • Vigilância da Síndrome Hemolítico-Urêmica Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

  14. RESULTADOS DO TRABALHO • Identificação de fatores de risco na cadeia de produção alimentar contribuindo para implantação de novos regulamentos sanitários • Modificações de práticas de manipulação de alimentos • Mudança de hábitos alimentares e práticas de higiene • Mudanças em sistemas públicos de abastecimento de água e rede de esgoto • Introdução da vacina para rotavírus • Novos programas, ações de saúde e novos conhecimentos • Introdução de novas técnicas de identificação laboratorial • Segurança da água e alimentos Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

  15. COLEÇÃO: VIGILÂNCIA DA DTA http://www.cve.saude.sp.gov.br Permitida a reprodução destes slides desde que citada a fonte e que não seja para fins comerciais.

More Related