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Rio de Janeiro, 7 a 9 Julho 2008

Rio de Janeiro, 7 a 9 Julho 2008. SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE PORTUGUÊS. Ana Jorge, Ministra da Saúde. Portugal. Nação independente desde 1143 República desde 1910 Democracia desde 1974 Membro da União Europeia desde 1986 População 10 milhões habitantes

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Rio de Janeiro, 7 a 9 Julho 2008

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Presentation Transcript


  1. Rio de Janeiro, 7 a 9 Julho 2008

  2. SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE PORTUGUÊS Ana Jorge,Ministra da Saúde

  3. Portugal • Nação independente desde 1143 • República desde 1910 • Democracia desde 1974 • Membro da União Europeia desde 1986 • População 10 milhões habitantes • Centros de Saúde Comunitários desde 1971 • Serviço Nacional de Saúde desde 1979

  4. O Serviço Nacional de Saúde Português • O Serviço Nacional de Saúde em Portugal está prestes a completar os 30 anos (2009) • Objectivos do SNS: promover, prevenir e tratar • Princípio Fundamental: a universalidade - acesso a todos de forma equitativa

  5. Ganhos em Saúde • Nos anos 70, Portugal foi um dos primeiros Países Europeus a adoptar uma estratégia integrada de cuidados de saúde primários • Desenvolveu uma rede pública de Centros de Saúde • Esta estratégia contribui para um significativo avanço na saúde • Nos anos 60 a mortalidade infantil era de 60 por 1000; trinta anos mais tarde é de 3,4 por 1000, entre as melhores na União Europeia

  6. Serviço Nacional de Saúde • Rede pública de prestação de serviços e cuidados de saúde • Constitucionalmente consagrada • Acesso universal, compreensivo e tendencialmente gratuito.

  7. Serviço Nacional de Saúde • Descentralizada: 5 ARSs • Rede de cuidados de saúde primários (CSP), com base em Centros de Saúde (CS) • Rede de cuidados hospitalares, estruturada em diferentes tipos de Hospitais • Rede de cuidados continuados, recente e em implementação (parceria com o MTSS)

  8. Serviço Nacional de Saúde Cuidados Hospitalares Cuidados Primários Sustentabilidade do SNS Cuidados Continuados

  9. Os Cuidados de Saúde Primários • A base do Serviço Nacional de Saúde • Cuidados de saúde que apostam na proximidade e na humanização • De acesso universal e equitativo

  10. Reforma dos Cuidados de Saúde Primários • Reafirmar os Cuidados de Saúde Primários no centro do Serviço Nacional de Saúde • Desenvolvimento de Unidades de Saúde Familiar (USF) • Criação dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES)

  11. Unidades de Saúde Familiar

  12. Unidades de Saúde Familiar • Equipas multiprofissionais: médicos, enfermeiros e administrativos • Acesso mais fácil, menos burocrático e afável • Garantia de intersubstituição, consulta a tempo e horas – O doente nunca deixa de ser atendido

  13. Unidades de Saúde Familiar • 137 USF em funcionamento (Junho 2008) • mais de 1 milhão e 700 mil pessoas • 190 mil não tinham médico de família • Até final de 2008: mais de 150 USF’s • Até final de 2009: 250 USF’s • Modelo remuneratório baseado no desempenho e com incentivos para médicos, enfermeiros e administrativos

  14. Agrupamentos de Centros de Saúde

  15. Agrupamentos de Centros de Saúde • Constituidos por: Unidades de Saúde Familiar, Unidades de Saúde Pública, Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, Unidades de Cuidados na Comunidade Unidades de Recursos Assistenciais Partilhados • Carácter inovador: autonomia da governação clínica e participação activa da comunidade

  16. USF USF USF U. Saúde Pública Apoio à gestão USF USF UCSP U. Cuidados na comunidade U. Saúde Familiar (USF) USF USF

  17. Agrupamentos de Centros de Saúde • Benefícios • Melhor gestão • Eficiência operacional • Redução de custos • Melhores serviços

  18. Dados de Base: Produção e Custos • Dimensão e produção de um Centro Saúde médio: • Utentes: 30.834 • Sem médico de família: 10,8% • Utilizadores: 19.792 • Médicos: 20,9 • Enfermeiros: 20,6 • Consultas: 97.315 • Custos totais de um CS médio €6.674.690

  19. Governação Clínica nos ACS • Hierarquia técnica - Director Clínico do ACS • Homogeneização e análise de efectividade de práticas clínicas • Adopção de protocolos e práticas baseadas na evidência • Realização de auditorias clínicas e gestão do risco clínico e global

  20. Governação Clínica nos ACS • Promover a investigação e aprendizagem interna • Verificar o grau de satisfação dos utentes e dos profissionais

  21. Os Cuidados Continuados a Idosos e Dependentes

  22. Os Cuidados Continuados a Idosos e Dependentes • População cada vez mais idosa • Crescente necessidade de cuidados de saúde e de apoio especializado • 2006 criação da Rede de Cuidados Continuados Integrados • Parceria dos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Solidariedade Social

  23. Cuidados adequados às diferentes necessidades • Tipologias de Cuidados: • Convalescença • Média Duração e Reabilitação • Longa Duração e Manutenção • Cuidados Continuados Domiciliários • Cuidados Paliativos

  24. Um ano de funcionamento da Rede (2006) • Apoiados cerca de 11.500 portugueses • Contamos com 2.400 camas por todo o País, nas diferentes tipologias • Cerca de 4.000 camas contratadas até ao final do ano (2008)

  25. Os Cuidados Hospitalares

  26. Os Cuidados Hospitalares • A reforma em curso é global • Adaptar à prática hospitalar características organizativas que já demonstraram o seu valor para o cidadão e para os profissionais de saúde • Promover o acesso, a multidisciplinaridade, a personalização do atendimento, a satisfação profissional e o reconhecimento do desempenho

  27. Cuidados Hospitalares - Parcerias Público Privadas • Benefícios para o Estado e para os cidadãos resultam da partilha adequada de riscos com o sector privado • A iniciativa do sector privado, a sua capacidade de investimento e de resposta é uma condição-chave para o sucesso

  28. Plano Nacional de Saúde 2004-2010 • Objectivos estratégicos: • Obter ganhos em saúde • Centrar a mudança no cidadão • Garantir os mecanismos adequados à sua execução

  29. Plano Nacional de Saúde 2004-2010 Quatro áreas prioritárias em termos de ganhos em Saúde • Coordenação Nacional para as Doenças Cardiovasculares • Coordenação Nacional para Infecção VIH/sida • Coordenação Nacional para as Doenças Oncológicas • Coordenação Nacional para a Saúde Mental

  30. REFORMA DA SAUDE MENTAL

  31. Três anos a apostar no Serviço Nacional de Saúde • Sustentabilidade • Maior flexibilidade • Crescente capacidade de resposta às necessidades em saúde

  32. novação em saúde Melhor comunicação com os hospitais a favor do doente

  33. novação em saúde Teleconsultas de Dermatologia no Alentejo Hospital Espírito Santo Évora/ Região Alentejo Luís Gonçalves

  34. novação em saúde Fazer chegar aos centros de saúde o conhecimento hospitalar sem descolar o doente desnecessariamente Teleconsultas de Dermatologia no Alentejo Entidades envolvidas Centros de Saúde 17, nos Distritos de Beja, Évora e Portalegre dos quais 2 tem dermatoscópio (Centros de Saúde de Montemor-o-Novo e Odemira) Hospitais da Região Hospital de Portalegre e Hospital de Elvas (Unidade local de saúde do Norte Alentejano) Hospital de Évora E.P.E. Hospitais de Beja e Serpa ( Centro Hospitalar do Baixo Alentejo) (O Hospital de Elvas possui Dermatoscópio)

  35. Marcação de consultas hospitalares por via electrónica

  36. Obrigado pela recepção Bons ventos até Lisboa 3-5 Novembro 2008

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