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DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS. T. Lemos. TÓPICO ESPECIAL. COMORBIDADE PSIQUIÁTRICA EM TABAGISMO. Analice de Paula Gigliotti e Tadeu Lemos. T. Lemos. TABAGISMO E OUTRAS DROGAS. Tadeu Lemos. T. Lemos.
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DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS T. Lemos
TÓPICO ESPECIAL COMORBIDADE PSIQUIÁTRICA EM TABAGISMO Analice de Paula Gigliotti e Tadeu Lemos T. Lemos
TABAGISMO E OUTRAS DROGAS Tadeu Lemos T. Lemos
ESTIMATIVA DA PREVALÊNCIA (%) DO USO NÃO-MÉDICO E DA DEPENDÊNCIA A DROGAS EM 8.098 AMERICANOS, ENTRE 15 E 54 ANOS. Anthony et al. Exper Clin Psychopharmacol, 2:244, 1994. DROGAS HISTÓRIA DE USO DEPENDÊNCIA DEPENDÊNCIA ENTRE USUÁRIOS Maconha 4,2 46,3 9,1 Cocaína 2,7 16,2 16,7 Estimulantes 1,7 15,3 11,2 Ansiolíticos 1,2 12,7 9,2 Analgésicos 0,7 9,7 7,5 Psicodélicos 0,5 10,6 4,9 Heroína 0,4 1,5 23,1 Inalantes 0,3 6,8 3,7 TABACO 24,1 75,6 31,9 ÁLCOOL 14,1 91,5 15,4 OUTRAS 7,5 51,0 14,7 T. Lemos
Nas últimas três décadas, a prevalência de fumantes na população em geral reduziu para menos de 30%. Mas, entre os usuários de drogas manteve-se no mesmo platô, aproximadamente três vezes maior (80-95%) que na população em geral. Cooney, et al. In: Dual Diagnoses and Treatment-Substance Abuse..., 1998. P.242 T. Lemos
PREVALÊNCIA DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA (%) SEGUNDO O NÍVEL DE DEPENDÊNCIA A NICOTINA. Breslau et al. Am J Public Health, 90(7):1122, 2000. NÃO DEPENDENTE DEPENDÊNCIA DEPENDÊNCIA DE NICOTINA LEVE MODERADA (N=485) (N=125) (N=77) ÁLCOOL 15,9 20,8 37,7 MACONHA 5,1 18,4 16,9 COCAÍNA 1,9 4,8 15,6 OUTRAS 1,2 4,0 7,8 T. Lemos
“AS CORRELAÇÕES ENTRE TABACO, ÁLCOOL E MACONHA, DURANTE A ADOLESCÊNCIA, NÃO ESTABELECEM UMA RELAÇO DE CAUSALIDADE; MAS, SURGEM PORQUE ESTAS DROGAS COMPARTILHAM DOS MESMOS FATORES DE RISCO E COMPORTAMENTOS QUE PREDISPÕE AO USO.” Linkskey et al. J Child Psychol Psychiatry, 39(7):995, 1998. T. Lemos
Consumo diário de cigarros por usuários de cocaína durante ( ) e após a interrupção do uso ( ). N = 43. 60 40 20 0 * p < 0,0001 Wiseman e McMillan. Am J Drug Alcohol Abuse 24(4):617, 1998. T. Lemos
TABAGISMO E ÁLCOOL - 80% dos dependentes de álcool são fumantes; - 30% dos fumantes são usuários abusivos ou dependentes de álcool; - indivíduos com problemas com bebida tendem a fumar 2-3x mais e quando param de beber, compensam fumando ainda mais; - tabagistas consomem 2x mais álcool; - o alcoolismo é 10-14x mais prevalente em tabagistas; - a prevalência de fumantes pesados é maior em alcoolistas; T. Lemos
TABAGISMO E ÁLCOOL A NICOTINA ANTAGONIZA EFEITOS DEPRESSORES DO ÁLCOOL NO SNC. - Os bebedores problema apresentam índices elevados de doenças relacionadas ao tabaco e seus índices de mortalidade são duas vezes mais elevados do que nos fumantes não-alcoolistas. Rosengren et al. Acta Medica Scandinavia 223:111, 1993. - A dependência a nicotina é mais grave em alcoolistas, que, por isso, poderiam experimentar maior desconforto na abstinência a primeira. Marks et al. J Subst Abuse Treat 14:521, 1997. T. Lemos
TABAGISMO E ÁLCOOL O BEBER PRECEDE O FUMAR ? Em adolescentes, a forte associação entre fumar e beber compartilha das mesmas causas, mais do que o beber afetando o fumar ou vice-versa. Ritchey et al. J Adolesc Health 29:386, 2001. Linkskey et al. J Child Psychol Psychiatry, 39(7):995, 1998. T. Lemos
TRATAMENTO ... PRESSUPÕE MODIFICAR O PADRÃO DE USO DE OUTRAS DROGAS. T. Lemos
TRATAMENTO 1990 (Bien e Burge) - Não há suporte científico para a noção de que a interrupção simultânea de álcool e tabaco possa aumentar o risco de recaída para o álcool. 1993 (Hughes) - Demonstrou que o tratamento para parar de fumar é tão bem sucedido em alcoolistas como em não-alcoolistas. 1997 (Stuyt) - Usuários de outras drogas em regime de internação: - não fumantes apresentaram períodos de abstinência mais longos do que os fumantes; - as diferenças são maiores entre alcoolistas; - não houve diferença quando se tratava de dependência a estimulantes (cocaína). T. Lemos
NA AVALIAÇÃO DO PACIENTE TABAGISTA É FUNDAMENTAL OBSERVAR O DESEJO DE PARAR DE FUMAR. CASO O PACIENTE NÃO DESEJE INTERROMPER O USO DO TABACO, DEVE-SE TRATAR A COMORBIDADE E UTILIZAR ESTRATÉGIAS PSICOTERÁPICAS PARA MOTIVÁ-LO (ESTRATÉGIAS MOTIVACIONAIS). T. Lemos
ALGORITMO PARA TRATAMENTO DO TABAGISMO COM COMORBIDADES TABAGISMO DEPRESSÃO ESQUIZOFRENIA ALCOOLISMO HISTÓRIA PREGRESSA DM LEVE OU MODERADA DM GRAVE SEM SINTOMAS COM SINTOMAS DA (FMCTA) BP A IB TCC TRN BP ou outro ADP A IB TCC intensiva TRN 1o. A depressão A IB TCC intensiva TRN (doses maiores) FMCTE BP A IB TCC TRN DM = DEPRESSÃO MAIOR; BP = BUPROPIONA; A = ACONSELHAMENTO; IB = INTERVENÇÃO BREVE; TCC = TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL; TRN = TERAPIA DE REPOSIÇÃO DE NICOTINA; ADP = ANTIDEPRESSIVO; FMCTE = FARMACOTERAPIA PARA ESQUIZOFRENIA; DA = DESINTOXICAÇÃO ALCOOLISMO; FMCTA = FARMACOTERAPIA PARA ALCOOLISMO. T. Lemos
DIRETRIZES SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA AO ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS - ABEAD 2002 - COORDENADOR: Prof. Dr. Ronaldo Ramos Laranjeira ORGANIZADORES: Dr. Marcos Zaleski Prof. Dra. Ana Cecília Marques RELATORES: Dra. Lilian Ratto Dr. Marcos Romano Profa. Dra. Ana Cecília Marques Dr. Hamer Alves Dr. Valter Abelardino Dr. Marcos Zaleski Dr. Félix Kessler Dr. Sérgio Nicastri Dra. Analice de Paula Gigliotti Prof. Dr. Tadeu Lemos T. Lemos