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O C onceito de deus e o estilo de música sacra

O C onceito de deus e o estilo de música sacra. Contexto Cristão Ocidental. Mudança de Estilo. A Música da África Central, Islâmica, Hindu e outras não se transformaram A mudança no estilo de música cristã litúrgica é uma característica peculiar da cultura ocidental.

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Presentation Transcript


  1. O Conceito de deus e o estilo de música sacra Contexto Cristão Ocidental

  2. Mudança de Estilo A Música da África Central, Islâmica, Hindu e outras não se transformaram A mudança no estilo de música cristã litúrgica é uma característica peculiar da cultura ocidental. Todas as mudanças ocorreram progressivamente Persistente conflito na adoração de comunidades cristãs.

  3. EXEMPLO 1 MÚSICA RELIGIOSA AFRICANA

  4. Influência da Teologia A teologia explica as semelhanças e diferenças no uso da música de adoração em comunidades cristãs. A teologia é um fator-chave na compreensão da diversidade e conflito no estilo de música sacra cristã.

  5. Concepção cristã de divindade • TRANSCENDÊNCIA X IMANÊNCIA • Paradoxo : Natureza Divino/Humana de Jesus • Diferentes estilos de adoração • Ele é “o Caminho, a Verdade e a Vida”.

  6. Mudança teológica/estética • DEUS ALÉM DE NÓS • DEUS POR NÓS • DEUS AO NOSSO LADO • DEUS DENTRO DE NÓS

  7. Deus Além de Nós • Orientação transcendente • Expressão artística cristã durante aproximadamente mil anos • A partir do início da era cristã até pouco depois do fim da Idade Média • Rejeição a orientação imanente do paganismo

  8. Deus Além de Nós • Sacerdotalismo e monasticismo • Edificação do homem. Elevação do homem ao céu. • Glorificação de Deus • Medo da morte e do julgamento

  9. Deus Além de Nós • Ênfase na contemplação no lugar do envolvimento • Instrução no lugar do prazer • Deus como: Soberano, Ditador da lei e Juiz • Influência da Igreja Romana na cultura cristã ocidental

  10. Deus Além de Nós • Idealismo no lugar do realismo • As manifestações artísticas inspiravam mistério, temor, reverência e até intimidação. • Forte orientação vocal • Buscava imitar um modelo divino

  11. Deus Além de Nós CARACTERÍSTICAS MUSICAIS: • Evitava o emotivo e frívolo • Utilização de graus conjuntos • Não utilização de variações melódicas • Tempos lentos, movimentos calmos e contínuos • Sem grandes variações de intensidade • Estilo melismático

  12. - Música Acapella (instrumentos geravam uma associação secular) • Canto plano e sem tensões • Uníssono • Modos Eclesiásticos - Texto em latim - Vozes Masculinas • Busca de um efeito espiritual no ouvinte • Evitava tudo que era sensual e imitativo • Música orientada pelo texto

  13. EXEMPLO 2 CANTO GREGORIANO - GLÓRIA

  14. Deus por nós (a partir do Séc. 16) • A Reforma Protestante se afastou da orientação medieval transcendente • Nova compreensão da doutrina da salvação (Justificação pela fé) • Um Deus amoroso enviou Seu Filho

  15. Deus por nós (a partir do Séc. 16) • A distância entre Deus e a humanidade foi reduzida • Sacerdócio de todos os crentes • Papel de Cristo como Redentor e Mediador

  16. Deus por nós • Participação dos crentes na liturgia e no canto congregacional • Estética – ideais próximos do homem comum e da realidade natural da experiência cotidiana • Músicas apropriadas para vozes destreinadas

  17. Deus por nós • Músicas e liturgia em linguagens vernáculas • J. S. Bach –Para a glória de Deus e recreação do meu próximo • Influência “limitada” do folclore e da música secular • Influenciou a arte da Renascença e do Barroco

  18. Deus por nós CARACTERÍSTICAS MUSICAIS: • Polifonia • Novo estilo de música sacra: “Chorale” • Estrutura secular (AAB) parecida com o Lied • Impulso dramático de proclamação e confissão • Melodia posicionada na voz superior • Harmonia de acordes • Modo maior toma o lugar dos modos eclesiásticos

  19. Vitalidade rítmica • Estilo estrófico e silábico • Elementos musicais integrados ao texto • Utilização de dissonâncias e cromatismos • Aceitação de instrumentos medievais • Estilo musical próximo da realidade

  20. Exemplo 3 J. S. Bach (1685-1750) – Oh fronte ensangüentada

  21. Deus ao nosso lado • Séculos 17 e 18 • Subjetividade no pensamento cristão • Relacionamento pessoal com o divino • Experiência interior • Ênfase na imanência divina • Movimentos religiosos: Pietismo, Metodismo, Evangelicalismo, Grande Reavivamento e outros • Dimensão emocional do relacionamento com Deus • Música como catalisador da experiência espiritual

  22. Deus ao nosso lado CARACTERÍSTICAS MUSICAIS: • Influência do teatro e da ópera • Pequena diminuição das composições para coral litúrgico • Diminuição da participação congregacional coletiva • Ênfase em solistas e orquestra (oratórios e cantatas)

  23. Músicas com forte carga emocional • História da Música: ROMANTISMO • Harmonia tonal • Ritmo regular acentuado • Escrita instrumental independente • Aumento da extensão sonora • Melodias disjuntas • Contrastes de dinâmica • A música tenta ilustrar o texto • Virtuosismo • Influência lírica

  24. EXEMPLO 4 BERLIOZ (1803-1869) –L’enfance de Christ

  25. Deus dentro de nós • Oposto da ênfase Deus além de nós • Orientação imanente • A partir do século 19 • Altamente emocional, quase anti-intelectual • Surgimento do movimento pentecostal americano • Apelo aos sentidos • Ênfase na experiência • Conteúdo existencialista • Relativismo: existência de padrões absolutos

  26. Deus dentro de nós • Foco antropocêntrico • Influência humanista (paixões e percepções humanas) • Influências - Paganismo + panteísmo + secularismo • Impulsos sinestésicos • Auge da influência da arte e cultura secular (música dançante e popular vocal) • Conteúdo dramático e sensual • Espontaneidade • Movimento carismático / Pseudo manifestação do E.S • Ecumenismo

  27. Deus dentro de nós CARACTERÍSTICAS MUSICAIS • Repetição exagerada • Ritmo constante e repetitivo evidenciado por instrumentos de percussão • Grande intensidade • Exploração de freqüencias graves • Efeito hipnótico • Pobreza melódica e harmônica • Influência da música rock, jazz e outras

  28. Estrutura e ritmos da música secular • Texto repetitivo • Forma (AB) • Instrumentos de banda tomando o lugar do piano e de instrumentos de orquestra • Músicas de longa duração • Melodias simples e de fácil compreensão • Interesses comerciais

  29. EXEMPLO 5

  30. EXEMPLO 6 PAULO ANDRÉ – Deus que faz

  31. CONCLUSÕES • Ao longo da história a música sacra ocidental passou por profundas transformações • O conceito de Deus influenciou todas as formas de adoração cristãs • A música é uma linguagem dinâmica • Os princípios básicos estão revelados nas Escrituras e no Espírito de Profecia

  32. ESPÍRITO DE PROFECIA Fazia-se com que a música servisse a um santo propósito, a fim de erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre e edificante, e despertar na alma devoção e gratidão para com Deus.EDUCAÇÃO, 167. A música faz parte do culto de Deus, nas cortes celestiais, e devemos esforçar-nos, em nossos cânticos de louvor, por nos aproximar tanto quanto possível da harmonia dos coros celestiais. M.J, 293.

  33. ESPÍRITO DE PROFECIA Há algo especialmente sagrado na voz humana. Sua harmonia e seu sentimento subjugado e inspirado pelo Céu supera todo instrumento musical. A música vocal é um dos dons de Deus aos homens, um instrumento que não pode ser sobrepujado ou igualado quando o amor de Deus inunda a alma. Cantar com o espírito e com o entendimento também é um grande auxílio aos cultos na casa de Deus.  ME 3, 335.

  34. ESPÍRITO DE PROFECIA Os anjos dirigentes desferiram em primeiro lugar o tom, e então todas as vozes se alçaram em louvor grato e feliz, e todas as mãos habilmente deslizaram sobre as cordas da harpa, originando uma música melodiosa, com acordes abundantes e perfeitos. LA, 537.

  35. Espírito de Profecia “Os cânticos não devem ser negligenciados em nenhuma reunião. Deus pode ser glorificado por esta parte do serviço. Muitas vezes o canto de simples hinos pela congregação tem um toque especial, que não existe no cantar de um coral, não importa o quão habilidoso”.

  36. Filipenses 4:8 I Coríntios 10:31

  37. Referências STEFANI, Wolfgang Hans Martin. Musica Sacra, Cultura e Adoração.1.ed. Engenheiro Coelho: Gráfica do UNASP-C1, 2002. WHITE, Ellen G. Educação. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997. WHITE, Ellen G. Mensagens aos jovens. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1995. WHITE, Ellen G. Mensagens Escolhidas, vol. 3. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 1997. WHITE, Ellen G. O Lar Adventista. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2001.

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