1 / 36

FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO

FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO. Fisiologia II. GESTAÇÃO. Intervalo compreendido entre a fecundação do óvulo e a expulsão do(s) feto(s). G E S T A Ç Ã O. Período marcado por adaptações progressivas do organismo materno.

bud
Download Presentation

FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. FISIOLOGIA DA GESTAÇÃO Fisiologia II

  2. GESTAÇÃO • Intervalo compreendido entre a fecundação do óvulo e a expulsão do(s) feto(s).

  3. G E S T A Ç Ã O • Período marcado por adaptações progressivas do organismo materno. • (aumento de volume do útero, alterações circulatórias, endócrinas, excretoras e do trato gastro intestinal) • Mediado por hormônios da mãe e placenta (dependendo da espécie e do período de gestação), que permitem ao organismo materno reconhecer a presença do feto.

  4. RECONHECIMENTO MATERNO DA GESTAÇÃO • O blastocisto antes de se implantar no endométrio, secreta substâncias que prolongam a vida do corpo lúteo. O tempo que isso ocorre é chamado de reconhecimento materno da gestação. • Em ruminantes o trofoblasto do concepto em desenvolvimento bloqueia a regressão luteal através da produção de interferons. Existe também a produção de Proteína B pela placenta, o que indica a fêmea que existe um concepto. • Em suínos a produção de estógenos pelo blastocisto é um dos sinais reguladores do período de reconhecimento materno da gestação seguidos posteriormente pelos interferons.

  5. EMBRIÕES....

  6. HORMÔNIOS MATERNOS • Após a fecundação e implantação do embrião os ovários produzem determinados hormônios que permitem que a gestação continue. • Depois de um determinado período o corpo lúteo regride, em cadelas ele se mantém durante toda a gestação. Em éguas existe desenvolvimento folicular mesmo na gestação (formação de CL acessórios).

  7. HORMÔNIOS NA GESTAÇÃO • ESTRÓGENOS • Após o estro os estrógenos diminuem até a metade do ciclo, embora continuem a ser secretados em quantidades menores. • Durante a gestação esta secreção tende a aumentar atingindo um pico entre a metade e o final (égua e cadela) ou no final da gestação (outras espécies). • Produzido principalmente pela placenta.

  8. Ação do Estrógeno no aparelho reprodutivo: • Multiplicação das células epiteliais uterinas. • Hipertrofia das células da musculatura lisa uterina. • Síntese de proteínas relacionadas com a contração (actina e miosina). • Síntese de DNA e RNA, relacionados com síntese proteica. • Deposição de glicogênio nas células da musculatura lisa uterina (permitem a contração da musculatura junto com Ca).

  9. Ação do Estrógeno no aparelho reprodutivo: • Síntese de colágeno • Atuam como pré-requisito para ação de outros hormônios (produção de receptores). • Preparo do endométrio para ação da progesterona. • Preparo da Glândula mamária para ação da progesterona e prolactina. • Preparo da sínfise púbica para a ação da relaxina.

  10. PROGESTERONA • A progesterona alcança picos em períodos diferentes nas espécies domésticas (antes da metade da gestação somente a cabra, ovelha e cadela). • Ações sobre o útero previamente sensibilizado pelo estrógeno: • Alteração das glândulas endometriais(saculações e senuosidades favorecendo as secreções , nutrição do embrião) • Bloqueio progestacional: queiscência uterina (bloqueio dos canais de Ca, impedindo as contrações uterinas). • Ação na Glândula mamária (ácinos e ductos)

  11. RELAXINA • Sintetizada pelo CL e Placenta na maioria das espécies. • Apresenta picos variáveis na metade final da gestação.

  12. Ações da Relaxina no aparelho reprodutivo: • Tornar maleável o ligamento da sínfise púbica, ampliando o canal do parto. • Atua na cérvix – facilitando sua abertura. • Atua no útero – inibindo a contração (inibe ocitocina). • Atua na glândula mamária – inibindo a lactação.

  13. HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELA HIPÓFISE MATERNA NA GESTAÇÃO • Hipófise anterior • FSH – (Hormônio folículo estimulante) • Sua secreção é mantida durante a gestação – atuação ainda desconhecida nesta fase.

  14. Hipófise anterior • LH - (Hormônio Luteinizante) • Embora apresente picos, sua presença é constante mantendo o CL, exceto em éguas onde a regressão dessa estrutura é precoce. Nesta espécie o ECG tem ação luteinizante

  15. Hipófise anterior • PROLACTINA • É luteotrófica, tem importância maior que o LH da metade para o fim da gestação, atua na lactação.

  16. Hipófise posterior • Ocitocina •  Produzida no hipotálamo e armazenada na hipófise. • Atua na liberação do estímulo neuronal com ação na contração uterina e alvéolos mamários. • Apresenta meia vida curta (até 24 horas durante o parto), depende de receptores produzidos pelos estrógenos. • A ocitocina é isolada de CL bovino, ovino e humano, com aparente ação luteolítica (síntese de PG e lise do CL)

  17. MUDANÇAS NOS ÓRGÃOS REPRODUTIVOS • VAGINA E VULVA • Durante a metade final da gestação – vulva torna-se altamente edemaciada e vascularizada. • Durante a gestação – mucosa vaginal é pálida e seca, no final da gestação torna-se edemaciada e friável

  18. CÉRVIX • Durante a gestação – orifício externo ocluído, presença de muco altamente viscoso no canal cervical. Final da gestação liquefação e descarga do muco imediatamente antes do parto.

  19. ÚTERO • Durante a gestação – CL persistente – suspensão do estro, algumas vacas podem demonstrar cio durante o início da gestação. • Em éguas – desenvolvimento de folículos (10-15) entre 35 e 150 dias de gestação. • Tanto o CL principal quanto os acessórios regridem por volta do 7º mês.

  20. LIGAMENTOS PÉLVICOS • Relaxamento ocorre durante a gestação, sendo mais acentuado próximo ao parto. • É mais notado em vacas e ovelhas do que em éguas.Está relacionado a ação da relaxina e de altos níveis de estrógeno no fim da gestação.

  21. SECREÇÕES UTERINAS • O útero sob ação de estrógeno e progesterona estimula secreções glandulares para a nutrição do embrião, o chamado “leite uterino”, rico em proteínas e gordura (importante p/ égua e porca).

  22. GLÂNDULAS MAMÁRIAS • Estrógeno – desenvolvimento do tecido mamário. • Progesterona – desenvolvimento de ductos e ácinos. • Prolactina – inicia a lactação. • * artigo sobre a fisiologia da Glândula Mamária

  23. PLACENTA OU UNIDADE FETO PLACENTÁRIA • A placenta é um órgão endócrino muito importante para manutenção da gestação.

  24. Placenta de Ruminante

  25. Tipos de Placenta

  26. FUNÇÕES DA PLACENTA • 1. Função protetora: frente a traumatismos , agentes infecciosos, como vírus, bactérias; • 2.- Função metabólica : Responsável pelo intercâmbio de gases e nutrientes entre a mãe e o feto, o qual ocorre por via transplacentárias

  27. HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELA PLACENTA • Estrógenos e Progesterona • Utiliza-se de colesterol materno , pois não possui sistema enzimático, produzindo progesterona com a finalidade de manutenção da gestação e andrógenos fetais (testosterona e seus metabólitos). • hCG( Gonadotrofina Coriônica Humana) • Ação luteotrófica (semelhante ao LH), mantém o CL em primatas

  28. HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELA PLACENTA • eCG/PMSG (Gonadotrofima Coriônica Equina/Gonadotrofina Sérica de Égua Prenhe) • Ação semelhante ao FSH, estimula a formação de CL acessórios em égua, é produzido nas células do cálice endometrial por volta dos 40 dias de gestação. • LP (Lactogênio Placentário) • Regula o transporte de nutrientes da fêmea para o feto. Manutenção de CL em humanos (Primatas, ratos, ovelhas, bovinos)

  29. HORMÔNIOS PRODUZIDOS PELA PLACENTA • Relaxina • Parece possuir ação luteotrófica. (felinos, primatas, eqüinos, coelhos suínos), • Proteína B da gestação • Reconhecimento materno da gestação. • Glicoproteínas e polipeptídeos foram isolados da unidade feto placentária. Apesar de não apresentarem atividade hormonal, induzem a resposta hormonal e estão relacionadas com várias funções como: diagnóstico de gestação e reconhecimento materno da gestação

  30. DURAÇÃO DA GESTAÇÃO

  31. FATORES QUE INFLUENCIAM A DURAÇÃO DA GESTAÇÃO • Raça: as puras apresentam tempo maior de gestação. • Sexo do Feto: Machos apresentam tempo maior de gestação (nas espécies monotócicas). • Gemelaridade: menor tempo de gestação nas grandes espécies (distensão do útero e produção de corticóides). • Idade da mãe: fêmeas mais velhas apresentam maior tempo de gestação ( talvez por diferenças metabólicas e hormonais). • Tamanho e número de fetos: quanto maior o número de fetos menor o tempo de gestação. • Estação do ano: maior quantidade de alimento, menor tempo de gestação.

  32. FATORES QUE PODEM ABREVIAR A GESTAÇÃO • Gestação gemelar (fêmeas monotócicas). • Estresse ( Liberação de cortisol que inicia o trabalho de parto). • Regressão precoce do CL (dependendo da espécie). • Medicamentos como corticosteróides, prostaglandinas e estrógenos ou desequilíbrio nas proporções entre hormônios estrogênicos e progestacionais. • Traumatismos

  33. FATORES QUE PODEM PROLONGAR A GESTAÇÃO • Deficiências nutricionais • Fatores genéticos (híbridos e fetos homozigotos para recessivos autossômicos – hipoplasia da adrenal) • Medicamentos como: • Progestágenos. • Aumento –Ex: anticoncepcionais em fêmeas prenhes • Andrógenos. • Causam masculinização de fetos do sexo feminino – podem se transformar em progestágenos

  34. FATORES QUE PODEM PROLONGAR A GESTAÇÃO • Inibidores de Prostaglandina. • Usados com antiinflamatórios. PG – importante para o início do trbalho de parto. • Alterações fetais • Hipófise (anencefalia e hipoplasia de hipófise) • Adrenal ( aplasia e hipoplasia)

  35. FORMAS ESPECIAIS DE GESTAÇÃO • SUPERFECUNDAÇÃO. • Fêmeas com estro prolongado que são cobertas por um ou vários machos (ninhadas maiores do que o previsto para a raça) • SUPERFETAÇÃO. • Animal com estro e cobertura durante a gestação. Pode ocorrer em eqüinos suínos e felinos. • GESTAÇÃO MÚLTIPLA PATOLÓGICA. • Ocorre em fêmeas monotócicas. • GESTAÇÃO EXTRA UTERINA OU ECTÓPICA • Pode ser ovárica, tubárica(comum em humanos), abdominal (peritonial). • Geralmente é inviável e extremamente rara em animais.

  36. FISIOLOGIA DO PARTO

More Related