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Olhar sobre a experiência francesa de universitarização e de profissionalização

UNESP, Congresso Nacional de Formação de Professores (CNFP), 7-9 abril, 2014, Aguas de Lindóia:. Por uma revolução no campo da formação de professores Presença da profissão na formação de professores

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Olhar sobre a experiência francesa de universitarização e de profissionalização

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Presentation Transcript


  1. UNESP, Congresso Nacional de Formação de Professores (CNFP), 7-9 abril, 2014, Aguas de Lindóia: Por uma revolução no campo da formação de professores Presença da profissão na formação de professores Max Butlen; UCP, FrançaCentre de Recherche Textes et francophonies

  2. Olhar sobre a experiência francesa de universitarização e de profissionalização

  3. Interrogações sobre a formação docente • Qual nível de recrutamento para os futuros professores? • Qual é o nível desejável de instrução para os professores de cada segmento de ensino? • Uma formação um pouco mais elevada do que aquela dos alunos? Ou uma formação de alto nível? • Que tipo de relação com o saber científico ? Quantos anos de estudo ? • Que tipo de relação com a prática, com o terreno profissional ? • Quem pode e tem que se tornar formador de professores ? • Apesar das polêmicas, dos debates, observa-se uma continuidade das politicas no que se refere a 3 pontos : • 1. Extensão do tempo de formação, 2. Aproximação com a pesquisa e a universidade. 3. Intenção de profissionalização • Dois procesos, duas lógicas =>> Tensões

  4. "un programme ambitieux en vue de mettre en place les infrastructures nécessaires à la diffusion des connaissances, de renforcer l’innovation et la réforme économique, et de moderniser les systèmes de sécurité sociale et d’éducation" As razões da universitarização e da profissionalização • O papeldasinstânciasinternacionais • Na Europa, o processo de Bolonha (1999) e o conselhoeuropeu de Lisboa (2010) "un programme ambitieux en vue de mettre en place les infrastructures nécessaires à la diffusion des connaissances, de renforcer l’innovation et la réforme économique, et de moderniser les systèmes de sécurité sociale et d’éducation »  • A massificação dos sistemoseducativos • A complexificação do trabalhodocente • A pressão dos usuários, mais e mais exigentes • O mal estar dos professores ==>> necessidade de melhorar a formação • O risco de desprofissionalização

  5. O alongamento da formação na França, quais efeitos ? • Das antigas escolas normais ( ENI : 1810), aos IUFM (1989) et dos IUFM às novas Ecoles supérieures du professorat et de l’éducation (ESPE : 2013). Trêsmodelos * o recrutamento passou do nível do final do ensino primário (BEP) ao nivel do ENEM, e depois se alongou ainda mais : Bac +1, Bac +2, Bac +3, Bac +5 (master, pos-graduação) • Um movimento comparável se observa em muitos outros paises (Lei de 1996 no Brasil) • Tripla probabilidade de ruptura (de acordo com Bourdoncle : 2007) Podemosdizerqueháuniversitarizaçãoquandoasinstituiçõesde transmissão de saberes de um setorprofissional, osprópriossaberes e osformadoresqueostransmitemacham-se de algummodoabsorvidospelauniversidade , 

  6. A universitarização: tripla ruptura • Transformação das estruturas por deslocamento, absorção, expansão ou fusão. • Aprofundamento dos saberes disciplinares e reconstrução dos saberes profissionais de acordo com as regras da universidade e da pesquisa • Instaura-se uma situação de crise para os formadores quando não são doutores.=> Tensões => os casos do Canadá e da França.

  7. Benefícios esperados • Uma formação disciplinar de alto nivel científico. • Um atividade profissional melhor amparada por saberes das ciências da educação • A articulação das didáticas profissionais e disciplinares • A transformação da figura do professor: de transmissor de saberes a prático reflexivo, clínico capaz de analisar uma situação problema, de fazer um diagnóstico e propor soluções ( Schon : 1983 ; Perrenoud :2001) • Esses benefícios esperados apontam para um perfil de universitário desejado como formador • mas chaman tambem a presencia forte da profissão na formação

  8. Riscos presentes na universitarização • Riscos ligados à historia das universidades (Ex da Sorbonne): a supervalorização dos saberes cultos, teóricos >>; sagralização… Presuposição da supremacia dos saberes cultos sobre os saberes tecnicos • Teorização, disciplinarização, hierarquização excessivas • A organização, as compartimantações, as lógicas das universidades são disciplinares. ==>>Perigo de uma formação meramente acadêmica, inadaptada, muito afastada das práticas e realidades da profissão. • Ultimo recife : essa disciplinarização pode « tourner le dos » (voltar as costas ) para a polivalência dos professores da escolas que supõe interdisciplinaridade desejada

  9. A universidade pode realmente formar os professores ? • A distinção chave de Perrenoud (1996) entre os saberes « a ensinar » e os saberes « para ensinar » permite ordenar as respostas • Os saberes a ensinar são construidos na universidade, sem duvida. • Quando se trata dos saberes para ensinar, o de dizer dizer como ensinar, como transmitir esses saberes os alunos, aparecem duvidas : sera que os pesquisadores são os formadores adequados ? o vamos ter que fazer uma revolução na FD e chamar outros formadores na medida que o campo de construção é exterior ? • - A necessidade e crescente, tuda a historia da F prova isso : faz questão de integrar, na formação docente, os saberes para ensinar e aqueles saberes que são construídos no cotidiano da aula pelos profissionais de terreno • OUI! SIM A universidade pode formar os professores se professionalizar-se • O que significa que os profissionais de terreno tem que entrar na F e no campo U • o que significa que eles mesmo vão se universitarizar Ao inverso os U das SE tem que pegar mais uma dimensão e uma postura de profissional do ensino. • Isso tambem gera tensõe !!!

  10. Uma longa historia • Por muito tempo, essa questão não foi colocada, como prova a história francesa, desde o tempo da revolução (Lakanal et la Convention en 1794) até as Escolas Normais de Instituteurs (ENI), durante todo o século XIX. O modelo implícito privilegiou a adquisição dos saberes diciplinares, sem cuidar suficientemente dos saberes profissionais. • Primeiras mudanças com a escola da Republica (Jules Ferry, 1881: criação do curso de pedagogia e valorização das escolas anexas que se transformaram em escolas de aplicação) • Nas ENI, durante a maior parte do século XX, a formação organizou-se por volta de uma formação teórica, para a adquisição dos saberes a ensinar, que era sucedida por uma formação profissional, sem que se conseguisse a integração entre os dois elementos da formação • Descobrimos que

  11. Ensinar: uma profissão que se aprende • As crenças dominantes são inversas. • A massificão dos públicos escolares abalou essa convição bem como as pesquisas nas didáticas e nas ciências da educação. • A OCDE lançou uma campanha mundial sobre a questão; • http://www.education.gouv.fr/cid70625/-enseigner-un-metier-qui-s-apprend-(colloque-international-de-l-ocde.html ; 2014 • A universidade vem sendo interrogada no que se refere a suas práticas tracionais, bem como no campo da formação docente (Recherche et formation 67, 2011)°.

  12. A necessidade da profissionalização • Todos os atores esperam tirar benefícios da profissionalização. • A profissionalização: um processo de melhoria dos saberes e das competências professionais, uma estratégia coletiva compartilhada por um grupo para fazer evoluir e reconhecer sua atividade (Altet, Paquay, Perrenoud 2003; Bourdoncle, 2000) • A meta : transformar estruturalmente o ofício de professor em uma profissão. • Tal objetivosupoeumamudança e mesmoumaverdadeirarevoluçãobemcomoum novo tipo de formadorprofissional. Hoje, exista ? • Pontos de apoio : a figura do formador de campo

  13. Os caminhos da profissionalização : • Para se profissionalizar a formação, tem de se orientar fortemente em direção a uma atividade profissional no que se refere a seus programas (redigidos em termos de competências), sua “pedagogia” (estágios, alternância), seus métodos específicos (análise de casos e de práticas, resolução de problemas) e suas ligações mais fortes com o meio profissional , de onde deve vir uma boa parte de seus formadores. (Sarti : 2013) • Será que existem tais formações universitárias e profissionalizantes ? Há tais recursos humanos na universidade ? • A situação na França, bem como em muitos paises ==>>A profissionalização : um canteiro, um terreno de trabalho. Essa instituição do formador é uma luta, uma historia rica em evoluções, tensões, avanços e recuos • Alguns pontos de apoio: os novosmestrados • ,mas um modelo em construção que supõe a constituição e o fortalecimento de uma figura indispensável : a figura do formador

  14. Rumo a criação da figura do formador • Que tipo de presença do profissional de terreno? - O modeloainda dominante…a transformar • A profissionalização supõe uma participação ativa dos profissionais de terreno no âmbito de equipes pluricategoriais • Essa instituição supõe uma paciente construção coletiva como revelou o exemplo francês • Na França, o formador de terreno: mestre anexo, mestre de aplicação, antes de se tormar formador • A distribuição das tarefas na Escolas Normais: Ensino dos saberes cultos de um lado / Lições modelo, por outro lado

  15. Nossas etapas no reconhecimento do professor de terreno e experiente como formador Reconhecimento profissional lento, pela criação de um CAEAA (1962)° com provas muito seletivas, distinguindo uma elite pedagógica : les instituteurs maitres d’application Rumo à criação de equipes de formadores : • A antiga separação das tarefas nas escolas normais mudou. • Os professores das disciplinas tiveram de se adaptar à massificação e às novas demandes de formação. Eles inventaram o ofício de formador (Chartier,1990) • A cooperação entre o maitre d’application polivalente e o professor formador disciplinar se desenvolveu. A dupla professor perito do terreno e professor disciplinar do centro de formação constituiu a figura original do formador francês, uma figura com dupla face. • Logicamente, na última parte do século XX , os mestres de aplicação foram oficialmente integrados às equipes de formadores de professores e assumiram, pouco a pouco, todas as tarefas dos formadores nos IUFM

  16. Le « maitre formateur » : um trunfo maior no centro de formação docente -O exame (CAEAA) mudou e virou um novo certificato de aptidão profissional : o CAFIPEMF. Ele atribuiu o estatuto de « maitre formateur » a professores de terreno titulares, após uma formação As provas evoluíam : -O CAFIPMF verifica hoje em dia uma dupla competência: além da excêlencia pedagógica profissional indispensável na sala de aula, o exame avalia a competência de formador, a reflexividade, os saberes teóricos sobre o ensino, o dominio dos saberes para ensinar, aprecia a análise das práticas, bem como os conhecimentos nas ciências da educação e das didáticas. -Fatores favoráveis para essa mudança : nos anos 80 e 90 foram incentivadas pesquisa com o INRP, os IREM, os novos departamentos universitários de ciências da educação ==>>Mudança de paradigma : de uma concepção reprodutiva a uma concepção interativa do maitre formateur (Maleyrat 2013) • Os PEMF (bem como os professores dos IUFM) dirigiam os memoriais professionais, visitavam os alunos professores em todos os estágios, participavam do processo de avaliação, a FI e FC.

  17. Rien n’est jamais acquisMais de universitarização, mais ou menos de profissionalização ? • 2005 : integração, absorção dos IUFM àsuniversidades. Porquê • Vontade de ultrapassarambiguidades de umasituação de semi ou falsauniversitarização • Numprimeiro tempo, fortalecimento da profissionnalização (2006 : referencial de competências)e valorização do formador do terreno profissional como atoressencialda formação dos professores do primeiro grau, comoexperts da práticade sala de aula e da polivalência do ofício, e comogarantia de umaarticulaçãoeficaz e comprovada entre ossaberesteóricos e a práticaprofissional, capaz de analisarcomsuficientedistância a diversidade de situações e de processos de ensinoparaperceberseusefeitos FRANÇA. Ministério da Educação Nacional. Boletim oficial nº 29 de 22 de julho de 2010 Num segundo tempo : Universitarização, profissionnalização : um pulo para a frente, dois pulos para trás • - A masterização é um projeto de reforma interessante, mas realizado no quadro de uma politica de regressão • - Mais de universitarização, mas recuo da profisssionalização • Os formadores de terreno não doutores foram fragilisados, PEMF foram afastados da FI . As equipes pluricategoriais foram desmobilizadas • No final das contas uma desprofissionalização em consequência de uma anti-universitarização mal, entendida (Bourdoncle 2009, Sarti, 2013)

  18. =>>Desalento dos maitres formateurs Eu tenho impressão de que não há mais formação. O que se chama de formação hoje é mais avaliação do que formação, mais remediação. Nós visitamos o professor estagiário (recém concursado) e dizemos “Isto não está bom”, mas nós não o formamos antes. (...) Eu vejo jovens que são muito bons, que têm uma boa bagagem cultural e que trabalham muito, esses jovens trabalham muito, muito. Mas eles estão perdidos. Quando você vai visitá-los na classe...e nós temos muito pouco tempo para visitá-los... nós temos uma hora de discussão com eles! Não se pode fazer a formação em uma hora, é necessário mais tempo. É como todas as profissões, tem de aprender. Não há só a teoria, tem a prática. Se fizéssemos o mesmo com os pilotos de avião ou com os médicos, seria dramático! Dizer: “Assuma, comece a pilotar e depois a gente vê se está bom ou não...” (risos). Foi por isso que eu decidi deixar a função de professor formador. Tenho a impressão que não se trata mais de formação, mas sim de remediação. Eu não gostaria de dizer que participei disto. • MF que abandonou a função após a masterização. Atuou por 25 anos na formação docente (entrevista realizada por Flavia Sarti em 2011, durante o pós doutoramento na UCP) •   > Ineficiência da Formação   > Rumo às ESPE (2014)

  19. Ineficiência dessa masterização mal concebida • Vento de revolta… • Criação das ESPE • Esperanças , promessas. • Vamos ter que acompanhar com prudência a novela que se escreve lemb rando as conições de avanço.

  20. Perpectivas e condições de êxito das ESPE • Quatro condições de avanço para uma formação universitária profissionalizante: • 1- Existência de equipes pluridisciplinares e pluricategoriais com uma valorização do trabalho de campo e melhoria da circulação dos saberes. Criação de espaços de interesse. • 2- Participação real de profissionais de terreno, o que requer uma revalorização e um reconhecimento como formador universitário (processo necessário de VAE) • 3-Uma formação em alternância que relacione teoria e prática • 4- O fortalecimento do papel da pesquisa na formação inicial

  21. Merci pour votre attention Ficou a sua disposição Boa sorte nessa luta Max.butlen@wanadoo.fr UCP - Conseil d'administration

  22. Bibliographie • Altet, M.; Paquay, L., Perrenoud. P. (2001), Former des enseignants professionnels. Quelles stratégies, quelles compétences ? Collection : Perspectives en éducation et formation, De Boeck. • Altet., M. (2009), "Des tensions entre professionnalisation et universitarisation en formation d’enseignants à leur articulation : curriculum et transactions nécessaires", " inEtienne R., Altet M., Lessard C., Paquay L., Perrenoud P., L'université peut-elle vraiment former les enseignants ? Collection : Perspectives en éducation et formation, De Boeck • Bello, I. M.; Bueno, B. O. (2012), Programas especiales de formación superior de profesores en Brasil: la universitarización del magisterio en cuestión. Archivos Analíticos de Políticas Educativas, 20 (6). Acessível em http://epaa.asu.edu/ojs/article/view/968 • Bourdoncle, R. (1991), "Note de synthèse : La professionnalisation des enseignants : analyses sociologiques anglaises et américaines",in: Revue française de pédagogie. Volume 94, 1991, pp. 73-91. • Bourdoncle R, (2000). "Autour des mots, Professionalisation, formes et dispositifs", Revue Recherche et Formation, n° 35 • Bourdoncle R. (2007). "Autour du mot Universitarisation", Revue Recherche et Formation, n°54, pp. 1535-149 • Bourdoncle, R (2009), "L'universitarisation, structures, programmes et acteurs, in Etienne. R., Altet M., Lessard C., Paquay L., Perrenoud P., L'université peut-elle vraiment former les enseignants ? Collection : Perspectives en éducation et formation, De Boeck • Brasil (2000). Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Proposta de Diretrizes Curriculares para Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior. Brasília: MEC. Recuperado de http://www.mec.gov.br.

  23. ________ (1999) Ministério da Educação. Secretaria da Educação Fundamental. Referenciais para Formação de Professores. Brasília: MEC. • ________ (1996) Congresso Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília. • BUENO, B. O; SOUZA, D.T.R. Pedagogia contemporânea e formação de professores em serviço: lógicas e dispositivos de um modelo em expansão. In: BITTAR, M.; HAYASHI, C.; OLIVEIRA, R.M.M.; FERREIRA Jr. A.F. Pesquisa em educação no Brasil: balanços e perspectivas. São Carlos: EduFSCAR, p. 161-182, 2012 • Chartier A-M. (1990), "Vingt ans de formation d'instituteurs : regard sur l'invention d'un métier", Éducation permanente, 102, avril 1990, pp. 21-34. • Chartier, A-M., Butlen., M. (2006, dir.), n°51 de la revue Recherche et Formation, « Analyse de pratiques ; de la recherche à la formation », INRP. • Chartier., A-M, (1998)"Formação de professores na França e a criação dos IUFM",dans Apple, M. et al., IIe seminario internacional, Novas politicas educacionais : criticas e perspectiva. São-Paulo, Programas de estudo de pós-graduação en educacão, da PUCSP.

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  26. Merci pour votre attention • Ficou a sua disposição • Max.butlen@wanadoo.fr

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