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Panorama da sociedade brasileira: Século XX. Antecedentes. Café, Trabalho escravo e imigração. Antecedentes: 1822-1850- Brasil: exportador de matérias primas e gêneros agrícolas (açúcar, fumo, algodão) e consumidor de produtos manufaturados.
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Panorama da sociedade brasileira: Século XX Antecedentes
Café, Trabalho escravo e imigração • Antecedentes: • 1822-1850- Brasil: exportador de matérias primas e gêneros agrícolas (açúcar, fumo, algodão) e consumidor de produtos manufaturados. • Pacto colonial: a Metrópole portuguesa impedia a fabricação de produtos manufaturados e incentivava a produção agrícola.
Modo de produção • Escravista • 1850: marco das pressões para o fim do tráfico negreiro. Extinção do tráfico e Lei de Terras. • Lei de terras: instituiu a propriedade privada da terra, impedindo o acesso a ela, or parte de ex escravos e imigrantes. • Pressão para o fim do escravismo e busca de alternativa para o abastecimento de mão de obra.
Café- economia cafeeira • Produção doméstica até final do século XVIII. • 1820: cultura comercial- Vale do Paraíba entre Sp e Rio • 1831- café se torna líder das exportações brasileiras. • Concentraçaõ de terras- “barões do café”- base de sustentação do Império. • Caminho da cultura cafeeira: RJ, Sul de minas, Vale do Paraíba, Oeste de SP.
Ferrovias • Necessidade de escoaento da produção cafeeira • “O complexo cafeeiro”: diversificação de atividades urbanas (reflexo no urbano): comercialização, transporte, sacarias, beneficiamento (máquinas) • Antes- tropas de mulas, estradas de terra até portos do Rjaneiro, Parati e Santos.
Estradas de ferro • Símbolo da Revolução Industrial Inglesa • 1a. No Brasil: 1867- a São Paulo Railway, ligando santos a Jundiaí • Campo de investimento para o capital cafeeiro • Escoamento mais rápido- consolidação do grupo cafeeiro em São Paulo. • Residências nas cidades- processo de urbanização. Ex: cidade de São Paulo.
Comercialização do café • São Paulo como entreposto comercial e financeiro: crescimento da população/ migraõçes e imigração estarngeira. • Comissários do café e primeiros Bancos nacionais. • Empréstimos da Inglaterra e endividamento do Estado. • Capital inglês: subsidiava as ferrovias e outros serviços de urbanização.
Escravidão • Ao mesmo tempo: alicerce da econimia e do estado Nacional, mas minava a cidadania e a nacionalidade brasileiras. Aos poucos: consciência dos prejuízos da escravidão: à economia e pela degradaçaõ moral e cultural. • Preconceito contra o trabalho manual, embrutecimento das relações sociais e de trabalho.
Experiências de trabalho livre • Sistema de Parceria: 1847- 1o. Fazendeiro a introduzir mão de obra estrangeira: Nicolau de Campos Vergueiro- imigrantes alemães e suíços- Fazenda Ibicaba, interior de SP. • Sistema de “meia”, mas que endividava o trabalhador (1a. Colheita do café- 4 anos) • Em 1855: havia 3.500 imigrantes em 30 fazendas da Província de SP.
Homens livres na ordem escravocrata: Transição para o trabalho livre • Coexistência do trabalho livre com o trabalho escravo- padrão escravista nas relações de trabalho. • Fracasso do sistema de parceria (endividamento dos trabalhadores, revoltas , não cumprimento dos contratos, falta de liberdade dos trabalhadores). • Não havia um mercado de trabalho livre para substituição dos trabalhadores
Transição para o trabalho livre • 1850- proibição do tráfico (escassez de mão de obra). • 1871- Lei do Ventre Livre, Lei dos sexagenários – continuação do tráfico entre as regiões N/ NE e Sudeste. • A Lei de Terras forçou o assalariamento dos imigrantes impedindo o acesso às terras.
Fim do tráfico • Forçou a mecanização da cafeicultura, o descaroçamento, a classificação e ensacamento, incentivando a produção de maquinaria. • Deslocamento da produção cafeeira, do Vale do Paraíba (esgotamento do solo) para o interior do estado de SP, Oeste, regiões de Franca, Ribeirão Preto, São Carlos, Araraquara e expansão das ferrovias. • 1871/1886 até 1927- política de Imigração subsidiada de mão de obra estrangeira.
Estradas de Ferro X Regiões cafeeiras: interior do estado • 1- R.Norte: Vale do Paraíba e Litoral • 2- R.Central: R da Capital e Campinas • 3- Mogiana: parte de Campinas a Ribeirão preto até M.Gerais. • 4- Paulista: de Limeira a Araraquara. • 5- Araraquarense:Araraquara a S.J.R.Preto • 6- Noroeste:de Bauru a Pres. Alves • 7- Sorocabana: de Botucatu a Pres.Prudente • (MILLIET, Sérgio. Roteiro do café e outros ensaios. HUCITEC: SP, 1982.
Imigração • Estado como agenciador de mão de obra: custos de transporte, abastecimento do mercado de trabalho, baixos salários- sistema de colonato. • A partir de 1871- entrada em massa de imigrantes- período da “Grande Imigração”- Fluxo e maioria de italianos. Maiores nacionalidades; portugueses, italianos e espanhóis. Entre 1886 e 1903- os italianos representam 60% do total dos imigrantes.
Imigração Italiana • Para o total do estado: 1.654.830. Entre 1887 e 1900, entraram em SP 564.800 italianos. A população total do Estado era de 2.822.790 em 1900. Nesse ano, 21% da população era estrangeira. Em 1920, para uma população total do Estado, de 4.592.188, 18% era estrangeira. • Construção e Hospedaria em SP e Santos. • Período das grandes epidemias: final do século XIX até 1904: febre amarela, cólera, tracoma, etc.
Formação da cultura e do povo brasileiro. • Formação étnica, social e econômica • Brancos, Negros, índios mestiços e imigrantes europeus. • Política de “branqueamento da população” • A elite era branca, letrada e liberal, formada nas Faculdades de Direito, Medicina e Engenharia. • Questão racial: Sílvio Romero e Nina Rodrigues: valorização da raça branca. Idéia de que a raça branca devia preponderar. Ataque à miscigenação como causa dos males da nação. • Mestiços e jagunços do interior- marcas da “degeneração”. (M. Lobato, Jeca Tatu-homem do interior)