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TUMORES RENAIS. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARÁ CLÍNICA CIRÚRGICA I PROF. ALUIZIO G. DA FONSECA. TUMORES RENAIS CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO. CONCEITO CLASSIFICAÇÃO: Benígnas ou malígnas Aparência radiológica Cistos simples Cistos complexos Sólidas. AVALIAÇÃO RADIOLÓGICA DAS MASSAS RENAIS.
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TUMORES RENAIS UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARÁCLÍNICA CIRÚRGICA IPROF. ALUIZIO G. DA FONSECA
TUMORES RENAISCONCEITO E CLASSIFICAÇÃO • CONCEITO • CLASSIFICAÇÃO: • Benígnas ou malígnas • Aparência radiológica • Cistos simples • Cistos complexos • Sólidas
AVALIAÇÃO RADIOLÓGICADAS MASSAS RENAIS CT S/C UIV • UIV • USG • CT • RNM • ARTERIOGRAFIA • PUNÇÃO ASPIRAÇÃO ARTERIOGRAFIA RNM USG CT C/C
AVALIAÇÃO RADIOLÓGICADAS MASSAS RENAISCLASSIFICAÇÃO DE BOSNIAK
TUMORES RENAIS BENÍGNOSADENOMA CORTICAL • Tumor benígno mais comum do parênquima renal • 7-22% - Autópsias • Pequenos, sólidos, assintomáticos, achado incidental • Diferenciação com carcinoma: • < 3 cm • Ausência de calcificações • Ausência de necrose • Diagnóstico patológico difícil • Tratados como carcinomas: exploração cirúrgica Bennington J. L.; Beckwith J. B., Atlas of Tumor Pathology, Washington D.C , 1975.
TUMORES RENAIS BENÍGNOSONCOCITOMA • Massas sólidas renais: 3-7% • Assintomáticos: 60 a 80% • 2:1 homens , 40-60 anos • Acastanhados, homogêneos, cicatriz central estrelada • Células eosinifílicas poligonais, atipias em até 30% • Curso benígno na maioria • Achado radiológico sugestivo : - CT , - Arteriografia • Tratamento: cirurgia renal conservadora • Maioria : Nefrectomia Lieber M. M.;Tsukamoto T., Tumor oftheKidney,WW,1986. Davidson A . J . e col., Radiology , 86:693-96 ,1993.
TUMORES RENAIS BENÍGNOSANGIOMIOLIPOMA • Tumor benígno: tec. Adiposo, músculo liso e vasos • Esclerose tuberosa (20%): múltiplos e multicêntricos • Indivíduos normais (80%): unilaterais, 5ª a 6ª década • Dor lombar, hematúria, massa palpável, choque (10%) • Diagnóstico radilógico: • USG: nódulo hiperecóico com sombra acústica • CT: gordura (≤10UH) • Tratamento: • Até 4 cm e assintomáticos: observação • > 4cm e sintomáticos: cirurgia conservadora ou embolização De Luca S. et al. BJU Int. 83: 215, 1999.
TUMORES RENAIS MALÍGNOSCARCINOMA DE CÉLULAS RENAIS • Epidemiologia: • 2 a 3% de todas as neoplasias • 7 a 10 casos/100.000 hab/ano • Rastreamento populacional não justificado • 2:1 em favor dos homens – 50 e 70 anos • Incidência esporádica ou associada a fatores genéticos e hereditários • Doença de Von-Hippel-Lindau • Carcinoma renal hereditário • Insuficiência renal crônica em hemodiálise • Esclerose Tuberosa Neumann HP et al. Kidney Int., 51:16, 1997.
CARCINOMA DE CÉLULAS RENAISPATALOGIA E CLASSIFICAÇÃO • SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE FUHRMAN • GRAU 1 • GRAU 2 • GRAU 3 • GRAU 4 Storkel, S et al., Cancer., 80:987, 1997.
CARCINOMA DE CÉLULAS RENAISDIAGNÓSTICO CLÍNICO-LABORATORIAL • 50% - Achado incidental • Hematúria, dor lombar e massa palpável • Emagrecimento, febre, sudorese noturna • Hipertensão e varicocele • Síndromes paraneoplásicas: 20% • Hipertensão • Disf. Hepática • Anemia • Caquexia Gelb AB. Cancer., 80:981, 1997.
CARCINOMA DE CÉLULAS RENAISDIAGNÓSTICO CLÍNICO-LABORATORIAL • Alterações laboratoriais: • VHS • Hipercalcemia • Hemoglobina • Eritrocitose • Trombocitose • Fosfatase Alcalina Gelb AB. Cancer., 80:981, 1997.
CARCINOMA DE CÉLULAS RENAISDIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO CT e RNM Realce pós-contraste > 15 UH Helicoidal Recosntrução 3D Multislice Avaliação angiográfica
SÍNDROMES DE CA RENAL FAMILIAR E HEREDITÁRIASDOENÇA DE VON-HIPPEL-LINDAU
SÍNDROMES DE CA RENAL FAMILIAR E HEREDITÁRIASCARCINOMA RENAL PAPILAR HEREDITÁRIO
SÍNDROMES DE CA RENAL FAMILIAR E HEREDITÁRIASSÍNDROME DE BIRT-HOGG-DUBÉ
SÍNDROMES DE CA RENAL FAMILIAR E HEREDITÁRIASCCRs E LEIOMIOMATOSE HEREDITÁRIA
SÍNDROMES DE CA RENAL FAMILIAR E HEREDITÁRIASESCLEROSE TUBEROSA
CARCINOMA DE CÉLULAS RENAISETIOLOGIA • Origem: túbulo contornado proximal (CCC e PAP) ou Distal ( CRB e DC) Campbell-Walsh UROLOGY, 9ª Edition, 2007.
CARCINOMA DE CÉLULAS RENAISHISTÓRIA NATURAL e PATOGÊNESE • PATOGÊNESE: • Doença metastática: 30% - Linfática ou Hematogênica • Pulmões: 40-60 % • Fígado: 30% • Ossos: 20-35% • Linfonodos Ipsilaterais: 20-30% • Adrenais: 5-10% • Rim oposto:
CARCINOMA DE CÉLULAS RENAISESTADIAMENTO – TNM (UICC 1992) • CT • RNM • USG DOPPLER • ARTERIOGRAFIA • CINTILOGRAFIA ÓSSEA • Dor óssea • FA ou Ca elevados • ≥ T3b • Invasão de gordura peri-renal • Invasão vascular • Acometimento de linfonodos
CARCINOMA DE CÉLULAS RENAISTRATAMENTO – DOENÇA LOCALIZADA • Nefrectomia radical • Indicação clássica – Tus unilaterais + rim contralateral normal • Neoadjuvante – Doença metastática – tratamentos sitêmicos • Paliativa – hematúria intensa ou dor severa • 75% sobrevida em 10 anos – T1 e T2 • Nefrectomia parcial • Rim único • Tumores bilaterais • Tumores unilaterais com função contralateral prejudicada • Rim contra-lateral normal – Tumores ≤ 4cm • Taxas de recorrência e sobrevida semelhantes Campbell-Walsh UROLOGY, 9ª Edition, 2007.
CARCINOMA DE CÉLULAS RENAISTRATAMENTO – DOENÇA LOCALIZADA • Nefrectomia radical laparoscópica • Nefrectomia parcial laparoscópica • Terapias térmicas ablativas • Crioablação • Radiofrequência Campbell-Walsh UROLOGY, 9ª Edition, 2007.
CARCINOMA DE CÉLULAS RENAISTRATAMENTO – DOENÇA LOCALMENTE AVANÇADA • Invasão de veia renal ou cava: 4-10% • Sem metástases à distância • Sem invasão da parede da veia • Atualmente a excisão completa desses tumores, • deve ser tentada sempre que possível,pois não afeta o prognóstico. Sobrevida de 5 anos 30-68%. Libertino J. A ; Zinman L; Watkins E. Jr., J urol , 137:21-25 , 1987.
CARCINOMA DE CÉLULAS RENAISTRATAMENTO – DOENÇA METASTÁTICA • DOENÇA DISSEMINADA: • Nefrectomia radical paliativa • QT • Terapia hormonal • Radioterapia • Imunoterapia: Interleucina ou Interferon • Agentes de terapia alvo: Sorafenib – 38-40% • Terapia combinada • Nefrectomia paliativa + terapia sistêmica Campbell-Walsh UROLOGY, 9ª Edition, 2007.