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UFRGS EAD. Olhos de quem brinca:a avaliação e a intervenção mediadora na cena lúdica. A intervenção com os jogos. As estruturas dos jogos estão presentes nas mais diversas faixas etárias, acompanhando o desenvolvimento dos sujeitos.
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Olhos de quem brinca:a avaliação e a intervenção mediadora na cena lúdica
A intervenção com os jogos... As estruturas dos jogos estão presentes nas mais diversas faixas etárias, acompanhando o desenvolvimento dos sujeitos. Usar um jogo -> morcegos equilibristas -> o bebê põe na boca, atira -> a menina de 2 anos brinca de empilha-los para derruba-los.(jogo de exercício ).
Com o mesmo jogo um menino de 5 anos usa os morcegos para voar ( jogo simbólico) e outro,de 4 anos, faz muitas perguntas sobre os morcegos. ( jogo de exercício ) • O aluno precisa repetir, fazer sucessivas vezes para assimilar, entender os desafios do jogo para poder, também, compreender os desafios que lhe serão certamente impostos pela vida.
Usando Banco Imobiliário, por exemplo: o jogo, a repetição das jogadas -> colocando os valores monetários em questão ( dar-receber-controlar), quem tem mais, quem tem menos, quem pode mais ou quem pode menos... Anotamos os valores, somamos, diminuímos, vamos ao quadro, usamos o papel, o material concreto,...
Então ... O aluno que teve seu desenvolvimento forçado ( caminhar, controlar esfíncteres, fazer tudo certo sempre, que foi repreendido severamente quando errava, etc.), por exemplo, vai precisar da folga do jogo, da estrutura do exercício, bem como da manifestação simbólica ( o professor vai jogar junto), até que possa, através das regras, resignar-se.
Atenção a história de vida do aluno: É preciso contextualizar Observando cenas e possibilidades de intervenção pedagógica através do jogo
Aluno escolhe o jogo... Professor observa : postura corporal, manifestações verbais, solicitações de ajuda, desistência,... Professor colabora: no entendimento das regras do jogo, no questionamento,... Professor percebe: a atitude do sujeito perante o jogo: ganhar, perder, roubar, desorganizar-se, desinteressar-se.
Na intervenção Escolhemos jogos apropriados à história de vida e às potencialidades do aluno. Afastamos o que mais causa receio e temor ao aluno .
Entendendo a proposta Se o aluno apresenta, por exemplo, dificuldade em concentrar-se, manter-se no lugar, resistência a atividades muito longas, devemos procurar, inicialmente, um jogo que excite mas que, ao mesmo tempo, busque a concentração : dardo, bola ao cesto, argola,...
Não usaremos quebra-cabeça, tira-taça, quebra-gelo, vareta, que são jogos de exercício que, num primeiro momento, trariam desconforto .
Evoluindo as cenas de intervenção pedagógica Tanto o jogo de dardos, quanto o de bola, irão inserir uma pontuação, um objetivo, uma meta... Vamos ao quadro para registrar os pontos, fazer uma tabela de pontuação, representar cor e pontos ( seriar,classificar, atribuir valores, chegar a uma conclusão).
Mais adiante... Propor um jogo que desafie suas dificuldades -> vareta grande ou pequena. Com uma foto, faço um quebra-cabeça - na conversa perguntamos: quem é essa pessoa que está aí na foto ? Registro da história - no papel, no computador, na máquina de escrever, usando gravador, entre ouros recursos.
Colocar-se na cena da aprendizagem através de fotos, gravuras, palavras: escola, casa, cozinha, carro, etc. - se estivesse neste lugar estarias fazendo o que ? E se não estivesses nesse lugar, estarias onde? E o que estarias fazendo?
Propor um movimento que traga para a escola os familiares deste aluno e em meio a proposta lúdica, observar como os membros das famílias jogam, reagem, quem tem preferência, quem ataca, quem defende-se, quem desiste, quem propõe ou espera, ...