340 likes | 531 Views
Controlo Estatístico do Processo. Gestão da Produção II LEM-2004/2005 Paulo Peças. CEP. Os processos produtivos apresentam sempre um dado nível de variabilidade como resultado apenas da sua aleatoriedade intrínseca. Um processo controlado exibe um padrão estável de variabilidade.
E N D
ControloEstatístico do Processo Gestão da Produção II LEM-2004/2005 Paulo Peças
CEP • Os processos produtivos apresentam sempre um dado nível de variabilidade como resultado apenas da sua aleatoriedade intrínseca. • Um processo controlado exibe um padrão estável de variabilidade. • Se um processo trabalha para além desse padrão estável é porque existe uma causa. • Há que encontrar essa(s) causa(s) porque: • Deteriora a qualidade do processo • Melhora a qualidade do processo • Assume-se em geral que um processo é estável (controlado) até haver evidências do contrário.
CEP • Materializa-se nos Gráficos de Controlo (Shewhart) • Tipos: • Gráficos de Controlo por Variáveis • Gráficos X-barra ( ) - Gráfico X se n=1 • Gráficos R - Gráfico Rm se n=1 • Gráficos de Controlo por Atributos • Gráficos P • Gráficos C • Caracterizam-se por: • Monitorizar a consistência do processo ao longo do tempo • Gráficos CV – nível média e a variabilidade • Gráficos CA – proporção de defeituosos • São incompletos em termos de: • Não indicam se se estão a respeitar as tolerâncias de forma consistente • Não explicitam nem eliminam as causas de descontrolo
Gráfico de Controlo por Variáveis Valor alvo da variável de controlo: 10 mm; Tolerância +/- 0,5 mm
Gráfico de Controlo por Variáveis Limite superior da especificação (10,5 mm) Medições individuais (mm) Limite inferior da especificação (9,5 mm) Nº do sub-grupo Este gráfico não é um gráfico de controlo de Shewart ! No entanto pode ser usado em ambiente fabril para apoio ao controlo do processo
Gráfico de Controlo por Variáveis Médias dos sub-grupos (mm) Nº do sub-grupo Este gráfico não é um gráfico de controlo de Shewart ! Num gráfico onde se exibem valores médios não devem estar presentes apenas os limites de especificação e o valor alvo. Deve-se representar os valores das réplicas também.
Gráfico de Controlo por Variáveis Limite superior da especificação (10,5 mm) Medições individuais e médias (mm) Limite inferior da especificação (9,5 mm) Nº do sub-grupo Este gráfico não é um gráfico de controlo de Shewart ! Num gráfico onde se exibem valores médios não devem estar presentes apenas os limites de especificação e o valor alvo. Deve-se representar os valores das réplicas também.
Gráfico de Controlo por Variáveis Gráfico Limite superior de controlo (10,47 mm) Médias dos sub-grupos (mm) Limite inferior de controlo (9,88 mm) Nº do sub-grupo Este gráfico é um gráfico de controlo de Shewart !
Gráfico de Controlo por Variáveis Gráfico R Limite superior de controlo (1,08 mm) Amplitudes dos sub-grupos (mm) Amplitude média (0,51 mm) Nº do sub-grupo Este gráfico é um gráfico de controlo de Shewart !
Gráfico de Controlo por Variáveis Gráfico /2: = probabilidade do erro Tipo I Limite superior de controlo (10,47 mm) Médias dos sub-grupos (mm) Limite inferior de controlo (9,88 mm) /2: = probabilidade do erro Tipo I Nº do sub-grupo Erro do Tipo I – “Falso Alarme” – Considerar o processo fora de controlo sendo este facto Falso. O valor do sub-grupo deve-se apenas à variabilidade natural e não a uma causa específica.
Gráfico de Controlo por Variáveis • Formulário • Gráficos : • Gráficos R: : valor médio do sub-grupo i: número da medição do sub-grupo n: nº de medições do sub-grupo : média dos valores médios dos sub-grupos j: número do sub-grupo m: número de sub-grupos : médias das amplitudes dos sub-grupos j: número do sub-grupo m: número de sub-grupos Rj: amplitude do sub-grupo j
Gráfico de Controlo por Variáveis Factores para a determinação a partir de R, dos limites de controlo 3 para os gráficos e R
Gráfico de Controlo por Variáveis Gráfico Limite superior de controlo (10,43 mm) Valor médio (10,20 mm) Médias dos sub-grupos (mm) Limite inferior de controlo (9,96 mm) Nº do sub-grupo Limites de Controlo Revistos (retirando pontos 4,8,9,13,22):
Gráfico de Controlo por Variáveis Gráfico R Limite superior de controlo (0,85 mm) Amplitudes dos sub-grupos (mm) Amplitude média (0,41 mm) Nº do sub-grupo Limites de Controlo Revistos (retirando pontos 4,8,9,13,22): Limites de Controlo Revistos (retirando pontos 4,8,9,13,22):
Gráfico de Controlo por Variáveis • Formulário • Gráficos X : • Gráficos RM : : valor médio i: número da medição m: nº de medições 1 medição por sub-grupo (nreal=1) : média móvel das amplitudes j: número da medição m: número de medições (sub-grupos) n: dimensão artificial do sub-grupo para cálculo da média móvel (p.ex. n=2).
Gráfico de Controlo por Atributos Após melhoria
Gráfico de Controlo por Atributos Gráfico P LSC=0,54 Fracção de defeituosos LSC=0,25 Média=0,29 Média=0,09 LIC=0,042 Saté 25 = 0,0829 S25 a 40 = 0,0528
Evolução do processo Bom comportamento. Revisão Limites. Ponto fora. Investigar causa.
Evolução do processo 2 Pontos próximos limites. Investigar causa. 5 pontos acima. Investigar causa.
Evolução do processo 5 pontos abaixo. Investigar causa. Comportamento errático. Investigar causa.
Variabilidade devido a causas comuns reduzida Causas especiais eliminadas Processo melhorado Causas especiais presentes Processo controlado - previsível Melhorar o processo fazendo a média aproximar-se do valor alvo Processo fora de controlo - imprevisível CEP Nominal
600 Average wait Mean 500 UPL Data LPL improved 400 300 Wait (min) 200 100 0 03/05/2003 08/21/2002 09/04/2002 09/18/2002 10/02/2002 10/16/2002 10/30/2002 11/13/2002 11/27/2002 05/01/2002 05/15/2002 05/29/2002 06/12/2002 06/26/2002 07/10/2002 07/24/2002 08/07/2002 12/11/2002 12/25/2002 01/08/2003 01/22/2003 02/05/2003 02/19/2003 Date CEP
Capabilidade do processo • Gráficos CEP medem e garantem a estabilidade do processo ao longo do tempo. • No entanto, a estabilidade do processo não garante que o processo está a cumprir as especificações do produto. • Os gráficos CEP são função de condicionantes internas à empresa: o processo pode ser estável e não cumprir especificações. • A capabilidade do processo é uma medida de desempenho do processo em relação ao cumprimento das especificações do produto. • É primordial que se garanta que o processo é capaz e após esta fase controlar o processo • Índices: • Cp – capabilidade potencial • Cpk – capabilidade efectiva • Cpm – capabilidade em relação ao valor alvo • Cpmk – capabilidade em relação ao valor alvo
Capabilidade do processo • É desejável que Cp ≥ 2 • Se Cp≥1 : o processo é capaz • Se Cp<1: o processo não é capaz • É desejável que Cp>2 • Se Cpk>1 : o processo é capaz • Se Cpk<1 : o processo não é capaz
Capabilidade do processo Valor Alvo LIE LSE Cp=2;Cpk=2 Cp=2;Cpk=-4 Cp=2;Cpk=0 Cp=1; Cpk=1 Cp=0,5; Cpk=0,5
Capabilidade do processo Processo não capaz Processo não capaz
Capabilidade do processo T: Valor Alvo Cpm: mede o grau de desvio do processo em relação ao valor alvo T: Valor Alvo Cpmk: impõe uma penalização quando o processo não está centrado no valor alvo