230 likes | 332 Views
Contato telepático entre os Espíritos. Aula 02 Contato telepático entre os Espíritos. ÍNDICE. Você sabe por que o nome O Livro dos Espíritos?
E N D
Aula 02 Contato telepático entre os Espíritos
Você sabe por que o nome O Livro dos Espíritos? É porque ele é um conjunto das respostas que os espíritos deram a Allan Kardec sobre os mais diversos assuntos. Olha que interessante: conversar com espíritos muito sábios sobre a vida material e espiritual... São 1019 perguntas, vale a pena ler!
Já pensou nisto? Os espíritos elevados sabem tudo o que pensamos...
Surge uma questão interessante. Hoje, Jesus conhece os nossos pensamentos? Afirmam os amigos espirituais, sim. Ele pode nos ouvir telepaticamente e nós, com fé e devoção, podemos enviar pensamentos para ele. Jesus continua conosco! Allan Kardec explica esse fenômeno em A Gênese, capítulo XV – Os Milagres de Jesus, item 8.
Capítulo 36 - A RESPONSABILIDADE DO AMOR • “Do povoado próximo ao Mar apartaram quase cinco dezenas de irmãos, que corriam ao atendimento de chamado telepático de Lisandro”. • À noite, reuniram-se todos ao Adolescente na espaçosa sala da vivenda, após o repasto sóbrio dos hóspedes. • Significativo silêncio envolvia o ambiente, quando o Jovem começou a falar. • Era a primeira vez que o fazia, em assembleia. Antes, uma e outra pessoa recebera o beneplácito de um colóquio com Ele. • Todos mantinham a impressão de flutuar numa zona de vibrações leves. • - Irmãos, que a Paz de Deus habite em nossos corações para sempre. • - Assim seja feita a Vontade do Pai! - respondeu o grupo a uma só voz. • O desejo de todos os corações aqui presentes, situa se na direção do bem comum, no anseio da liberdade espiritual. • Mister se faz coloqueis vossa vida ao serviço de tal anseio. Que mérito advirá do sonho sem edificações? • Irmãos, vosso ideal é belo pelos princípios, mas deveis iluminá-lo ainda mais pelo constante dar-se aos semelhantes. • Já pensastes no tempo precioso que gastais no levantamento de vossa própria casa, esquecidos, nesse ínterim, de que há muitos pobrezinhos a morrer na estrada limpa?
Vede bem: a miséria não espera por ninguém. Encontrastes hoje um mendigo, que vos estende a mão mendicante? Servi-o logo. Amanhã talvez seja demasiado tarde: o infeliz pode estar vivendo o último cartel da existência, à míngua do alimento vitalizador. • Aliviai os enfermos alhures, enquanto há vida nos seus corpos malbaratados, porque o fantasma da morte pode roubar-vos o ensejo de servir, arrebatando as vítimas de vosso comodismo. • Ide ao encontro dos que sofrem, amparai-os sempre, sem descanso! Ponde nos corações a chama ardente da esperança, apontando-lhes a rota da renúncia com o vosso próprio devotamento. • Incentivai-os ao cumprimento do Amor mais puro, exemplificando a pureza luminosa dos vossos atos diuturnos. • O Pai depositou-vos nos ombros a grande tarefa do arroteamento da estrada adustados corações para o estabelecimento definitivo da Paz na Terra. • Que os cuidados de vossa comodidade não vos arrebatem tantas parcelas preciosas de tempo. • O Pai aguarda o máximo de vossos corações na semeadura do Amor, entre as criaturas. • A hora é chegada em que todos devem se unir para a maravilhosa fusão do Amor, que salvará a Humanidade. • Uma pausa se fizera, sob tocante silêncio. • Lisandro levantou-se, cabisbaixo, e indagou, com a voz embargada pelas lágrimas: • Devemos substituir, então, os velhos princípios por diretrizes de aplicação imediata? • -Outra coisa não nos pede o Pai senão o cumprimento da lei do Amor. E o Amor é movimento contínuo, com base no bem estar do próximo.
A resposta era clara como as manhãs de sol, e o ancião entregara-se à meditação da lição sábia, enquanto Marcos pedia, reverente: • Raboni! Desejamos aprender a servir. Propiciai-nos um programa de ação, pelo qual nos possamos orientar todos os dias. • O Adolescente atendeu, solícito: • - Os planos da Divina Escola do Amor fundamentam-se no desejo bom e permanente de atender-se às necessidades dos semelhantes como se fossem as nossas próprias necessidades. Surgem, portanto, com as circunstâncias: aqui, é um enfermo a reclamar-nos devotamento e assistência; ali, é o faminto a solicitar-vos auxílio; acolá, é o caído, que roga simpatia e compreensão. • Nosso programa baseia-se nas necessidades do próximo, efetivando-se na razão direta das circunstâncias de tempo. • Aproveitemos, pois, a oportunidade do "hoje" porque o "amanhã" apresentará, invariavelmente, ensejos novos de serviço e ninguém pode garantir o exato cumprimento de obrigações acumuladas. • Novo silêncio caiu sobre a assistência emocionada, absorvida no santo interesse das coisas divinas. • O sublime interlocutor demorava o olhar em cada companheiro, como a perscrutar-lhes os íntimos sentimentos. • Lisandro erguera-se para nova solicitação: • Raboni, qual o primeiro passo necessário ao desenvolvimento do novo programa? • A resposta veio pronta e incisiva: • - Colocai nos caminhos tristes da inconsciência e da dor, os companheiros preparados para a grande tarefa do Amor.
E os trabalhos necessários à manutenção dos povoados? - tornou o ancião. • Não vos aflijais com o problema menor. Verdadeiramente insolúveis seriam as condições de incapacidade dos companheiros para as lides do Amor. Não se encontram eles preparados para o grande cometimento? • retorquiu o Adolescente. • Sim. Os que perseveram no aprendizado, trazem na alma o selo do sacrifício e da abnegação... - anuiu Lisandro. • O mestre Adolescente volveu, com simplicidade: • Bases novas em edifício velho reclamam supremas concessões ao orgulho milenar das criaturas... Preciso é que os alicerces desgastados de ideias errôneas sejam removidos, para que a rocha de preceitos salvadores os substitua... • Se em cada esquina da dor postar-se um soldado da esperança, em breve as ruas do mundo se iluminarão com as graças do Eterno Amor... • Entretanto - prosseguiu o Adolescente - os servidores da boa causa enfeixam-se em reduzido número e a sua quase totalidade acha-se sob a bandeira essênia. • Após pequena pausa, o Jovem assinalou: • - Assim, necessário se faz envieis os companheiros aos antros da revolta, onde predominam as aflições.
Hoje, mais que ontem, os escolhidos da Divina Misericórdia devem dar o testemunho da bondade, do devotamento e da compreensão. Outra não é a tarefa que o Pai vos confiou ao coração. A dor permanecerá na Terra até que o Amor se derrame em todas as consciências, impulsionando os servidores para a suprema sabedoria. • Se não recebeis a lição, como haveis de aprendê-la? Vede bem- aí se encontra o ponto culminante dos que, como vós, vêm acompanhando a marcha evolutiva do orbe, desde a primeira hora. • Marcos voltara-se no banco, fundamente interessado em solicitar uma informação, mas recolhe-se, envergonhado. • Percebendo os íntimos anseios do rapaz, Ele anuiu, benevolente: • Também vós, Marcos, tendes participado dos movimentos decisivos da evolução humana, colaborando, paralelamente, na obra ascensional do mundo e na própria iluminação... • Ante o intermezzo carregado de emoções, o Expositor Sublime ponderou: • Justificar-se-ia o interesse do coração pela causa do Bem comum, se não houvessem laços precedentes como indestrutíveis elos da harmonia universal? • Depois, lançando significativo olhar a Lisandro, aduziu: • Todos vós fareis parte das arrancadas decisivas do Amor, em todos os tempos, como Mensageiros do Pai de Bondade infinita. • Calou-se a palavra de luz. • “A responsabilidade brilhava naquelas almas emudecidas e elevadas a altiplanos sublimes, no instante em que se formulava a corrente invisível para a obra gloriosa da edificação do Reino de Deus entre os homens ingratos...”
Assim apresentamos a vocês um fenômeno telepático ocorrido entre os essênios, bem como, espíritos que, como o Cristo anunciou, estariam presentes em todos os momentos decisivos da espiritualização da Terra, são eles: Bezerra de Menezes (Lisandro), Eurípedes Barsanulfo (Marcos) e Cairbar Schutel (Josafá).
Bibliografia. Kardec, Allan, Livro dos Espíritos, São Paulo, Lake Editora, ano??? Dias, Haroldo (tradutor), Novo Testamento, Conselho Espírita Internacional (CEI), , 2010. Kardec, Allan, Livro dos Médiuns, São Paulo, Editora Lake, 2004. Herculano, José, Parapsicologia Hoje e Amanhã, Lake Editora, São Paulo, ano?? Barsanulfo, Eurípedes (espírito) & Novelino, Corina (médium), A Grande Espera, Instituto de Difusão Espírita (Ide), 1991. Auta de Sousa (espírito) & Xavier, Francisco (médium), Parnaso de Além Túmulo, Federação Espírita Brasileira (feb), Ano??