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FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO. 1) Acúmulo de lipofuscina : principalmente nas células nervosas e miocárdicas causa: controversa não há evidências de que seja prejudicial ao idoso 2) Conteúdo hídrico : água total tecidual com substituição por tecido adiposo
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FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO 1) Acúmulo de lipofuscina: principalmente nas células nervosas e miocárdicas causa: controversa não há evidências de que seja prejudicial ao idoso 2) Conteúdo hídrico: água total tecidual com substituição por tecido adiposo 3) Mitocôndrias:alterações no tamanho, forma e número por influência do aspecto nutricional, hormonal ou genético. 4) SISTEMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO: • Colágeno: ligações cruzadas colágeno mais denso, firme e estável dificulta difusão e retirada de substâncias produção e ação da colagenase enfraquecimento do colágeno COMPORTAMENTO BIFÁSICO • Elastina: ligações cruzadas rigidez e fragmentação Alterações principalmente na pele, vasos sanguíneos e árvore brônquica • Ácido Hialurônico Glicoproteínas Proteínas Contráteis produção viscosidade articular desidratação dos tec. conjuntivos cicatrização e mobilidade articular
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO • Força muscular: número e tamanho das unidades motoras + velocidade condução nervosa + massa muscular capacidade ativar fibras musculares principalmente nas contrações excêntricas • Velocidade de contração: velocidade condução nervosa + número de fibras tipo II + alterações na miosina prolongamento no tempo de contração e relaxamento • Eficiência muscular movimentos rápidos e alternados força explosiva e aceleração • Resistência muscular: aporte sanguíneo e densidade capilar, mitocôndrias massa muscular par produzir mesma força que jovem fadiga precoce • Massa muscular: número e tamanho das fibras musculares + substituição por tecido adiposo > tecidos mais usados tendência à flexão articular – PERIMETRIA? • Esqueleto: Influência de fatores hormonais, nutricionais e mecânicos no equilíbrio de OTB e OTC massa e densidade mineral óssea + cavidade medular força óssea • Articulações: • hidratação + rigidez e/ou degeneração do colágeno e da elastina Rigidez ligamentar Excesso de compressão produção de líquido sinovial mobilidade articular e degeneração da cartilagem Ausência de compressão acúmulo de metabólitos, alterações no metabolismo do colágeno e líquido sinovial fibrose = ALTERAÇÕES PROPRIOCEPTIVAS
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO 5) Conformação e composição corporal: • estatura • Crescimento da cartilagem do nariz e orelhas • melanócitos queratinócitos vascularização e gls sudoríparas hidratação manchas cicatrização e fragilidade pele termorregulação ressecamento 6) SISTEMA NERVOSO: • peso córtex • número de neurônios: fisiologicamente sem repercussão clínica • Alterações nos neurotransmissores: necessidade de maiores esclarecimentos • velocidade de condução nervosa e desmielinização grandes fibras velocidade de informação sensorial e tempo de resposta motora. principalmente nos tratos posteriores • acuidade visual, discriminação visual, produção de lágrimas, entrópio, arcos senis, reação pupilar à luz, dificuldade de focar rapidamente. • acuidade auditiva: condução nervosa + degeneração vestibular + incapacidade cortical de interpretação = sons agudos e compreensão das palavras. • propriocepção e cinestesia: força e velocidade dos reflexos de proteção receptores + mudanças musculares e articulares + alterações na condução nervosa + alterações na interpretação cortical • plasticidade do SNC • número e estrutura dos receptores sensoriais cutâneos, exceto para dor. • memória de fixação, atenção e interpretação = ESQUECIMENTO BENIGNO DA SENESCÊNCIA • tempo de sono contínuo
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO 7) SISTEMA CARDIOVASCULAR: • número e tamanho dos miócitos: incapacidade de suprimento vascular/O2 = ISQUEMIA • deposição de lípideos nos miócitos • fibrose e calcificação nas válvulas • colágeno, fibrose, cálcio e lípides nos vasos, elastina e espessura das células lisas capacidade de vasodilatação RVPT Isquemia Hipertrofia cardíaca Hipertensão sistólica número de células marcapasso, tecido fibroso nos tecidos de condução e sensibilidade beta adrenérgica = ARRITMIA + complacência ( enchimento) = CONTRATILIDADE FC E DC REPERCUSSÕES: reservas cardíacas capacidade de adaptação ao estresse PAPEL DO EXERCÍCIO Fadiga precoce FÍSICO ADEQUADO VO2 máx. = descondicionamento cardiovascular e pulmonar
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO 8) SISTEMA RESPIRATÓRIO: • rigidez traquéia e brônquios • elasticidade e contratilidade dos bronquíolos • número e motilidade dos cílios • camada de muco e o número de glândulas secretoras • Alargamento das paredes alveolares superfície respiratória e interface alvéolo-capilar Desequilíbrio ventilação x perfusão • complacência pulmonar + elasticidade = esvaziamento Volume Residual Retifica diafragma + Tecido não contrátil nos mm capilares musculares força e resistência muscular Redução na posição e eficiência dos músculos respiratórios e da tosse • Calcificação das cartilagens costais + movimentos das costelas + cifose torácica = diâmetro AP do tórax REPERCUSSÕES: PaO2 metabolismo anaeróbico = acidose = lactato consumo energético Fadiga precoce e percepção subjetiva do esforço reservas tempo de recuperação pós-exercício Papel dos Exercícios Físicos Orientados
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO 9) SISTEMA VASCULAR: • Artérias: Camada íntima: espessura (calcificação e lípides) = difusão de O2 Camada média: calcificação = contração mm lisos Camada adventícia: Fibras elásticas e colágeno = complacência e da contração rigidez e redução do fluxo sanguíneo para os tecidos aumento da RVPT incapacidade de desviar sangue elevação da PAD • Veias: eficiência das válvulas venosas = alteração do fluxo unidirecional = RV e edema • Sistema Nervoso Autônomo: sítios beta-adrenérgicos = predomínio dos alfa-adrenérgicos = VASOCONSTRIÇÃO • Estiramento vascular = reflexo barorreceptor = HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA REPERCUSSÕE: Fadiga precoce resposta simpática: incapacidade de DC e O2 ao esforço PAS e PAD desproporcional à intensidade do esforço resposta local ao do metabolismo capacidade de termorregulação: ineficiência dos mecanismos de dissipação aporte sanguíneo para os músculos em exercício extração de oxigênio pelos músculos fibras tipo II: do metabolismo anaeróbico = fadiga
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO 9) SISTEMA DIGESTIVO: • ingestão e retenção hídrica = rápida desidratação, hipotensão, hipertermia, constipação, ressecamento de mucosas, redução do débito urinário e confusão mental – mínimo: 1500 ml/dia • Boca: fragilidade do osso alveola = lesões por traumatismo e perda de dentes Atrofia gengival = cáries e problemas na mastigação • Fraqueza dos músculos respiratórios e da deglutição: risco de aspiração • paladar, olfato e fluxo salivar • massa fígado: alteração metabolismo medicamentos síntese protéica • produção de suco gástrico + motilidade = crescimento excessivo da flora bacteriana Má-absorção Flatulência Constipação Intestinal Também por suprimento nervoso e vascular e número de células absortivas 10) SISTEMA URINÁRIO: • peso e massa renal, da função dos néfrons e da filtração glomerular • contrações não inibidas da bexiga e no volume residual 11) CONTROLE TÉRMICO: Controle simpático Hipofunção hipotalâmica sensibilidade dos termorreceptores
FISIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO 12) FUNÇÃO IMUNOLÓGICA: • Atrofia do timo • proliferação celular Risco de infecção • citotoxicidade celular • anticorpos auto-imunes controle da infecção • hipersensibilidade Sinais de infecção no idoso: mal estar, alteração cognitiva, apetite, atividade física, febre baixa ou ausente REPERCUSSÕES CLÍNICAS DO ENVELHECIMENTO FISIOLÓGICO: • Fragilidade: • reservas + abusos + desuso = margem segurança e suscetibilidade a doenças e incapacidades • Manifestações atípicas • Pluripatologias • Fenômeno do Iceberg • Polifarmácia: alta incidência de efeitos colaterais e interações medicamentosas • Incapacidade funcional e ausência de autonomia: necessidade de maior suporte formal e informal • Grande utilização dos recursos de saúde: situação do sistema público de saúde no Brasil • Gigantes da Geriatria Múltipla etiologia Ausência de risco de vida Comprometimento da qualidade de vida Complexidade terapêutica Necessidade de abordagem especializada