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Festa do Padroeiro. Santuário do Santíssimo Sacramento, Brasília, DF. Caríssimos, A Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi) teve a sua origem no século XII e foi instituída pelo Papa Urbano IV em 1264. Ela é celebrada após a festa da Santíssima Trindade.
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Festa do Padroeiro Santuário do Santíssimo Sacramento, Brasília, DF
Caríssimos, A Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi) teve a sua origem no século XII e foi instituída pelo Papa Urbano IV em 1264. Ela é celebrada após a festa da Santíssima Trindade. “A Eucaristia não é uma representação de Cristo, nem uma alusão à vinda d’Ele. É o próprio Cristo que se faz presente. É neste momento que a fé se manifesta, afinal, esta nada mais é do que crer naquilo que é transcendente. Bem-aventurados os que crêem sem ter visto. Celebrar a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo nos coloca em sintonia profunda com o mistério da Páscoa do Senhor Jesus Cristo, Deus que se fez corpo, carne, humano. Ele assumiu a nossa realidade (exceto o pecado), a nossa história, as nossas lutas”. «Eu sou o pão vivo que desceu do Céu. Se alguém comer deste pão viverá eternamente» (Jo 6, 51). Meditemos. Carinhosamente, Graziela
“No momento em que o sacerdote pronuncia as palavras da consagração sobre o pão e o vinho, esses elementos se convertem no Corpo e no Sangue adoráveis de Jesus Cristo (transubstanciação). Depois da consagração já não há mais pão, há somente o Corpo de Cristo; não há mais vinho, mas tão somente o Sangue de Cristo. Junto com Jesus, se fazem presentes o Pai e o Espírito Santo porque onde está uma Pessoa da Santíssima Trindade estão as outras duas. Na espécie do pão está todo o Cristo, na do vinho também. Em cada fragmento das espécies do pão e em cada gota da espécie do vinho está Cristo inteiro. Quem comunga somente a espécie do pão, recebe também o seu Sangue e toda a realidade que comporta esse sacramento; quem recebe somente a espécie do vinho, recebe também todo o Cristo. Ao partir-se a hóstia, não partimos a Cristo, pois não se trata de uma presença física de Cristo, mas de uma presença misteriosa, que a teologia chama de presença substancial”. (Pe. Françoá Rodrigues Figueiredo Costa)
“Ele tornou-se pão para todos nós, e com isto esperança viva e fidedigna. Ele acompanha-nos em todos os nossos sofrimentos até à morte. Os caminhos que Ele percorre conosco e através dos quais nos conduz à vida são caminhos de esperança. Quando nós olhamos para a Hóstia consagrada em adoração, o sinal da criação fala-nos. Então encontramos a grandeza do seu dom; mas encontramos também a Paixão, a Cruz de Jesus e a sua ressurreição. Mediante este olhar em adoração, Ele atrai-nos para si, para dentro do seu mistério, por meio do qual nos quer transformar como transformou a Hóstia”. (Papa Bento XVI)
“A Igreja primitiva encontrou ainda no pão outro simbolismo. A Doutrina dos doze Apóstolos, um livro escrito por volta do ano 100, contém entre as suas orações a afirmação: "Assim como este pão partido estava disperso pelas colinas e ao ser recolhido se tornou uma só coisa, também a tua Igreja dos confins da terra seja reunida no teu Reino" (IX, 4). O pão feito por muitos grãos encerra também um acontecimento de união: o tornar-se pão dos grãos moídos é um processo de unificação. Nós próprios, sendo muitos, devemos tornar-nos um só pão, um só corpo, diz-nos São Paulo (cf. 1Cor 10, 17). Assim o sinal do pão torna-se ao mesmo tempo esperança e tarefa”. (Papa Bento XVI)
“De maneira análoga nos fala também o sinal do vinho. Mas, enquanto o pão nos remete para a quotidianidade, para a simplicidade e para a peregrinação, o vinho expressa o requinte da criação: a festa da alegria que Deus nos quer oferecer no fim dos tempos e que já antecipa agora sempre de novo levemente mediante este sinal. Mas o vinho também fala da Paixão: a videira deve ser podada repetidamente para assim ser purificada; as uvas devem amadurecer sob o sol e sob a chuva e deve ser esmagada: só através desta paixão amadurece um vinho precioso”. (Papa Bento XVI)
“Na festa de Corpus Christi olhamos sobretudo para o sinal do pão. Ele recorda-nos também a peregrinação de Israel durante os quarenta anos no deserto. A Hóstia é o nosso maná com o qual o Senhor nos alimenta é verdadeiramente o pão do céu, mediante o qual Ele se doa a si mesmo. Na procissão nós seguimos este sinal e assim seguimos a Ele próprio”. (Papa Bento XVI)
“E imploramo-l'O: guia-nos pelos caminhos desta nossa história! Mostra sempre de novo à Igreja e aos seus Pastores o caminho justo! Olha para a humanidade que sofre, que vagueia insegura entre tantas interrogações; olha para a fome física e psíquica que a atormenta! Concede aos homens pão para o corpo e para a alma! Dá-lhe trabalho! Concede-lhe luz! Concede-te a ti mesmo a ela! Purifica e santifica todos nós! Faz-nos compreender que só mediante a participação na tua Paixão, mediante o "sim" à cruz, à renúncia, às purificações que nos impões, a nossa vida pode amadurecer e alcançar o seu verdadeiro cumprimento. Reúne-nos de todos os confins da terra. Une a tua Igreja, une a humanidade dilacerada! Concede-nos a tua salvação! Amém!” (Papa Bento XVI)
“O Senhor alimentou seu povo com a flor do trigo e com o mel do rochedo o saciou.” (Sl 80,17) Oração do dia “Senhor Jesus Cristo, neste admirável sacramento nos deixastes o memorial da vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue, que possamos colher continuamente os frutos da vossa redenção.”
“Ó sagrado banquete, em que recebemos Cristo, perpetua-se o memorial de sua Paixão, enche-se a alma de graça, e nos é dado o penhor da glória futura. Oh! Quão suave é, Senhor, o vosso espírito que, para dar a vossos filhos prova de amor, enche de bens os famintos com o suavíssimo Pão do céu.” ( Sto. Tomás de Aquino)
Então Jesus lhes disse: “Em verdade, em verdade vos digo: se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu. Não como o maná que vossos pais comeram e morreram. Quem come deste pão viverá eternamente.” (João 6,53-58)
O Caminho O Bom Pastor A Vida A Verdade A Porta A Esperança “Eu Sou” O Pão do Céu A Água Viva
Texto - HOMILIA DO PAPA BENTO XVI NA SOLENIDADE DE CORPUS CHRISTI Quinta-feira, 15 de Junho de 2006 e outros textos Imagem – Santuário do Santíssimo Sacramento, Brasília,DF por Claudemir Malaquias Música – Adore te devote Formatação - Graziela Nosso site e blog: www.tesouroescondido.comwww.blog.tesouroescondido.com Para receber novas formatações, envie e-mail para: meditacaosextafeira@gmail.com