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CÂMARA BRASIL-ALEMANHA NO RIO GRANDE DO SUL. PALESTRA. CENÁRIOS, DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO COMÉRCIO EXTERIOR. JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO Porto Alegre, 29 de abril de 2014. 2 - REALIDADE. BRASIL: PAÍS EXPORTADOR DE PESO. 3 – EXPORTAÇÕES POR FATOR AGREGADO, EM TONELADAS.
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CÂMARA BRASIL-ALEMANHA NO RIO GRANDE DO SUL PALESTRA CENÁRIOS, DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO COMÉRCIO EXTERIOR JOSÉ AUGUSTO DE CASTROPorto Alegre, 29 de abril de 2014
2 - REALIDADE BRASIL: PAÍS EXPORTADOR DE PESO
3 – EXPORTAÇÕES POR FATOR AGREGADO, EM TONELADAS Em milhões de tons Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
4 - VIAS DE TRANSPORTE NA EXPORTAÇÃO, VALOR E PESO, EM 2013 Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
5 - PREÇOS MÉDIOS DE EXPORTAÇÃO DE COMMODITIES US$ / ton Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
6 - QUANTUM DE EXPORTAÇÃO DE COMMODITIES Em 1.000 tons Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB * Milhões de tons
7 - RECEITAS DE EXPORTAÇÃO DE COMMODITIES US$ Bilhões Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
8 - COMPOSIÇÃO DAS RECEITAS TOTAIS DE EXPORTACÃO Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
9 – BALANÇA COMERCIAL POR FATOR AGREGADO - BÁSICOS US$ bilhões Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
10 – BALANÇA COMERCIAL POR FATOR AGREGADO - SEMIMANUFAT. US$ bilhões Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
11 – BALANÇA COMERCIAL POR FATOR AGREGADO - MANUFATURADOS US$ bilhões Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
12 - BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
13 - QUANTIDADE DE EMPRESAS EXPORTADORAS E IMPORTADORAS Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
14 – DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES DE MANUFATURADOS, US$ BILHÕES Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
15 – DESTINO DAS EXPORTAÇÕES DE MANUFATURADOS, EM % Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
16 - PARTICIPAÇÃO DO COMÉRCIO MUNDIAL, POR BLOCOS, EM 2013 Fonte: OMC e MDIC/SECEX Elaboração: AEB
17 – ÍNDICES DE PARTICIPAÇÃO NAS EXPORTAÇÕES MUNDIAIS, EM % Fonte: OMC Elaboração: AEB
18 - RANKING MUNDIAL DE EXPORTAÇÃO, EM 2013 Fonte: OMC Elaboração: AEB
19 - RANKING MUNDIAL PIB X EXPORTAÇÃO, EM 2013 Fonte: OMC/FMI Elaboração: AEB
20 – E O FUTURO ? QUAIS OS CENÁRIOS E PERSPECTIVAS PARA 2014 ?
21 – CONDIÇÕES INTERNAS PARA EXPORTAR • SISTEMA TRIBUTÁRIO COMPLEXO anti-industrialização, imobiliza capital, onera custo produção e gera exportação indireta de tributos • LEGISLAÇÃO TRABALHISTA ULTRAPASSADA eleva custo de pessoal e desestimula criação novos postos de trabalho • INFRAESTRUTURA insuficiente, deficiente e onerosa, gerando alto custo logística, com redução / perda competitividade mercados interno e externo • CARGA TRIBUTÁRIA ELEVADA composta por tributos, contribuições, taxas, etc, provoca elevação custo direto mercado interno e indireto exportação • CUSTO FINANCEIRO tem elevadas taxas praticadas, onerando custos em toda cadeia de produção, inclusive para exportação • BUROCRACIA de 17 órgãos públicos com atuação comércio exterior gera custos ociosos que oneram e afetam competitividade na exportação • POLÍTICA COMÉRCIO EXTERIOR isolada de ministérios # Integrada Governo • POLÍTICA COMERCIAL influência política (África) e ideológica (EUA – Mercosul) • VISÃO governo curto prazo e empresas / mercados a médio / longo prazo
CUSTOS DE LOGÍSTICA BUROCRACIA REFORMA TRIBUTÁRIA 22 – CUSTO BRASIL CUSTO BRASIL = CUSTOS OCIOSOS INSERÇÃO INTERNAC. INFRA-ESTRUTURA REFORMA PREVIDÊNCIA CARGA TRIBUTÁRIA CUSTOS FINANCEIROS
23 – SITUAÇÃO E REFLEXOS DE ACORDOS COMERCIAIS • MERCOSUL: BLOCO VOLTADO PARA DENTRO, UNIÃO ADUANEIRA, PERFIL IDEOLÓGICO E RISCO DE ISOLAMENTO COMERCIAL DE SEUS MEMBROS. MERCOSUL TEM APENAS 3 ACORDOS: PALESTINA, ISRAEL E EGITO • MERCOSUL X UNIÃO EUROPÉIA: FASE ENTREGAS DAS LISTAS PRODUTOS E CONCESSÕES. MAIO PREVISÃO DE INÍCIO NEGOCIAÇÃO • ALIANÇA PARA PACÍFICO: BLOCO VOLTADO PARA FORA, ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO, ABERTURA MERCADOS EQUALIZARÁ VANTAGENS TARIFÁRIAS E AUMENTARÁ CONCORRÊNCIA PARA BRASIL E MERCOSUL • EUA X UE (PARCERIA TRANSATLÂNTICA): CRIA LIVRE MERCADO GIGANTE, FORTALECE EUA E UE EXPORTAÇÃO, RESTRINGE, LIMITA E/OU FECHA MERCADOS COMMODITIES E MANUFATURADOS. EUA CONCORRENTE DO BRASIL EM COMMODITIES • TPP (TRANS-PACÍFICO PARCERIA): 12 países - EUA, Canadá, México, Chile, Peru, Austrália, Nova Zelândia, Malásia, Vietnam, Japão, Singapura e Brunei
24 – MERCADOS DE EXPORTAÇÃO COMMODITY 65%: Mercado instável (Preço e quantidade são definidos pelo importador) MANUFATURADO 35%: Mercado Estável (Preço e quantidade são definidos pelo exportador)
25 – AVALIAÇÃO DOS MERCADOS EXTERNOS EM 2014 • EUA: Recuperação econômica não significa aumento exportação. Concorrem Brasil commodities e gás xisto reduz custo produção. Aumento importação • EUROPA: Pulmão comércio mundial, leve recuperação econômica, mantém elevado desemprego e consumo ainda reduzido restringe alta commodities • CHINA: Recuperação EUA e UE ajudam. Reformas internas, menor liquidez e desvalorização yuan geram expectativa menor crescimento abaixo 7,5%. Continuará sendo maior destino exportações Brasil, 90% em commodities. • ARGENTINA: Barreiras Djai, liberação divisas, custo desvalorização e reservas cambiais. Em 2013 export 83, import 74 e saldo 9. Em 2014 export 79, import 69 e superávit 10. Desvio comércio para China. Redução exportação Brasil. Exportações da Argentina 2013 foram 58% agronegócio e 28% industriais. • VENEZUELA: Crise política, reservas cambiais, liberação de divisas, atrasos pagamentos, taxas múltiplas taxas de câmbio, forte desvalorização cambial. Exportação Brasil concentrada alimentos, com redução das exportações • AMERICA SUL: Queda cotações commodities gera queda importações.
26 – TENDÊNCIAS DOS PRINCIPAIS PRODUTOS EM 2014 • MINÉRIO DE FERRO: Aumento oferta. Leve crescimento demanda. Redução crescimento econômico China. Queda cotação de US$98 para US$83 • SOJA: Elevada cotação estimulou aumento área plantada. Safras recordes. Queda de preços de US$533 para US$500. • FARELO SOJA: Aumento produção e redução demanda geram queda de preço de US$509 para US$500. Gripe aviária na China. • ÓLEO SOJA: Aumento produção e queda cotação de US$985 para US$850 • CAFÉ: Queda produção e recuperação preço de US$2.700 para US$3.000 • AÇUCAR BRUTO: Grande oferta gera queda cotação de US$426 para US$375 • MILHO: Queda preço US$235 para US$190 e quantum de 26 para 15 mi/tons • CARNES FRANGO, BOVINA E SUÍNA: Manutenção de preços e quantidades • PETRÓLEO EXPORTAÇÃO: Expectativa aumento produção e elevação 50% quantidade exportada, de 19 para 30 milhões tons. Até março alta 10% • PLATAFORMAS EXPORTAÇÃO: Redução 7 para 2 unid. 2014. Menos US$5 bi • DERIVADOS PETRÓLEO IMPORTAÇÃO: Gasolina +25 e óleos combust +20%
27 – PERSPECTIVAS DO COMÉRCIO EXTERIOR PARA 2014 • OMC estima crescimento do comércio mundial de 4,7% • Crescimento China definirá perspectivas comércio exterior Brasil em 2014 • Cotações commodities minerais e metálicas terão queda mais acelerada • Cotações commodities agronegócio terão queda de cotações mais suave • Projeta-se estabilidade nas quantidades exportadas de commodities • Queda cotações commodities vai gerar menor crescimento dos emergentes • Menor crescimento emergentes pode “estimular” protecionismo, podendo ter reflexos negativos nas exportações de manufaturados • Elevação taxa câmbio terá impactos pontuais exportações manufaturados • Elevação taxa cambial terá reflexo limitado na contenção de importações, com eventuais quedas decorrente de fatores econômicos internos • Brasil continuará sendo PAÍS EXPORTADOR DE PESO
28 – DESAFIOS DO BRASIL NO COMÉRCIO EXTERIOR • FAZER DEVER DE CASA • Realizar reformas ESTRUTURAIS: tributária, trabalhista e previdenciária • Tornar permanentes Reintegra e desoneração folha pagamento exportação • Investir forte e permanente infraestrutura transporte. Reduzir custo logística • Criar política integrada de governo e eliminar políticas isoladas de ministérios • Eliminar, desburocratizar e racionalizar atuação órgãos comércio exterior • Reduzir custo Brasil e equilibrar exportação de commodity e manufaturado • Adotar agressiva política comercial externa, sem política e ideologia • Promover feiras exterior difundir país industrial e exportador manufaturado • Diminuir dependência decisões cenário externo e ampliar decisões internas • Sem entraves e gargalos, taxa de câmbio será apenas fator de conversão • Sem fazer dever de casa, solução é rezar, de preferência em mandarim
30 – PERSPECTIVA DA BALANÇA COMERCIAL EM 2014 EQUILÍBRIO, COM VIÉS DE DÉFICIT COMERCIAL
31 - PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS NAS EXPORTAÇÕES Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
32 - PARTICIPAÇÃO DOS ESTADOS NA EXPORTAÇÃO DE MANUFATURADOS Fonte: MDIC/SECEX Elaboração: AEB
33 – OBJETIVOS PRIORITÁRIOS MAIS REDUÇÃO DE CUSTOS E MENOS TAXA DE CÂMBIO
AEB – ASSOCIAÇÃO DE COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO Presidente Avenida General Justo, 335 - 4º andar – Centro Rio de Janeiro – Cep: 20021-130 Fone: (21) 2544-0048 – Fax: (21) 2544-0577 www.aeb.org.br Presidencia@aeb.org.br