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ACADEMIA BRASILEIRA DE CIENCIAS - DOENÇAS NEGLIGENCIADAS NO BRASIL -. Gerson Penna Secretário de Vigilância em Saúde. - Abril de 2010 -. Doenças Negligenciadas no Brasil:. Dengue Doença de Chagas Esquistossomose Febre Amarela Hanseníase Hantaviroses. Leishmanioses Malária
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ACADEMIA BRASILEIRA DE CIENCIAS- DOENÇAS NEGLIGENCIADAS NO BRASIL - Gerson Penna Secretário de Vigilância em Saúde - Abril de 2010 -
Doenças Negligenciadas no Brasil: Dengue Doença de Chagas Esquistossomose Febre Amarela Hanseníase Hantaviroses Leishmanioses Malária Raiva Tracoma Tuberculose
Casos de dengue e hospitalizações, Brasil, 1986 a 2009 Ondas epidêmicas em áreas localizadas Endêmico/Epidêmico Circulação do vírus em todas regiões Aumento de Casos Graves em crianças Fonte: Sinan, todos os casos, exceto os descartados. Dados de internação – Fonte: Datasus
Casos confirmados de FHD. Brasil, 1990 – 2009* Fonte: SES/MS
Den 1 Den 2 Den 3 Den 1 e 2 Sem Positividade Sem Circulação Viral Sorotipos Predominantes – 2009/2010 • A recirculação do DENV 1 alerta para a possibilidade de ocorrência de epidemias de grande magnitude, em virtude de um grande contingente populacional não possuir imunidade para este sorotipo. • Com a circulação do DENV 2, já vinha sendo observado um aumento da proporção de formas graves, particularmente em crianças e adolescentes, com maior demanda por internações hospitalares.
Municípios Infestados por Aedes aegypti 2009 1996 4.006 municípios 1.753 municípios Fonte: SES
Antecedentes • 1975 : estruturação do programa nacional de controle; • 1975 - 1980: Realização do inquérito de soroprevalência da infecção na população humana (4,2%) e do inquérito entomológico que resultou na definição das áreas de risco de transmissão da doença de Chagas; • Mais de 2.000 municípios em 18 UF com risco de transmissão da DC Área equivalente a 36% do território nacional. • Triatomainfestansestava em711 municípios de 13 Estados.
Prevalência (%) Média nacional (4,2%) Modificado de CAMARGO ME, SILVA GR, CASTILHO EA, SILVEIRA AC, 1984 Soroprevalência da Infecção Chagásica por UF Inquérito Sorológico Nacional. Brasil, 1975 - 80.
Evolução da área de distribuição do T.infestansno Brasil. 1989/92, 1996, 1999 e 2005. 1989/92 1996 1999 2005 Fonte: MS/SVS 2008
IMPACTO DAS AÇÕES DE CONTROLE SOBRE • A DOENÇA DE CHAGAS NO BRASIL • A partir do ano de 1998 – início das avaliações por estados • 2000 - interrupção da transmissão em seis estados (GO, MT, MS, PB, RJ e SP) • 2005 : interrupção da transmissão no RS, MG e BA (resíduos) • 2006: Certificação do Brasil como área livre da transmissão vetorial da doença de Chagas pelo Triatomainfestans; • 2001/2008: Inquérito Nacional de Soroprevalência em crianças de 0-5 anos: prevalência de 0,01%
cenário epidemiológico atual TRANSMISSÃO: VETORIAL TRANSFUSIONAL VERTICAL ACIDENTAL ORAL
D Chagas aguda (DCA), Brasil, 2000 a 2009 N= 946 Transmissão oral - 772 casos (81,6%) Transmissão vetorial - 15 (1,6%) Forma de transmissão ignorada - 158 casos (16,8%)
Municípios com casos registrados de Doença de Chagas Aguda. Brasil 2000 a 2009 Fonte: Sinan/SVS/MS IEC/SVS/MS
Casos e letalidade. Brasil, 1982 a 2010* Fonte: Sinan/SVS/MS (*) Dados sujeitos a alterações
Febre Amarela: distribuição dos casos de FAS de acordo com o estado de ocorrência. Brasil, 1982 a 2010* Fonte: Sinan/SVS/MS (*) Dados sujeitos a alterações
Febre Amarela Silvestre Epizootias e casos humanos, de acordo com o município de ocorrência. Brasil,outubro/2008 - dezembro/2009 Fonte: COVEV e Sinan/SVS/MS (*) Dados sujeitos a alterações.
Agregação de casos novos de hanseníase, pelo coeficiente de detecção no Brasil, 2005 a 2007 10 clusters 1.173 municípios 53,5% dos casos novos 17,5% da população
Tendência da detecção de geral de casos novos de hanseníase por 100.000 hab. Brasil, 1980 – 2010 Penna MLF & Penna GO Torp. Med. Int.Health 2008
Tendência da detecção da hanseníase em menores de 15 anos por 100.000 hab. 1994-2006 Penna MLF & Penna GO Torp. Med. Int.Health 2008
Ocorre em 54 países - 3 a 6 milhões de pessoas Brasil - 2,5 milhões de infectados Endêmica em 19 UF Número expressivo de formas graves - média anual de ~1.000 internações e ~500 óbitos (período 1998 a 2008)
Distribuição por faixa de prevalência dos municípios aos inquéritos coproscópicos, Brasil, 2010. Fonte:CDTV/SVS/MS
Taxas de Internação e Mortalidade por Esquistossomose. Brasil, 1990 a 2008 Fonte: SIH/SUS e SIM/Ministério da Saúde Fonte: SVS/DVE/CGDT/COVEV
Hantavirose: casos por município de infecção. Brasil, 1993 a 2010* Fonte: Sinan/SVS/MS (*) Dados sujeitos a alterações
Hantavirose: casos e letalidade. Brasil, 1993 a 2010* Fonte: Sinan/SVS/MS (*) Dados sujeitos a alterações
Evidências de Hantavírus no Brasil Amazônia (sul do Pará) Reservatório: Oligoryzomys aff. moojeni Variante: Castelo dos Sonhos Área de transição (Anajatuba-MA) Reservatório (1): Oligoryzomys fornesi Variante (1): Anajatuba Reservatório (2): Holochilus sciurus Variante (2): Rio Mearim Amazônia (Rondonia) Reservatório: Oligoryzomys microtes Variante: Rio Mamoré Mata Atlântica Reservatório: Oligoryzomys nigripes Variante: Juquitiba Area de Transição entre Floresta Amazonica e Cerrado: Reservatório: Calomys aff. callosus Variante: Laguna Negra Cerrado: Reservatório: Necromys lasiurus Variante: Araraquara Meio Oeste do Estado de Santa Catarina: Reservatório: Akodon montensis Variante: Jaborá Fonte: TRAVASSOS DA ROSA E.S., 2009; BONVICINO C.R., 2008; TRAVASSOS E.S.R., 2008; OLIVEIRA R.C., 2007.
Atualmente... Leishmaniose Tegumentar Americana 2003 – 2009* • 27 UF com notificação de casos • 25.000 casos/ano • 17 óbitos por LTA/ano • 102 óbitos por outras causas/ano • Regiões N e NE
Série Histórica de Casos de LTA, Brasil, 1980 – 2009* Fonte: Sinan/SVS/MS * Dados sujeitos a revisão.
LTA Distribuição dos Casos de LTA Notificados por Região Brasil – 2001 a 2009* Fonte: Sinan/SVS/MS * Dados sujeitos a revisão.
LTA Casos por Municípios Média casos 2005-2007 Casos 2008 Fonte: Fiocruz e SVS/MS 1 ponto = 5 casos
LTA Taxa de Detecção por Municípios Média casos 2005-2007 Casos 2008 Fonte: Fiocruz e SVS/MS
LTA Densidade de Casos por Municípios Casos 2008 Média casos 2005-2007 Fonte: Fiocruz e SVS/MS
LV 2003 – 2009* • 21 UF com casos autóctones - 5 regiões brasileiras • 3.532 casos/ano - incidência média de 2/100.000 hab. • Letalidade de 6,8% por ano • 46% casos - Região Nordeste • Expansão - Regiões N, SE e CO (17% dos casos em • 2000 para 46% em 2009)
LV - Brasil: Série Histórica de Casos Registrados - 1980 a 2009* Fonte: Sinan/SVS/MS
Casos de LV Notificados por Região 2001 a 2009* * Dados preliminares Fonte: SINAN/SVS-MS
LV Estratificação dos Municípios Segundo Perfil de Transmissão de LV - Brasil, 2006 - 2008 Concentração de casos em 3,9% dos municípios ESTRATIFICAÇÃO Sem transmissão (4308) Transmissão esporádica (1040) Transmissão moderada (88) Transmissão intensa (129) Fonte: Sinan-SVS-MS
LV Distribuição dos Óbitos Brasil 2008 Fonte: Sinan-SVS-MS
LV Letalidade - Brasil, 2001 a 2009* Fonte: Sinan/SVS/MS * Dados sujeitos a revisão.
Número de casos. Brasil, 1960 a 2009 Fonte: SISMAL/SIVEP/SVS/MS – atualizado em 30.03.2010
Mapa do risco de transmissão da Malária. 1999 2008 Fonte: SISMAL/SIVEP/SVS/MS – atualizado em 30.03.2010
Impacto da nova terapêutica para malária por P. falciparum Fonte: SISMAL/SIVEP/SVS/MS – atualizado em 30.03.2010