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INTERAÇÃO UNIVERSIDADE - EMPRESA. Luiz Pontes – uolpontes@uol.com.br. INTERAÇÃO UNIVERSIDADE - EMPRESA. Como vencer as barreiras para interação entre as atividades de pesquisa e inovaçào das IES e as empresas. Forum de Reflexão Universitária – Unicamp. Os desafios da pesquisa no Brasil
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INTERAÇÃO UNIVERSIDADE - EMPRESA Luiz Pontes – uolpontes@uol.com.br
INTERAÇÃO UNIVERSIDADE - EMPRESA Como vencer as barreiras para interação entre as atividades de pesquisa e inovaçào das IES e as empresas
Forum de Reflexão Universitária – Unicamp Os desafios da pesquisa no Brasil “De que ciência e em que “quantidade” o Brasil precisa para supera o subdesenvolvimento e se aproximar dos países avançados” Argumentos pela pesquisa os humanistas - a nobreza da busca constante do conhecimento. os pragmáticos- é a base da inovação e essencial ao desenvolvimento econômico e a geração de riquezas. Caderno Temático (Jornal da Unicamp - Fev/2002)
A Universidade e o professor. Anos 60 - Você faz pesquisa? Anos 70 - Você tem publicado “papers”? Anos 80 - Qual temática você está trabalhando? É pesquisabásica ou aplicada? (O PADCT deve grande impacto sobre as áreas de química, física, materiais e biotecnologia) Anos 90 - Quantos trabalhos você publicou este ano? Qual o fator de impacto das revistas? Para que serve sua pesquisa? Há interação com o setor produtivo? Seculo 21 – Inovação. Qual o papel da Universidade? Patentes? Prestação de serviços tecnológicos?
Desconfianças históricas • Da Universidade • As empresas querem resultados imediatos. • O empresário não tem interesse em investir e sim obter ganhos fiscais. • Empresas acomodadas devido a proteção do mercado interno no passado. Busca pela sobrevivência, hoje. • Da Empresa • As universidades não têm compromissos com a prazo. O “timing” é diferente. • O professor só deseja publicar seus artigos. Nos precisamos de pesquisa com resultados! • Apoio do governo • Descontinuidade. • Descompromisso com prazo.
Resultados da falta de interação • As empresas em sua maioria ainda estão fechadas para a PD&I. • Empresas compram tecnologias geralmente defasadas pois não sabem comprar e quem vende repassa o que não é mais estratégico (ANPEI). • Em qualquer solavanco da economia a pesquisa é a primeira a ser “cortada”. • O Brasil forma 10000 doutores/ano que não vão para o setor produtivo. • Apenas 13 % de nossos pesquisadores estão na indústria (67% na Coréia). • 43o lugar no Índice de Realização Tecnológica - IRT do PNUD/ONU com 72 países (84º em IDH em 187 países).
Exceções marcantes • Polos de Inovação Tecnológica de SP e Campinas • Petrobras • Embraer
Ações efetivas. Trabalho de Pesquisa em Rede • Tendência mundial para diminuir custos. • Mudança de cultura - saber compartilhar. • Experiências anteriores Recope - Padct • MCT/FINEP/CNPq - Editais de Redes para o Norte –Nordeste • Capes/MEC – Pós-graduação emrede
UN-BA LUBNOR SBCat FIEB Cenpes • Sistema de Gerenciamento • do Conhecimento: • Formação de RH • Produção técnica e científica • Novas tecnologias (catalisadores, adsorventes, modelagem, simulação e otimização de processos de petróleo e gás natural • Meio ambiente FAPESB RLAM CEPED Oxiteno USP IBTR UFSCar IBTR UFRJ -COPPE UFBA UNIFACS UFRN UNIT UFPB UFMA UFPE UFPA UFC UFAL PROJETO EM REDE CATÁLISE - CTPETRO
FUNDOS SETORIAIS • Quanto às fontes de financiamento: • Deveriam ser fontes estáveis, diversificadas • fortalecimento do FNDCT • Quanto ao modelo de gestão • gestão transparente e compartilhada envolvendo agências do MCT, ministérios setoriais, agências reguladoras, academia e setor privado
Apoio regulamentado para Inovação • Lei da Inovação, Lei 10.973, de 02.12.2004, regulamentada pelo Decreto 5.563, de 11.10.2005 e • (Lei do Bem). Lei 11.196, de 21.11.2005, regulamentada pelo Decreto no. 5.798 de 07 de junho de 2006. • Novo avanço. O CódigoNacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
O papel das instituições particulares na interação universidade - empresa • Alguns dados diferenciais • 77% dos executivos de médio e alto escalão das grandes empresas de SP são formadas em IES particulares. • As IES particulares estão mais focadas no mercado de trabalho e são mais ágeis. • Ausência de greve tem atraído alunos mais qualificados. • Bons salários atraiam, no passado, professores mais qualificados. • Regras do MEC prejudicam.
O papel das instituições particulares na interação universidade - empresa • Os critérios devem ser qualidade e competitividade. A forma de gestão não pode interferir. Os recursos da sociedade devem ser disponibilizados para todos. • O país não pode se dar ao luxo de discriminar seus cérebros. • Há um compromisso social de colaborar com o país no novo impulso do desenvolvimento tecnológico.
Como incluir a INOVAÇÃO na Universidade O professor deverá ser capaz de lecionar, orientar, pesquisar, publicar e atender as demandas empresariais e da sociedade? Um mesmo professor não será capaz de tantos compromissos. Uma reorganização administrativa é essencial para neste novo paradigma. Nas universidades consolidadas já ocorre. Professores de perfis diferentes atuam em cada uma destas vertentes. Menos aula e mais pesquisa/inovação? Parece que, de forma natural, processo vem se concretizando.
Como incluir a INOVAÇÃO na Universidade • A organização dos recursos humanos na universidade deve contemplar carreiras distintas que valorizem o crescimento profissional do professor, em cada uma delas. • A universidade deve conter, em seus quadros, professores com capacitação plena para formar o melhor profissional na graduação e na pós-graduação. • As empresas e indústrias necessitam do profissional com perfil mais voltado para suas necessidades e, o setor da educação ainda é carente de profissionais capacitados, que melhor o qualifiquem. • Os profissionais que querem seguir a carreira de pesquisador devem ser bem orientados em seus mestrados e doutorados.