A Revolução da Graça Produção: Elizeu C. Lira Edição de Textos: Elizeu C. Lira

1. A Revolução da Graça Produção: Elizeu C. Lira Edição de Textos: Elizeu C. Lira Edição de Imagens: Everton R. Lira Fontes: Naamã Mendes, Igreja: Lugar de Vida; Charles Swindoll, O Despertar da Graça; Roy Allan Anderson, O Pastor-Evangelista; EGW, Caminho Para Cristo..

2. Religião do Medo As igrejas se caracterizam pela ênfase doutrinária que adotam em determinados momentos da sua história e, também, pelas estratégias que utilizam no seu dia-a-dia. Na Idade Média, por exemplo, a Igreja tinha um corpo doutrinário baseado no medo. Medo do inferno, medo ainda maior das penas temporais do purgatório. A Revolução da Graça

3. Máquina de Moer Gente Vivemos no século da impessoalidade. Não somos ninguém. Não passamos de meros objetos ou força de trabalho. Pessoas são tratadas com frieza e como simples objetos. A Revolução da Graça

4. Um Grito No Deserto O indivíduo não se sente visto, tocado, percebido. Torna-se mais um na multidão. Sente-se como o cego de Jericó: marginalizado, iludido, desprezado, humilhado; e, quando resolve se manifestar, tem o seu grito de misericórdia sufocado pela falta de misericórdia da multidão. A Revolução da Graça

5. Perguntar é Comprometer-se “Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, perguntou-lhe: Queres ser curado?” (João 5:-6). Quando Jesus fez a pergunta, Ele sabia que resposta podia oferecer. Nós temos medo porque se perguntarmos ao pobre sobre sua dificuldade, teremos que dar-lhe o pão; ao desesperado, a esperança; ao solitário, a companhia; ao injustiçado, a solidariedade, e assim por diante. Evitamos as perguntas para evitar os compromissos. A Revolução da Graça

6. Igreja: Lugar de Misericórdia A palavra “Betesda” significa, em hebraico, “casa de misericórdia”. Espalhou-se naquela tempo que, em Betesda, ocorriam milagres. Então, muitas pessoas iam para lá na expectativa de receberem a cura. Esta é uma imagem que podemos fazer da Igreja, na proposta bíblica, há o conceito de que a igreja deve ser o lugar de exercício da cura e da misericórdia. A Revolução da Graça

7. Doença Negada, Doença Não Curada “Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados” (Tiago 5:16). À luz da Palavra de Deus, pode-se dizer que não há possibilidade de cura quando as pessoas não a querem, ou quando preferem a convivência conivente das doenças. A Revolução da Graça

8. Por Outro Lado... “A igreja do nosso tempo não sabe como exercer misericórdia. Precisamos com urgência redescobrir esta possibilidade, para que o mundo saiba o verdadeiro significado do evangelho...” – Naamã Mendes. O exercício da misericórdia torna-se uma denúncia contra a insensibilidade da igreja aos “paralíticos” da vida, aos pobres, marginais, famintos, prostitutas, homossexuais, aidéticos, mendigos, deprimidos, oprimidos e contra todos que, de alguma forma, tornaram-se vítimas do pecado e da sociedade cruel em que vivemos. A Revolução da Graça

9. Ambientes Desencorajadores Tournier fala de pacientes que o procuraram: Um homem abrigando culpa por causa de um antigo pecado, uma mulher que não podia esquecer de um aborto que fizera há dez anos. O que os pacientes realmente buscam, diz Tournier, é graça. Mas, em algumas igrejas encontram [apenas] a vergonha, a ameaça do castigo e um sentimento de julgamento. A Revolução da Graça

10. Promotores de Desunião Religiosa “Adventista é alguém que guarda o sábado, não come carne de porco e odeia os católicos”. – Garoto, em entrevista a uma TV americana. Mark Twain costumava dizer que havia colocado um cachorro e um gato juntos, em uma gaiola, como uma experiência para ver como eles conviveriam. Eles conviveram bem, então ele colocou um pássaro, um porco e uma cabra. Eles também se deram bem, depois de alguns poucos ajustes. Finalmente, ele colocou um batista, um presbiteriano e um católico; logo, não sobrou nenhum com vida. A Revolução da Graça

11. Alheios às Boas Novas do Evangelho Quando freqüentei a faculdade cristã, observei pessoas que seguiam as regras e não conseguiram encontrar-se com Deus. E também pessoas que transgrediam as regras e não se encontraram com Deus. O que me preocupa, contudo, são as pessoas que ainda crêem que não conseguiram alcançar a Deus porque transgrediram as regras. Elas nunca ouviram a melodia do evangelho da graça. – Phillip Yancey. A Revolução da Graça

12. Legalismo: Trampolim Para Apostasia “Das devoções tolas e dos santos de cara fechada, poupa-nos, ó Senhor”. – Teresa de Ávila. O legalismo cria uma subcultura. E nós, nos Estados Unidos, uma nação de imigrantes, certamente sabemos que as subculturas podem ser repudiadas. Quantos imigrantes observaram seus filhos abandonar a linguagem, a herança e os costumes da família para adotar a subcultura adolescente da América moderna? De maneira igual, quantas famílias estritamente cristãs viram um filho abandonando a fé, jogando de lado regras e crenças tão facilmente como se joga de lado uma roupa que ficou pequena? O legalismo facilita a apostasia. – Phillip Yancey, Maravilhosa Graça. A Revolução da Graça

13. Fugindo do Terrorismo Eclesiástico “Se é proibido rir no Céu, eu não quero ir para lá”. – Martinho Lutero. Inúmeras pessoas estão sendo afastadas por um conceito deformado da vida cristã. Em lugar de oferecer um convite cativante e contagioso, sensível e acessível, de esperança e ânimo através do simples poder de Cristo, mais pessoas do que nunca estão projetando uma caricatura carrancuda da religião. As pessoas precisam saber que há mais na vida cristã do que carrancas, apontar de dedos e expectativas irreais. A Revolução da Graça

14. Cristianismo Repulsivo “Só existe uma senha para entrar no Céu: Graça.” – C. S. O perfeccionista é uma pessoa que sofre e faz outros sofrerem. A graça ajudará você a permitir que as rachaduras em sua vida apareçam. Deixe que seja assim! Ninguém pode identificar-se com aqueles que dão a impressão de uma performance sem falhas e êxito em tudo. A Revolução da Graça

15. Estudo Bíblico Infrutífero: Religião Azeda “Rodeais o mar e a Terra para fazer um prosélito [novo membro de igreja]; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós” (Mat. 23:15). Qualquer religião que surge para impor aos seus jovens ou aos seus novos conversos uma desconcertante lista de requisitos quanto ao estilo de vida, sem primeiro conduzi-los a uma interação pessoal com Deus, está sujeita à mesma estimativa de Jesus. – Dick Winn. A Revolução da Graça

16. Tomada de Posição Contra o Legalismo “No que é essencial, unidade; no que não é essencial, diversidade; em tudo, amor”. Por favor, ponha de lado a sua lista pessoal de “faça” e “não faça” para todo mundo. Guarde-a para você mesmo. Se não come manteiga de amendoim, muito bem. Ótimo! De fato, você tem todo direito de fazer isso. Se é essa a sua opinião, não deve comê-la! Mas não diga a mim ou a outro do que não devemos gostar. E não nos julgue se agirmos diferente de você. A Revolução da Graça

17. Viva, e Deixe os Outros Viverem! “Vivemos mediante o encorajamento e morremos sem ele; lentamente, com tristeza e ira”. – Celeste Holm. Na verdade, precisamos ser humildes o suficiente para nos deixar ser aliviados e ajudados por aqueles que nos cercam. Ser aliviados pela sabedoria dos mais velhos, pela energia, vigor e disposição dos jovens e pela simplicidade e dependência das crianças. Somos todos carentes, e precisamos receber alívio uns dos outros. A Revolução da Graça

18. Globalização da Graça “A graça focaliza quem Deus é e o que Ele fez, tirando o foco da nossa pessoa”. – Charles Swindoll. No dom incomparável de Seu Filho, Deus envolveu o mundo todo numa atmosfera de graça, tão real como o ar que circula ao redor do globo. Todos os que respirarem esta atmosfera vivificante hão de viver e crescer até à estatura completa de homens e mulheres em Cristo Jesus. – EGW. A Revolução da Graça

19. O Contraste Entre Jesus e os Líderes da Época Ao fazer acréscimos às leis, os fariseus não só aumentaram a lista, mas intensificaram a culpa e a vergonha de cada um. Obcecados com o dever, comportamento exterior, e concentrando-se constantemente apenas no que é certo ou errado (especialmente na vida de outros), eles divulgaram um sistema tão rígido que não deixou espaço para a alegria. A Revolução da Graça

20. Alguém Cheio de Graça e Verdade Quando “a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”, uma revolução interior há muito aguardada começou a libertar os cativos religiosos. A escravidão medrosa, motivada pela culpa, foi substituída por uma nova motivação para seguir Jesus em verdade, simplesmente por devoção e prazer. A Revolução da Graça

21. Jesus & a Revolução da Graça Em vez de focalizar as obras da carne, Ele falou do coração. Em vez de exigir que o pecador preenchesse uma longa lista de exigências, Ele enfatizou a fé, mesmo que fosse do tamanho de um grão de mostarda. A religião rígida, estéril, foi finalmente substituída por um relacionamento orientado pela graça – a graça libertadora. A Revolução da Graça

22. A Liberdade na Graça “Se pois o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36). Livre do que? Livre de si mesmo. Livre da culpa e da vergonha. Livre dos impulsos condenáveis que eu não podia impedir, quando era escravo do pecado. Livre da tirania das opiniões de outros, de suas expectativas e exigências. E livre para quê? Livre para amar. Livre para perdoar os outros, como perdôo a mim mesmo. Livre para permitir que os outros sejam como são – diferentes de mim! Livre para viver além dos limites do esforço humano. Livre para servir e glorificar a Cristo. A Revolução da Graça