1 / 27

COMPLEXO “ DIARREIA A VÍRUS DOS BOVINOS ” E “ ENFERMIDADE DAS MUCOSAS ” (DOENÇA DAS MUCOSAS)

COMPLEXO “ DIARREIA A VÍRUS DOS BOVINOS ” E “ ENFERMIDADE DAS MUCOSAS ” (DOENÇA DAS MUCOSAS). Prof a Rosaura Leite Rodrigues Disciplina de Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos-UCB. Inicialmente associada à doença gastroentérica em bovinos

dareh
Download Presentation

COMPLEXO “ DIARREIA A VÍRUS DOS BOVINOS ” E “ ENFERMIDADE DAS MUCOSAS ” (DOENÇA DAS MUCOSAS)

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. COMPLEXO “ DIARREIA A VÍRUS DOS BOVINOS ” E “ ENFERMIDADE DAS MUCOSAS ” (DOENÇA DAS MUCOSAS) Profa Rosaura Leite Rodrigues Disciplina de Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos-UCB

  2. Inicialmente associada à doença gastroentérica em bovinos • Depois: associada a uma ampla variedade de sinais clínicos... respiratórios, digestórios, reprodutivos, hemorrágicos, cutâneos e de imunosupressão • Importante na esfera reprodutiva

  3. CONCEITO DOENÇA INFECTO-CONTAGIOSA DE CARÁTER AGUDO OU CRÔNICO QUE PODE CAUSAR UMA INFECÇÃO QUASE SEMPRE BENIGNA COM POUCAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS (DIARREIA A VÍRUS DOS BOVINOS) OU UMA ENFERMIDADE GRAVE (ENFERMIDADE DAS MUCOSAS) QUE PODE TAMBÉM CAUSAR DEFEITOS CONGÊNITOS EM BEZERROS, ALTERAÇÕES NA REPRODUÇÃO E EFEITO IMUNODEPRESSIVO Profa Rosaura Leite Rodrigues Disciplina de Doenças Infecciosas dos Animais Domésticos-UCB

  4. ETIOLOGIA • Vírus da Família Flaviridae • Gênero Pestivírus • Vírus pequenos (40-60nm), envelopados, contendo como genoma uma molécula de RNA, fita simples • Grande variabilidade antigênica • Dois grupos antigênicos principais: BVDV tipo I e BVDV tipo II • Variável grau de patogenicidade

  5. EPIDEMIOLOGIA • ESPÉCIES AFETADAS: BOVINOS • DISTRIBUIÇÃO: MUNDIAL-amplamente difundido no rebanho bovino brasileiro • FONTES DE INFECÇÃO: ÁGUA E ALIMENTOS CONTAMINADOS POR FEZES, URINA, CORRIMENTO NASAL... • RESERVATÓRIOS: BOVINOS DOENTES CRÔNICOS E PORTADORES ASSINTOMÁTICOS VIRÊMICOS PERSISTENTES

  6. EPIDEMIOLOGIA • TRANSMISSÃO: A) CONTATO DIRETO COM PORTADORES ATRAVÉS DE SECREÇÕES E EXCREÇÕES (CORRIMENTO NASAL, SALIVA, SÊMEN, FEZES, URINA, LEITE) • Contato direto: Focinho-Focinho / Coito /Mucosa-Mucosa • Contato indireto: Focinho-Secreções ou Excreções / Focinho-Feto abortado ou Placenta / Contato com Secreções ou Excreções

  7. EPIDEMIOLOGIA • TRANSMISSÃO: B) VIA TRANSPLACENTÁRIA C) VACINAS COM VÍRUS VIVO MODIFICADO (não no Brasil!) D) SORO FETAL → TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÕES E) TOURO TRANSMISSOR INAPARENTE → SÊMEN F) AGULHAS, MATERIAL CIRÚRGICO LUVAS DE PALPAÇÃO CONTAMINADOS...

  8. PATOGENIA 1) DIARREIA A VÍRUS DOS BOVINOS • ANIMAL JOVEM OU ADULTO IMUNOCOMPETENTE CONTRA O VÍRUS E QUE O TENHAM CONTRAÍDO NA VIDA EXTRA UTERINA • DESENVOLVE ANTICORPOS SORONEUTRALIZANTES QUE ELIMINAM O VÍRUS • SE TRADUZ EM ENFERMIDADE SUBCLÍNICA BENIGNA OU NEM APRESENA SINTOMATOLOGIA CLÍNICA • MUITOS ANIMAIS SE RECUPERAM EM POUCOS DIAS

  9. PATOGENIA 2) COMPLEXO ENFERMIDADE DAS MUCOSAS • ANIMAIS VIRÊMICOS PERSISTENTES: infecção fetal entre os 40-120 dias da gestação, que gera animais persistentemente infectados, que resistem à infecção e se tornam imunotolerantes ao vírus. São portadores do vírus por toda a vida sem apresentarem anticorpos e dificilmente detectados por métodos sorológicos. • ANIMAIS IMUNOTOLERANTES VIRÊMICOS PERSISTENTES PODEM SOFRER INFECÇÃO PELO VÍRUS ENTRE 6 - 24 MESES (cêpas citopatogênicas originadas de mutações do vírus original ou por vírus proveniente de outros animais)

  10. OS ANIMAIS VIRÊMICOS PERSISTENTES PODEM GERAR NOVOS ANIMAIS IMUNOTOLERANTES PERPETUANDO A ENFERMIDADE NO REBANHO OU QUE DESENVOLVEM A ENFERMIDADE DAS MUCOSAS • FÊMEAS PODEM DESENVOLVER INFERTILIDADE COM REPETIÇÃO DE CIO- alterações passageiras • TOUROS (infecção aguda ou persistente): PODEM TER ALTERAÇÃO NA QUALIDADE DO SÊMEN, (diminuição da motilidade e anomalias morfológicas)

  11. SE GESTAÇÃO COM MAIS DE 180 DIAS: FETOS COM FREQUÊNCIA NÃO SOFREM NENHUMA CONSEQUÊNCIA E DESENVOLVEM ANTICORPOS ESPECÍFICOS

  12. SE UMA VACA NÃO IMUNE AO VÍRUS SOFRER INFECÇÃO E ESTIVER PRENHE COM GESTAÇÃO DE ATÉ 180 DIAS → PROBLEMAS E MORTE DO FETO OU ENTÃO PODE OCORRER NASCIMENTO DE BEZERROS IMUNOTOLERANTES AO VÍRUS E PERSISTENTEMENTE VIRÊMICOS (PORTADORES INAPARENTES)

  13. SINTOMATOLOGIA 1) DIARREIA A VÍRUS DOS BOVINOS • QUANDO OCORRE SINTOMATOLOGIA, ESTA SE TRADUZ EM: ANOREXIA, DEPRESSÃO, FEBRE, DIARREIA MODERADA E LEUCOPENIA TRANSITÓRIA

  14. SINTOMATOLOGIA 2) ENFERMIDADE (DOENÇA) DAS MUCOSAS • SE DESENVOLVE EM ANIMAIS PORTADORES VIRÊMICOS E IMUNOTOLERANTES QUE SOFRAM UMA INFECÇÃO PÓS-NATAL COM APRESENTAÇÃO CLÍNICA FATAL PODENDO OCORRER A MORTE APÓS DUAS SEMANAS

  15. SINTOMATOLOGIA 2) ENFERMIDADE DAS MUCOSAS • ENFERMIDADE CONGÊNITA: - FETOS INFECTADOS ANTES DOS 125 DIAS DE GESTAÇÃO – OCORRÊNCIA DE MORTE EMBRIONÁRIA, NATIMORTOS, ABORTO E MUMIFICAÇÃO DOS FETOS. - FETOS INFECTADOS ENTRE 125 DIAS E 180 DIAS DE GESTAÇÃO COM HIPOPLASIA CEREBELAR, ATROFIA DE RETINA, NEURITE ÓPTICA E CATARATA

  16. SINTOMATOLOGIA 2) ENFERMIDADE DAS MUCOSAS • ENFERMIDADE PÓS-NATAL - MAIS FREQUENTE ENTRE OS 6-24 MESES DE IDADE → VIREMIA .... REPLICAÇÃO .... LESÕES NECROSANTES PRINCIPALMENTE: • NAS MUCOSAS RESPIRATÓRIAS E DIGESTÓRIAS; • NOS LINFONODOS MESENTÉRICOS E BAÇO.

  17. SINTOMATOLOGIA 2) ENFERMIDADE DAS MUCOSAS • ENFERMIDADE PÓS-NATAL - DEPRESSÃO, ANOREXIA, SIALORREIA, FEBRE (40-41º C), PARADA DE MOVIMENTOS RUMINAIS, MUFLO RESSECADO COM EROSÕES E CROSTAS E AINDA EROSÕES NA MUCOSA NASAL. • APÓS 2-4 DIAS: • DIARREIA AQUOSA E PROFUSA COM MUCO E SANGUE; • PNEUMONIA (DISPNEIA)

  18. SINTOMATOLOGIA 2) ENFERMIDADE DAS MUCOSAS • ENFERMIDADE PÓS-NATAL - ALGUNS PODEM APRESENTAR CORONITE - APÓS 15 DIAS OCORRE A MORTE - ALGUNS ANIMAIS QUE SOBREVIVEM PODEM APRESENTAR DEFORMIDADE DOS CASCOS (“ACHINELAMENTO”)

  19. Grande parte dos diagnóstico realizados a campo no Brasil, sem confirmação laboratorial, com possível subnotificação Parte considerável dos animais sorologicamente positivos pode ser devido à vacinação! Suspeitar da infecção quando houver perdas embrionárias, abortamentos, malformações fetais, nascimento de animais fracos e morte perinatal Suspeitar quando houver doença entérica/respiratória com componentes hemorrágicos ou erosões/ulcerações no trato digestório ENFERMIDADE DAS MUCOSAS: alta letalidade e baixa morbidade DIAGNÓSTICO

  20. SOROS PAREADOS (15 dias de intervalo) ISOLAMENTO VIRAL - órgãos remetidos em gelo: baço, linfonodos, fetos ou muco intestinal IMUNODIFUSÃO ELISA IMUNOFLUORESCÊNCIA DIAGNÓSTICO

  21. Doenças do Complexo de Doenças vesiculares erosivas- ppte Febre Aftosa Intoxicação aguda por Pteridium aquilinum (samambaia)- pode causar hemorragias DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL PROGNÓSTICO * Reservado a Mau

  22. ISOLAMENTO DOS DOENTES TRATAR ÁGUA COM RIVANOL (DESINFETANTE) A 1:10.000 ANTIBIOTICOTERAPIA TRATAMENTO

  23. 1) Controle com vacinação: Em rebanhos com alta rotatividade de animais ou com sorologia positiva, com histórico de doença clínica ou reprodutiva e com confirmação virológica No Brasil: todas as vacinas são com vírus inativados, com adjuvante oleoso ou hidróxido de alumínio. São vacinas que induzem resposta sorológica moderada e de curta duração, portanto: revacinar periodicamente Vacinas geralmente associadas a outros vírus, como: Herpesvírus, Parainfluenza, Vírus respiratório Sincicial Seguir esquemas indicados pelos fabricantes! CONTROLE E PROFILAXIA

  24. 1) Controle com vacinação: (manter níveis altos de anticorpos) Geralmente: bezerros vacinados aos 4-6 meses e revacinados 30-40 dias após ... revacinados aos 8-12 meses Manutenção da imunidade com revacinações a cada 6-12 meses No mínimo 1 dose anual ! Fêmeas: revacinação previamente à temporada de monta (2-3 semanas antes da cobertura) CONTROLE E PROFILAXIA

  25. 1) Controle com vacinação: Utilizar vacinas com cêpas regionais ou rotação de vacinas de diferentes cêpas Fornecem boa proteção contra a doença clínica mas não impedem a infecção transplacentária Vacinas com vírus vivo modificado (mais eficazes/usadas nos Estados Unidos) não estão licenciadas no Brasil CONTROLE E PROFILAXIA

  26. 2) Controle sem vacinação: (Impedir entrada de animais infectados) Em rebanhos fechados, sem o ingresso frequente de animais Geralmente criações extensivas de gado de corte Rebanhos com sorologia negativa Objetiva manter o status negativo do rebanho CONTROLE E PROFILAXIA

  27. 2) Controle sem vacinação- recomenda-se: Testar para o vírus todo e qualquer animal que venha a ingressar na propriedade! Em rebanhos suspeitos: detectar e eliminar os virêmicos persistentes. Detecção através de isolamento viral em cultivo celular (2 coletas com intervalo de 3 semanas / sangue com anticoagulante); testar todos os animais entre 6 meses a 2 anos de idade! CONTROLE E PROFILAXIA

More Related