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X ENECULT PAULO OCTÁVIO NUNES DIAS TEIXEIRA A LISBOA DE SARAMAGO

X ENECULT PAULO OCTÁVIO NUNES DIAS TEIXEIRA A LISBOA DE SARAMAGO REPRESENTAÇÃO DA CIDADE MODERNA E DIÁLOGO CULTURAL. A LISBOA DE SARAMAGO.

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X ENECULT PAULO OCTÁVIO NUNES DIAS TEIXEIRA A LISBOA DE SARAMAGO

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Presentation Transcript


  1. X ENECULT PAULO OCTÁVIO NUNES DIAS TEIXEIRA A LISBOA DE SARAMAGO REPRESENTAÇÃO DA CIDADE MODERNA E DIÁLOGO CULTURAL

  2. A LISBOA DE SARAMAGO • As relações entre literatura e experiência urbana tornam-se mais contundentes e radicais na modernidade, quando a cidade transformada pela Revolução Industrial se apresenta como um fenômeno novo dimensionado na metrópole que perde gradativamente o seu métron. A desmedida do espaço afeta as relações com o humano. Sob o signo do progresso, alteram-se não só o perfil e a ecologia urbanos, mas também o conjunto de experiências de seus habitantes. Essa cidade da multidão, que tem a rua como traço forte de sua cultura, passa a ser não só cenário, mas a grande personagem de muitas narrativas, ou a presença encorpada em muitos poemas. (GOMES, 1997, sem paginação)

  3. A LISBOA DE SARAMAGO • […] saber orientar-se numa cidade não significa muito. No entanto, perder-se numa cidade, como alguém se perde numa floresta, requer instrução. (BENJAMIN, 1987, p. 73)

  4. A LISBOA DE SARAMAGO • JOSÉ SARAMAGO • Fonte: bravonline.abril.com.br

  5. A LISBOA DE SARAMAGO Ricardo Reis. Fonte: Pormenor do painel de Almada Negreirosna Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

  6. A LISBOA DE SARAMAGO Percursos de Ricardo Reis pelo Chiado e pela Baixa. Fonte: Lisboa interactiva. Elaboração : Paulo Teixeira

  7. A LISBOA DE SARAMAGO Estátua de Eça de Queirós. Fonte: Paulo Teixeira

  8. A LISBOA DE SARAMAGO • Estátua do Adamastor. Fonte: Paulo Teixeira

  9. A LISBOA DE SARAMAGO Estátua de Fernando Pessoa à entrada de “A Brasileira”. Fonte: PauloTeixeira

  10. A LISBOA DE SARAMAGO • Ricardo Reis rebusca na memória fragmentos de versos que já levam vinte anos de feitos, como o tempo passa, Deus triste, preciso talvez porque nenhum havia como tu, Nem mais nem menos és, mas outro deus, Não a ti, Cristo, odeio ou menosprezo, Mas cuida não procures usurpar o que aos outros é devido, Nós homens nos façamos unidos pelos deuses, são estas as palavras que vai murmurando enquanto segue pela Rua de D. Pedro V, como se identificasse fósseis ou restos de antigas civilizações, e há um momento em que duvida se terão mais sentido as odes completas aonde os foi buscar do que este juntar avulso de pedaços ainda coerentes, porém já corroídos pela ausência do que estava antes ou vem depois, contraditoriamente afirmando, na sua própria mutilação, um outro sentido fechado, definitivo, como é o que parecem ter as epígrafes postas à entrada dos livros. (SARAMAGO, 1988, p.65-66)

  11. A LISBOA DE SARAMAGO É a multidão fantasma das palavras, dos fragmentos, dos inícios de versos com que o poeta, nas ruas abandonadas, trava o combate pela presa poética. (BENJAMIN,1989, p. 113)

  12. A LISBOA DE SARAMAGO Mirante de S. Pedro de Alcântara. Fonte: Paulo Teixeira • Percurso de Ricardo Reis pelo Bairro Alto. Fonte: • Lisboa interactiva. Elaboração : Paulo Teixeira

  13. A LISBOA DE SARAMAGO […] todo o texto se constrói como um mosaico de citações, todo o texto é absorção e transformação de um outro texto. (KRISTEVA, 1974, p. 64)

  14. A LISBOA DE SARAMAGO São horas de almoçar, o tempo foi-se passando nestas caminhadas e descobertas, parece este homem que não tem mais que fazer, dorme, come, passeia, faz um verso por outro, com grande esforço, penando sobre o pé e a poeta, não que do título se gabe, como se pode verificar no registo do hotel, mas um dia não será como médico que pensarão nele, nem em Álvaro como engenheiro naval, nem em Fernando como correspondente de línguas estrangeiras, dá-nos o ofício o pão, é verdade, porém não virá daí a fama, sim de ter alguma vez escrito, Nel mezzo del camin di nostra vita, ou, Menina e moça me levaram da casa de meus pais, ou, En un lugar de la Mancha, de cuyo nombre no quiero acordarme, para não cair uma vez mais na tentação de repetir, ainda que muito a propósito, As armas e os barões assinalados, perdoadas nos sejam as repetições, Arma viram que cano. (SARAMAGO, 1988, p.70-71) Estátua de Luís Camões. Fonte: PauloTeixeira

  15. A LISBOA DE SARAMAGO • A intertextualidade pós-moderna é uma manifestação formal de um desejo de reduzir a distância entre o passado e o presente do leitor e também de um desejo de reescrever o passado dentro de um novo contexto [...]. (HUTCHEON,1991, p. 157)

  16. A LISBOA DE SARAMAGO Praça da Figueira. Fonte: Paulo Teixeira • Praça do Comércio (Terreiro do Paço). • Fonte: Paulo Teixeira

  17. A LISBOA DE SARAMAGO • Fonte: Paulo Teixeira

  18. A LISBOA DE SARAMAGO Pormenor da entrada de ”A Brasileira” do Chiado. Fonte: PauloTeixeira

  19. REFERÊNCIAS • AUERBACH, Erich.  Mímesis: a representação da realidade na literatura ocidental. São Paulo: Perspectiva, 1976. • BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Abril Cultural, 1978. • BAILLY, Antoine. La percepción del espacio urbano: conceptos, métodos de estudio y su utilización en la investigación urbanística. Madrid: Instituto de Estudios de Administración Local, 1979. • BENJAMIN, Walter. Rua de mão única (Obras escolhidas II). São Paulo: Brasiliense, 1987. • BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire, um lírico no auge do capitalismo (Obras escolhidas III). São Paulo: Brasiliense, 1989. • BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006. • GOMES, Renato Cordeiro. Cartografias urbanas: representações da cidade na literatura. Revista Semear 1. Rio de Janeiro, nov. 1997, sem paginação. Disponível em: http://www.letras.puc-rio.br/catedra/revista/1Sem_12.html. Acesso em: 17 de abril de 2014. • HUTCHEON, Linda. Poética do pós-modernismo:história, teoria, ficção. Rio de Janeiro: Imago, 1991. • JACQUES, Paola Berenstein. Elogio aos errantes. Salvador: EDUFBA, 2012.

  20. REFERÊNCIAS • KRISTEVA, Julia. Introdução à semanálise. São Paulo: Perspectiva, 1974. • LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997. • MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999. • SARAMAGO, José. O ano da morte de Ricardo Reis. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. • WILLIAMS, Raymond. O Campo e a cidade na história e na literatura. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

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