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A contribuição do Mestrado Profissional (ENSP/Fiocruz) para os desafios do controle do câncer. Luiz Augusto Maltoni Vice-Diretor Coordenador de Assistência Instituto Nacional de Câncer / MS. 2002. 2020. 10 milhões de casos novos 6 milhões de mortes no mundo.
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A contribuição do Mestrado Profissional (ENSP/Fiocruz)para os desafios do controle do câncer Luiz Augusto Maltoni Vice-Diretor Coordenador de Assistência Instituto Nacional de Câncer / MS
2002 2020 10 milhões de casos novos6 milhões de mortes no mundo 15 milhões de casos novos 12 milhões de mortes no mundo Problematização:câncer em números no mundo Fonte: Relatório da UICC 2005
49,6 % 50,4 % 176.320 179.090 Estimativa do número de casos novos de câncer (exceto pele não melanoma) para o ano de 2006, homens e mulheres, Brasil Casos Novos 355.410 Casos novos com pele não melanoma: 472.050
homens mulheres * Ajustadas pela População Padrão Mundial, 1960. Fontes: MS/SVS/DASIS/CGIAE/Sistema de Informação sobre Mortalidade – SIM MP/Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE MS/INCA/Conprev/Divisão de Informação Câncer em números no Brasil - Mortalidade
2006 1996 US$ 500/mês Sobrevida = 11 meses US$ 250.000 / mês Sobrevida = 24 meses Problematização:custos do câncer no mundo Evolução do custo dos medicamentos Exemplo: tratamento de câncer colo-retal avançado
Problematização:recursos disponíveis no mundo Três países latino-americanos e trinta e sete países africanos não possuem um único equipamento de radioterapia O rastreamento do câncer do colo de útero custa: PREÇO MUITO ALTOPARA ALGUNS PAÍSES
16% Medicamento Custo mensal/paciente Avastin Erbitux Gleevec Herceptin Nexavar Revlimid Rituxan Sutent Tarceva $ 4.400 $10.000 $ 2.600 $ 3.000 $ 4.300 $ 4.500 $ 4.200 a $13000 $ 4.000 $ 2.400 a $ 2.700 16% 14% 12% 10% 8% 6% 3% 4% 2% 0% Inflação dos medicamentos para câncer Inflação dos medicamentos em geral Problematização:recursos disponíveis no mundo
1.159.724.708 1.000.135.565 903.872.011 786.161.628 661.916.854 570.847.495 Evolução dos Gastos 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Gastos Federais em Assistência Oncológica Nos últimos seis anos, o gasto federal na assistência oncológica aumentou cerca de 103%.
100 + 80% + 80% 90 80 70 60 50 + 33% 40 30 20 10 0 procedimento ambulatorial radioterapia procedimento ambulatorial quimioterapia procedimentos hospitalares cirurgia oncológica TOTAL = + 73% Recursos Federais Despendidosem Assistência Oncológica, 2000 a 2004.
MAGNITUDE DO PROBLEMA VISÃO DO PRESENTE • Problema de saúde pública e prioridade de governo; • Gestão compartilhada do problema: a Rede de Atenção Oncológica; • Criação de redes multisetoriais e multidisciplinares; • Investimentoem Redes de Conhecimento, Pesquisa e Ensino; • Desenvolvimento, incorporação e transferência de tecnologias; • Observatóriode informação em câncer; • Cooperação Internacional.
DESAFIOS • Pacto pela Vida • Atingir a cobertura de 80% para o exame preventivo do câncer do colo de útero; • Ampliar para 60% a cobertura da mamografia; • Realizar punção biópsia em 100% dos casos necessários.
DESAFIOS • Política Nacional de Atenção Oncológica • Instituir Redes Estaduais / Regionais de Atenção Oncológica; • Definir critérios técnicos para avaliação dos serviços públicos e privados; • Fomentar, coordenar e executar projetos estratégicos de incorporação tecnológica; • Incentivar a pesquisa aplicada aos serviços; • Implementar o Programa Nacional de Controle do Tabagismo; • Implementar o Plano de Ação para Controle dos Cânceres do Colo do Útero e da Mama.
Mestrado Profissional PREVENÇÃO Cleide Carvalho O Programa Nacional de Controle do Tabagismo tem como objetivo reduzir a prevalência do principal fator de risco conhecido para o câncer. Para este fim, se desenvolveram os seguintes objetivos estratégicos: prevenção da iniciação; proteção contra a exposição ambiental; promoção e apoio à cessação. A Portaria GM/MS 1035/04 amplia o acesso à abordagem e tratamento do tabagismo para rede de atenção básica e média complexidade do SUS. Em conseqüência, foi organizada uma rede descentralizada em parceria com estados e municípios, gerenciada e monitorada pelo INCA.
Mestrado Profissional PREVENÇÃO Cleide Carvalho Objetivo geral: Avaliar o tratamento do tabagismo na Rede SUS. Objetivos específicos: Avaliar o processo de adesão dos municípios ao tratamento; Avaliar o processo de capacitação dos profissionais de saúde da rede municipal; Avaliar o processo de adesão do fumante ao tratamento do tabagismo da rede municipal.
Mestrado Profissional DETECÇÃO PRECOCE Fátima Meirelles Não existe uma clara definição dos mecanismos, instrumentos e critérios técnicos que subsidiem os gestores na organização de uma rede articulada e hierarquizada com estabelecimento de fluxos de referência e contra-referência a atenção oncológica. Existe uma insuficiência de indicadores e fragilidades de mecanismos de monitoramento e acompanhamento das mulheres com lesões pré-malignas e malignas ao exame citopatológico do colo do útero.
Mestrado Profissional DETECÇÃO PRECOCE Fátima Meirelles Objetivo geral: Avaliar indicadores de qualidade para monitoramento e acompanhamento de pólos secundários de câncer do colo do útero. Objetivos específicos: Definir o perfil dos pólos secundários; Analisar os indicadores de qualidade dos pólos secundários de câncer do colo do útero.
Mestrado Profissional ASSISTÊNCIA / GESTÃO José Roberto Wance O tratamento do câncer tem avançado de maneira expressiva determinando aumento importante e progressivo de custos. No entanto, sua análise é realizada de maneira global, impedindo que se particularize o paciente ou avalie o custo/benefício de cada tratamento e a comparação do custo de diferentes linhas de tratamento.
Mestrado Profissional ASSISTÊNCIA / GESTÃO José Roberto Wance Objetivo geral: Desenvolver ferramenta de informação para avaliação dos resultados clínicos e os custos de cada etapa de tratamento; Objetivos específicos: Avaliar as diferentes linhas de tratamento para uma mesma patologia; Calcular o impacto financeiro de manutenção de pacientes em seguimento e da entrada de novos pacientes.
Mestrado Profissional ASSISTÊNCIA / INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA Myrian Fernandes O INCA conta com diferentes processos e instância de avaliação de incorporação tecnológica: Comissões de Farmácia e Terapêutica e de Padronização de Insumos Hospitalares; CTPs de Incorporação Tecnológica e de Inovação Científica; Engenharia Clínica, entre os principais.
Mestrado Profissional ASSISTÊNCIA / INCORPORAÇÃO TECNOLÓGICA Myrian Fernandes Objetivo geral: Elaborar um processo de condução e utilização de instrumentos que embasem decisões relativas à aquisição, atualização e manutenção de tecnologias, com critérios de validação aceitos e legitimados pelas instâncias institucionais envolvidas. Objetivos específicos: Analisar experiências e propor metodologia capaz de apoiar os processos de decisão; Propor fluxo de trabalho que articule todas as áreas da instituição envolvidas no processo de avaliação tecnológica.
Mestrado Profissional GESTÃO DO CONHECIMENTO Carlos Henrique Martins A Rede de Atenção Oncológica é o ambiente proposto pelo INCA para a organização das ações de prevenção, detecção, diagnóstico, tratamento e cuidados paliativos do câncer, com envolvimento dos setores governamentais e não governamentais, pertencentes ou não à área de saúde. O sucesso desta Rede depende, em grande parte, da capacidade de coleta, análise e troca de informações clínicas e gerenciais, em um ambiente colaborativo. A gestão do conhecimento envolve estratégias e processos capazes de identificar, capturar, estruturar, disseminar e aplicar conhecimentos individuais ou organizacionais para extrair vantagem competitiva e criar fontes de desenvolvimento.
Mestrado Profissional GESTÃO DO CONHECIMENTO Carlos Henrique Martins Objetivo geral: Utilizar a gestão do conhecimento como instrumento de integração de processos clínicos e gerenciais da atenção oncológica. Objetivos específicos: Criar sistema de gestão de conhecimento; Criar uma comunidade de boas práticas do tratamento do câncer; Aprimorar o processo de tomada de decisão clínica e administrativa.
Mestrado Profissional MODELO INSTITUCIONAL Rosamélia Cunha Para se consolidar como instituição competitiva e inovadora e cumprir seu papel como instituição de Ciência e Tecnologia, o INCA precisa desenvolver modelo jurídico, estrutura organizacional e processos internos que criem um ambiente favorável à inovação. O modelo de gestão atual tem um foco importante no controle social e compartilhamento de decisões, mas ainda não incorporou avanços relativos à inovação.
Mestrado Profissional MODELO INSTITUCIONAL Rosamélia Cunha Objetivo geral: Contribuir para a elaboração de um modelo institucional voltado para o processo de inovação; Objetivos específicos: Definição de modelo jurídico e estrutura funcional que possibilitem o cumprimento do papel normatizador e formulador das políticas de atenção oncológica; Modernização institucional com foco na geração de ações inovadoras.
NOVEMBER 25 - 28, 2007 Rio de Janeiro Brasil 2nd. INTERNATIONAL Cancer Control Congress