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UMA VISO HISTRICA. A LUTA PELA SOBREVIVNCIA: SADE COMO VALOR FUNDAMENTAL IDADE MDIA: EPIDEMIASSADE: AINDA O CONCEITO DE AUSNCIA DE DOENASSCULO XIX: REVOLUO INDUSTRIAL1917: REVOLUO BOLCHEVIQUEA PARTIR DE 1946 (OMS): A SADE PASSA A SER TRATADA CONCEITUALMENTE COMO UM ESTADO DE
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1. A VIGILÂNCIA SANITÁRIA NO CONTEXTO DO SUS A construção do Sistema Estadual de Vigilância Sanitária
Diretoria de Vigilância Sanitária/ SES-SC
Raquel Ribeiro Bittencourt
2. UMA VISÃO HISTÓRICA A LUTA PELA SOBREVIVÊNCIA: SAÚDE COMO VALOR FUNDAMENTAL
IDADE MÉDIA: EPIDEMIAS
SAÚDE: AINDA O CONCEITO DE AUSÊNCIA DE DOENÇAS
SÉCULO XIX: REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
1917: REVOLUÇÃO BOLCHEVIQUE
A PARTIR DE 1946 (OMS): A SAÚDE PASSA A SER TRATADA CONCEITUALMENTE COMO UM ESTADO DE BEM ESTAR FÍSICO, MENTAL E SOCIAL
RISCO SANITÁRIO: CONCEITO INTRODUZIDO A PARTIR DA 8ª CNS (1986)
3. “SAÚDE É DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO” NESSE CONCEITO INSEREM-SE AS AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, VOLTADAS PARA A PREVENÇÃO E TENDO EM VISTA SEMPRE O GRAU DE RISCO SANITÁRIO A SER INVESTIGADO ,NA DEFESA DA POPULAÇÃO.
VIGILÂNCIA SANITÁRIA É UM CONJUNTO DE AÇÕES CAPAZ DE ELIMINAR, DIMINUIR OU PREVENIR RISCOS ‘A SAÚDE E DE INTERVIR NOS PROBLEMAS SANITÁRIOS DECORRENTES DO MEIO AMBIENTE, DA PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO DE BENS E DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INTERESSE DA SAÚDE, COM O PODER DE INTERFERIR EM TODA A CADEIA DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA (LEI 8080/90).
4. O PODER DE POLÍCIA PODER DE POLÍCIA: CONJUNTO DE ATRIBUIÇÕES CONCEDIDAS A ADMINISTRAÇÃO PARA DISCIPLINAR E RESTRINGIR, EM FAVOR DO INTERESSE PUBLICO, ADEQUANDO DIREITOS E LIBERDADES INDIVIDUAIS, TENDO COMO PRINCIPAL CARACTERÍSTICA A COERCITIVIDADE E ADMITINDO ATÉ O EMPREGO DA FORÇA PARA O SEU CUMPRIMENTO
PODER DE POLÍCIA SANITÁRIo: CARACTERIZA-SE PELA NATUREZA DO OBJETIVO PRETENDIDO , QUE É O DE EVITAR O FATO DANOSO À SAÚDE DA POPULAÇÃO . É PRECEDIDO DE AÇÕES EDUCATIVAS, DE INFORMAÇÕES AMPLAS SOBRE AS RESTRIÇÕES QUE A LEI SANITÁRIA IMPÕE ÀS ATIVIDADES PÚBLICA E PRIVADA , E DA NOTIFICAÇÃO NO SENTIDO DE ALERTAR PARA A IRREGULARIDADE CONSTATADA
O PODER DE POLÍCIA SANITÁRIO É UM INSTRUMENTO DE DEFESA COLETIVO
5. O SISTEMA ESTADUAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA: DESCENTRALIZAÇÃO E MUNICIPALIZAÇÃO OPERACIONALIZAÇÃO: PROGRAMAÇÃO PACTUADA INTEGRADA (PPI)
NOVAS BASES DE FINANCIAMENTO (PAB-VISA;TFVISA;ETC)
CRIAÇÃO DE EQUIPES
HIERARQUIZAÇÃO DA COMPLEXIDADE DAS AÇÕES
RESPOSTAS EFETIVAS AO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO-SANITÁRIO LOCAL
INTEGRAÇÃO COM AS AÇÕES PROGRAMÁTICAS DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL E COLETIVO, COM A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
6. “ A MUNICIPALIZAÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA, COMO UMA ETAPA DO PROCESSO DA DESCENTRALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE, REPRESENTA A CONCRETIZAÇÃO DA MUNICIPALIZAÇÃO DA SAÚDE E CONSTITUI SUBSÍDIO IMPORTANTE PARA O PALNEJAMENTO, GERENCIAMENTO E QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA, PARA A GARANTIA DA SAÚD E AMBIENTAL E OCUPACIONAL E PARA O CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTOS E SERVIÇOS DE SAÚDE E DA VIDA DA POPULAÇÃO”
7. FINANCIAMENTO NOB/SUS 01/96: REGULAMENTOU O REPASSE DE RECURSOS FEDERAIS PAAR OS ESTADOS, DISTRITO FFEDERAL E MUNICIPIOS
PAB-VISA (PORTARIA GM/MS Nº1885/97): R$ 0,25/HAB/ANO, REPASSADOS FUNDO A FUNDO PAAR MUNICÍPIOS HABILITADOS EM GESTÃO PLENA DE ATENÇAÕ BÁSICA
TERMO DE AJUSTE E METAS: REGULAMENTAÇÃO DO FINANCIAMENTO DAS AÇÕES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE (VALOR PER CAPTA R$0,15 HAB/ANO; VALOR PROPORCIONAL À ARRECADAÇÃO DA TAXAS DE FISCALIZAÇÃO DE VISA POR FATOR GERADOR (MEDICAMENTOS, ALIMENTOS, TECNOLOGIA EM SAÚDE)
8. FINANCIAMENTO (CONT.) DO VALOR QUE CADA UNIDADE FEDERADA RECEBE, NO MÍNIMO R$0,06/HAB/ANO SERÁ UTILIZADO COMO INCENTIVO À MUNICIPALIZAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA.
REQUISITOS PARA A MUNICIPALIZAÇÃO: ESTAR HABILITADO EM UMA DAS CONDIÇÕES DE GESTÃO ESTABELECIDAS NA NOB/SUS/01/96; COMPROVAR CAPACIDADE TÉCNICA DE EXECUÇÃO DAS AÇÕES POR NÍVEL DE COMPLEXIDADE; POSSUIR EQUIPE TÉCNICA CUJA COMPOSIÇÃO CORRESPONDAÀS NECESSIDADES DE COBERTURA LOCAL; COMPROVAR EXISTêNCIA DE ESTRUTURA ADMINISTRATIVA RESPONSÁVEL PELAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA; COMPROVAR ABERTURA DE CONTA ESPECÍFICA VINCULADA AO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE
9. NORMAS PARA A APLICAÇÃO E CONTROLE DOS RECURSOS RDC Nº200/2002: REGULAMENTA A APLICAÇÃO DOSRECURSOS PARA FINANCIAMENTO DAS AÇÕES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA:
CUSTEIO DAS DAS AÇÕES DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA,AQUISIÇAÕ DE EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE E ADEQUAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA FÍSICA;
REMUNERAÇÃO DE PESSOAL E INCENTIVO À PRODUTIVIDADE DO PESSOAL EM EFETIVO EXERCÍCIO NAS VIGILÂNCIAS SANITÁRIAS ESTADUAIS E MUNICIPAIS, RESPEITADAS AS SUAS LEGISLAÇÕES PRÓPRIAS
10. SITUAÇÃO ATUAL DA MUNICIPALIZAÇÃO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA EM SANTA CATARINA NA MAIORIA DOS MUNICÍPIOS NÃO HÁ EQUIPES MÍNIMAS E NEM INFRA ESTRUTURA FÍSICA PARA O DESENVOLVIMENTO DAS AÇÕES;
AS AÇÕES ATENDEM A DEMANDAS PONTUAIS E NÃO A UM PROCESSO ORGANIZADO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL;
A MAIORIA DAS AÇÕES DE MÉDIA COMPLEXIDADE SÃO REALIZADAS PRIORITARIAMENTE PELO NÍVEL ESTADUAL
DESCONHECIMENTO POR PARTE DOS GESTORES MUNICIPAIS DOS RECURSOS DISPONÍVEIS
“INTERFERÊNCIA POLÍTICA” DOS GESTORES MUNICIPAIS
11. PROGRAMAÇÃO PACTUADA INTEGRADA HIERARQUIZAÇÃO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
PESSOAL: PERFIL E QUANTIDADE MÍNIMA
COMPROMISSO DE APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS (PAB-VISA;TFVISA, PER CAPTA) EM VIGILÂNCIA SANITÁRIA
CONTRAPARTIDAS DO ESTADO
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DAS AÇÕES DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA
12. “A TAXA DE RETORNO PARA UM PAÍS QUE INVESTE SOLIDAMENTE EM EDUCAÇÃO E SAÚDE É ESPECIALMENTE ALTA E CIENTIFICAMENTE COMPROVADA. A IGNORÂNCIA E A DOENÇA ANDAM JUNTAS; SÃO COMPANHEIRAS INSEPARÁVEIS NA MARCHA FÚNEBRE PARA O CAOS. PROMOVER A SAÚDE, SEM PROPORCIONAR À POPULAÇÃO ASSISTIDA AS DEFESAS SANITÁRIAS BÁSICAS E ELEMENTARES, É DISPERSAR RECURSOS E VIDAS.”
14. OBRIGADA!