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PROF. DR. SABETAI CALDERONI

ADVB ASSOC. DOS DIRIGENTES DE VENDAS E MARKETING DO BRASIL. SEMINÁRIO RESÍDUOS SÓLIDOS: GESTÃO, TENDÊNCIAS E TECNOLOGIA.

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  1. ADVB ASSOC. DOS DIRIGENTES DE VENDAS E MARKETING DO BRASIL SEMINÁRIO RESÍDUOS SÓLIDOS: GESTÃO, TENDÊNCIAS E TECNOLOGIA “O LIXO COMO FATOR ECONÔMICO NA SOLUÇÃO DO CONFLITO INDÚSTRIA - MEIO AMBIENTE” PROF. DR. SABETAI CALDERONI São Paulo, 19 de agosto de 2002

  2. SABETAI CALDERONI DOUTOR EM CIÊNCIAS PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP), PÓS-GRADUADO EM PLANEJAMENTO PELA UNIVERSIDADE DE EDIMBURGO, GRÃ-BRETANHA, E BACHAREL EM CIÊNCIAS ECONÔMICAS E EM DIREITO PELA USP, COM CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO NOS ESTADOS UNIDOS, NA GRÃ-BRETANHA E EM PORTUGAL. É CONSULTOR DA ONU E DE VÁRIOS ORGANISMOS E EMPRESAS INTERNACIONAIS E BRASILEIRAS NAS ÁREAS DE ECONOMIA, PLANEJAMENTO, MEIO AMBIENTE E ENERGIA. FOI MEMBRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA CETESB E DA FUNDAÇÃO FARIA LIMA. É PROFESSOR DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DO NÚCLEO DE POLÍTICAS E ESTRATÉGIAS DA USP E PROFESSOR TITULAR DE ECONOMIA DAS FACULDADES TANCREDO NEVES / SP. É AUTOR DO LIVRO “OS BILHÕES PERDIDOS NO LIXO”, ATUALMENTE EM SUA 4ª EDIÇÃO. PUBLICOU NUMEROSOS TRABALHOS DE PESQUISA, NAS ÁREAS DE PLANEJAMENTO, MEIO AMBIENTE E ESTUDOS SÓCIO-ECONÔMICOS, EM LIVROS E MONOGRAFIAS.

  3. O CONFLITO HOMEM – MEIO AMBIENTE A QUESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

  4. O CONFLITO HOMEM – MEIO AMBIENTE • CRESCIMENTO DEMOGRÁFICO • OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA • DESCARTABILIDADE • DÉFICIT TECNOLÓGICO • DÉFICIT DAS POLÍTICAS PÚBLICAS AMBIENTAIS • DÉFICIT DE CULTURA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

  5. UMA TAXA DE CRESCIMENTO ECONÔMICO COMO A DA SEGUNDA METADE DO BREVE SÉCULO XX, SE MANTIDA INDEFINIDAMENTE..., DEVE TER CONSEQUÊNCIAS IRREVERSÍVEIS E CATASTRÓFICAS PARA O AMBIENTE NATURAL DESTE PLANETA, ... ALÉM DISSO, O RITMO EM QUE A MODERNA TECNOLOGIA AUMENTOU A CAPACIDADE DE NOSSA ESPÉCIE DE TRANSFORMAR O AMBIENTE É TAL QUE, MESMO SUPONDO QUE NÃO VÁ ACELERAR-SE, O TEMPO DISPONÍVEL PARA TRATAR DO PROBLEMA DEVE SER MEDIDO MAIS EM DÉCADAS QUE EM SÉCULOS.” Eric Hobsbawm Era dos Extremos - O Breve Século XX : 1914 - 1991.São Paulo, Companhia das Letras, 1995, p. 547.

  6. PRINCIPAIS QUESTÕES AMBIENTAIS SABETAI CALDERONI / 2002

  7. EFEITO ESTUFA Revista Veja 21 de agosto de 2002 - p. 86

  8. O LIXO NO MUNDO • SÃO GERADOS 3 MILHÕES t / DIA DE LIXO DOMICILIAR NO PLANETA • ATÉ O ANO 2025 A QUANTIDADE DE LIXO PRODUZIDA NO PLANETA DEVERÁ DOBRAR • MORREM 5,2 MILHÕES DE PESSOAS POR ANO NO MUNDO EM CONSEQUÊNCIA DE DOENÇAS RESULTANTES DO LIXO • AS CRIANÇAS SÃO O GRUPO MAIS VULNERÁVEL: MORREM 4,2 MILHÕES DE CRIANÇAS POR ANO SABETAI CALDERONI / 2002

  9. O PROBLEMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO MUNDO • INDISPONIBILIDADE E CUSTO CRESCENTE DE ATERROS SANITÁRIOS • ESCASSEZ DE ENERGIA • CRESCENTES PROBLEMAS SOCIAIS E SANITÁRIOS • EXAUSTÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS • CUSTOS CRESCENTES DE OBTENÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS SABETAI CALDERONI / 2002

  10. O PROBLEMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO MUNDO II • CUSTOS DE TRANSPORTE CRESCENTE • POLUIÇÃO E PREJUÍZOS À SAÚDE PÚBLICA • PERDAS DE RENDA E EMPREGO • REDUÇÃO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO • EFEITO ESTUFA AGRAVADO PELAS EMISSÕES DE METANO SABETAI CALDERONI / 2002

  11. CAMINHOS PARA SOLUÇÃO DO CONFLITO HOMEM – MEIO AMBIENTE

  12. CAMINHOS PARA SOLUÇÃO DO CONFLITO HOMEM – MEIO AMBIENTE • INFORMAÇÃO • ATITUDES • POLÍTICAS PÚBLICAS • TECNOLOGIAS

  13. INFORMAÇÃO GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE RESÍDUOS HÁ VIABILIDADE INSTITUCIONAL ? HÁ VIABILIDADE ECONÔMICA ?

  14. RACIONAMENTO DE ENERGIA INICIADO EM JUNHO DE 2001 O RACIONAMENTO DE ENERGIA I N V E S T I M E N T O O PAÍS PRECISA GASTAR R$ 8 BI ANUAIS PARA SUPRIR O CRESCIMENTO DO CONSUMO DE ELETRICIDADE

  15. COMO APROVEITAR O LIXO PARA EVITAR O RACIONAMENTO DE ENERGIA • CONSERVAÇÃO DE ENERGIA • EVITAR O CONSUMO DE ENERGIA USANDO A SUCATA COMO MATÉRIA PRIMA EM LUGAR DA MATÉRIA-PRIMA VIRGEM • GERAÇÃO DE ENERGIA • USAR O POTENCIAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DOS DIVERSOS MATERIAIS PRESENTES NO LIXO SABETAI CALDERONI / 2002

  16. CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ATRAVÉS DA RECICLAGEM • REINTRODUÇÃO DE MATERIAIS NO PROCESSO PRODUTIVO: • LATA DE ALUMÍNIO – A SUCATA SUBSTITUI A BAUXITA • LATA DE AÇO – A SUCATA SUBSTITUI O MINÉRIO DE FERRO • VIDRO – A SUCATA SUBSTITUI A BARRILHA • PLÁSTICO – A SUCATA SUBSTITUI O PETRÓLEO • PAPEL – A SUCATA SUBSTITUI AS ÁRVORES SABETAI CALDERONI / 2002

  17. GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO LIXO • BIODIGESTÃO • APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS (TAMBÉM PRODUZ ADUBO) • COMBUSTÃO • APROVEITAMENTO DO PLÁSTICO, PAPEL, BORRACHA, MADEIRA • GÁS DE ATERRO • REQUER PLANEJAMENTO DOS ATERROS PREVENDO ESSE APROVEITAMENTO • PLASMA • PRODUÇÃO DE ENERGIA PELO APROVEITAMENTO DO GÁS DE SÍNTESE RESULTANTE DA DISSOCIAÇÃO MOLECULAR DE RESÍDUOS PERIGOSOS ORGÂNICOS

  18. IMPACTOS AMBIENTAIS DA CONSERVAÇÃO E DA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO LIXO • IMPACTOS DA CONSERVAÇÃO • EVITA A POLUIÇÃO DA ÁGUA E DO AR E REDUZ A NECESSIDADE DE EQUIPAMENTOS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO • IMPACTOS DA GERAÇÃO • HÁ TECNOLOGIAS QUE PERMITEM AS QUATRO FORMAS DE GERAÇÃO DE ENERGIA SEM AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE E COM GRANDES BENEFÍCIOS: • REDUÇÃO DA EMISSÃO DE GASES CAUSADORES DO EFEITO ESTUFA, REDUÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE ATERROS, CRIAÇÃO DE EMPREGOS E REDUÇÃO DE CUSTOS PARA A PREFEITURA E A POPULAÇÃO SABETAI CALDERONI / 2002

  19. MUDANÇAS INSTITUCIONAIS E NORMATIVAS VIABILIZAM A PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO LIXO • LEI DE CONCESSÕES DE SERVIÇOS PÚBLICOS (GERAL) E LEI Nº 9.074 DE 7 / 95, ESPECÍFICA PARA ENERGIA ELÉTRICA, REESTRUTUROU O SETOR • CRIAÇÃO DA AGÊNCIA NACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA – ANEEL LEI Nº 9.427 DE 26/12/96 • INSTITUIÇÃO DO MERCADO ATACADISTA DE ENERGIA – MAE • AUTORIZAÇÃO EM 05/07/2000 PARA PRODUÇÃO E VENDA DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DE 3 MW DE CAPACIDADE INSTALADA • CRIAÇÃO DE EMPRESAS DE TRANSMISSÃO SEPARADAS DE EMPRESAS DE GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO SABETAI CALDERONI / 2002

  20. INFORMAÇÃO A RECICLAGEM DO LIXO É ECONOMICAMENTE VIÁVEL ?

  21. OS TIPOS DE RESÍDUOS • RESÍDUOS DOMICILIARES (FRAÇÃO ORGÂNICA E FRAÇÃO SECA) • RESÍDUOS INDUSTRIAIS (PERIGOSOS, NÃO INERTES, INERTES) • RESÍDUOS DE CENTRAIS DE ABASTECIMENTO • RESÍDUOS ESPECIAIS • RESÍDUOS HOSPITALARES • RESÍDUOS DE ETE • RESÍDUOS PERIGOSOS NÃO INDUSTRIAIS • RESÍDUOS DA AGRICULTURA • RESIDUOS DA PECUÁRIA • RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL SABETAI CALDERONI / 2002

  22. PRODUTOS GERADOS A PARTIR DE RESÍDUOS • ENERGIA ELÉTRICA • COMPOSTO • SUCATA • METANO (COMBUSTÍVEL) • CARGA E ENCHIMENTO • PRODUTOS QUÍMICOS • ANIMAL MANURE SABETAI CALDERONI / 2002

  23. O MERCADO DE RECICLAGEM • USUÁRIOS DE ENERGIA • AGRICULTURA • PARQUES E JARDINS – PREFEITURAS (COMPOSTO) • INDÚSTRIAS RECICLADORAS (SUCATA) • OBRAS CIVIS (ENTULHO) • FORNOS DE CIMENTO (RESÍDUOS QUÍMICOS) • ATERROS SANITÁRIOS (LIXO DOMICILIAR) • ATERROS CLASSE I • INCINERADORES (LIXO HOSPITALAR) • RESIDÊNCIAS (COMPOSTO) SABETAI CALDERONI / 2002

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  25. GANHOS COM A PRODUÇÃO A PARTIR DA RECICLAGEM DO LIXO VS. A PARTIR DE MATÉRIA PRIMA VIRGEM SABETAI CALDERONI / 2002

  26. PROCESSO DE RECICLAGEM DO LIXO REDUÇÃO DA POLUIÇÃO DA ÁGUA E DO AR Fonte: Powelson, 1992, pp. 49, 78, 108, 140 SABETAI CALDERONI / 2002

  27. ORIENTAÇÃO METODOLÓGICA ATUAL PROPOSTO G = V – C + E G = (V – V) – C + E + W + M + H + A + D ONDE: G = GANHO COM A RECICLAGEM V = VALOR DA VENDA DOS MATERIAIS RECICLÁVEIS C = CUSTO DO PROCESSO DE RECICLAGEM E = CUSTO EVITADO DE DISPOSIÇÃO FINAL W = GANHOS DECORRENTES DA ECONOMIA NO CONSUMO DE ENERGIA (Wh) M = GANHOS DECORRENTES DA ECONOMIA DE MATÉRIAS PRIMAS H = GANHOS DECORRENTES DA ECONOMIA DE RECURSOS HÍDRICOS A = GANHOS COM A ECONOMIA DE CONTROLE AMBIENTAL D = DEMAIS GANHOS ECONÔMICOS (DIVISAS, SUBSÍDIOS, VIDA ÚTIL DOS EQUIPAMENTOS, ETC.) SABETAI CALDERONI / 2002

  28. AGENTE EQUAÇÃO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO G = E + V + C 1 1 1 G = - V + W + M + H + A + D INDÚSTRIA 2 1 G = V - C SUCATEIRO 3 2 2 G = V CARRINHEIRO / CATADOR 4 3 G = D GOVERNO FEDERAL 5 2 G = D GOVERNO ESTADUAL 6 3 G = (V-V) - C + E + W + M + H + A + D SOCIEDADE GANHOS DE CADA AGENTE ECONÔMICO COM O PROCESSO DE RECICLAGEM DO LIXO SABETAI CALDERONI / 2002

  29. QUADRO 15.20 - BRASIL ECONOMIA PERDIDA PELA NÃO RECICLAGEM DO LIXO * Em R$ milhões de setembro de 1996 Fonte: Quadros 15.1 a 15.13 do livro “Os Bilhões Perdidos no Lixo” / * A economia aqui considerada acha-se subestimada porque não considera custos evitados pelas Prefeituras / Vendas com base nos preços cotados no município de São Paulo SABETAI CALDERONI / 2002

  30. QUADRO 17.1 BRASIL E MUNICÍPIO DE SÃO PAULO MAGNITUDE DOS GANHOS PROPORCIONADOS PELA RECICLAGEM DE LIXO Em R$ bilhões / ano, constantes de setembro / 96 Fonte: Quadros 15.14 a 15.16 e 15.18 a 15.20 do livro “Os Bilhões Perdidos no Lixo” SABETAI CALDERONI / 2002

  31. BRASIL E MUNICÍPIO DE SÃO PAULO MAGNITUDE DOS GANHOS PROPORCIONADOS PELA RECICLAGEM DE LIXO COM GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Em R$ bilhões / ano, constantes de setembro / 96 SABETAI CALDERONI / 2002

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  33. Figura 15.17 ECONOMIA POSSÍVEL PELA RECICLAGEM DO LIXO 800.000 700.000 600.000 500.000 R$ MIL DE SETEMBRO DE 1996 400.000 300.000 200.000 100.000 LATA DE ALUMÍNIO - VIDRO OBTIDA PERDIDA PAPEL ECONOMIA PLÁSTICO LATA DE AÇO Fonte: Quadros 15.14 a 15.16 SABETAI CALDERONI / 2002

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  35. ATITUDES • RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL • RESPONSABILIDADE DO CONSUMIDOR • ORGANIZAÇÃO SOCIAL • EFETIVIDADE DA ATUAÇÃO GOVERNAMENTAL • PARCERIAS

  36. 0 MERCADO DE RECICLAGEM E AS PARCERIAS COM O SETOR PRIVADO SISTEMÁTICA DEPÓSITO-RETORNO COLETA SELETIVA PREÇO DA SUCATA MENOS ATERROS POLÍTICA DE COMPRAS DO GOVERNO DESENVOLVIMENTO DO MERCADO DE RECICLAGEM MAIS PRODUTOS RECICLADOS ATUAÇÃO DA PREFEITURA GERAÇÃO DE ENERGIA ÓRGÃO AMBIENTAL FISCALIZÇ / INFORMAÇ PARCERIAS COM O SETOR PRIVADO FORMAÇÃO DE COOPERATIVAS CONCESSÃO DE SERVIÇOS GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA GARANTIA DE RECEBIMENTO DIRETO SABETAI CALDERONI / 2002

  37. POLÍTICAS PÚBLICAS POLÍTICAS DE GESTÃO DE RESÍDUOS DE PAÍSES SELECIONADOS

  38. A EXPERIÊNCIA DE FORMULAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICAS AMBIENTAIS: ABORDAGEM TRADICIONAL INSTRUMENTOS PROCESSO POLÍTICO IMPLEMENTAÇÃO RENÚNCIA FISCAL COMPETIÇÃO POR RECURSOS CONFLITOS INTERSETORIAIS DIFICULDADES DE IMPLEMENTAÇÃO IMPOSIÇÃO DE TRIBUTOS SABETAI CALDERONI / 2002

  39. A EXPERIÊNCIA DE FORMULAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICAS AMBIENTAIS: ABORDAGEM TRADICIONAL VS. NOVA ABORDAGEM INSTRUMENTOS ECONÔMICOS DE COOPERAÇÃO INTERSETORIAL RENÚNCIA FISCAL INSTRUMENTOS ECONÔMICOS NÃO COMPETITIVOS INSTRUMENTOS ECONÔMICOS INDUTORES DE CONDUTA VIA PAGAMENTO OPCIONAL IMPOSIÇÃO DE TRIBUTOS INSTRUMENTOS ECONÔMICOS COM CUSTO IMEDIATO E RETORNO DIFERIDO INSTRUMENTOS ECONÔMICOS REDISTRIBUTIVOS

  40. CLASSES DE INSTRUMENTOS ECONÔMICOS SABETAI CALDERONI / 2002

  41. 2 - INSTRUMENTOS ECONÔMICOS NÃO COMPETITIVOS (“CONFLICT FREE” OU “SEM CUSTO”) INSTRUMENTO 4 INSTITUIR POLÍTICA PÚBLICA DE COMPRAS E DE CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS (FEDERAL, Estadual e Municipal) VISANDO A CRIAÇÃO E A EXPANSÃO PROGRESSIVA DE MERCADOS PARA PRODUTOS RECICLADOS E PARA PRODUTOS RECICLÁVEIS. SABETAI CALDERONI / 2002

  42. 3 - INSTRUMENTOS ECONÔMICOS INDUTORES DE CONDUTA VIA PAGAMENTO OPCIONAL (“EXTRAFISCALIDADE INDUTORA” OU “CUSTO OPCIONAL SEGUNDO A CONDUTA”) INSTRUMENTO 10 INSTITUIR SISTEMÁTICA DE DEPÓSITO-RETORNO PARA EMBALAGENS E, SOBRETUDO, LIXO DOMICILIAR PERIGOSO SABETAI CALDERONI / 2002

  43. 1 - INSTRUMENTOS ECONÔMICOS DE COOPERAÇÃO INTERSETORIAL “NÃO CUSTA, GERA” INSTRUMENTO 2 INSTITUIR SISTEMÁTICA PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS ATRAVÉS DA NEGOCIAÇÃO, EM BOLSAS DE VALORES, DE PAPÉIS REPRESENTATIVOS DO EFEITO-ESTUFA EVITADO PELA IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS SABETAI CALDERONI / 2002

  44. TENDÊNCIAS DA POLÍTICA DE GESTÃO DE RESÍDUOS NA EUROPA E EUA • BANIMENTO DOS ATERROS SANITÁRIOS • DESINCENTIVO À GERAÇÃO • RECICLAGEM INTEGRAL • RESPONSABILIDADE PÓS-CONSUMO DOS PRODUTORES • RECICLAGEM COM GERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA • LICENCIAMENTO CONDICIONADO À SUSTENTABILIDADE • INCREMENTO DA COLETA SELETIVA • COBRANÇA PROPORCIONAL AOS CUSTOS • NORMAS RIGOROSAS DE DISPOSIÇÃO FINAL EM ATERROS SABETAI CALDERONI / 2002

  45. SUIÇA • COBRANÇA PELA GERAÇÃO DOMICILIAR ATRAVÉS DA COMPRA COMPULSÓRIA DE SACOS DE LIXO • ATITUDE DA POPULAÇÃO ALTEROU O VOLUME GERADO E ELEVOU A PROPORÇÃO DO LIXO DISPOSTA JUNTO A LOJAS E MERCADOS • PRESSÃO DO COMÉRCIO EXIGIU DA INDÚSTRIAO REPLANEJAMENTO DO TIPO E DA INTENSIDADE DE USO DAS EMBALAGENS SABETAI CALDERONI / 2002

  46. JAPÃO PAÍS LÍDER EM RECICLAGEM: ENTRE 40% E 50% DO TOTAL DO LIXO GRANDE NÚMERO DE MUNICÍPIOS JAPONESES DESENVOLVE PROGRAMAS DE COLETA SELETIVA A PARTICIPAÇÃO SOCIAL, NA RECICLAGEM, ALCANÇA NÍVEIS MUITO ELEVADOS PERMEANDO O COTIDIANO DA POPULAÇÃO PARTICIPAÇÃO DAS ESCOLAS, EDIFÍCIOS RESIDENCIAIS E COMERCIAIS, SUPER- MERCADOS, CENTROS DE LAZER SABETAI CALDERONI / 2002

  47. BRASIL • A TAXA DE RECICLAGEM MÉDIA DO BRASIL É DE 20%, EM TERMOS DE VALOR ECONÔMICO, CONSIDERANDO- SE A FRAÇÃO SECA DO LIXO DOMICILIAR URBANO – R$ 1,2 BI EM R$ 5,8 BI/ ANO • O SETOR PRIVADO É O AGENTE PRINCIPAL DO PROCESSO DE RECICLAGEM, COMANDADO PELA INDÚSTRIA, ENVOLVENDO SUCATEIROS E CATADORES • AS PREFEITURAS COMEÇAM A ATUAR, SOBRETUDO NA COLETA SELETIVA E NA COMPOSTAGEM • O GOVERNO FEDERAL E O DE ALGUNS ESTADOS PREPARAM POLÍTICAS DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, A PAR DE LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA • DESDE 5/7/2000 A LEGISLAÇÃO PERMITE A PRODUÇÀO DE ENERGIA ELÉTRICA A PARTIR DO LIXO E SUA COMERCIALIZAÇÃO (> 3MW) SABETAI CALDERONI / 2002

  48. MUNICÍPIO DE SÃO PAULO • A TAXA DE RECICLAGEM MÉDIA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO É DE 30% EM VALOR – R$ 326 MI EM R$ 1.117 MI NO CASO DA FRAÇÃO SECA DO LIXO DOMICILIAR URBANO • OS DOIS ÚNICOS ATERROS SANITÁRIOS EXISTENTES ESTÃO PRÓXIMOS DO ESGOTAMENTO DE SUA VIDA ÚTIL • A COLETA SELETIVA INICIADA NA GESTÃO ERUNDINA (1989 / 1992) FOI SUSPENSA NA GESTÃO MALUF (1993 / 1997) E NUNCA RETOMADA SABETAI CALDERONI / 2002

  49. CURITIBA • O MAIOR PROGRAMA DE COLETA SELETIVA DO PAÍS: 220 t / DIA, 20% DO LIXO MUNICIPAL • GERAÇÃO DE 220 MIL EMPREGOS DIRETOR E INDIRETOS NO SISTEMA PORTA-A-PORTA • O PROGRAMA JÁ VEM OPERANDO HÁ MAIS DE DEZ ANOS, COM APERFEIÇOAMENTOS CONTÍNUOS • O ATERRO SANITÁRIO DE CAXIMBA TEVE SUA VIDA ÚTIL AUMENTADA EM 4 ANOS SABETAI CALDERONI / 2002

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