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Hospital Heliópolis. Biologia Molecular. AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DA DAP-1 E RELAÇÃO COM A AGRESSIVIDADE TUMORAL EM PACIENTES COM CARCINOMA EPIDERMÓIDE DE BOCA E OROFARINGE. Aluno: Audrei Estivan Martins Orientador: Profa. Dra. Adriana Madeira Alvares da Silva
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Hospital Heliópolis Biologia Molecular AVALIAÇÃO DA EXPRESSÃO DA DAP-1 E RELAÇÃO COM A AGRESSIVIDADE TUMORAL EM PACIENTES COM CARCINOMA EPIDERMÓIDE DE BOCA E OROFARINGE Aluno: Audrei Estivan Martins Orientador: Profa. Dra. Adriana Madeira Alvares da Silva Co-orientador: Profa. Ms. Ana Maria da Cunha Mercante 2009
INTRODUÇÃO CARCINOMA EPIDERMÓIDE DE BOCA E OROFARINGE • Representa 90% dos tumores das vias aerodigestivas superioreS • Forte relação com o etilismo e tabagismo. • Relação com o vírus HPV.
INTRODUÇÃO • O gene DAP1 - 5p15.2 - 85388pb • É uma proteína citoplasmática • O gene é expresso em uma proteína básica, rica em prolina com 15 kDa • Atua como mediador positivo da morte celular programada induzida por interferon-gama.
INTRODUÇÃO • Strumpf e Kimchi (1998) relataram que a proteína DAP1 isoladamente não promovia a apoptose, mas que participava da via de sinalização por ser ativada pelas proteinas da via de sinalização à apoptose ( TNF-alfa, TNF-R, FASL, IFN-alfa), e que a expressão da proteína DAP1 resultava no maior potencial de morte pela interferon-gama (IFN-gama) e
INTRODUÇÃO • Nakatsuka e colaboradores em 2002, relataram que a hipermetilação da região promotora do gene estava associada ao desenvolvimento de neoplasias cabeça e pescoço, e que este fato resultava na resistência das células tumorais à apoptose. (LEVY-STRUMPF e KIMCHI, 1998)
OBJETIVOS • Avaliar a expressão dos genes DAP-1 através da técnica de imuno-histoquímica em carcinoma epidermóide de boca e orofaringe e margens tumorais. • Relacionar a expressão dos genes DAP-1 com a agressividade tumoral medida pelo pTNM e fatores histológicos e a sobrevida dos pacientes. • Verificar a localização da proteína por imuno-histoquímica. • Padronizar as técnicas de imuno-histoquímica e histologia utilizadas neste trabalho.
LOCAL DE ESTUDO E PACIENTES • O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Biologia Molecular em parceria com o Serviço de Patologia do Hospital Heliópolis. • Foram estudados 85 pacientes com carcinoma epidermóide de boca e orofaringe, sem tratamento prévio, tratados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital Heliópolis.
MATERIAIS E MÉTODOS HISTOLOGIA • Pelo método de coloração de hematoxilina-eosina (HE) as lâminas foram analisadas, avaliando suas características histológicas como: • Grau de diferenciação • Desmoplasia • Intensidade de inflamação • Invasão vascular linfática • Invasão vascular sanguínea • Invasão perineural • Necrose
MATERIAIS E MÉTODOS IMUNOHISTOQUÍMICA • Pelo método de imunohistoquímica os materiais foram avaliadas segundo a intensidade da marcação, classificadas segundo: • Intensidade de marcação. • Frequência de células tumorais. • A lâmina com os materiais dos pacientes foi confeccionada pela técnica de tissuemicroarray
RESULTADOS Os resultados mostraram que de 85 casos analisados 62 (72,9%) apresentaram marcação positiva, com 30 fortes positivos e 32 fracos positivos e 23 (27,1%) tiveram marcação negativa. A análise da expressão do DAP1 nas 48 margens analisadas mostrou que 6 não possuíam representação do epitélio, 32 (66%) apresentaram marcação negativa e 10 (20,6%) (7 marcação forte e 3 positivo fraco), mostrando haver diferença de expressão entre tumor e margem tumoral com maior expressão da proteína no tumor (p=0,000). Houve relação estatística entre a presença ou ausência da marcação citoplasmática nos tumores e a variável histopatológica necrose (p= 0,003). Não houve relação entre a expressão da proteína e a sobrevida dos pacientes no seguimento de 48 meses.
CONSIDERAÇÕES FINAIS • A carência de literatura a respeito da função da proteína nas diversas vias de sinalização dificulta a discussão. • Os resultados mostram que essa proteína pode estar associada aos mecanismos de tumorigênese, já que está expressa mais intensamente no tumor que na margem. • Os dados sugerem também que a DAP1 possa atuar como fator de pior prognostico tumoral, já que está associada à presença de necrose, porém esses dados necessitariam de análise em maior amostragem para a confirmação dos dados obtidos.