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Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Estudo de prevalência de base populacional das infecções pelos vírus das hepatites A, B e C nas capitais do Brasil. Ministério da Saúde. Objetivos.
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Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais Estudo de prevalência de base populacional das infecções pelos vírus das hepatites A, B e C nas capitais do Brasil Ministério da Saúde
Objetivos • Estimar a prevalência das infecções virais A, B e C, por meio dos marcadores virais, para o conjunto das capitais em cada macrorregião e Distrito Federal, compreendendo as faixas etárias de 5 a 19 anos para a HAV e de 10 a 69 anos para as HBV e HCV, avaliando variáveis biológicas, socioeconômicas e epidemiológicas • Identificar grupos vulneráveis segundo variáveis biológicas, socioeconômicas e epidemiológicas
Metodologia • População de estudo • População urbana com cinco ou mais anos de idade (5-9, 10-19 e 20-69) residente nas capitais brasileiras • (23,7% da população brasileira considerando o ano de 2009 – IBGE) • Tipo de estudo • transversal • Amostragem • por conglomerados, estratificada e em múltiplos estágios
Metodologia Amostra 31.245 Perdas 5.143 (16,5%) População estudada 26.102 Hepatite A 6.468 Hepatite B e C 19.634
Cronograma (Regiões) • Nordeste, Centro-oeste e Distrito Federal: • 2005-2006 • Sul e Sudeste: • 2007-2008 • Norte: • 2008-2009
Resultados (anti-HAV IgG) Fonte: Relatório Final do Estudo de Prevalência de base populacional das infecções pelos vírus A, B e C nas capitais do Brasil, 2010.
Hepatite A Inquérito: - infecção passada (anti-HAV IgG) - redução da prevalência em crianças - aumento do número de suscetíveis nas crianças e adolescentes Sinan: - infecção aguda (anti-HAV IgM) - redução do número de casos desde 2005 - redução da taxa de incidência - mais frequente nas crianças
Resultados (anti-HBc total) Fonte: Relatório Final do Estudo de Prevalência de base populacional das infecções pelos vírus A, B e C nas capitais do Brasil, 2010.
Resultados (HBsAg) Fonte: Relatório Final do Estudo de Prevalência de base populacional das infecções pelos vírus A, B e C nas capitais do Brasil, 2010.
Hepatite B Inquérito: - Contato com o VHB (anti-HBc), infecção ativa (HBsAg), imunidade (anti-HBs) - Baixa endemicidade (menor que 1%) no conjunto das capitais e DF - Fatores relacionados: aumento da idade, condição socioeconômica, sexo masculino, uso de drogas Sinan: - infecção passada (cicatriz sorológica), infecção ativa (aguda ou crônica), hepatite fulminante. - aumento do número de casos confirmados - aumento da taxa de detecção - mais frequente nos adultos jovens, sexo masculino - principal fonte infecção: sexual
Resultados (anti-HCV) Fonte: Relatório Final do Estudo de Prevalência de base populacional das infecções pelos vírus A, B e C nas capitais do Brasil, 2010.
Hepatite C Inquérito: - Contato com o VHC (anti-HCV), - Baixa endemicidade (1,56%) no conjunto das capitais e DF - Fatores relacionados: aumento da idade, condição socioeconômica Sinan: - infecção passada (cicatriz sorológica), infecção ativa (aguda ou crônica), hepatite fulminante. - aumento do número de casos confirmados - aumento da taxa de detecção - mais frequente em indivíduos de 30 a 59 anos - principal fonte infecção: uso de drogas e transfusional
Recomendações • Estudos de custo-benefício para implantação da vacinação contra hepatite A • Ampliação da imunização contra hepatite B • - Redução de oportunidades perdidas • Fortalecimento de estratégias de prevenção, particularmente para grupos vulneráveis às hepatites B e C de acordo com os fatores de risco associados
Considerações • Estudo relevante sobre a epidemiologia das hepatites virais, entretanto é representativo do conjunto das capitais brasileiras e reflete padrão de ocorrência das infecções neste contexto