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informações gerais. Assinatura. Biografia. Soneto de Contrição. Eu te amo, Maria, eu te amo tanto Que o meu peito me dói como em doença E quanto mais me seja a dor intensa Mais cresce na minha alma teu encanto.
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informações gerais Assinatura
Soneto de Contrição • Eu te amo, Maria, eu te amo tantoQue o meu peito me dói como em doençaE quanto mais me seja a dor intensaMais cresce na minha alma teu encanto. • Como a criança que vagueia o cantoAnte o mistério da amplidão suspensaMeu coração é um vago de acalantoBerçando versos de saudade imensa. • Não é maior o coração que a almaNem melhor a presença que a saudadeSó te amar é divino, e sentir calma… • E é uma calma tão feita de humildadeQue tão mais te soubesse pertencidaMenos seria eterno em tua vida.
Não Comerei da Alface a Verde Pétala • Não comerei da alface a verde pétalaNem da cenoura as hóstias desbotadasDeixarei as pastagens às manadasE a quem maior aprouver fazer dieta. • Cajus hei de chupar, mangas-espadasTalvez pouco elegantes para um poetaMas peras e maçãs, deixo-as ao estetaQue acredita no cromo das saladas. • Não nasci ruminante como os boisNem como os coelhos, roedor; nasciOmnívoro: deem-me feijão com arroz • E um bife, e um queijo forte, e paratiE eu morrerei feliz, do coraçãoDe ter vivido sem comer em vão.