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O SELÊNIO NO PROCESSO INFLAMATÓRIO CUTÂNEO. SILVA, Josienne L R.; SPANO, Juliana; FREIRIA, Tatiana Orientador: PEREIRA, Edson R. Jorochabh@yahoo.com.br.
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O SELÊNIO NO PROCESSO INFLAMATÓRIO CUTÂNEO SILVA, Josienne L R.; SPANO, Juliana; FREIRIA, Tatiana Orientador: PEREIRA, Edson R. Jorochabh@yahoo.com.br • Trabalho de Conclusão do Curso da Pós Graduação em Terapia Estética Ortomolecular da Universidade Anhembi Morumbi. São Paulo, SP - Junho 2007 A GSH-Px é uma das principais enzimas antioxidantes pois é a maior inibidora do RL Peróxido de Hidrogênio (H2O2). Trata-se de uma enzima Selênio (Se) depende, e tem a sua síntese e atividade diretamente relacionada a presença desse elemento. A produção de H2O2 encontra-se aumentada na inflamação. Esse RL em excesso pode causar danos teciduais diretamente, ou indiretamente, o que ocorre quando ele se associa há outro RL, o superóxido (O2)- ou outras moléculas, e forma um terceiro RL ainda mais tóxico: o Radical Hidroxil (OH)-. É de extrema importância que o sistema enzimático antioxidante do organismo esteja funcionando e impeça os danos causados por essas moléculas. Na pele isso pode ser garantido através da suplementação de Selênio, o que incrementa a atividade da GSH-Px, diminuindo drasticamente a formação do (OH)-. Isso possibilita um menor dano aos tecidos vizinhos, uma menor resposta inflamatória e uma reparação tecidual mais veloz e, sobretudo, com harmonia estética. O Selênio pode ser aplicado topicamente ou, ainda, através da Oligoterapia. OBJETIVOS Encontrar, na literatura, informações sobre os mecanismos de ação do Selênio no processo inflamatório cutâneo e como ele auxilia na regeneração tecidual, principalmente por uso tópico e através da Oligoterapia. MATERIAL E MÉTODOS De Junho de 2006 a Maio de 2007 foram realizadas amplas pesquisas bibliográficas nos sites de busca: Scielo, Medline, High Wire, Bireme e nas Bibliotecas das Universidades Anhembi Morumbi, UNIFESP e USP. PROCESSOS INFLAMATÓRIOS CUTÂNEOS A inflamação é uma reação do tecido conjuntivo vascularizado (derme) frente há um agressor. É benéfica, na defesa contra tumores ou infecções, mas pode ser deletéria quando crônica. Em traumas externos ou incisões cirúrgicas, exerce papel importante para a proteção tecidual, porém sua permanência prolongada pode prejudicar o reparo tecidual. CONCLUSÕES O Selênio auxilia no processo inflamatório e no reparo tecidual, através da modulação dos RLs produzidos pelas células inflamatórias. Evidências demonstram que o uso tópico possui efeito benéfico, porém há poucos trabalhos na literatura. A Oligoterapia é uma outra forma eficaz de suplementar Selênio à pele e auxilia no re-equilíbrio perdido na Inflamação. Novos estudos são necessários para entender melhor a atuação do Selênio sobre o processo inflamatório cutâneo. 1. O dano tecidual induz a liberação de histamina que provoca um aumento do fluxo sanguíneo local 2. A histamina provoca a abertura capilar, permitindo a emigração de fagócitos e fatores inflamatórios para a região. 3. Os fagócitos fagocitam bactérias, células mortas e restos celulares 4. Plaquetas migram dos capilares para a região inflamada. Na inflamação há um aumento de Radicais Livres (RLs), que correspondem ao produto oxidativo da respiração das células inflamatórias e pelos macrófagos como reação a um estímulo fagocitário. Quanto maior a permanência da inflamação e a atividade das células inflamatórias, maior será a produção de RLs e, assim, mais tardio será o reparo tecidual. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1.BERNARDES, Heloisa L.: Equilíbrio através da pele: com terapia ortomolecular e oligoelementos. São Paulo: Tecnopress, 1997 2. LOCKITCH, Gillian et col Selenium: Clinical Significance and Analytical Concepts Crit Rev. Clin Lab Sci 1989 27 (6) 483-541 3. ROBBINS & COTRAN: Patologia Bases Patológicas das Doenças. Editora Elsevier. Rio de Janeiro, 2002 7a edição 4. SILVA, Alda Selenium Metallicum: A review of its pathophysiology and homoeopathic uses Br Homoepath 1996 (85) 163-173 5. WINROW, V R, WINYARD, P G; MORRIS, C J &BLAKE, D R: Free radicals in inflammation: second messengers and mediators of tissue destruction. British Medical Bulletin1993(49)506-522