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São Tomé e Principe A Prevenção da Transmissão Mãe – Filho ( PTMF ). III congresso da CPLP sobre VIH / SIDA e outras ISTs Lisboa Portugal 17 – 19 de Morco. Indicadores Demográficos e Social. Grávidas esperadas por ano - 6.333 Grávidas + esperadas - 38
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São Tomé e Principe A Prevenção da Transmissão Mãe – Filho (PTMF) III congressoda CPLP sobre VIH / SIDA e outras ISTs Lisboa Portugal 17 – 19 de Morco
Indicadores Demográficos e Social • Grávidas esperadas por ano - 6.333 • Grávidas + esperadas - 38 • Taxa de mortalidade < 5 anos - 63/1000 NV
Indicadores Demográficos e Social • Taxa de partos assistidos -81,7 • Taxa de partosinstitucional - 78,8 • Taxa de mortalidade neonatal 18 /1 000 NV (08) • Taxa de mortalidade infantil 38/1000 NV (2008)
OBJECTIVO • DAR A CONHECER AS LIÇÕES APRENDIDAS NA IMPLEMENTAÇÃO DA ESTRATEGIA PTMF
METODOLOGIA • Todas as grávidas que assistem à consulta pré-natal (cobertura na 1ª consulta é superior à 95%) é-lhes aconselhada e realizado um teste voluntário rápido para VIH. • O exame do VIH faz parte do conjunto de analises clínicas de rotina propostos as grávidas nos controlos pré-natal
METODOLOGIA (cont) • O exame do VIH é sistematicamente realizado (2 vezes) durante a gravidez. • Os casos positivos são encaminhados para consultas especiais obedecendo a um protocolo de seguimento (incluindo a realização do teste de confirmação), • Aconselhamento, apoio social e alimentar e terapia profilática.
Componentes da PTMF • Aconselhamento e testagem voluntária das gestantes • Tratamento preventivo com ARV à base de 3 moléculas (zidovudina + lamivudina + neviraprina) à todas as gestantes seropositivas • Aconselhamento e orientação para o parto institucional (cesariana de preferência)
Componentes da PTMF (cont.) 4. Tratamento com ARV aos recem-nascidos (1ª 6 horas durante 45 dias) 5. Tratamento profilático durante os primeiros 12 meses à base de cotrimoxazol 6 . Aleitamento artificial a todos os R.N durante os primeiros 12 meses 7. Realização de testes de VIH aos bebés aos 12 e 18 meses de idade.
ESTADO DE SEROPREVALÊNCIA NAS GRAVIDAS 2001-2005 A estratégia começou a ser implementada em finais de 2005. Até 2005 os estudos de seroprevalência realizados neste grupo de risco revelaram um aumento significativo e exponencial do VIH nas gestantes, passando de 0,1% em 2001 à 1,5% em 2005.
ESTADO DE SEROPREVALÊNCIA NAS GRAVIDAS – EVOLUÇÃO ATÉ 2008 Em 2008 a partir de estudo “sentinela” realizado no mesmo grupo alvo a seroprevalência caiu para 0,6% Resultados obtidos a partir do IDS – 2008/2009 (Inquérito Demográfico Sanitário) mostraram uma seroprevalência na população em geral de 1,5%.
COBERTURA Cobertura em Aconselhamento e tes tagem nas Gestantes
COBERTURA DE ADESÃO AO TRATAMENTO PROFILATICO COM ARV Do total das 87 gestantes seropositivas durante 2007-2009, 42 (48,2%) completaram ou estavam em tratamento profilático. 45 (51,7%) gestantes abandonaram ou desapareceram de vista.
Resultados atingidos2007-2009 • Neste período foram seguidas 42 crianças de mães seropositivas que completaram 18 meses de acordo ao protocolo; • 30 das mesmas após 18 meses permaneceram seronegativas • Das restantes 12 crianças nascidas de mães seropositivas que não fizeram PTMF 7 resultaram negativas para o VIH e 5 positivas.
Lições aprendidas • O PTMF (todas as componentes incluídas) confirma-se como sendo uma das estratégias eficazes para a redução da transmissão vertical do VIH,
Lições aprendidas (cont) • Embora a alta cobertura da consulta 1ª pré-natal e consequentemente a alta cobertura do 1º teste de VIH neste grupo, nota-se que esta cobertura baixa ligeiramente aquando da realização do 2º teste. • É preciso melhorar a estratégia de modo a reduzir o numero de abandonos e de desistências e conhecer as causas do fenómeno.
Lições aprendidas (c0nt.) • Perante a conjuntura socioeconómica a inclusão da cesta básica (apoio do PAM) e leite ao bebe (FG) facilita a aderência das gestantes; • É preciso encontrar outros mecanismos para a sustentabilidade da “cesta básica” nomeadamente a participação do Governo
Lições aprendidas (c0nt.) • É preciso maior envolvimento e reforço da comunicação interpessoal nomeadamente por parte dos prestadores de serviços de SR; • Reduzir os estigmas e a descriminação com respeito aos seropositivos e doentes de SIDA