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ORGANIZAÇÃO DO CQE DA REDE PÚBLICA DE DESPISTAGEM DO VIH Experiência de Cabo Verde. J. Rocha. CONTEXTO. Janeiro 2005: - 3 laboratórios de despistagem VIH - Diagnóstico VIH tardio - Introdução TARV e PTV (gratuidade)
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ORGANIZAÇÃO DO CQE DA REDE PÚBLICA DE DESPISTAGEM DO VIHExperiência de Cabo Verde J. Rocha
CONTEXTO Janeiro 2005: - 3 laboratórios de despistagem VIH - Diagnóstico VIH tardio - Introdução TARV e PTV (gratuidade) Até Dezembro 2005: Mais 4 laboratórios Criação de 2 pólos de seguimento TARV 2007: alargamento → início da formação contínua de técnicos de saúde
CONTEXTO 1º semestre 2009: 18 sítios de despistagem Continuação do alargamento, actualmente 29 sítios públicos, implementação de testes rápidos nas salas de parto,…. → Melhorias no diagnóstico precoce e na cobertura PTV
CONTEXTO Fracos recursos humano/financeiro, supervisão esporádica e tardia com 2 grupos, Barlavento e Sotavento, apesar das indicações do protocolo 2008, “designação” LNR para, entre outros, fazer o acompanhamento da despistagem e garantir a qualidade diagnóstica 2009, disponibilização de meios e início CQE.
METODOLOGIA Preparação/Caracterização de um painel de 10 amostras utilizando mesmos reagentes e esquema de diagnóstico Nº 01, amostra com reacção fortemente positiva para os 2 vírus. Nº 02, fortemente positiva para o VIH1 com uma ligeira reacção (cruzada) com o VIH2. Nº 03 e 04, apresentam reacções fracas para o VIH1. Nº 05, amostra de maior dificuldade diagnostica, apresenta vestígio no teste Determine e no spot VIH1 do Bioline (típico de início de sero-conversão). Nº 06, amostra com reacção fortemente positiva para o VIH2. Nos 07-10 são VIH negativas
METODOLOGIA Distribuição painel aos 17 centros, carta recomendações/atribuição de códigos e ficha de transmissão resultados 16 Responderam Recepção, compilação e análise Relatórios conjunto (códigos) e individual.
Esquema diagnóstico nível 2 A1 representa o teste “Determine” A2 representa o teste “Bioline” 3: pós-teste e entrega resultado Neg 4: pós-teste, entrega resultado Pos e seguimento 5: nova(s) colheita(s) 2 semanas / 3 Meses
RESULTADOS-AVALIAÇÃO Média 86% Avaliação inferior ao esperado e decisão de deslocações
SUPERVISÃO: Actividades Discussão/Inventariação motivos ligados as eventuais falhas no CQE Passagem em revista dos protocolos, procedimentos e registos Verificação do respeito da confidencialidade Realização de testes com interpretação dos resultados
SUPERVISÃO: Actividades Verificação da implementação de “BPL” Verificação da conformidade do espaço Verificação da conservação dos reagentes e dos stocks Recolha de dados estatísticos com especial atenção à cobertura PTV
SUPERVISÃO: Actividades Reforço da formação dos agentes de despistagem Apresentação de tema VIH, dirigida aos profissionais da saúde. Auscultação a todos os níveis, dos constrangimentos Retransmissão local da missão. Produção posteriori do relatório
SUPERVISÃO: Falhas Fraco conhecimento dos protocolos e procedimentos em alguns sítios Deficiências no sistema de registo devido ao não cumprimento do estipulado Não exigência do BI
SUPERVISÃO: Falhas Não separação das amostras locais requeridas para o CQE Não realização da 2ª colheita para certificar um resultado positivo.
CONCLUSÕES O laboratório deve deixar de ser o parente pobre do sistema Os recursos, adequados e contínuos, devem ser mobilizados O acompanhamento deve ser contínuo, adaptado à cada sítio e ao momento Dispor de excelentes testes, não garante automaticamente a fiabilidade dos resultados
CONCLUSÕES • Garantia da qualidade é fundamental no sucesso do programa VIH • Consequências de um resultado errado! • A actividade deve ser estendida aos laboratórios privados.