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Federação Espírita Brasileira Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita. PROGRAMA FUNDAMENTAL Módulo XV: Lei de Reprodução. ROTEIRO 3 O aborto. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Analisar o aborto sob a ótica espírita. Relacionar as conseqüências físicas e espirituais do aborto.
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Federação Espírita Brasileira Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita PROGRAMA FUNDAMENTAL Módulo XV: Lei de Reprodução
ROTEIRO 3 O aborto
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: • Analisar o aborto sob a ótica espírita. • Relacionar as conseqüências físicas e espirituais do aborto.
Uma mãe, ou quem quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando. • Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 358. • Dado o caso que o nascimento da criança pusesse em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar-se a primeira para salvar a segunda? • Preferível é se sacrifique o ser que ainda não existe a sacrificar-se o que já existe. • Allan Kardec: O livro dos espíritos, questão 359.
O aborto delituoso representa [...] um dos grandes fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões. • Emmanuel: Vida e sexo, cap. 17.
A Doutrina Espírita procura esclarecer que o aborto é crime, que pode ter atenuantes ou agravantes, como todo desrespeito à lei. Antes de ser transgressão à lei humana, o abortamento provocado constitui crime perante a Lei Divina ou Natural, ficando os infratores sujeitos à infalível lei de ação e reação. [...] Interromper a gestação de um filho é decisão de grande responsabilidade. Entretanto, há quem o faça sem quaisquer considerações de natureza médica, legal, moral ou espiritual, porque considera a gestação um fato meramente biológico e que somente as pessoas nela diretamente envolvidas têm o direito de decidir pelo seu desenvolvimento natural ou pela interrupção, sem culpa legal ou moral. Outros há que, envolvidos numa situação de gravidez inesperada, imprevista, indesejada, inconveniente ou mesmo delituosa, gostariam de «resolver a situação»
dentro de um contexto familiar, social, médico e legal não sujeito à censura, risco ou sanção. SOUZA, Juvanir Borges et al. (compilação). O que dizem os Espíritos sobre o aborto. Item: Introdução, p. 11-12. É importante considerar que [...] o aborto não é uma solução, é um adiamento doloroso, uma porta aberta de entrada no crime e no mal, e um rompimento de compromissos estabelecidos pelo Espírito, ora delituoso, com Deus, com o reencarnante e em última análise consigo mesmo. MOREIRA, Fernando A. Aborto – crime e conseqüências. Reformador, Rio de Janeiro: FEB, ano 119, n. 2.068, julho, 2001, p. 19.
A mulher que promove o aborto [...] ou que venha a coonestar semelhante delito é constrangida, por leis irrevogáveis, a sofrer alterações deprimentes no centro genésico de sua alma, predispondo-se geralmente a dolorosas enfermidades, quais sejam a metrite, o vaginismo, a metralgia, o enfarte uterino, a tumoração cancerosa, flagelos esses com os quais, muita vez, desencarna, demandando o Além para responder, perante a Justiça Divina, pelo crime praticado. É, então, que se reconhece rediviva, mas doente e infeliz, porque, pela incessante recapitulação mental do ato abominável, através do remorso, reterá por tempo longo a degenerescência das forças genitais. XAVIER, Francisco Cândido. Ação e reação. Pelo Espírito André Luiz. Cap. 15 (Anotações oportunas), p. 268.
A mulher que corrompeu voluntariamente o seu centro genésico receberá de futuro almas que viciaram a forma que lhes é peculiar, e será mãe de criminosos e suicidas, no campo da reencarnação, regenerando as energias sutis do perispírito, através do sacrifício nobilitante com que se devotará aos filhos torturados e infelizes de sua carne, aprendendo a orar, a servir com nobreza e a mentalizar a maternidade pura e sadia, que acabará reconquistando ao preço de sofrimento e trabalhos justos... XAVIER, Francisco Cândido. Ação e reação. Pelo Espírito André Luiz. Cap. 15 (Anotações oportunas), p. 268.
É importante considerar também que todos [...] aqueles que induzem ou auxiliam a mulher na eliminação do nascituro possuem também a sua culpabilidade no ato criminoso: maridos ou namorados que obrigam as esposas, médicos que estimulam e o realizam, enfermeiras e parteiras inconscientes. Para a justiça humana, não há crime, nem processo, nem punição, na maioria dos casos, mas para a JUSTIÇA DIVINA todos os envolvidos no ato criminoso sofrerão as conseqüências sombrias, imediatas ou a longo prazo, de acordo com o seu grau de culpabilidade. Emmanuel nos esclarece bem isso: O aborto oferece conseqüências dolorosas especiais para os pais? Resposta – Os pais que cooperam nos delitos do aborto, tanto quanto os ginecologistas que o favorecem, vêm a sofrer os resultados da crueldade que praticam, atraindo sobre as próprias cabe-ças os sofrimentos e os desesperos das próprias vítimas,
relegadas por eles aos percalços e sombras da vida espiritual de esferas inferiores. SOUZA, Juvanir Borges et al. (compilação). O que dizem os Espíritos sobre o aborto. Cap. XI (Cúmplices do aborto), p. 191-192. Os Espíritos abortados são almas que estão vinculadas aos nossos compromissos cármicos. De uma maneira geral, somente quando nos encontramos no plano espiritual, após a desencarnação, é que damos conta da extensão das nossas falhas. O aborto delituoso representa, pois, [...] um dos grandes fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões. XAVIER, Francisco Cândido. Vida e sexo. Pelo Espírito Emmanuel. Cap. 17 (Aborto), p. 76.
CONCLUSÃO: [...] O aborto é uma desencarnação violenta. A partir do momento em que o óvulo, fecundado por um espermatozóide, se transforma num embrião verifica-se sua ligação com um Espírito reencarnante que vem habitar o ventre materno, onde, por cerca de nove meses, estará abrigado e protegido, em face de sua fragilidade, até que ganhe condições de enfrentar o mundo exterior. Ao desalojar o feto, o aborto provoca, de forma violenta, sua desencarnação. [...] O aborto é a violação do direito básico da vida. Se o analisarmos criteriosamente, o aborto é um crime da pior espécie, uma vez que é cometido contra um ser frágil que não tem nenhuma condição de defesa. É a violação total daquilo que está escrito na Constituição Brasileira: o direito à vida. ESPIRITISMO DE A a Z. Coordenação Geraldo Campetti Sobrinho. Ed. FEB.