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Ciclo de Seminários: TRANSFORMAÇÕES ESTRUTURAIS, CRISE MUNDIAL E O BRASIL Coordenação Prof. Dr. Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo Seminário de 7 de Novembro de 2008 CENÁRIOS PARA OS BIOCOMBUSTÍVEIS Ademar Ribeiro Romeiro Instituto de Economia-UNICAMP.
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Ciclo de Seminários: TRANSFORMAÇÕES ESTRUTURAIS, CRISE MUNDIAL E O BRASIL Coordenação Prof. Dr. Luiz Gonzaga de Mello Belluzzo Seminário de 7 de Novembro de 2008 CENÁRIOS PARA OS BIOCOMBUSTÍVEIS Ademar Ribeiro Romeiro Instituto de Economia-UNICAMP
PROBLEMAS AMBIENTAIS DA OFERTA DE BIOENERGIA • Desflorestamento; • 2. Escala da Monocultura; • 3. Degradação por Práticas agrícolas.
1. DESFLORESTAMENTO • EXPANSÃO DA ÁREA CULTIVADA SOBRE FLORESTAS PRIMÁRIAS • EXPANSÃO INDUZIDA DA PECUÁRIA SOBRE FLORESTAS PRIMARIAS
ÁREA AGRÍCOLA ABERTA DISPONÍVEL: 90 milhões de hectares sob pecuária extensiva • INTENSIFICAÇÃO DA PECUÁRIA: • tecnicamente simples • economicamente dependente de uma nova estrutura de incentivos
Participação Regional na Capacidade Produtiva Instalada Brasileira de Biodiesel – Setembro de 2008 Volume Total: 3 bilhões litros Fonte: ANP.
BIODIESEL NA AMAZONIA: • UMA OPORTUNIDADE DE REDUZIR A PRESSÃO SOBRE A FLORESTA PRIMÁRIA
Política Agro-ambiental: a criação de condições para a intensificação sustentada da produção agropecuária na Amazônia • zoneamento + reforma agrária • infra-estrutura • oferta de insumos • pesquisa
BIODIESEL NO NORDESTE: • UMA OPORTUNIDADE QUASE PERDIDA DE REDUÇÃO DA POBREZA RURAL
Principais dificuldades do Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel - PNPB • O PNPB não contempla investimentos em infra-estrutura básica para o agricultor, educação, treinamento, assistência técnica etc.; • Concorrência da Soja; • Restrições da Mamona , principal cultura oleaginosa da pequena produção do Nordeste; • Preços de referência adotado pelos leilões da ANP não refletem a realidade do setor (cálculo favorece o óleo de soja).
2. A ESCALA DA MONOCULTURA • 2.1. CULTIVO DA PALMA (DENDÊ) • Planta perene; • Cultivo compatível com associações diversas; • Preservação de área mínima de floresta nativa.
2.2. CULTIVO DA CANA • - Planta semi-perene; • Cultivo compatível com rotação de culturas; • Preservação de área mínima de floresta nativa.
3. DEGRADAÇÃO POR PRÁTICAS AGRÍCOLAS • 3.1. Cultivo da Cana e Produção de Álcool • Erosão; • Queimada; • Poluição química; • Demanda por recursos hídricos.
Esforços Realizados pelo Setor • Melhora nos sistemas de cultivo (plantio direto); • Recuperação de APPs; • - Seleção de variedades; • Progressiva mecanização e eliminação de queimadas; • Mudanças tecnológicas para diminuir a captação, consumo da água e aumentar sua reciclagem e reuso nas operações de lavagem da cana, torres barométricas e multi-jatos e processos de fermentação e destilação.