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Transplante de Córnea: Realidade Atual

Transplante de Córnea: Realidade Atual. Luciene Barbosa de Sousa lucienebarbosa@pobox.com. Sumário. O Que é a Córnea ? Transplante de Córnea Qual a Dimensão do Problema? Legislação de Transplante de Córnea Banco de Tecidos Oculares Como Melhorar o Cenário?. O Que é a Córnea?.

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Transplante de Córnea: Realidade Atual

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Presentation Transcript


  1. Transplante de Córnea: Realidade Atual Luciene Barbosa de Sousa lucienebarbosa@pobox.com

  2. Sumário • O Que é a Córnea ? • Transplante de Córnea • Qual a Dimensão do Problema? • Legislação de Transplante de Córnea • Banco de Tecidos Oculares • Como Melhorar o Cenário?

  3. O Que é a Córnea? • Localizada na porção anterior do globo ocular • Camada externa e resistente • A superfície anterior : filme lacrimal • Superfície posterior : humor aquoso

  4. CÓRNEA • Diâmetro • Horizontal - 11-12mm • Vertical – 9 a 11 mm • Espessura • Central – 0,5 mm • Periférica – 0,7mm • Poder refrativo • 40 – 44D

  5. Córnea • Intensamente inervada e sensivel • Terminações: (300 – 400 pele) • Nervo ciliar • ramo oftalmico do trigêmio • Único tecido avascular do corpo • Camadas • Epitélio • C. Bowman • Estroma • Descemet • Endotélio

  6. Propriedades da Córnea • Transparência • Avascular • Estado de semi-desidratação • Paralelismo dos ceratócitos e colágeno • Poder refrativo • 40 a 44 D • Asférica • Superfície lisa • Epitelio da cornea • Filme lacrimal • Contorno • Superficie anterior é convexa

  7. Doenças da Córnea • Alteração na transparência • Alteração na forma • Alteração na superfície • Congênitas • Adquiridas • Infecciosas • Tumorais • Inflamatórias • Iatrogênicas

  8. Transplante de CórneaHistórico • 1906 – Zirm – 1o. Tx penetrante - transparente Chamon. In Banco de Olhos, transplante de Córnea, 2008

  9. Transplante de Córnea Indicações • Óptico = melhora da visão • Tectônico = restaura a integridade anatômica • Terapêutico = esgotadas possibilidades tratamento clínico • Cosmético

  10. Transplante de Córnea • Penetrante • Troca toda a espessura da córnea • Lamelar • Troca parte da córnea • Anterior • Posterior

  11. Transplante Lamelar Anterior Tecido do receptor é removido Porção anterior/média comprometida Tecido do doador é colocado

  12. Transplante Endotelial (Lamelar Posterior) Tecido doente do receptor é removido Tecido sadio do doador colocado Endotélio reposicionado sem suturas, justaposto com bolha de ar

  13. Compartilhamento de Córnea

  14. Transplante de CórneaContra-Indicações • Absoluta: risco de vida • Relativas • Sistêmicas • Retardo mental • Senilidade • Caquexia • Diabetes • Sócio-econômicas • Oculares

  15. Cegueira no Mundo • OMS- 45 milhões de cegos • Catarata – 47,9% • Glaucoma – 12,3% • DMRA – 8,7% • Opacidades na córnea – 5,1% • Retinopatia diabética – 4,8% • Cegueira infantil – 3,9% • Tracoma – 3,6% Resnikoff et al; Bulletin of WHO, 2004,82(11)

  16. Cegueira no Brasil • BRASIL – 191 milhões habitantes • 5.4 milhões com perda visual severa( cegueira ou visao subnormal) Taleb e col. As condicoes de saude ocular no Brasil - 2009 CBO

  17. Principais Causas de Tx no Brasil • Ceratocone 12 a 65% • Ceratites Infecciosas 17.9 a 21.3% • Ceratopatia Bolhosa 14.7 a 28.7% • Opacidade 10 a 17.8% Arq Bras Oftalmol. 2006 Sep-Oct;69(5):661-4 ; Arq Bras Oftalmol. 2006 Sep-Oct;69(5):661-4 Arq Bras Oftalmol. 2005 Sep-Oct;68(5):635-7. Epub 2005 Nov 28

  18. Tx de Córnea na América Latina • Brasil 13.341 tx • México: 2639 tx Latin America Transplantation Report 2009. ABTO

  19. Transplante de Cornea - 2010 • 2007: 9940 • 2008: 13341 • 2009: 12723 RBT Jan/Mar 2010. ABTO

  20. Distribuição por Estado RBT Jan/Mar 2010. ABTO

  21. Lista de Espera para Tx 23756 pacientes http://portal.saude.gov.br em 21/05/2010

  22. Legislação de Tx no Brasil Lei 10.211 decisão em RG e CNH perdem valor Resolução Estadual SS- 94 de 30/06/2005– SET Lei 5.479 Constituição proibição expressa de comércio de órgãos Lei 9.434 remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante e tratamento MP 1.718-3 autori- zação familiar MP 1.959-27 decisão em RG Portaria 1.262 16/06/ 2006 - Regulamento Técnico para CIHDOTT Portaria 905 de 16/08/2000 CIHDOTT Portaria 1.752 de 23/09/2005 CIHDOTT Decreto 2.268 cria o SNT e CNCDO LEGISLAÇÃO

  23. Doação no Brasil • Doações post-mortem • Brasil: Consentimento informado • Vontade expressa em vida/ Família após a morte

  24. Todas as religiões encorajam a doação de órgãos e tecidos como uma atitude de preservação da vida e um ato caridoso de amor ao próximo, considerando este ato uma decisão individual de seu seguidores. Doação,Transplante & Religião ABTO – Associação Brasileira de Transplantes e Órgãos

  25. SNT CNNCDO CNCDO Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos CNCDO Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos OPO/OPC Organização de Procura de Órgãos/Tecidos CIHDOTT Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos paraTransplante CIHDOTT Comissões Intra-Hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes

  26. Bancos de Tecidos Oculares Portaria Nº 902/GM 16/08/00 • Efetuar remoção de tecidos e receber tecidos de outras equipes • Avaliar e processar tecido • Exames laboratoriais • Garantir qualidade e conservação dos tecidos • Disponibilizar todos os tecidos para distribuição pela CNCDO • Fornecer informações e manter arquivos

  27. BTOC –Segurança do Receptor • Seleção do doador • Histórico (triagem) • Exame físico • Testes sorológicos • Processamento • Preservação • Avaliação • Armazenamento

  28. Processo de Doação e Transplante detecção potencial doador acompanhamento dos resultados avaliação manutenção transplante doador com coração parado diagnóstico de morte encefálica distribuição remoção de órgãos e tecidos consentimento familiar aspectos logísticos documentação de morte encefálica

  29. Quem pode autorizar a doação Autorização do cônjuge ou parente, maior de idade, Avô/Avó (2º.) Pai/Mãe (1º.) Irmão Indivíduo Cônjuge Filhos (1o.) Netos (2o.) 2 testemunhas presentes à verificação da morte

  30. Cuidados com os olhos de um potencial doador • Manter as pálpebras fechadas para proteção das córneas (evitar exposição do epitélio) • Compressas geladas sobre as pálpebras fechadas • Elevar o decúbito

  31. Morte de causa desconhecida Sepsis em atividade Endocardite bacteriana ou fúngica em atividade Linfomas ativos disseminados Leucemias Raiva Leucoencefalite multifocal progressiva Risco de transmissão de príons (C-J) Doença neurológica de etiologia viral ou indet. Panencefalite subaguda esclerosante Encefalite viral ativa Encefalite de origem desconhecida Encefalopatia progressiva Critérios de Exclusãode Doação para Fins Terapêuticos ANVISA -RDC 67 - 30/09/2008

  32. Rubéola congênita Síndrome de Reye Retinoblastoma Tumores malignos do segmento anterior ocular Doadores com sorologias positivas HBsAg Anti-HBc Anti-HCV Anti-HIV-1 e Anti-HIV-2 Critérios de Exclusãode Doação para Fins Terapêuticos ANVISA -RDC 67 - 30/09/2008

  33. Contraindicações Relativas de Doação para Fins Terapêuticos • Doadores submetidos à cirurgia ocular • Desordens congênitas ou adquiridas (cicatrizes, ceratocone, ceratoglobo) • Inflamação ocular ativa

  34. Seleção do Doador - Exames ANVISA -RDC 67 - 30/09/2008 • HIV – • Sorologia anti-HIV 1 • Sorologia anti-HIV 2 • Hepatite B – • Abs Ag • Anti HBc • Hepatite C • Anti-HCV

  35. O que avaliar no prontuário? • Conferir nome e idade • Avaliar internações e cirurgias prévias • Avaliar transfusões sangüíneas prévias • Avaliar doenças infecciosas anteriores • Confirmar a causa do óbito

  36. Exame Físico do Doador Sinais de HIV Uso de droga Piercings Tattoos Doenças sexualmente transmissíveis Sinais de hepatite cantinho-da-meiga.blogspot.com www.geocities.ws/ adolegal/condiloma.htm

  37. Processo de Doação de Tecido Ocular Detecção Potencial Doador Avaliação do Prontuário Aceito Entrevista Familiar Recusado Aceito Agradecimento e oferecimento de ajuda Assinatura de conscentimento Exame Físico do Doador Captação e colheita de sangue

  38. Métodos de Captação Captação por enucleação Captação por excisão “in situ”

  39. Avaliação da Córnea Avaliação e classificação da córnea Preservação do tecido Avaliação em lâmpada de fenda edema dobras halo senil outras alterações: cirurgia, opacidade, alt. endotelial microscopia especular Manutenção em geladeira Documentação

  40. Critérios para Distribuição com Finalidade Visual Idade do doador: Máxima: 80 anos Mínima: critério do BTOC Microscopia especular: > 2000 cel Qualidade do tecido na avaliação

  41. Distribuição do Tecido Portaria Nº 3407/GM, de 05/08/98 • Sistema de lista única • tempo decorrido da inscrição na lista única • compatibilidade de idade entre o doador e receptor. • Determinação de urgências • Falência de enxerto primária- 90 dias • Úlcera de córnea sem resposta à tratamento • Iminência de perfuração-descemetocele • Perfuração do globo • Receptor com idade inferior a sete anos que apresente opacidade corneana bilateral

  42. Como reduzir a lista? • Educação • Conscientização • Apoio de entidades governamentais e não governamentais • Gestão própria dos BTOC http://portal.saude.gov.br em 21/05/2010

  43. Conscientização e Educação

  44. Conscientização e Educação

  45. Transplante de CórneaPrognóstico O sucesso visual depende de múltiplos fatores, desde a seleção do doador até o tipo de reabilitação utilizada no pós-operatório

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