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I - O chamado pastoral e os desafios do ministério.

I - O chamado pastoral e os desafios do ministério. I - O chamado pastoral e os desafios do ministério. Pr. Ewander Ferreira de Macêdo ewanderfm@hotmail.com Xerem, 04 de abril de 2013.

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  1. I - O chamado pastoral e os desafios do ministério.

  2. I - O chamado pastoral e os desafios do ministério. Pr. Ewander Ferreira de Macêdo ewanderfm@hotmail.com Xerem, 04 de abril de 2013.

  3. 1. O chamado de Deus às nossas vidas sempre nos coloca diante de um desafio que transcende nossas capacidades. Lc. 5. 1-17

  4. Pastores/as estão sempre imbuídos de um grande projeto; e são alvo de muitas expectativas -

  5. 2. Somos forjados para atender a tudo e todos. A tentação ao heroísmo é uma realidade sempre presente.

  6. 3. A urgência com que as demandas se apresentam e a tentativa de atende-las acabam nos levando a não aprofundar naquilo que Deus realmente nos chamou para viver e fazer, e pior, a negligenciar o cuidado com nós mesmos e com a família.

  7. Tornamo-nos especialistas em ajudar os outros a crescer e a viver o melhor para si e para sua família. Mas há em nós a falsa impressão de que conosco é diferente. “Estamos nos sacrificando em prol de uma causa”.

  8. Quando estamos sobrecarregados as primeiras coisas que sofrem são nosso relacionamento com Deus, conosco mesmo e com nossa família. Todos sofrem!

  9. Pessoas sobrecarregadas se tornam estressadas e esgotadas. Acabam não cumprindo sua palavra porque falam “sim” a mais pessoas do que conseguem corresponder. Pior ainda, o estresse e o cansaço nos levam a agir na carne. Ferimos e somos feridos. Surgem brechas, feridas, enfermidades...

  10. Uma das nossas maiores dificuldades no desafio de remir o tempo e viver em simplicidade, passa pelo desafio de discernir o foco, a prioridade, o centro da vontade de Deus para nossas vidas.

  11. 4. A outra dificuldade igualmente importante, é a necessidade de nos vermos como ovelhas, gente carente da graça de Deus.

  12. Na condição de ovelhas, fica claro a necessidade do pastoreio – Mc. 6.34.

  13. Ovelha que não é pastoreada adoece, não multiplica e morre. Ninguém pode dar o que não tem.

  14. Porque eu recebi do Senhor, o que também vos entreguei – ICor 11.23 –

  15. Para ser canal da graça de Deus na vida uns dos outros, primeiro precisamos nos achar carentes e necessitados e alcançados pela graça de Deus.

  16. Somos incapazes de lidar com nossas tentações e contradições sozinhos – Sozinhos acabamos caindo, é só uma questão de tempo.

  17. Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir, pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto. Rom 7.15 –

  18. É preciso desembaraçar a vida de todo peso ocasionado pela solidão ministerial; falta de transparência e honestidade como nossas limitações e dificuldades de relacionamentos; messianismo; ativismo e sentimentos de onipotência.

  19. 5. Começar bem não é uma tarefa muito difícil!

  20. Escolha começar bem e terminar bem – IITm 4.7/ Jo. 17.4

  21. II - Princípios de uma vida saudável

  22. 1.É preciso crer que Deus quer que a nossa vida seja plena! Jo.10.10/Is. 55

  23. Plenitude é ampliar as dimensões do meu mundo. É enxergar a vida com as lentes da esperança, da fé e do amor... É redimensionar a qualidade de vida...

  24. Plenitude é viver consciente de que Deus e a vida têm sempre mais e sempre o melhor para nos oferecer.

  25. É a superação das sombras de nossa humanidade, é aprender a andar na companhia dos homens... Plenitude é conhecer a Deus, o Infinito Pessoal, do qual somos todos imagem e semelhança. VILAÇA, Luciano. Para quem quer viver melhor. Ministério Síntese, Niterói, 1999, p. 17.

  26. 2. É preciso perceber que os nossos relacionamentos constituem o caminho de Deus para a Plenitude. Mc. 12.28-34

  27. “A verdade é que nunca verei a felicidade se não me relacionar bem com as pessoas. Viver melhor é, em outras palavras, relacionar-se melhor”.

  28. “Serei tão pleno, feliz e realizado como pessoa, quanto plenas, felizes e realizadas forem as relações que constroem o meu mundo pessoal. Sumarizando, diríamos que somos tão felizes quanto felizes forem as nossas relações com as pessoas”. VILAÇA, Luciano. Para quem quer viver melhor. Ministério Síntese, Niterói, 1999, p.86.

  29. “O supremo desejo de Deus é que os seus filhos cresçam e sejam capazes de dar e receber amor. Que sejam mais adultos na maneira de relacionarem-se com as pessoas e de enxergarem as diferentes situações da vida. A plenitude acontece quando não mais pensamos, falamos e sentimos como meninos”. (VILAÇA, Luciano. Para quem quer viver melhor. Ministério Síntese, Niterói, 1999, P.44) .

  30. 3. É preciso aprender a reconhecer o agir de Deus na vida outro – Jesus é o modelo! Mc. 1.9-14

  31. Jesus honrou a vida e ministério de João Batista; • Deus honrou Jesus no batismo: “Este é o meu Filho amado, em quem tenho todo prazer”.

  32. Quem são as pessoas que você reconhece como canal de Deus em tua vida?

  33. Será que o seu irmão pode ser um canal de Deus na sua vida?

  34. O pastoreio de pastores/as é uma resposta de Deus, a muitos destes desafios

  35. III - Como o pastoreio de de pastores/as pode funcionar

  36. 1. Temos como alvo prioritário quebrar o paradigma do isolamento do ministério pastoral incentivando a formação EXPONTÂNEA de diversos grupos de pastoreio de pastores/as, até que cada pastor/a tenha um espaço de partilha e crescimento espiritual.

  37. 2. Entendemos que através do amadurecimento dos relacionamentos de pastoreio mútuo, brotará também relações de mentoria.

  38. Um mentor é alguém que orienta, aconselha, ensina ou guia de forma personalizada e individualizada....

  39. É alguém que acredita em outra pessoa, enxerga possibilidades além do que ela percebe, apóia e nutre, desafia e levanta-a para seu pleno potencial dentro dos propósitos de Deus... David Kornfield.( O líder que brilha, pag. 201.)

  40. 3. O discipulado é o princípio, a base e o modelo fundamental para o pastoreio de pastores/as e mentoria.

  41. 4. Partimos da premissa que só pode fazer discípulos quem vivencia o discipulado, como estilo de vida.

  42. 5. Cremos que somente através de um corpo pastoral saudável, coeso e vivenciando o discipulado, é que seremos uma Igreja crescente e capaz de mudar a realidade em que está inserida.

  43. 4. Qual tem sido nossa experiência no pdep?

  44. Realização de Clínicas • Grupo de Trabalho “João Batista” (precursor): O Grupo João Batista tornou-se um grupo de pastoreio – Set de 2008.

  45. Em todos os encontros seja na clínica ou nos encontros de seguimento incentivamos a formação de grupos de pastoreio de pastores.

  46. Estabelecemos um grupo base para o pastoreio de pastores • Temos uma acessoria episcopal para o pdp. • Realizamos encontros de seguimento que mantêm a chama do pastoreio de pastores acêsa, fomentando a formação de novos grupos.

  47. E na condição de Superintendente Distrital? • Foco – Pastoreio x Papel Institucional • Autoridade x Hierarquia • Discípulos x Subalternos • Mudança de Mentalidade - Semeadura

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