180 likes | 634 Views
BARROCO NO BRASIL. Prof.ª Jéssica Gravino. Contexto histórico. - Século XVII; - Brasil dependia inteiramente de Portugal; - Era colônia (ouro e produção dos engenhos eram enviados para metrópole );
E N D
BARROCO NO BRASIL Prof.ª Jéssica Gravino
Contexto histórico • - Século XVII; • - Brasil dependia inteiramente de Portugal; • - Era colônia (ouro e produção dos engenhos eram enviados para metrópole); • - Por muito tempo o Brasil forneceu outro para Portugal que, por sua vez, enriqueceu a Inglaterra.
“nosso” BARROCO • - Na Europa havia diversidade cultural; • - Já no Brasil nada se destacou como algo novo; • - Vida girava em torno dos engenhos ou das aventuras daqueles que ousavam desbravar novos territórios; • - A publicação de qualquer texto na colônia era proibida, e somente a imprensa controlada pela Coroa, em Portugal, era autorizada a publicar e distribuir obras literárias; • -Bento Teixeira iniciou o Barroco com características próprias e produziu “Prosopopeia”; • -Poema publicado em 1601,que trata de feitos militares de Jorge de Albuquerque (exemplo de patriotismo e de coragem).Baseando-se no estilo Os Lusíadas, que retrata elementos da colônia, inclusive com uma bela descrição de Recife. • http://www.curso-objetivo.br/vestibular/obras_literarias/Bento_Teixeira/prosopopeia.pdf
PROSOPOPEIA • De lanças, e d'escudos encantados, • Não tratarei em numerosa rima, • Mas de barões ilustres afamados, • Mais que quantos a Musa não sublima. • Seus heróicos feitos extremados • Afinarão a dissoante prima, • Que não é muito tão gentil sujeito, • Suprir com seus quilates meu defeito.
OS LUSÍADAS As armas e os barões assinaladosQue da Ocidental praia Lusitana,Por mares nunca dantes navegadosPassaram ainda além da Taprobana,Em perigos e guerras esforçadosMais do que prometia a força humanaE entre gente remota edificaramNovo Reino, que tanto sublimaram;
Arte barroca • - Itália; - Influência da mitologia;- Detalhes, expressividade e contrastes. • - ROCOCÓ : Estilo que transmite alegria na decoração. Preocupa-se com detalhes mas não apresenta a dramaticidade pesada e a religiosidade do Barroco.
Gregório de matos guerra • - Nasceu na Bahia, logo se mudou para Portugal. Estudou em um colégio jesuíta e , depois, na universidade da Coimbra, onde concluiu o curso de direito. Em Portugal, exerceu a advocacia durante algum tempo, mas devido à sua irreverência, foi expulso de Lisboa. • - No Brasil, Gregório também não media palavras. Seu apelido era “Boca do inferno”; • - “Carpe diem” - aproveite o momento; • - Usa antíteses - exposição de ideias opostas; • - Sua obra é constituída de textos religiosos, satíricos e líricos. • (amorosas, graciosas, encomiásticas e obscenas)
Gregório religioso • A Jesus Cristo Nosso Senhor • Pequei, Senhor; mas não porque hei pecado,Da vossa alta clemência me despido;Antes, quanto mais tenho delinquido,Vos tenho a perdoar mais empenhado. • Se basta a vos irar tanto pecado,A abrandar-vos sobeja um só gemido:Que a mesma culpa, que vos há ofendido,Vos tem para o perdão lisonjeado. • Se uma ovelha perdida já cobrada,Glória tal e prazer tão repentinoVos deu, como afirmais na Sacra História: • Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada,Cobrai-a; e não queirais, Pastor Divino,Perder na vossa ovelha a vossa glória.
Gregório satírico CIDADE BAHIAA cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana e vinha; Não sabem governar sua cozinha,E podem governar o mundo inteiro. (GOVERNADOR)Em cada porta um bem freqüente olheiro, Que a vida do vizinho e da vizinhaPesquisa, escuta, espreita e esquadrinha,Para o levar à praça e ao terreiro. (DESOCUPADOS)Muitos mulatos desavergonhados, Trazidos sob os pés os homens nobres, Posta naspalmas toda a picardia,Estupendas usuras nos mercados, Todos os que não furtam muito pobres E eis aqui a cidade da Bahia. (NOBRES E COMERCIANTES)
Gregório lírico – tema amor • 1 Coríntios 13 • 1Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. • 2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. • 3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. • 4O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. • 5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; • 6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; • 7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. • 8O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; • 9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; • 10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. • 11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. • 12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. • 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
Padre Antônio vieira • - Principal autor do Barroco português e também se destaca no Barroco brasileiro. • - Catequizou os índios. • - Assuntos religiosos, sociais, políticos e econômicos. • - Defendia os índios. • - Obra composta: profecias, cartas e sermões.