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Lançamento do Apelo Consolidado Inter-Agências para Angola - 2003. Palácio 10 de Dezembro Luanda, Angola 26 de Novembro de 2002. OCHA-Angola. Foto da capa do apelo. Esperança para o Futuro. Apelo do 2003.
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Lançamento do Apelo Consolidado Inter-Agências para Angola - 2003 Palácio 10 de Dezembro Luanda, Angola 26 de Novembro de 2002 OCHA-Angola
Foto da capa do apelo Esperança para o Futuro
Apelo do 2003 Este Apelo, que será o último Apelo de emergência, servirá de mecanismo de financiamento provisório, destinado à satisfação das necessidades críticas de forma atempada e efectiva, e criará as bases para o futuro desenvolvimento, enquanto se criam novos quadros de referência. Durante o ano, a ONU irá, progressiva e sistematicamente, transferir toda a responsabilidade de coordenação e prestação de assistência humanitária ao Governo, com base num plano de trabalho acordado, e através de acções de capacitação institucional.
O Processo O Apelo foi: • Elaborado sob liderança do Governo e reflecte as suas prioridades. • Desenvolvido durante mesas redondas com mais do que 500 pessoas do Governo, Agências das Nações Unidas, doadores, organizações não governamentais e comunidades beneficiárias.
Principais Metas Meta Principal: Trabalhar sob liderança do Governo com o objectivo de contribuir para a consolidação da paz e para o processo de normalização, através de uma estratégia integrada, baseada nos direitos e que se focaliza na assistência de salvamento de vidas, no reassentamento, no regresso e na reintegração das populações deslocadas
Principais Metas Meta Estratégica: próximos dois anos Mudar progressivamente a operação humanitária da actual assistência de emergência para actividades de recuperação e reconstrução, e antes de 2005, concentrar-se sobretudo, em programas destinados a gerar o crescimento e a superar as desigualdades sociais e económicas no âmbito da estratégia do Governo para a redução da pobreza
Principais Metas Meta Estratégica: próximos cinco a dez anos Alcançar gradualmente as metas e alvos do milénio acordados pelas Nações Unidas em 2000, e satisfazer os direitos sociais, económicos, políticos e culturais fundamentais expressos na legislação angolana
A Operação Humanitária Actual • A operação humanitária em Angola é uma das maiores no mundo, envolvendo 11 Ministérios e Departamentos do Governo, dez Agências da ONU e mais de 400 ONGs. • Além da assistência prestada pelo Governo, actualmente a ONU e ONGs prestam assistência humanitária a três milhões de angolanos. Aproximadamente 15% da população dependem da assistência alimentar externa para satisfazer as suas necessidades alimentares. • Durante o ano de 2003, 3.7 milhões de pessoas vulneráveis beneficiarão de programas destinados a promover a auto-suficiência. Dos 3.7 milhões, dois milhões de angolanos receberão a assistência de salvamento de vidas.
A Situação Humanitária • Segundo o Governo, actualmente mais de 3.5 milhões de pessoas são deslocadas em Angola. • Além disso, aproximadamente 450,000 pessoas recebem assistência humanitária nas áreas de acolhimento. • Até finais de Outubro, aproximadamente 896,000 pessoas tinham reassentado ou regressado às suas áreas de origem, incluindo mais de 70,000 refugiados angolanos que regressaram espontaneamente de países vizinhos.
A Situação Humanitária • Durante o ano de 2002, como resultado de assistência humanitária directa, foram salvas as vidas de mais de um milhão de angolanos. • A situação humanitária ainda é séria e pode deteriorar-se ainda mais se for retirada ou reduzida a assistência actualmente prestada.
Cénario de Planeamento - 2003 Primeiro trimestre: as situações de vulnerabilidade muito provavelmente, agravar-se-ão em consequência das chuvas sazonais e do isolamento de um grande número de pessoas Março-Abril: embora provavelmente, as condições tendam a melhorar, será necessário envidar esforços para estabilizar as populações em áreas onde ainda não estão criadas as condições mínimas Até o fim do ano: em acréscimo ao número de famílias que regressaram às suas áreas de origem durante o ano de 2002, aproximadamente um milhão de pessoas terá regressado e iniciado a reconstrução das suas vidas
Estratégia Baseada nos Direitos • Sete Objectivos de Desenvolvimento do Milénio foram adoptadas como parâmetros * • Instrumentos legais que codificam estas metas foram identificados • Metas claramente definidas com base na Declaração do Milénio foram includidas nos Planos de Resposta no Apelo • “Metas e alvos de parceria” foram acordados * A oitava meta do milénio não se enquadra no âmbito do Apelo de 2003.
Objectivos de Desenvolvimento do Milénio Reduzir a extrema pobreza e a fome Assegurar o ensino primário universal Assegurar a igualdade do género e a autonomia das mulheres Reduzir a mortalidade infantil Melhorar a saúde materna Combater o VIH/SIDA, o paludismo e outras doenças Assegurar um ambiente sustentável
Abordagem Operacional Complementar Coordenada Priorizada Operação Humanitária Flexível Unificada Efectiva em termos de custo Pragmática
Planos de Resposta Foi adoptada uma nova abordagem para o Apelo 2003 e foram criados quatro “Blocos de Programa”. A intenção subjacente aos Blocos, relaciona-se com a promoção de uma maior coerência, evitando concorrência com as prioridades sectoriais, e simultaneamente, respondendo às múltiplas causas da vulnerabilidade, através de programas integrados que estão unidos por estratégias globais. Segurança Alimentar Saúde Pública Protecção e Educação Acesso e Coordenação
Segurança Alimentar A principal meta no sector de segurança alimentar consiste em prevenir a desnutrição e a fome, prestar apoio alimentar directo, bem como prestar assistência às populações mais vulneráveis e ajudar as famílias em risco a tornarem-se auto-suficientes através da produção agrícola.
Saúde Pública A principal meta do sector de saúde pública, consiste na redução da morbilidade e mortalidade no seio das populações vulneráveis, mediante o fornecimento de Pacotes Mínimos de Saúde e Nutrição, o alargamento da rede de saúde provincial, a promoção da educação sanitária, e o aumento do acesso a água própria para beber, e serviços de saneamento básico.
Protecção e Educação A principal meta da protecção e educação, consiste em promover a rápida consecução dos direitos sociais, culturais, civis, políticos e económicos dos cidadãos Angolanos mediante o apoio aos esforços do Governo na expansão dos serviços básicos e educar e capacitar as pessoas para defender os seus direitos através das oportunidades formais e informais de aprendizagem.
Acesso e Coordenação A principal meta no sector de acesso e coordenação consiste em alcançar e estabilizar as condições de vida das populações vulneráveis mediante o fornecimento de bens não alimentares de emergência, o alargamento da rede logística das Nações Unidas e da rede de segurança e comunicações, redução dos ferimentos causados por minas e aumento do acesso aos serviços sociais básicos, através da transferência progressiva de responsabilidades de coordenação e prestação de assistência humanitária ao Governo.
Prioridades de Programa Os parceiros estabilizarão as populações em estado crítico através da: • Criação de Equipas Móveis Intersectoriais em cada Província; • Avaliação das necessidades críticas; • Intervenção imediata; • Atribuição de prioridade aos programas de nutrição, ajuda alimentar e água e saneamento, e distribuição de Pacotes de Cuidados Mínimos de Saúde e Nutrição bem como de kits de sobrevivência.
Prioridades de Programa Os parceiros apoiarão o processo de regresso e reintegração através de: • Registo de populações para o regresso e reassentamento mediante um banco nacional de dados; • Avaliações nos potenciais locais de regresso para determinar se as condições prévias especificadas nas Normas e no Regulamento estão criadas; • Assistência aos beneficiários nos locais ou centros de provisão; • Quatro linhas de abastecimento fundamentais nos centros de provisão: alimentação, kits de sobrevivência, sementes e ferramentas, medicamentos essenciais e kits de saúde de emergência.
Prioridades de Programa Para apoiar a normalização das condições de vida das populações, os parceiros responsabilizar-se-ão por: • Promover campanhas de regresso à escola; • Aumentar a auto-suficiência através da ajuda agrícola; • Alargar a cobertura da vacinação contra a pólio e outras doenças mortais e lançar campanhas contra o sarampo; • Promover a reconciliação através da ajuda às autoridades do Governo para proteger adequadamente as populações civis durante o regresso e reintegração; • Melhorar as condições de vida através da advocacia para a extensão dos serviços sociais básicos; • Aumentar a capacidade do Governo para coordenar, gerir e monitorar os programas de emergência, regresso e reintegração através da provisão da assistência técnica, equipamentos e formação.
Fundos por Bloco TOTAL USD 386.846.451