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INFECÇÕES PULMONARES NOS IMUNODEPRIMIDOS NÃO SIDA CURSO NACIONAL DE PNEUMOLOGIA RIO DE JANEIRO – ABRIL 2008. Rodney Frare e Silva Professor Adjunto Pneumologia UFPR. Fatores Clínicos. Grau de neutropenia Condição do cateter Quimiot / Antibiot DECH Lesões de mucosa Corticoterapia
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INFECÇÕES PULMONARES NOS IMUNODEPRIMIDOS NÃO SIDACURSO NACIONAL DE PNEUMOLOGIARIO DE JANEIRO – ABRIL 2008 Rodney Frare e Silva Professor Adjunto Pneumologia UFPR
Fatores Clínicos • Grau de neutropenia • Condição do cateter • Quimiot / Antibiot • DECH • Lesões de mucosa • Corticoterapia • VEF1 < 80% Pré-TMO
COMPLICAÇÕES PULMONARES INFECCIOSAS APÓS O TCTH A Risk Score For Mortality After Allogeneic Hematopoietic Cell Transplantation N = 2.802 pates Parimont et al Ann Intern Med 2006;144:407-14 Avaliação de Mortalidade Pré-Transplante (1ºs 2 anos) 8 variáveis significativas (p<0,05) • Idade • Tipo de doador • Risco de Doença de base • Regime de condicionamento • % VEF1 • % DL CO • Creatinina sérica • Alanina Aminotransferase sérica
COMPLICAÇÕES PULMONARES INFECCIOSAS APÓS O TCTH Importância do Tempo nas Causas Infecciosas Precoce Tardio • Bacteria (nosocomial) CMV (e outras HV) • Aspergillus PPC • Viroses Respiratórias Bacteria (comunidade) Aspergillus Viroses Respiratórias Nocardia
COMPLICAÇÕES PULMONARES INFECCIOSAS APÓS O TCTH Importância do Tipo de Infiltrado DIFUSO NODULAR(FOCAL) • Viral Bactéria Família Herpes Aspergillus Respiratórios Nocardia • PPC Mycobacteria • Aspergillus • S. Pneumonia Idiopática • Edema Pulmonar
COMPLICAÇÕES PULMONARES INFECCIOSAS APÓS O TCTH SINAIS E SINTOMAS ASSOCIADOS Hemoptise Aspergillus TEP Hemorragia alveolar Rinite/sinusite Virose Respiratória Aspergillus DECH CMV Mucosite Grave Bacteria anaeróbia Atrito Pleural Aspergillus - TEP
Procedimentos Diagnósticos para Infecções em Pacientes Imunocomprometidos
Sintomas e Sinais de Via Aérea Inferior com Alteração Radiológica
5 anos, fem portadora de Anemia de Fanconi, encontra-se no dia + 5 de um TCTH, por sangue de cordão umbelical. Inicia febre de 39ºC com calafrios e tosse seca. Normotensa, FC:120 bpm;FR:28mpm;Sat O2:94% em ar ambiente.Ex: mucosite discreta, ausculta pulmonar normal. Hb:8g/dl Leucócitos:100 com 3 segmentados em 10 células contadas.Raio X de Tórax Normal.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO NEUTROPENIA FEBRIL
CONDUTA: 1. Hemocultura 2. LBA 3. TAC 4. Tratamento Empírico
Neutropenia Febril HEMOCULTURA • Realização obrigatória A1 • Positividade máxima 30%
Neutropenia Febril LBA • Positividade baixa em Rx e TAC de Tx normais • Inferior a Biopsia a céu aberto Ellis et al Scand J Inf Dis 1995
Neutropenia Febril TAC alta resolução com Rx de Tórax Normal • Todos os pacientes devem fazer • 50% de melhora no rendimento • Ganho de 5 dias na identificação da lesão Heussel,CP et al J Clin Oncol 1999
Neutropenia Febril • Infecção bacteriana - Hemocultura • Tratamento empírico - Cefepime
Neutropenia Febril • Considerar VANCOMICINA • Condições do cateter • Crescimento de cocos gram positivos (MRSA?) • Considerar ANFOTERICINA B • Tempo de neutropenia • Corticosteróide
19 anos, fem, submetida a TCTH aparentado compatível, está no dia + 22 do Transplante. Inicia febre, calafrios e mucosite grau III. Alem da febre, tem taquicardia e taquipnéia, com Pressão arterial normal e sat O2 93% Ausência de ruidos adventícios à ausculta pulmonar. Hiperemia na inserção do cateter. Hb:10g/dl 500 leucócitos com 10 granulócitos contados.Devido à mucosite não fez LBA. Colhido Hemocultura Realizou TAC de Tórax
Pulmonary infections after bone marrow transplantation: High resolution CT findings in 111 patients Escuissato et al Br J Radiol 2004 • Nódulos com 1 cm ou > 62%Fungos 13% Bacteria • Características específicas da TC AR para Estafilococo • Uso precoce da Vancomicina
19 anos, fem, submetida a TCTH aparentado compatível, está no dia + 22 do Transplante. Inicia febre, calafrios e mucosite grau III. Alem da febre, tem taquicardia e taquipnéia, com Pressão arterial normal e sat O2 93% Ausência de ruidos adventícios à ausculta pulmonar. Hiperemia na inserção do cateter. Hb:10g/dl 500 leucócitos com 10 granulócitos contados.Devido à mucosite não fez LBA. Colhido Hemocultura Realizou TAC de Tórax HEMOCULTURA RESULTOU POSITIVA Staphylococcus aureus
29 anos, masc, encontra-se no 63º dia pos TCTH alogênico,vem à consulta por tosse seca, dispnéia e febre. Normotenso, taquipneico, taquicardico,T:38,7ºC. Crepitantes em bases bilateralmente. Hb 10g/dl 2.100 leucócitos, plaquetas 33.000. Sat O2:88% em ar ambiente.
Exame de imagem • Infiltrado intersticial - Rx • Lesão intersticial • Vidro fosco - TAC
INVESTIGAÇÃO DE LESÃO INTERSTICIAL EM PACIENTE IMUNODEPRIMIDO
INVESTIGAÇÃO DE LESÃO INTERSTICIAL EM PACIENTE IMUNODEPRIMIDO • Antigenemia • LBA • PCR (tempo real)
Pneumonias Virais • A partir de 3 céls/50.000 leucócitos • Positiva 10 dias antes das culturas • Valor: tratamento precoce em pacientes de alto risco Antigenemia
Pneumonias Virais • Citologia • Imunofluorescência • Cultura viral de rotina • Cultura em shell vial • PCR Lavado Broncoalveolar
Pneumonias Virais LBA no Diagnóstico de CMV - Infecção
PCR real time em CMV Early detection of plasma Cytomegalovirus DNA realtime PCR after allogeneic hematopoietic stem cell transplantation Onisshi et al Tohoku J Exp Med oct-2006 64 pctes 357 amostras PCR(rt) X Antigenemia (p<0,0001) • PCR precedeu a POS da antigenemia em 14 dias • Dos 64 pacientes 10 desenvolveram doença • Antigenemia positivou precocemente em 4/10 • PCR positivou precocemente em 8/10
Pneumonias por CMV • 545 pacientes • Maior incidência (média): dia +60 • Maior risco: DECH ICT idade pcte soropositivo doador soropositivo Meyers JID 1986 Hiemez Hem Onc Clin NA 1993
Pneumonias por CMV Imagem
Pneumonia por CMV • Hipoxemia 100% • Dispnéia 68% • Febre 63% • Crepitantes 58% • Tosse 37% • Início do quadro(média): dia + 110 • Média (exceto 5 casos tardios >150): dia +55 Clínica – 36 casos STMO-HC/UFPR
Pneumonias por CMV • Ganciclovir (DHPG) • Gamaglobulina Hiperimune Tratamento
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE LESÕES INTERSTICIAIS DE ORIGEM INFECCIOSA
Pneumonia por Vírus Sincicial Respiratório Bowden, RA. Am J Med (102) 1996
Pneumonia por Vírus Sincicial Respiratório em TMO • A mais freqüente das infecções virais respiratórias adquiridas na comunidade • Cerca da metade dos paciente infectados desenvolvem pneumonia • Mortalidade pode atingir 80% nos casos com pneumonia • Ribavirina administrada precocemente parece ser efetiva
Pneumonia por Vírus Sincicial Respiratório Pós TMO • Revisão de dados de 1000 pacientes submetidos à TMO • Identificados 32 casos de infecção por VSR, sendo 14 de pneumonia (43,75%) • Ribavirina aerossol administrado através de aparelho próprio 18h/dia, 7 a 10 dias STMO HC Curitiba PR
Pneumonia por Vírus Sincicial Respiratório Pós TMO • Pesquisa de antígeno para VSR por imunofluorescencia indireta positiva • No lavado broncoalveolar ou • Na secreção de nasofaringe com infiltrado pulmonar ao Rx ou TAC de tórax Critérios de Diagnóstico de Pneumonia por VSR
Pneumonia por Vírus Sincicial Respiratório Pós TMO • 6 pacientes não receberam Ribavirina aerossol • 4 (66,6%) faleceram • 8 pacientes receberam Ribavirina aerossol • 2 (25%) faleceram Resultados
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE LESÕES INTERSTICIAIS DE ORIGEM INFECCIOSA
Pneumocistose • Infiltrado intersticial ou alveolar • Infiltrados assimétricos • Cistos • Pneumotórax • Derrame pleural Raio X
Pneumocistose Raio X
Pneumocistose TAC
Pneumocistose • Diferença (A-a)O2 M = 41mmHg (Kovacs) • LDH em 90% (< especificidade) • Escarro induzido: • S= 55-95% • Qdo (-) LBA contribui com 50% do dx • LBA 79-98% • LBA + Biópsia 94-100% Diagnóstico
Pneumocistose Carini, A Formas de schizogonia do T. lewisi Com Soc Med São Paulo 16:204, 1910 Stringer, JR A new name (Pneumocystis jirovecii) for Pneumocystis from humans Em Inf Dis 2002 P. Carinii x P. jirovecii
48 anos fem, portadora de LMA, iniciou QT há 3 semanas. Há 2 dias com febre, tosse com secreção mucosa, dor torácica em Htx esquerdo e dor em seios da face. Mucosite grau II. Diminuição do MV em 1/3 médio Htx esq. Em uso de cefepime e corticosteróides. Leucócitos:100. Rx de seios da face: Pansinusite. Rx e TAC de Tórax .
RACIOCÍNIO CLÍNICO • EXISTEM FATORES DE RISCO PARA Dç. INFECCIOSA? • O QUE NOS INDICA O PADRÃO FOCAL DA LESÃO? • PENSANDO NO DIAGNÓSTICO DE DOENÇA FÚNGICA
Pneumonias Fúngicas • Lesões de mucosa • Corticosteróides • Neutropenia • Cateteres • Antibióticos de amplo espectro Fatores Predisponentes