1 / 59

CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA. PAUSA RESTAURADORA NA CAMINHADA RUMO AO CÉU. Parte desse texto foi retirado do curso sobre a Eucaristia de Frei Faustino Paludo, OFMcap, e a outra parte foi adaptada por mim, Edemilton dos Santos. O QUE É A MISSA?.

fay
Download Presentation

CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. CELEBRAÇÃO DA EUCARISTIA PAUSA RESTAURADORA NA CAMINHADA RUMO AO CÉU Parte desse texto foi retirado do curso sobre a Eucaristia de Frei Faustino Paludo, OFMcap, e a outra parte foi adaptada por mim, Edemilton dos Santos.

  2. O QUE É A MISSA? • A MISSA É UM ENCONTRO COMUNITÁRIO – sinal da presença de Jesus ressuscitado e do Espírito Santo vivificador • MISSA NÃO É REZA INDIVIDUAL. • A missa é uma ação simbólica. É uma ação feita em gestos e palavras,uma refeição comunitária (comida e bebida) em nome de Jesus, que torna presente o mistério de sua morte e ressurreição.

  3. A MISSA É UMA AÇÃO RITUAL: são gestos, ações e palavras repetidas muitas vezes ao longo da vida, para aprender, aprofundar e tornar presente o mistério da salvação. • O RITUAL DA MISSA é constituído por diferentes ritos – é um conjunto de ritos. • A Missa como ação ritual tem suas normas e orientações (rubricas) para serem observadas e garantir sua verdade. • Ação ritual ao serviço do tornar presente, vivo e atuante Cristo Ressuscitado.

  4. Da última ceia de Jesus até hoje, fazemos basicamente a mesma coisa: comemos e bebemos juntos, dando graças a Deus em nome de Jesus e no Espírito Santo, fazendo memória da Páscoa do Cristo!

  5. Na Missa, como ação simbólica e ritual, existem gestos, palavras e ações essenciais (que não mudam) e circunstanciais (adaptáveis). • = Essencial: é o que no rito não pode mudar– diz respeito às ações que tornam presente o mistério celebrado – só definidas pela Igreja. • = Circunstanciais: diz respeito ao modo, ao estilo, ao jeito de fazer – ligado às culturas;

  6. A MISSA É UMA AÇÃO COMUNITÁRIA. • Quem celebra é toda a comunidade reunida e servida por ministros e servidores. • É AÇÃO DO POVO DE DEUS – Um povo sacerdotal. • A palavra MISSA vem de missão, despedida. O envio missionário era acompanhado da bênção solene, muito valorizada pelo povo. Assim, missa tem sentido de bênção e acaba sendo sinônimo de EUCARISTIA.

  7. A palavra EUCARISTIA significa “ação de graças – gratidão”. • A eucaristia é ação de reconhecimento e de agradecimento pela ação do amor de Deus, em Jesus Cristo e no Espírito Santo em favor de seu povo escolhido e reunido.

  8. A Eucaristia é o memorial da Páscoa de Jesus Cristo – da obra realizada pela vida, morte e ressurreição, atualizada pela ação litúrgica. • A Eucaristia é mistério de doação, de entrega incondicional – mistério de amor. “Ninguém tem maior amor do que quem doa sua vida por amor”. • Na Eucaristia o cristão comunga do amor de doação de Cristo, ficando habilitado e comprometido a viver essa mesma caridade em todas as suas atitudes e comportamentos de vida.

  9. A expressão central da celebração eucarística é: EIS O MISTÉRIO DA FÉ! “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde Senhor Jesus”.

  10. Na Eucaristia, Jesus revela-nos um amor levado até ao extremo. Um amor sem medida. Um amor que dá a própria vida pela vida da humanidade, pelo bem dos outros. • A Eucaristia é banquete, ceia de comunhão – a meta da Eucaristia é sempre a COMUM- UNIÃO:

  11. A mesa é simbólica: não é apenas o lugar para saciar a fome, mas espaço de relação. Comer é comungar. Ao me alimentar, comungo com o outro que também se alimenta, Compartilho com ele um pouco do meu ser, da minha intimidade, dos meus projetos e acolho e me alimento do que o outro compartilha. • A experiência de comer sozinho é sempre triste!

  12. A Eucaristia é ceia, mistério de comunhão: • Na eucaristia comungamos: • com Jesus; • com os nossos semelhantes; • com a natureza; • com a Criação divina. • Ao receber a hóstia consagrada - pão sem fermento - os cristãos comungam a presença viva de Jesus eucarístico. Nossa vida recebe a vida dele que nos revigora e fortalece. Tornamo-nos um com ele ("que todos sejam um" (Jo 17,21).

  13. Eucaristia, mistério celebrado e vivido • O pão eucarístico simboliza a vida cotidiana e, o vinho, aqueles momentos de profunda felicidade que nos faz sentir que vale a pena estar vivo. Não se pode comungar com Jesus sem comungar com os que foram criados à imagem e semelhança de Deus. Uma eucaristia que não se traduz em amor concretamente vivido é em si mesma incompleta. • Não basta ir a Missa e comungar. É preciso fazer da vida uma Eucaristia. • Em cada Eucaristia Jesus nos diz: façam isto em memória de mim. Vivam e tenham os mesmos gestos que eu tive. • Comungando=> tornamo-nos não apenas cristãos, mas o próprio Cristo (Sto Agostinho):

  14. Eucaristia, mistério celebrado • Os sinais essenciais do Sacramento da Eucaristia são o pão de trigo e o vinho de uva, sobre os quais o sacerdote invoca a força do Espírito Santo, transformando-os em Corpo e Sangue de Jesus. • “Nós vos suplicamos, Pai de bondade, que envieis o vosso Espírito Santo para santificar estes dons do pão e do vinho, a fim de que se tornem para nós o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo”. • Mandai o vosso Espírito Santo!

  15. Nos sinais do pão e do vinho deixados por Jesus, nós nos tornamos (hoje) contemporâneos da morte e da ressurreição de Jesus. • Comendo do pão e bebendo do cálice participamos do acontecimento histórico, único e irrepetível de nossa salvação. • O pão que repartimos é aquele que Jesus repartiu como entrega de seu corpo por nós, o cálice que bebemos é aquele que Jesus bebeu na última ceia, anunciando seu sangue derramado pela humanidade.

  16. Ser Eucarísticos, dar graças, fazer de nossa vida um dom a Deus e aos irmãos – é a nossa vocação ... nosso dever ... nossa salvação – passamos da morte para a vida!

  17. RITOS INICIAIS “Desejei ardentemente comer essa Páscoa convosco” (Lc 22,15)

  18. Os ritos iniciais são um conjunto de vários elementos: • a acolhida, • o canto de abertura (a procissão); • o beijo do altar, sinal da cruz e a saudação, • o ato penitencial ou a aspersão com água, a ladainha do “Senhor, tende piedade de nós”, • o hino de louvor. • oração inicial ou oração da coleta.

  19. Acolhida: • A procissão e o canto de abertura colocam a Igreja no caminho Eucarístico e rememoram a caminhada para a terra prometida. • O caminho da assembléia reunida que junta ao Ressuscitado, a Terra Prometida.

  20. Saudação ao altar e ao povo • A inclinação diante do altar é sinal de reverência, humildade e confiança. • O beijo é um sinal de amor, honra, amizade, união e reconciliação. • Incenso é um gesto liturgico em reconhecimento de Jesus Cristo morto e ressuscitado, como centro da nossa fé e do nosso culto.

  21. O sinal da cruz indica que a oração é litúrgica é trinitária e pelo gesto de traçar a cruz é cristológica, pois lembra a cruz em que Jesus se entregou. Com esse gesto é como se o presidente dissesse: declaro constituída essa assembléia litúrgica. • A saudação inicial é um gesto do presidente que acolhe a todos os presentes para formarem a assembléia dos batizados com o tamanho do coração do Pai, conduzindo-os a uma particular disposição espiritual.

  22. O Ato penitencial ajuda a assembléia a resgatar a dignidade fundamental de batizados ao mesmo tempo que manifesta o anseio de restauração da dignidade. Para isso é necessário um esvaziamento. • O Hino de Louvor, de cunho natalino-pascal, por se enquadrar no tema da encarnação e da glorificação do filho ressuscitado a direita do Pai. • A Oração da Coleta, trazendo o sentido litúrgico da celebração e reunindo todas as orações da assembléia, ditas no silencia depois do Oremos, é, também, a via de passagem para Liturgia da Palavra.

  23. A acolhida alegre e fraterna das pessoas; • O clima orante e de tranquilidade; • A organização do espaço celebrativo; • Tudo o que favoreça a constituição de um povo celebrante; • O mistério celebrado; • A harmonia da Equipe; • O QUE DESTACAR NOS RITOS INICIAIS DA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA • ?

  24. A LITURGIA DA PALAVRA: UM CAMINHO SACRAMENTAL “Enquanto conversavam e discutiam entre si, o próprio Jesus aproximou-se e pôs-se a caminho com eles.” (Lc 24,15).

  25. A ESTRUTURA DA LITURGIA DA PALAVRA é dialogal: proposta, oferta da graça e resposta dos ouvintes. • 1ª Leitura (A.Testamento e Atos do Apóstolos); • O Salmo Responsorial (resposta orante do povo); • 2ª Leitura (Cartas e Apocalipse de João) • Aclamação ao Evangelho (expressão de alegria); • Proclamação do Evangelho; • Homilia (atualização da Palavra) • Credo (resposta de fé à Palavra); • Oração dos Fiéis – súplica para que a Boa Nova seja acolhida e salve a todos).

  26. A liturgia da Palavra ajuda-nos a mergulhar no sonho, nos valores e nos métodos de Jesus. Constitui uma contínua restauração dos sonhos. • A proclamação da Palavra de Deus constituiu uma ação ritual. • O ato da proclamação da Palavra não é continuação de nada, mas fala por si só constitui-se como um ato inteiro e autônomo.

  27. Três atitudes na proclamação da Palavra: • 1ª) Absoluta necessidade do silêncio sagrado, que é um precioso instrumento litúrgico. • 2ª) Leitores bem preparados, pois eles são elementos fundamentais do ministério da proclamação da Palavra. • 3ª) Aprimoramento dos meios técnicos a serviço da escuta.

  28. A Homilia faz parte da Liturgia da Palavra. Portanto, não é uma pregação isolada nem um discurso humano. É Palavra de Deus traduzida e contextualizada. • O Credo faz-nos retomar nossa profissão de fé batismal. • A Oraçãodos Fiéis estabelece a passagem entre a liturgia da Palavra e o sacrifício Eucarístico e constitui-se como um fruto maduro da Palavra celebrada. Representa a sensibilidade espiritual convocando a solidariedade os Filhos de Deus.

  29. O que destacar na Liturgia da Palavra? • Criar um clima de efetiva ESCUTA; • Destacar a importância dos ministérios dos leitores, dos salmistas, de quem proclama o Evangelho e profere a homilia; • Valorizar a mesa da Palavra – como lugar da proclamação das leituras, o evangelho, canto do salmo, a homilia e as preces dos fiéis; • Valorizar o Livro da Palavra (e não o folheto) • Zelar pelas atitudes corporais dos ministros, o tom da voz, a postura e atitudes diante da mesa da Palavra; • Aprimorar a comunicação e qualidade da proclamação;

  30. A LITURGIA EUCARÍSTICA “Entrou, então, para ficar com eles.” ( Lc 24,29).

  31. A Liturgia Eucarística compõe-se dos ritos: • Preparação das oferendas; • Oração Eucarística; • Ritos de Comunhão: • Pai Nosso; • Gesto de Paz • Fração do Pão • Comunhão

  32. A comunidade já de coração aquecido pelo encontro com o verbo ressuscitado no Rito da Palavra, agora caminha para um contato real e atual com o Cristo no pão e no vinho. • Na Procissão das Oferendas o pão e o vinho são trazidos pelos fiéis até o altar, juntamente, se for o caso, com outros dons para a comunidade e para os pobres. • A preparação do altar é um gesto ritual que se faz com elegancia e dignidade.

  33. O mais importante é o que acontece sobre o altar: a terra e o céu unem-se na apresentação da oferenda pascal. Alegria e dor encontram-se na esperança da redenção. • A Prece Eucarística abrange a parte central da missa, que vai desde o prefácio até a glorificação de Deus Pai “por Cristo, com Cristo e em Cristo”.

  34. A oração Eucarística se compõe: • do diálogo inicial • do Prefácio • do Santo • da grande Prece: • 1ª Invocação do Espírito • Narração da Instituição; • Memorial • Oblação – oferta – • 2ª Invocação do Espírito • Intercessões; • Doxologia final e AMÉM!

  35. 1ª Inovaçãodo Espírito Santo sobre o pão e do vinho, transformando os dons ofertados em Corpo e Sangue de Cristo. • O ministro dirige-se ao Pai e pede que envie o Espírito Santo sobre os dons, transformando-os no Corpo e Sangue de Jesus Cristo.

  36. A narrativa da Instituição da Eucaristia = • Evoca-se um momento histórico passado que vem iluminar e revelar o pleno sentido do momento presente: • Jesus aceita o sofrimento da morte na cruz; • Jesus reúne-se para a ceia com os discípulos; • Jesus toma o pão e dá graças ao Pai - Jesus toma o cálice e agradece ao Pai – entrega para que todos comam e bebam; • Evoca-se o mistério da nova e eterna aliança para a remissão dos pecados;

  37. Jesus conclui dizendo: FAÇAM ISTO EM MEMÓRIA DE MIM! Fazendo memória da última ceia no momento presente, dentro da nossa realidade de vida, nós tornamos participantes, pela ação simbólico-ritual, da ceia de Jesus. Em cada Missa participamos da ação libertadora do Senhor, atualizada para o nosso tempo. Ação libertadora que se realiza por nossa vida eucarística.

  38. Narrativa da instituição ou consagração? • O termo mais correto a ser utilizado é narrativa da instituição pois toda a prece Eucarística é uma narrativa que nos coloca em sintonia com o Mistério Pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo. E nesse momento fizemos a memória de sua entrega pela salvação da humanidade. Temos aí as espécies do pão e do vinho eucaristizados, ou seja sacramentados e não transformados em carne e sangue.

  39. EIS O MISTÉRIO DA FÉ! “Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde Senhor Jesus”. Cada vez que participamos da Eucaristia, ceia do Senhor, estabelece-se uma comum-união, o mesmo compromisso, a mesma alegria no anúncio da vitória de Jesus, esperança da nossa libertação!

  40. Santo Agostinho compara o AMÉM com a nossa assinatura num documento. “Quando se escreve um documento, o texto não tem valor enquanto não tiver a assinatura. O amém é a assinatura da assembleia à oração proclamada por aquele que a preside. É ela quem convalida a oração eucarística. Quem assina é o povo sacerdotal. A oração eucarística não é do padre que preside, mas é oração que ele faz em nome da assembleia. A assembleia, no final, confirma-a com o amém: “Estamos de acordo. Assinamos. AMÉM”!

  41. O que faz mais sentido: ajoelhar ou ficar em pé durante a narrativa? • Hoje depois do Concílio Vaticano II, que nos faz retornar para as fontes, faz mais sentido ficar em pé. • É a posição dos ressuscitados em Cristo, com a liberdade e a dignidade de irmãos e irmãs de Jesus. Quando se fica em pé, assume-se uma atitude vigorosa e disciplinada. É a atitude dos anunciadores da Boa Nova de Jesus, dos missionários do Reino, prontos a receber e cumprir uma missão.

  42. Porém ainda somos acostumados a ficar de joelhos. Isso precisa de uma longa conscientização. É preciso fazer aos poucos e não tudo de uma vez. Explicar o seu significado para não escandalizar nosso povo.

  43. Partir o pão e repartí-lo fraternalmente é um gesto humano indispensável para estabelecer laços e nutrir a convivência, a comunhão de vida entre as pessoas.

  44. Os ritos de comunhão têm a seguinte seqüência: • Convite ao Pai Nosso; • Oração do Pai Nosso ... • Oração pela paz e o abraço da paz; • Fração do Pão e o Cordeiro de Deus; • Comunhão e o canto; • Momento de Silêncio, • Oração após a comunhão;

  45. A fração do Pão É um gesto profético. O pão é partido e partilhado entre todos, expressando que em Cristo somos um só Corpo: “Nós somos muitos, mas formamos um só corpo, que é o Corpo do Senhor, a sua Igreja”. O Ressuscitado foi reconhecido no gesto do repartir o pão (Lc 24,35).

  46. RITOS FINAIS “Naquela mesma hora, levantaram-se e foram para Jerusalém” (Lc 24,33).

  47. A conclusão da celebração eucarística se dá com os ritos finais: • Avisos • (homenagens) • Bênção final • Envio – despedida IDEM EM PAZ!

  48. Os ritos finais conduzem para a missão. A finalidade dos ritos finais é que os fiéis, dispersos na sociedade e imersos nas atividades, deem bom testemunho do Ressuscitado, manifestando com uma vida justa e santa a participação no mistério pascal realizada mediante a escuta da Palavra e a comunhão eucarística.

  49. Reunidos, celebramos a memória do mistério pascal, que nos torna um corpo comunitário, ressuscitado e todo ministerial (de servidores). • Unidos a Cristo, somos enviados em missão, para ser no mundo, portadores e agentes da boa-nova do amor, da solidariedade, da justiça, da paz, da transformação pascal da vida e da história, aliança entre todos os povos e culturas.

  50. Os AVISOS, na perspectiva da missão e da ação comunitária, têm grande significado. • Devem ser feitos com muita clareza e objetividade, motivando a comunidade a participar das várias tarefas, como engajamento na missão.

More Related