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Estabilidade e Controle Conceitos e Análise Básica Lucas Rubiano de Souza Cruz Maio de 2007

Estabilidade e Controle Conceitos e Análise Básica Lucas Rubiano de Souza Cruz Maio de 2007. Objetivo. Apresentar conceitos básicos de estabilidade e controle de aeronaves; Apresentar a relação destes conceitos com o projeto e a construção de aeromodelos para o Aerodesign. Tópicos.

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Estabilidade e Controle Conceitos e Análise Básica Lucas Rubiano de Souza Cruz Maio de 2007

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Presentation Transcript


  1. Estabilidade e Controle Conceitos e Análise Básica Lucas Rubiano de Souza Cruz Maio de 2007

  2. Objetivo • Apresentar conceitos básicos de estabilidade e controle de aeronaves; • Apresentar a relação destes conceitos com o projeto e a construção de aeromodelos para o Aerodesign.

  3. Tópicos • Estabilidade • Estabilidade Estática Longitudinal • Volume de Cauda da EH • Balanceamento • Estabilidade Estática Látero-Direcional • Volume de Cauda da EV • Diedro e Posição da Asa • Estabilidade Dinâmica • Controle • Controle na Decolagem • Controle em Manobra • Controle em Falha de Motor (OPEN) • Volume de Controle

  4. Estabilidade Estabilidade: Tendência de sempre retornar a uma situação de equilíbrio. Equilíbrio Estável Equilíbrio Neutro Equilíbrio Instável

  5. Est. Estática Longitudinal • Tendência de retornar ao equilíbrio após uma perturbação; • Indica também a consonância da variação de velocidade e de ângulo de ataque em regime com o movimento inicial do avião.

  6. Est. Estática Longitudinal Equilíbrio sem estabilidade EH/profundor a picar Ponto Neutro EH/profundor a cabrar c.g. mais traseiro Cm > 0 para CL = 0 dCm/dCL < 0 e = 0 e iht = 0

  7. Est. Estática Longitudinal • Estabilidade Estática pode ser medida pela distância entre o centro de gravidade e o ponto neutro, a chamada Margem Estática Ponto Neutro (avião) c.g. Centro Aerodinâmico (asa) c/4 xc Hnc c Margem estática

  8. Est. Estática Longitudinal • Margem estática: • Manche fixo (profundor fixo); • Manche livre (“hinge moment” nulo); • Para aeromodelos, margem estática manche fixo é mais adequada (servo-mecanismo mantém profundor fixo); LEMBRAR QUE SERVO-MECANISMO DEVE SER DIMENSIONADO PARA SUPORTAR OS HINGES!!!

  9. Est. Estática Longitudinal • Margem Estática (manche fixo) Margem estática Distância do c.g. ao c.a. da asa Distância do ponto neutro ao c.a. da asa Volume de cauda

  10. Volume de Cauda EH Centro Aerodinâmico (EH) Centro Aerodinâmico (asa) lht Ponto Neutro (avião)

  11. Est. Estática Longitudinal Asa-fuselagem Efeito da Empenagem Horizontal Avião completo

  12. Balanceamento • Ponto neutro não depende de c.g., porém margem estática depende; • Mudanças de Balanceamento alteram a estabilidade! c.g. NÃO BASTA “DEFINIR” A POSIÇÃO DO C.G. CARGA ou EQUIPAMENTOS

  13. Estab. Estát. Látero-Direcional • A estabilidade estática látero-direcional é avaliada em função de dois parâmetros adimensionais,Cn e Cl; Cn  Cl V

  14. Estab. Estát. Látero-Direcional • Estabilidade direcional (Cn > 0) – aeronave aproa o vento sob rajada, contribui para estabilidade dinâmica e garante consonância entre movimento inicial e regime; • Estabilidade lateral (Cl < 0) – comportamento convencional para controle em derrapagem; Cl < 0 Cn > 0  V

  15. Volume de Cauda EV • Principal contribuição para Cn é a força normal na empenagem vertical; • Daí a importância do volume de cauda da empenagem vertical; Cn  lvt V

  16. Diedro e Posição da Asa • Os principais fatores que afetam Cl são: • Posição da asa (mais alta aumenta estabilidade); • Diedro (maior aumenta estabilidade); • Enflechamento (maior aumentaestabilidade); • Empenagem (maior aumenta estabilidade);  Cl < 0   V

  17. Est. Dinâmica Longitudinal • Período curto: • Oscilação primariamente em velocidade de arfagem e ângulo de ataque; • Velocidade e trajetória praticamente constantes; • Movimento rápido, deve ser estável!

  18. Est. Dinâmica Longitudinal • Fugóide: • Oscilação primariamente em velocidade e trajetória (energia cinética e energia potencial); • Ângulo de ataque praticamente constante; • Movimento lento, mas amplo, em geral pouco amortecido, mas desejável estável;

  19. Estab. Din. Látero-Direcional • Modo de rolamento: inércia até atingir taxa de rolamento constante, é rápido e, em geral, estável;

  20. Estab. Din. Látero-Direcional • “Dutch-roll”: oscilação conjunta em guinada e rolamento. Dinâmica rápida, deve ser estável!

  21. Estab. Din. Látero-Direcional • Modo espiral: lentíssimo movimento em rolamento e guinada, em geral está próximo do neutro, ligeira instabilidade é tolerável; Instável Estável

  22. Estabilidade Dinâmica • Em geral, características adequadas de estabilidade estática (longitudinal e látero-direcional) produzem características aceitáveis de estabilidade dinâmica para configurações convencionais!!!

  23. Controle Controle: Capacidade de manobrar a aeronave para uma condição desejada ou mantê-la nesta condição. NÃO BASTA SER ESTÁVEL! EXCESSO DE ESTABILIDADE PODE PREJUDICAR O CONTROLE!!!

  24. Controle na Decolagem • Aeronave deve ter controle suficiente para rotação em torno DO TREM DE POUSO na decolagem;

  25. Controle em Manobra • Aeronave deve ser capaz de manobra com velocidade de arfagem constante (o que implica em fator de carga e ângulo de ataque constante);  Delta profundor V q DeltaV na EH devido a q

  26. Controle em Falha de Motor • Leme suficiente para compensar momento do motor ainda em funcionamento (em solo) e derrapagem (no ar); • Aileron suficiente para controlar rolamento; • Ângulo de rolamento pode ser usado para diminuir derrapagem;  OPEN  V

  27. Volume de controle • De forma semelhante à estabilidade, volume de controle pode ser usado como referência de capacidade de controle; lail lrud lelev

  28. Discussões Obrigado!!! Boa Sorte!!!

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