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ENCONTROS COM S. PAULO (5). Paulo , Tito , Corinto e Cristo. ou. a história do anel verdadeiro. O anel partido… e reconstituído. Qual o grau da minha fidelidade a Cristo ?. O que tenho feito para que o meu anel seja verdadeiro?. E o meu vestido baptismal / nupcial ?.
E N D
ENCONTROS COM S. PAULO (5)
Paulo, Tito,CorintoeCristo ou a história do anelverdadeiro O anel partido… e reconstituído
Qual o grau da minha fidelidade a Cristo? • O que tenho feito para que o meu anel seja verdadeiro? • E o meu vestido baptismal / nupcial? • E que carta sou eu? E dequem? • E que consolação me habita?
Movido pela esperança
Transportada, suspensa dos braços das suas duas irmãs mais velhas, Que a levam pela mão, A pequena esperança Lá vai. E, no meio das suas duas irmãs mais velhas, parece que se deixa levar Como uma criança que não tem ainda força para andar, E que é levada pela estrada fora contra a sua vontade. Mas, na verdade, é ela que faz andar as outras duas, E que as empurra, E que faz andar toda a gente, Empurrando-a, Porque ninguém trabalha senão para as crianças, E as duas mais velhas não caminham senão por causa da pequena. (…) Não são as crianças que trabalham, Mas ninguém trabalha senão para as crianças. (Charles Péguy, Le Porche du mystère de la deuxième vertu)
«2,12Lembrai-vos de que, naquele tempo, estáveis semCristo, fora da cidadania de Israel e estranhos às alianças da Promessa, f não tendo esperança e semDeusnomundo». (Ef 2,12) Spe Salvi, n.º 2, 3, 23, 27, 44
«11,3Fui EU que ensineiaandarEfraim,/ que os ergui nos meus braços,/ mas não conheceram que era EU que cuidava deles!/4Com vínculos humanos EU os atraía. Com laços de amor,/EU era para eles como os que erguemuma criancinhadepeitocontra a sua face,/ e me debruçava sobre ela para a alimentar». (Os 11,3-4)
«31,20Não é um filhoquerido para mimEfraim,/ uma delícia de criança,/ que de cada vez que falo nele,/ quero recordá-lo outra vez?/ É por isso que se inquietam as minhas entranhas por ele,/ por eletransbordo de ternura». (Jr 31,20)
«49,15Esquece uma mulher a sua criancinhadepeito?/ Não fazternura ao filho do seu ventre?/ Mesmo que elas se esquecessem,/ Eu não te esquecerei./ 16Vê: sobre as palmas das minhas mãos te tatuei». (Is 49,15-16)
«5,5A esperança não desilude, porqueo amordeDeus foi derramado nos nossoscorações». (Rm 5,5)
As coisas atrás esquecendo para as coisas à frente me atirando
«130,6A minha almaespera pelo Senhor Mais do que as sentinelas pela aurora». (Sl 130,6)
«123,1Para TI levanto os meus olhos, para TI que habitas nos céus; 2como os olhos dos escravos para as mãos do seu senhor, como os olhos da escrava para as mãos da sua senhora, assim os nossos olhosparaoSenhor, nossoDeus, até quenosfaçaGraça». (Sl 123,1-2)
Auto-suficiência, autodomínio, ouGRAÇArecebida e servida? «9,8Deus pode fazer transbordar em vós toda a GRAÇA, para que em tudoe sempre tenhais o suficiente (autárkeia) para toda a obra boa». (2 Cor 9,8) «5,22Ao contrário, o frutodoEspírito é amor, alegria, paz, paciência, benevolência, bondade, fidelidade, 23humildade, autodomínio (egkráteia)». (Gl 5,22-23)
«13,4O amor é paciente, é amável o amor, não inveja o amor, não se vangloria, não está cheio de si mesmo(physióô), 5não é inconveniente, não procura as próprias coisas, não se irrita, não pensa mal». (1 Cor 13,4-5)
Paulode Cristo Paulo em Cristo Paulo para Cristo Rm 6,3; Gl 3,27 Apó + kára + dokéô Fora de + cara (rosto) + esperar olhar atentamente ApokaradokíaRm 8,19; Fl 1,20 ApekdéchomaiRm 8,19.23.25; 1 Cor 1,7; Gl 5,5; Fl 3,20; Hb 9,28; 1 Pe 3,30 Apó + ek + déchomai Fora de + desde + receber
Apokaradokíaé um termo que só Paulo usa em Rm 8,19 e Fl 1,20; • é desconhecido no grego antes do Cristianismo; • traduz a atitude de quem alonga o pescoço o mais que pode para tentar ver o que ainda não se vê. Fica aqui bem retratada a atitude assumida por Paulo depois de ter sido AGARRADO por Jesus Cristo: «Para as coisas à frente me atirando» (Fl 3,13)
Apekdéchomai é um termo usado 8 vezes no NT; • 6 das quais em Paulo (Rm 8,19.23.25; 1 Cor 1,7; Gl 5,5; Fl 3,20) ver também Hb 9,28; 1 Pe 3,30; • desconhecido no texto grego do AT; • implica uma forte conotação de recepção, tensão para receber a salvação de Deus: «Não vem de vós; é dom de Deus» (Ef 2,8) Viver de(ek)receber e de se receber(déchomai)de Deus, saindo de si (apó), para se orientar completamente para Deus, tensão para o dom, pois um dom, não o podemos produzir com as nossas mãos. Só o podemos receber de outras mãos.
«8,18Penso, de facto, que os sofrimentosdo tempo presente não têm medida de comparação com a glóriaque está para serrevelada em nós. 19Com efeito, o rosto tenso e esperante(apo-kara-dokía) da criação a revelação (apokálypsis) dos filhosdeDeusesperaem tensãoreceber (apekdéchomai)». (Rm 8,18-19)
«1,18(…)Cristo é evangelizado, e nisto me alegro. Mas também me alegrarei, 19pois sei, de facto, que isto resultará para a salvação, por meio das vossas orações e o socorro do EspíritodeJesus Cristo, 20conforme o rosto tenso e esperante(apo-kara-dokía) e a esperança de que não serei confundido». (Fl 1,18-20)
Olhar de Esperança Olhar imenso intenso e atento
Olhar deEsperança Olhar imenso intenso e atento
Esperança grega / pagã Esperança bíblica e cristã
Esperança grega / pagã No mundo grego, esperança é elpís, e tem o significado de «previsão», «lícita expectativa», sempre assente nos nossos calculismos e exercícios racionais, pequenas deduções… Esperança bíblica e cristã No mundo hebraico, esperança é tiqwah, e deriva de qaw = «fio», «fita métrica», «cordel para medir». «Fio» que se estica para medir, até chegar à medida ainda sem medida e sem solução à vista – «esperança vista não é esperança» (Rm 8,24) –, mas que tem solução recebida de Deus…
«Os meus dias correm mais depressa do que a lançadeira,/ e consomem-se sem esperança». (Jb 7,6)
«Ele [Abraão] não ficou abaulado na incredulidade». desconfiança insegurança (Rm 4,20)
Esperança Estar sempre à espera de alguém e saber bem que Alguém espera por nós!
A corda tensa que eu sou, o Senhor Deus é quem a faz vibrar… Ai linda, longa melodia imensa!... Por mim os dedos passa Deus e então já sou apenas som e não se sabe mais da corda tensa. Sebastião da Gama, Serra-Mãe