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Imperfeito do Conjuntivo. Conjuntivo Imperfeito – Formas O Imperfeito do Conjuntivo forma-se a partir do Tema do Pretérito (3. a pessoa do plural do Pretérito Perfeito Simples do Indicativo, a que se retira a desinência – ram ):. Conjuntivo Imperfeito – Emprego.
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Conjuntivo Imperfeito – Formas O Imperfeito do Conjuntivo forma-se a partir do Tema do Pretérito (3.a pessoa do plural do Pretérito Perfeito Simples do Indicativo, a que se retira a desinência –ram):
Conjuntivo Imperfeito – Emprego A. O Imperfeito do Conjuntivo nas orações principais 1. Nas frases optativas/exclamativas – que exprimem um desejo impossível ou pouco provável de se concretizar: A minha irmã está fora do país. Oxalá estivesse aqui comigo! Ela está com gripe e não pode sair connosco. Tomara pudesse sair! Não tenho dinheiro para ir ao Brasil. Quem me dera que tivesse!
2. Nas frases dubitativas, depois do advérbio talvez, correspondendo ao Imperfeito do Indicativo ou ao Condicional Presente: Talvez fosse verdade. mas: Era / seria, talvez, verdade.
B. O Imperfeito do Conjuntivo nas orações subordinadas: → os mesmos casos que o Presente do Conjuntivo (orações subordinadas substantivas, adjectivas e adverbiais) → ideia de sobreposição ou posterioridade → o verbo da oração principal num dos tempos do grupo do passado – Imperfeito, Pretérito Perfeito Simples, Mais-que-perfeito e Condicional: Lamentei que estivesses doente. (sobreposição: lamentei → então, estivesses doente → então) • Queria que viesses no dia seguinte. (posterioridade: queria → então, viesses → no dia seguinte)
Novos contextos do uso do Imperfeito do Conjuntivo 1. Orações comparativas que exprimem uma situação irreal ou hipotética: O Marco comporta-se como se fosse uma criança. realidade→ Ele não é uma criança. A Beate fala português como se fosse portuguesa. realidade→ Ela não é portuguesa.
2. Orações condicionais que exprimem uma condição ou uma hipótese irreal, impossível ou muito pouco provável de se concretizar no presente ou no futuro: (= não sou rico e não compro um palácio)
Conjuntivo Presente e Imperfeito – Resumo 1. Orações principais (independentes) depois de talvez: Talvez vá ao cinema hoje à noite. depois de oxalá e expressões equivalentes nas orações exclamativas que exprimem desejo: Oxalá tudo te corra muito bem! → desejo possível / provável de se concretizar Os meus pais estão fora do país. Oxalá estivessem aqui! → desejo impossível / improvável de se concretizar
2. Orações subordinadas 2.1. Orações substantivas completivas integrantes (completam o sentido de um verbo, adjectivo ou substantivo e podem funcionar como se fossem um substantivo, tendo a função de sujeito ou complemento na frase) depois de expressões impessoais: É importante queestudes muito. depois de expressões impessoais de certeza e evidência na negativa: Não é verdade que todos os Noruegueses saibam esquiar. depois de verbos que exprimem desejo, ordem, dúvida e sentimento e os que exprimem opinião na negativa: Queria que me visitasses amanhã à tarde. Não penso que a Joana possa vir à nossa festa.
2.2. Orações relativas (função adjectiva) com antecedente indefinido ou indeterminado (não sei se a entidade existe ou não sei identificá-la): Compra-me um bolo que tenha muito creme. depois de expressões do tipo: há quem: Há quemcoma caracóis. com antecedente negativo (a entidade não existe) Não há aqui ninguém que saiba falar chinês. com a partícula quer: quem / onde / quando quer, qualquer: Qualquer queseja o teu problema, podes sempre contar comigo.
2.3. Orações adverbiais (funcionam como um complemento circunstancial) depois de conjunções e locuções: finais (para que…) condicionais (caso, desde que, se…) temporais (antes que…) consecutivas (de modo que…) concessivas (embora, por muito / pouco que, quer...quer...) causais (não porque…) comparativas (como se…) Leva o casaco para que não te constipes. Casoestejas interessado neste livro, posso emprestar-to. Temos de arrumar a casa antes quevoltem os pais. O professor vai falar de modo que todos o compreendam. Emborafaça bastante frio, vou dar um passeio. Não posso ir contigo não porque não queira, mas porque não me sinto bem. A Maia fala português como sefosse portuguesa.
Depois da conjunção condicional seNUNCA usamos o Presente do Conjuntivo! Se *queiras, podemos ir ao cinema. Imperfeito do Conjuntivo usa-se nas mesmas circunstâncias do Presente do Conjuntivo, mas o contexto é passado: o verbo principal está num tempo passado. Quero que me ajudes. Queria que me ajudasses.
Conjuntivo vs. Infinitivo Pessoal Há muitos casos em que podemos exprimir a mesma ideia recorrendo a duas construções diferentes: uma com Conjuntivo e outra com Infinitivo Pessoal. NB! Conjuntivo → introduzido por uma conjunção ou locução preposicional Infinitivo Pessoal → introduzido por uma preposição ou locução prepositiva → nunca introduzido pela conjunção subordinativa que
1. Expressões impessoais + que + Conjuntivo Expressões impessoais + Infinitivo Pessoal É possível que ainda chova hoje. É possível ainda chover hoje. É bom que vocês cheguem a horas. É bom vocês chegarem a horas. É provável que ele se atrase. É provável ele atrasar-se. É melhor queconsultes o médico. É melhor consultares o médico.
2. Conjunções e locuções conjuncionais → Conjuntivo Preposições e locuções prepositivas → Infinitivo Pessoal Apesar de que o tempo esteja bom, fico em casa. Apesar de o tempo estar bom, fico em casa. Caso seja necessário, vou falar com o advogado. No caso de ser necessário, vou falar com o advogado. Vão de táxi para que não se atrasem. Vão de táxi para não se atrasarem. Eu espero até que vocês acabem. Eu espero até vocês acabarem. Não saiam de casa sem que cheguem os vossos pais. Não saiam de casa sem chegarem os vossos pais.