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ARTE NA GRÉCIA. Produção cultural mais livre. Se inicialmente este imitaram os egípcios, depois criaram sua arquitetura, sua escultura e sua pintura, movidos por concepções muito diferentes das que os egípcios tiveram da vida, da morte e das divindades. Fases da arte grega.
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ARTE NA GRÉCIA • Produção cultural mais livre. • Se inicialmente este imitaram os egípcios, depois criaram sua arquitetura, sua escultura e sua pintura, movidos por concepções muito diferentes das que os egípcios tiveram da vida, da morte e das divindades.
Fases da arte grega • Proto História (2800-1220 a. C.): período que sofre clara influência da Arte Cicládica, Micênica e Cretense. • Medievohelênico (1200-900 a. C.): período em que a produção artística é empobrecida pelo desaparecimento dos palácios-cidades e é conduzido a uma nova maneira de trabalhar a cerâmica e a modelagem que foi impulsionada pelo surgimento dos núcleos urbanos e do comércio. • Geométrico (900-700 a. C.): período em que houve a primeira fase marcante da arte grega quando se fala do ressurgimento da escultura e sua variação de suportes e a arquitetura marcada pelo rigor geométrico. O período Geométrico corresponde a um sistema de ornamentação pictórica, sobretudo de utilitários como vasos e ânforas com motivos abstratos ou de síntese da representação. • Orientalizante (700-610 a. C.): período em que uma extensão da arte geométrica é dada pelo contato com as culturas do Oriente Mediterrâneo, anatólio e mesopotâmico. Dá-se início ao que se conhece por Magna Grécia, o despertar de um pensamento estético helênico. • Arcaico (610-490 a. C.): período em que, sob a sombra da grande cultura egípcia, a arte grega dá seus ensaios para a autonomia, subvertendo a hieraticidade das formas em direção a uma representação estético helênico. • Helênico (323-31 a. C.): período em que a hegemonia do gosto grego se faz presente em todos os pontos do antigo Império Macedônico, da Índia ao Egito, dando-nos a dimensão de influência do que se tornou a maneira grega de pensar o belo.
ARTE CICLÁDICA • Ilha das Cíclades. • Túmulos em cista. • Estatuetas de mármore: figuras encontravam-se nuas, de braços cruzados ao nível da cintura, e de pés esticados. • Pautavam-se pelas formas minimalistas e estilizadas, simples e austeras, onde apenas al- guns pormenores anatômicos eram representa- dos: nariz, longo em aresta; os seios, pequenos e pontiagudos e oito dedos dos pés. • Formas e dimensões variáveis.
Foram encontradas também outras estatuetas que representavam a gravidez, figuras masculinas e outras que representavam músicos, tais como flautistas e harpistas. • Função das estatuetas: durante muitos anos foram chamadas de “ídolos cicládicos”, sendo interpretadas como objetos de culto religioso centrado numa deusa-mãe. Outra explicação é que teriam sido feitas como obje- tos funerários, representando serviçais ou substitutos de sacrifícios humanos ou mesmo do corpo do falecido.
Objetos de cerâmica: decorados com incisões em espiral e em círculo e, por vezes, com representações de navios. Estes objetos serviam para armazenar comida e bebida e outros.
ARTE MINÓICA / CRETENSE • O principal florescimento da arte minóica ocorreu em cerca de 2000 a. C. quando as civilizações urbanas de Creta construíram grandiosos palácios em Cnossos, Festos e Mallia. • Principal atividade artística minóica: os palácios que conjugavam arquitetura e pintura, e eram o símbolo da vida política, religiosa e cultural da civilização minóica.
O palácio era composto por pátios, salões, oficinas, armazéns e áreas residenciais, interligadas por corredores, escadarias e pórticos. • Os espaços interiores eram iluminados e ventilados por poços de luz frequentes. • As paredes tinham estrutura em madeira e eram preenchidas com alvenaria de cascalho ou com tijolos de adobe. • As colunas, feitas, frequentemente, de madeira com base em pedra, sustentavam os pórticos.
A pintura minóica foi encontrada na arquitetura, pois decorava as paredes interiores e exteriores dos palácios, e também na cerâmica, na decoração de vasos. • Pinturas murais: estilo animalista e paisagista, cenas da natureza, aves e outros animais, incluindo os seres marinhos. • Raramente representava o Homem mas quando o faziam, as cenas eram sobre o cotidiano. • A cerâmica monóica tornou-se céle- bre pela perfeição técnica e pelos dinâmicos motivos decora- tivos: espirais, círculos, triângulos e ziguezagues. • A partir de cerca de 1700 a. C. surgiu outro tipo de decoração: seres marinhos.
A vida religiosa da civilização minóica custa mais a definir que a organização política e social. • Os minóicos não construíram templos como as civilizações contemporâneas e, por isso, não é de admirar que a ausência de imagens de culto de grande porte e, mesmo em pequena escala, as obras de caráter religioso são escassas. • Destaca-se apenas uma estatueta, ´que representa uma possível deusa, segurando duas cobras.
ARTE MICÊNICA • Os povos micênicos desenvolveram-se ao redor de grandes estruturas conhecidas como cidadelas (quando fortificadas por muralhas enormes) ou palácios. • Os micênicos eram guerreiros e beli- cosos. • Não existe qualquer vestígio de arqui tetura religiosa micênica. • A elite governante enterrava os seus mortos em túmulos profundos retangulares feitos de pedra. Com o passar o tempo, a elite começou a construir túmulos para si de maior teatralidade, numa forma circular conhecida por tholos.
Esses túmulos monumentais continham no seu interior vários objetos funerários, tais como pecas de vestuário, pecas de mobiliário, máscaras funerárias e armas de grande qualidade.
A escultura limitou-se quase que exclusivamente à decoração arquitetônica.